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Aula 01 - Nutrição no Esporte (UNIFRAN)

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NUTRIÇÃO ESPORTIVA e FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Prof. Me Gabriel Franco
Curso Nutrição
Disciplina: Nutrição no Esporte
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NUTRIÇÃO ESPORTIVA
“Aplicação do conhecimento científico para elaborar estratégias adequadas de alimentação visando melhorar o rendimento do atleta antes, durante e após a prática esportiva” (MAUGHAN, BURKE, 2007)
X
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EDUCAÇÃO FÍSICA X NUTRIÇÃO
 Área da Saúde
 Disciplinas básicas
 Anatomia, Histologia, Bioquímica e Fisiologia
 Educação Física
 Treinamento Físico
 Nutrição
 Cálculo, planejamento e elaboração de cardápio
Educador Físico NÃO pode montar dieta e Nutricionista NÃO pode montar treino!
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ATIVIDADE FÍSICA X EXERCÍCIO FÍSICO
Atividade Física
Qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulte em gasto energético maior do que os níveis em repouso.
Exercício físico
Atividade planejada, praticada regularmente, com o fim de desenvolver ou melhorar o desempenho físico.
Novo Dicionário Aurélio - Século XXI, Ed Nova Fronteira, 1999
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Bioquímica do Exercício
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Metabolismo Anaeróbio
 Produção de energia (ATP) na ausência de oxigênio.
 Ocorre fora da mitocôndria
Alático
(MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008)
 Fosfocreatina + ADP Creatina + ATP
(1985)
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(2009)
Ao analisar 35 estudos envolvendo o tempo ótimo de descanso para exercícios de força, verificou-se que de 3 a 5 minutos parece ser a melhor opção de intervalo entre as séries para quem busca aumento de força.
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Lesão muscular durante o exercício físico (Rabdomiólise)
Creatina Quinase (CK) extravasa do tecido muscular esquelético
Aumento de TGO, TGP e LDH (Lactato Desidrogenase)
(PLEBANI, 2010)
(TOTSUKA et al., 2002)
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(MOUGIOS, 2007)
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Metabolismo Anaeróbio Lático
(MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008)
Substrato Predominante: Carboidrato
SALDO FINAL
Gasto de 2 ATPs
Produção de 4 ATPs e 2 NADHs
Total = 8 ATPs
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Metabolismo Aeróbio
 Produção de energia (ATP) na presença de oxigênio.
 Ocorre dentro da mitocôndria
 Substratos Utilizados
 Carboidratos
 Proteínas (Proteólise; Gliconeogênese)
 Lipídios (β Oxidação) 
(MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008)
Saldo de 1 ou 2 moléculas de NADH?
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CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS
NADH = 3 ATPs
FADH2 = 2 ATPs
Oxidação de uma molécula de glicose:
Via anaeróbia (Saldo de 8 ATPs)
Produção rápida por curto período de tempo
 Via aeróbia (Saldo de 38 ATPs)
Produção lenta por longo período de tempo
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Β - OXIDAÇÃO
Liberação de 1 Acetil-CoA, 1 FADH2 e 1 NADH por volta
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Baseando-se no ácido palmítico (16 C), qual o saldo energético após sua oxidação?
Ao todo ele sofrerá 7 voltas
Produção de 7 NADHs e 7 FADH2
Produção de 8 Acetil-CoA
8 x (3 NADHs + 1 FADH2 + 1 GTP
Gasto de 1 ATP
Total = 130 ATPs
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LIMITAÇÃO DAS RESERVAS ENERGÉTICAS
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REGULAÇÃO DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
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REGULAÇÃO DA LIPÓLISE
(LAFONTAN; LANGIN, 2009)
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AAs
Gliconeogênese
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(MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008)
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AERÓBIO EM JEJUM: HERÓI OU VILÃO?
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(2011)
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(2014)
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“Os lipídios queimam na chama dos carboidratos.”
(MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008)
Oxaloacetato
Piruvato
Aminoácidos
Catabolismo Proteico
 Vertigens
 Desmaios
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QUAL A EXIGÊNCIA DO ESPORTE EM QUESTÃO?
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 Qual a duração do treino?
 Quanto tempo dura cada apresentação? Qual intervalo entre elas?
 É possível comer entre as apresentações?
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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
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ESPORTE
“Atividade competitiva institucionalizada que envolve esforço físico vigoroso ou uso de habilidades motoras relativamente complexas, por indivíduos, cuja participação é motivada por fatores intrínsecos e extrínsecos.” 
(BARBANTI, 2006)
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O ESPORTE PODE SER CONSIDERADO SAÚDE?
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ATIVIDADE 
FÍSICA
EXERCÍCIO FÍSICO
ESPORTE
RISCOS x BENEFÍCIOS
ATIVIDADE FÍSICA - EXERCÍCIO FÍSICO - ESPORTE
(MANDA, 2016)
Gráfico1
		10		5
		0		0
		30		5
		0		0
		50		40
		60		80
Série 1
Série 2
Plan1
				Série 1		Série 2
				10		5
				0		0
				30		5
				0		0
				50		40
				60		80
				50
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CAPACIDADES FÍSICAS
 “São definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano.”
 
Condicionantes
 Resistência
 Velocidade
 Força 
 Flexibilidade
 Coordenativas
 Coordenação
 Flexibilidade
(BARBANTI, 1986) 
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PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO FÍSICO
Individualidade Biológica
 Variabilidade entre elementos da mesma espécie
Especificidade 
 Treinamento deve ser elaborado em cima dos requisitos específicos da modalidade esportiva em questão
Reversibilidade
 Adaptações orgânicas frente ao exercício físico são de natureza transitória
(BARBANTI, 1994)
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PRINCÍPIO DA TREINABILIDADE
 “Quanto mais treinado for o indivíduo, mais difícil será aumentar seu nível de condicionamento físico e/ou desenvolvimento atlético.”
(TUBINO, 2003)
(Adaptado de MATHEWS & FOX, 1986)
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(ROGERO; MENDES; TIRAPEGUI, 2005)
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Funções:
Obtenção de oxigênio (O2)
Eliminação de gás carbônico (CO2)
Homeostase do pH sanguíneo
 Ácido Carbônico (H2CO3)
 Bicarbonato de Sódio (NaHCO3)
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CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
 VO2 Max (ml/Kg/min ou L/min)
 “Capacidade máxima que o organismo de um indivíduo consegue captar e utilizar o oxigênio durante um exercício físico”
(MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008) 
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Limiar Anaeróbio
 LAn
 “Intensidade do exercício na qual a produção de lactato é igual a sua remoção”
(WASSERMAN; MCILROY, 1964)
A partir deste estágio, haverá uma maior predominância do metabolismo anaeróbio para fornecimento de energia.
(Adaptado de Silveira et al., 2011)
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Vasoconstricção Periférica
 [catecolaminas]
POR QUE DIMINUI-SE O GASTO DE GORDURA?
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Vasoconstricção Periférica
 [catecolaminas]
Desvio do Fluxo Sanguíneo
POR QUE DIMINUI-SE O GASTO DE GORDURA?
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(ANDERSON, 1968)
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Vasoconstricção Periférica
 [catecolaminas]
Desvio do Fluxo Sanguíneo
Inibição da carnitina
 Acúmulo de íons H+ e/ou Lactato
POR QUE DIMINUI-SE O GASTO DE GORDURA?
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CONSUMO EXCESSIVO DE OXIGÊNIO PÓS-EXERCÍCIO
 EPOC
Quanto > a intensidade do exercício > EPOC
2015
10 indivíduos ativos
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TREINO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT)
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PENSANDO EM PERDA DE PESO, QUAL O MELHOR TIPO DE EXERCÍCIO: AERÓBIO OU ANAERÓBIO OU A COMBINAÇÃO DOS DOIS?
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(WILLIS et al., 2012)
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Respostas adaptativas frente ao exercício físico aeróbico
 Aumento do VO2 Max
 Aumento do Volume de O2 Inspirado (VO2i)
 Melhora da capacidade difusora de O2
 Aumento do Volume de CO2 Expirado (VCO2e)
 Melhora da regulação do equilíbrio ácido-básico
 Aumento do LAn
 Aumento de Hemoglobina e Mioglobina
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Funções
Garantir perfusão tecidual
Aporte adequado às necessidades celulares
Oxigênio
Nutrientes
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PRESSÃO ARTERIAL (PA)
Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume de Ejeção
Volume de Ejeção = Volume Diastólico Final – Volume Sistólico Final 
O exercício físico pode ocasionar aumento na pressão arterial?
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Adaptações frente ao exercício físico
Aumento do tamanho do coração (VE)
 “Coração de Atleta”
Aumento do débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelo coração)
Aumento da força contrátil do coração
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Adaptações frente ao exercício físico
 Aumento da frequência cardíaca máxima
Correlação entre VO2max e a frequência cardíaca máxima (FC max)
 Diminuição da frequência cardíaca em
repouso e submáxima
 Aumento da Densidade Capilar
 Angiogênese
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SISTEMA MUSCULAR
Fibras Musculares
Contração muscular para realização de trabalho
Sustentação do organismo
Características diferentes
Tipos I e II
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UNIDADE MOTORA
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CONTRAÇÃO MUSCULAR
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TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
 Estática
 Isométrica – ausência de movimento
 Manutenção da postura
 Dinâmica
 Concêntrica (positiva) – encurtamento das fibras musculares em atividade
 Excêntrica (negativa) – alongamento das fibras musculares em atividade
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SISTEMA MUSCULAR
Fibras musculares
Tipo I (fibra muscular vermelha de contração lenta)
Ricas em mitocôndrias
Ricas em mioglobina
Altas concentrações de enzimas necessárias no metabolismo aeróbio
Capacidade metabólica aeróbia
Velocidade de contração 50% menor que as fibras rápidas
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SISTEMA MUSCULAR
Fibras musculares
Tipo II (fibra muscular de contração rápida)
Alta capacidade de produção anaeróbia de ATP
Alta velocidade de contração muscular
Subtipos
IIa
IIb
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SISTEMA MUSCULAR
Fibras musculares
Tipo II (fibra muscular de contração rápida)
IIa (fibra muscular vermelha de contração rápida)
Capacidade metabólica aeróbia e anaeróbia
Atividades mistas
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SISTEMA MUSCULAR
Fibras musculares
Tipo II (fibra muscular de contração rápida)
IIb (fibra muscular branca de contração rápida)
Alta velocidade de contração
Alta concentração de PCr
Muito alta capacidade de produção anaeróbia de ATP
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