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Constitucional 4º Sem..pdf 1 parte

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Controle de Constitucionalidade 
 
 - Conceito: 
- Mecanismo que permite controlar a validade dos atos normativos; 
 - Princípio da Supremacia da Constituição (Norma de Validade) 
- A Constituição Federal é norma de validade para os demais atos e resoluções; 
Pirâmide de Kelsen: Constituição Federal 
 Legislação Complementar 
 Legislação Ordinária 
 Medidas Provisórias e Leis Delegadas 
 Resoluções 
* Os demais atos só tem validade / conformidade se forem de acordo com a Constituição 
Federal 
 - Teorias Aplicáveis: 
 - Teoria da Nulidade Norte Americana (Marschall) 
- Criada por um Magistrado para um caso Concreto; 
- Quando uma lei é declarada inconstitucional ela afeta a validade da norma, onde ela se 
torna inexistente; 
 - Teoria da Anulabilidade Austríaca (Kelsen) 
- A declaração de inconstitucionalidade não afeta a validade da norma; 
EX: cria-se uma lei em 2005, e em 2012, é declarada inconstitucionalidade, a partir 
desse momento qualquer efeito da norma passa a não existir = TEORIA DE NULIDADE 
EX: Em 2005 cria-se uma lei, em 2012, é declarada inconstitucional, após essa 
declaração, os atos que produziriam efeito, não vão valer no futuro, já os atos resultados 
enquanto ainda tinha vigência e eficácia continuam com sua validade plena = TEORIA 
DA ANULABILIDADE 
= A teoria da nulidade é geralmente utilizada no Brasil; 
 - OBS: Modulação 
- É o que vem sendo usado atualmente nas decisões, em caso de instabilidade social – 
onde define uma data para que os atos passem a ser inválidos durante o período em que 
a norma tenha validade, no caso de uma lei que receber inconstitucionalidade e seguir a 
teoria da nulidade; 
 - Análise evolutiva do Sistema Brasileiro do Controle de Constitucionalidade 
 - Constituição de 1824 
- Não havia o Contrato de Constitucionalidade; 
- O Estado quem ditava e interpretava a lei; 
 - Constituição de 1891 
- Influenciada pelo direito USA; 
- Criado o Controle Difuso = todos os órgãos podem fazer o Controle de 
Constitucionalidade de acordo com suas regras; 
 - Constituição de 1937 – Polaca 
* Art. 27, Lei nº 9.868/99 = ADI ( ​Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou 
ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional 
interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus 
membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a 
partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.​) 
- Inspirada na CF Polonesa de 1935; 
- Manteve o Controle Difuso; 
- Inseriu Ação Interventiva = a União pode “mexer nos Estados” = ART. 97 (​Art. 97. 
Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo 
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público.​) 
- Inseriu Cláusula de Reserva; 
- Inseriu a possibilidade do Senado expandir os efeitos da Ação De Inconstitucionalidade 
a todas as pessoas = ART. 52, CF; 
 - Constituição de 1946 
- Fortalecimento do Poder Executivo; 
- O Presidente da República requeria ao judiciário a anulação da decisão de 
inconstitucionalidade de alguma lei; 
- Vai contra a linha atual = SEPARAÇÃO DE PODERES 
- Criou o Controle de Inconstitucionalidade Estadual; 
* Emenda de 1965 = CRIAÇÃO DA Ação Direta de Inconstitucionalidade; 
- Proposta apenas pelo Procurador Geral da República; 
 - Constituição de 1967 e Emenda de 1969 
- Emenda de 69 = instaura possibilidade de o Estado interferir; 
- Revoga o Controle de Inconstitucionalidade Estadual; 
 - Constituição de 1988 = DEMOCRÁTICA 
- “Juntou” as partes benéficas das outras; 
- Poder difuso e concentrado; 
- Quem pode propor a Ação Direta de Inconstitucionalidade = Art. 103, CF (Art. 103. 
Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade: 
 I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de 
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal 
Federal. 
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva 
norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das 
providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 
trinta dias. 
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de 
norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que 
defenderá o ato ou texto impugnado. 
§ 4.º REVOGADO) 
- ADO = Ação Direta de Inconstitucionalidade Por Omissão; 
- Mandado de Injunção; 
- ADPF = Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental = ART. 102, §1º, CF (​Art. 
102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, 
cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: [...] § 1.º A argüição de descumprimento de 
preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo 
Tribunal Federal, na forma da lei​) 
- Controle de Inconstitucionalidade em âmbito Estadual volta = ART. 125, CF (Art. 125. 
Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta 
Constituição. [...] §2º Cabe aos Estados a instituição de representação de 
inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da 
Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.) 
 - Espécies de Inconstitucionalidade 
 - Por Ação 
- Norma criada que contrapõe a CF 
- É um ato criado contra a CF 
 - Por Omissão 
- Ausência do ato 
- Não cria-se uma norma de eficácia limitada falta de uma norma prevendo aspectos 
diferenciados / complementares; 
- Tem a lei, mas não há o complemento para se chegar à norma de eficácia limitada; 
 - Inconstitucionalidade por Ação 
 - Do Ponto de Vista Formal 
- Irregularidade no processo de criação da lei ou na competência da pessoa quem 
propõe a matéria; 
 - Formal Orgânica 
- Referida à ​competência​ pela elaboração da norma; 
EX: município criando lei dispondo sobre cinto de segurança = município querendo 
interferir sobre a competência da União sobre o assunto = ART. 22, XI, CF (​Art. 22. 
Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XI - trânsito e transporte;​) 
 - Formal Subjetiva 
- Referida à incorreção da ​iniciativa​ do projeto de lei = Art. 61, I, §1º, CF; (​Art. 61. A 
iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão 
da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente 
da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao 
Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta 
Constituição § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - 
fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;​) 
- Quando a iniciativa é proposta por uma pessoa que não poderia propor; 
- Referida a iniciativa proposta por pessoa errada; 
 - Formal Objetiva 
- Referida a incorreção em ​qualquer outra parte​ da produção da norma; 
- É dada em qualquer outra fase que não da iniciativa e da competência do processo 
legislativo; 
 - Por violação aos Pressupostos objetivos do ato 
- ART. 62, caput, CF; (​Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da 
República poderáadotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de 
imediato ao Congresso Nacional.​) 
- ART. 18, §4º, CF; (​Art. 18. A organização político-administrativa da República 
Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
todos autônomos, nos termos desta Constituição. [...] § 4º A criação, a incorporação, a 
fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período 
determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante 
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de 
Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.​) 
- Quando a lei é criada, sem que se tenha sua necessidade; 
 - Do Ponto de Vista Material 
- Quando o conteúdo da norma vai contra a CF; 
- Quando vai contra o que está disposto na CF; 
EX: todos são iguais perante a lei; 
EX: dai é criada uma lei que diz que há diferença entre as pessoas; 
 - Momentos de Controle 
- São os momentos em que são feitos o controle de inconstitucionalidade 
 - Controle Prévio ou preventivo 
- É feito antes da aprovação da norma; 
* Legislativo 
- CCJ = Controle de Constituição e Justiça; 
* Executivo 
- Art. 66, §4, CF = sanção ou veto do Presidente da República; (​Art. 66. A Casa na qual 
tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, 
aquiescendo, o sancionará. [...]§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de 
trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria 
absoluta dos Deputados e Senadores.​) 
*Judiciário 
- Exceção = mandado de segurança 
 - Controle Posterior ou Repressivo 
- É o controle feito quando a lei já aprovado e em vigência; 
 - Órgãos 
- Político: 
- Órgão distinto dos 3 poderes = Cortes Constitucionais (são pré-existentes) 
EX: Portugal e Espanha; 
- Jurisdicional: 
- Pode ser feito por 1 órgão ou todos do judiciário; 
- Híbrido: 
- Algumas matérias são encaminhadas à órgãos políticos e outras matérias, a órgãos 
jurisdicionais; 
 - Controle adotado pelo Brasil 
- Controle Posterior Jurisdicional Misto 
- Controle feito pelo STF ou outros órgãos judiciários de acordo com as regras de 
competência; 
 - Sistemas e vias de controle 
 - Aspectos Subjetivos 
- Difuso: 
- Feitos por todos os órgãos do judiciário de acordo com regras de competência 
- Concentrado (abstrato): 
- Concentra em um único órgão = STF (Competência originária – as ações são propostas 
diretamente no STF) 
 - Aspecto Formal 
- Difuso: 
- Exceção = chamada prejudicial de mérito = Art. 97, CF; (​Art. 97. Somente pelo voto da 
maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial 
poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder 
Público.​) 
EX: juiz analisa a proposta checando a inconstitucionalidade, para proferir a sentença; 
- Concentrado (abstrato): 
- Art. 103, CF (Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade: 
 I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de 
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal 
Federal. 
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva 
norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das 
providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 
trinta dias. 
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de 
norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que 
defenderá o ato ou texto impugnado. 
§ 4.º revogado) 
- Quem pode propor a ação ao STF / ação para perceber se a ação é inconstitucional ou 
não; 
 - Efeitos 
- Difuso: 
- Efeito inter partes = só produz efeito para as partes do processo em si, e não para 
todos os outros; 
- Concentrado (abstrato) 
- Efeito “erga omnes” = tem validade para todas as pessoas, vinculando órgãos 
administrativos e judiciários; 
Observação: 
- Sentença => Apelação => Recurso Especial => STJ = controle de Lei Federal; 
=> STF = controle de 
Constitucionalidade; 
- Ações de Controle Concentrado (Abstrato) 
ADI = art. 102, I, “a”, CF 
- Ação Direta de Inconstitucionalidade; 
- Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a 
ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 
 
- ADI \ ADIN 
- Controle Concentrado de Constitucionalidade; 
- Lei nº 9868\99; 
ADI = art. 102, I, “a”, CF 
- Ação Direta de Inconstitucionalidade; 
- Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) a ​ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a 
ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 
 
Finalidade: 
- Afastar do ordenamento jurídico lei ou ato normativo federal ou estadual que esteja 
incompatível com a CF; 
- Controle sobre lei e ordenamento jurídico; 
 
Competência: 
- Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar; 
 
Objeto: 
- Leis ou atos normativos federais ou estaduais; 
- Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: 
I - emendas à Constituição; 
II - leis complementares; 
III - leis ordinárias; 
IV - leis delegadas; 
V - medidas provisórias; 
VI - decretos legislativos; 
VII - resoluções. 
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e 
consolidação das leis. 
- “Regras” aplicadas a toda população = ato normativo; 
- Leis com “efeitos concretos” não são submetidos ao controle de constitucionalidade; 
EX: nome de rua, nome de ponte… 
- Caso entre em contradição com as cláusulas pétreas, são passíveis ao controle de 
constituição; 
 
Legitimados: 
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade: 
I - o Presidente da República; É ​LEGITIMADO UNIVERSAL 
II - a Mesa do Senado Federal; É ​LEGITIMADO UNIVERSAL 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; É ​LEGITIMADO UNIVERSAL 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; É 
LEGITIMADO ESPECIAL 
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; É ​LEGITIMADO ESPECIAL 
VI - o Procurador-Geral da República; É ​LEGITIMADO UNIVERSAL 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; É ​LEGITIMADO 
UNIVERSAL 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; É ​LEGITIMADO 
UNIVERSAL 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. É ​LEGITIMADO 
ESPECIAL = ​representa sua “classe” \ seus associados; 
Universais: 
- São os que podem questionar a constitucionalidade de qualquer lei ou ato normativo 
referente a qualquer matéria; 
Especiais: 
- São os que não podem questionar qualquer lei ou ato normativo, podendo apenas 
questionaros com pertinência temática para as finalidades próprias de sua existência; 
- O tema questionado deve ter relação com a casa; 
------------- ----------------------------- ---------------------------- --------------------------- ------------- 
- Nem todos podem propor a ação sem ter representação por advogado; 
- As entidades de classe \ sindicatos e os Partidos Políticos são obrigados a ter 
representação via advogado; 
------------- ----------------------------- ---------------------------- --------------------------- ------------ 
Embargos de Declaração: 
- Pode ser proposta por alguma das partes interessadas da ação; 
- Lei nº 9868\99 = Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a 
inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória 
é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, 
igualmente, ser objeto de ação rescisória. 
 
Parâmetro de Controle: 
- OU Âmbito de Controle; 
- O autor da ação deve indicar o que acha ser inconstitucional na lei ou ato normativo; 
- Deve demonstrar onde está a inconstitucionalidade da lei; 
- Só um legitimado pode apontar a inconstitucionalidade; 
 
Petição Inicial: 
- Deve conter o que a parte quer; 
- O que deve conter a petição; 
- A petição que não esteja adequada às normas, pode ser rejeitada logo de início; 
- Pedido = declaração de inconstitucionalidade; 
 
- Lei nº 9868\99 = Art. 3​o​ A petição indicará: 
I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do 
pedido em relação a cada uma das impugnações; 
II - o pedido, com suas especificações. 
Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando 
subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou 
do ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a 
impugnação. 
- Art. 4​o A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente 
serão liminarmente indeferidas pelo relator. 
Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. 
 
Desistência (Princípio da Indisponibilidade): 
- Princípio da Indisponibilidade das Ações Constitucionais; 
- É possível a desistência? = Não há cabimento de desistência, pois não se trata de 
direitos subjetivos, e sim de regimentos para todos \ trata-se de direitos gerais; 
 
- Lei nº 9868\99 = Art. 5​o​ Proposta a ação direta, não se admitirá desistência. 
- Regimento Interno do STF = Art. 169. O Procurador-Geral da República poderá 
submeter ao Tribunal, mediante representação, o exame de lei ou ato normativo federal 
ou estadual, para que seja declarada a sua inconstitucionalidade. 
§ 1º Proposta a representação, não se admitirá desistência, ainda que afinal o 
Procurador-Geral se manifeste pela sua improcedência. 
 
Imprescritibilidade: 
- Não se submete à prescrição, pois enquanto há ​vigência e ​produção de efeitos​, a 
inconstitucionalidade está lá \ ainda tem o conflito; 
- A inconstitucionalidade não se torna Constitucional com o passar do tempo; 
 
Pedido de Informações: 
- ​Para quem é pedido informações sobre a legislação inconstitucional; 
- Prazo para resposta sobre o pedido; 
- Pede-se a informação para quem lançou a lei; 
- Lei nº 9868\99 = Art. 6 ​o O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das 
quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado. 
Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo de trinta dias contado do 
recebimento do pedido. 
= Impugnação = contestação, oposição, petição que se opõe; 
 
- Decorrido o prazo é feito a oitiva em até 15 dias; 
- Cada um dá seu parecer sobre a constitucionalidade; 
- Lei nº 9868\99 = Art. 8​o Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, 
sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que 
deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias. 
 
- O que acontece após o término dos prazos; 
- O que o relator faz; 
- Lei nº 9868\99 = Art. 9​o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o 
relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento. 
§ 1​o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou 
de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator 
requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que 
emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir 
depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. 
§ 2​o O relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos 
Tribunais federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma impugnada 
no âmbito de sua jurisdição. 
§ 3​o As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos anteriores 
serão realizadas no prazo de trinta dias, contado da solicitação do relator. 
 
● “Amicus Curie” ​= amigo da corte = algum interessado sobre a matéria legislada, se 
qualifica\habilita como “amigo da corte”, dando um posicionamento sobre o 
caso; 
● Se qualifica \ habilita, através de advogado; 
 
- Quórum para ter apreciação = 8 ministros; 
- Quórum para ter declaração de inconstitucionalidade = 6 ministros; 
- Lei nº 9868\99 = Art. 22. A decisão sobre a constitucionalidade ou a 
inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada se presentes na 
sessão pelo menos oito Ministros. 
Art. 23. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a 
inconstitucionalidade da disposição ou da norma impugnada se num ou noutro sentido 
se tiverem manifestado pelo menos seis Ministros, quer se trate de ação direta de 
inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade. 
Parágrafo único. Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de 
constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros em 
número que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de aguardar-se o 
comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o número necessário para 
prolação da decisão num ou noutro sentido. 
 
Efeitos: 
- Relacionados à regra adotada na ação; 
- Efeitos = “Ex Tunc” = retroagem; Como se nunca tivesse produzido efeitos; 
- Efeitos = “Erga Omnes” = atinge a todos \ é ​vinculado a todos os órgãos do judiciário, e 
administração pública (União, Estado e Município) 
 
- Pode fixar data para que se produza os efeitos da decisão; 
- Para zelar pela segurança e estabilização dos efeitos gerados; 
- Lei nº 9868\99 = Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e 
tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o 
Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os 
efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito 
em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 
 
Medida Cautelar: 
- Serve para suspender a aplicabilidade da lei até o julgamento de mérito sobre sua 
constitucionalidade; 
- Quórum de maioria absoluta; 
- Período de até 5 dias; 
 
------------- ----------------------------- ---------------------------- --------------------------- ------------ 
- Eficácia para todos; 
- Efeito “Ex Nunc” = da decisão para frente; NÃO RETROAGE! 
- Lei nº 9868\99 = Art. 10. Salvo no período de recesso,a medida cautelar na ação direta 
será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o 
disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei 
ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias. 
§ 1​o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o 
Procurador-Geral da República, no prazo de três dias. 
§ 2​o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos 
representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela 
expedição do ato, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. 
§ 3​o Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a 
audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo 
impugnado. 
- Lei nº 9868\99 = Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal 
fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União 
a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à 
autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento 
estabelecido na Seção I deste Capítulo. 
§ 1​o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ​ex 
nunc​, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. 
§ 2​o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso 
existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. 
- Lei nº 9868\99 = Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da 
relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança 
jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a 
manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, 
sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, 
que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. 
 
------------- ----------------------------- ---------------------------- --------------------------- ------------ 
 
ADO = art. 103, §2, CF 
- Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão; 
 
- Fundamento: 
- Base legal; 
- Ausência total \ parcial da norma regulamentadora; 
 
- Lei nº 9868\99 
- CF = Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade: 
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva 
norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das 
providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 
trinta dias. 
 
- Objeto: 
- Ausência de normas federais, estaduais e Distrito Federal (na função de Estado) 
quando necessárias a complementação das normas constitucionais de eficácia limitada 
(pois não atingem sua eficácia necessária); 
 
- Legitimidade Ativa: 
- Proposta por pessoas apresentadas no Art. 103, CF; (Art. 103. Podem propor a ação 
direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.) 
- Necessitam comprovar a legitimação; 
- Mesmas regras da ADIN; 
 
- Legitimidade Passiva: 
- Órgão ou autoridade responsável pela criação da norma regulamentadora; 
 
- Observações: 
- Quem pode propor a ADIO 
- Lei nº 9868\99 = ​Art. 12-A. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade por 
omissão os legitimados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação 
declaratória de constitucionalidade. 
- Indica se na petição da relação da omissão total\parcial e suas especificações; 
- Existência de mora: atraso\demora de criar a norma regulamentadora; 
- Sem Obrigação de manifestação do Advogado Geral da República = não é obrigado pq 
não há regra constitucional a ser defendida; 
- Lei nº 9868\99 = Art. 12-B. A petição indicará: 
I - a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de dever 
constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de índole administrativa; 
II - o pedido, com suas especificações. 
Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, se for o 
caso, será apresentada em 2 (duas) vias, devendo conter cópias dos documentos 
necessários para comprovar a alegação de omissão. 
 
- Competência: 
- STF quem julga as propostas; 
- Prescrição = não há prazo, pelo motivo de a CF ainda estar em vigor; 
- Petição Inicial encaminhada para o legitimado passivo; 
- Caminho processual (rito) = igual ADIN; 
 
- Medida Cautelar: 
- Tipo de medida provisória cautelar de urgência; onde a norma pode ser retirada de 
vigência \ efetividade enquanto sua constitucionalidade é julgada; 
- É suspensa sua efetividade durante o processo; 
= §1º = possibilidade de suspensão da lei que seja parcial \ totalmente não 
regulamentada; 
= §1º = o que pode ser suspenso por causa da legislação não regulamentada; 
 
= Lei nº 9868\99 = ​Art. 12-F. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, 
o Tribunal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no 
art. 22, poderá conceder medida cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades 
responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 
(cinco) dias. 
§ 1​o​ A medida cautelar poderá consistir na suspensão da aplicação da lei ou do ato 
normativo questionado, no caso de omissão parcial, bem como na suspensão de 
processos judiciais ou de procedimentos administrativos, ou ainda em outra 
providência a ser fixada pelo Tribunal. 
 
- Efeitos da Decisão: 
- Omissão Legislativa: 
- Efeito meramente declaratória = declara \ reconhece a existência da morosidade; 
- Sem efeito prático, pois o judiciário não pode interferir no legislativo; 
- É a falta de criação de lei que regulamenta o dispositivo constitucional; 
- Prazo aproximado de 12 meses para o legislativo resolver o problema; 
- Omissão Administrativa: 
- Prazo de 30 dias para regulamentação; 
- Constitui-se (declara-se) em mora; 
- §1º = prazo de 30 dias em regra, mas caso seja uma matéria mais complexa, pode-se 
estipular outro prazo pelo STF; 
 
- Lei nº 9868\99 = Art. 12 - H = ​ Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com 
observância do disposto no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a 
adoção das providências necessárias. 
§ 1​o Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser 
adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser estipulado 
excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e 
o interesse público envolvido. 
§ 2​o Aplica-se à decisão da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, no que 
couber, o disposto no Capítulo IV desta Lei. 
 
ADC = art 102, I, “a”, CF 
- Ação Declaratória de Constitucionalidade; 
- Fundamentação: 
- A quem compete julgar esse tipo de ação; 
- Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente:a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a 
ação declaratória de constitucionalidade​ de lei ou ato normativo federal; 
 
- Objeto: 
- Compete ao STF processar e julgar; 
- Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a 
ação declaratória de constitucionalidade​ de lei ou ato normativo federal; 
- Declaração de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 
- Possibilidade de suspender as ações até o julgamento da ADC; 
 
- Requisito: 
- Princípio de Presunção de Constitucionalidade; 
- Tem como Legitimado = Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade 
e a ação declaratória de constitucionalidade: 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
- Pressuposto de que a lei \ ato normativo é constitucional; 
- Necessidade de controvérsia em tribunais sobre a aplicação de determinada lei \ ato 
normativo; 
- Controvérsia => Tribunais diversos que estiverem declarando lei \ ato normativo 
inconstitucional; 
- Medida Cautelar: 
- STF pode deferir a Medida Cautelar para determinar que juízes e tribunais suspendam 
o julgamento de processos que envolvam a aplicação da lei \ ato normativo até o 
julgamento definitivo; 
- Efeito “Erga Omnes” = atinge a todos os indivíduos; 
- Prazo de 180 dias para o julgamento, podendo em alguns casos, ser prorrogado por 
mais 180 dias = Lei nº 9868\99 - Art. 21, P.Ú.; 
- Caso não seja julgado em 180 dias (ou não tenha prorrogação) a suspensão ​perde a 
eficácia; 
- Lei nº 9868\99 = Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta 
de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de 
constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais 
suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato 
normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. 
Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar 
em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de 
dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e 
oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia. 
 
- Diferenças entre ADIN e ADC: 
- Uma objetiva declarar a inconstitucionalidade, a outra, declarar a constitucionalidade; 
 
 
ADIN 
- Atinge atos normativos e leis estaduais e 
ADC 
- Atinge atos normativos e atos federais; 
federais; 
- Sem necessidade de comprovante de 
controvérsia judicial; 
- Sem prazo limite para medida cautelar; 
- Exige participação obrigatória do 
Advogado Geral da União; 
- O legitimado entra com a ação para 
declarar a inconstitucionalidade; 
- Não exige a participação obrigatória do 
Advogado Geral da União, pois este 
defende a constitucionalidade, e aqui, já é 
suposto que a lei \ ato normativo seja 
constitucional, só requer a confirmação; 
- Existe a controvérsia de aplicação da lei 
\ ato normativo; 
 
- Mesmas características entre ADIN e ADC: 
- Ambas são imprescritíveis; 
- Vedação de 3ª pessoa no processo; 
- Não pode ninguém além dos legitimados; 
- Admite-se o “amigo da corte” = podendo este ser habilitado ou convidado; 
- Não alcançam direito municipal; 
- Mesmos legitimados; 
- Quórum de maioria absoluta = ADIN \ ADC \ MEDIDA CAUTELAR; 
- Obrigatória a participação do Procurador Geral da República; 
- Eficácia da decisão = em regra “Ex Tunc”, vinculante e “Erga Omnes” => Art. 102, §2º , 
CF = [...] ​§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal 
Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de 
constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente 
aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas 
esferas federal, estadual e municipal. 
- Decisão de mérito = irrecorrível = apenas Embargos que não modifiquem; 
- Podem instituir em âmbito estadual (desde que a Constituição Estadual permita); 
 
IF = art. 36, §3º, c/c art. 34, VII, CF 
 
- ​Fundamentos: 
- Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: 
[...] 
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do 
Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à 
execução de lei federal. 
- Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: 
[...] 
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: 
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 
b) direitos da pessoa humana; 
c) autonomia municipal; 
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. 
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, 
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do 
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. 
- Disposições Gerais: 
- Viabiliza a possibilidade de Intervenção nos Estados pela União; 
- Objetiva permitir a intervenção na autonomia dos Estados pela União; 
- Acontece quando o Estado se nega \ quando há inobservância para cumprir uma lei 
Federal; 
- Ofensa a princípios sensíveis; = Art. 34, VII, CF = LOGO ACIMA! 
- Não há intervenção em Município; 
- Necessário de Requerimento do Procurador Geral da República ao STF; 
- Onde o STF verifica se procede o requerimento, e autoriza a intervenção; 
- O presidente quem determina; 
- Pressuposto do STF verificar se realmente é verdade as alegações; 
- Pressuposto de violação de norma Federal pelo Estado; 
- Litígio entre a União e o Estado; 
 
- ​Competência: 
- Compete ao STF julgar a intervenção da União no Estado; 
 
- Legitimidade: 
- Legitimidade Ativa: Procurador Geral da República (visando a manutenção \ 
resguardo da ordem pública) 
- Legitimidade Passiva: o Estado membro que sofrerá a intervenção; 
- Defendido pelo Procurador Geral do Estado; 
 
- Objeto: 
- Existência por parte do Estado, de recusa de aplicação de lei Federal; 
- Inobservância dos princípios constitucionais sensíveis = Art. 34, VII, CF; 
- Art. 3º, II - Lei nº 12.562\11 = Art. 3​o​ A petição inicial deverá conter: 
II - a indicação do ato normativo, do ato administrativo, do ato concreto ou da 
omissão questionados; 
- Como o Estado pode infringir a legislação Federal = indicação de ato normativo, ato 
administrativo, ato concreto ou omissão (deixar de agir em certas situações); 
 
- Princípios Sensíveis: 
- Art. 34, VII, CF = assegurar os princípios: 
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 
b) direitos da pessoa humana; 
c) autonomia municipal; 
d) prestação de contas - direta e indireta; 
e) aplicação do mínimo exigido da receita de impostos estaduais; 
 
- Procedimento: 
- Art. 3º = Lei nº 12.562\11 = Art. 3​o​ A petição inicial deverá conter: 
I - a indicação do princípio constitucional que se considera violado ou, se for o caso 
de recusa à aplicação de lei federal, das disposições questionadas; 
II - a indicação do ato normativo, do ato administrativo, do ato concreto ou da 
omissãoquestionados; 
III - a prova da violação do princípio constitucional ou da recusa de execução de lei 
federal; 
IV - o pedido, com suas especificações. 
Parágrafo único. A petição inicial será apresentada em 2 (duas) vias, devendo 
conter, se for o caso, cópia do ato questionado e dos documentos necessários para 
comprovar a impugnação. 
- Requisitos da petição inicial; 
- O que deve conter a petição na propositura da ação; 
I = indicar o princípio violado (caso de lei); 
II = indicar onde está violação \ qual tipo; 
III = indicar a prova da violação do princípio \ recusa da execução de lei; 
IV = indicar o pedido com as especificações; 
P.Ú. = como será apresentado; 
- Art. 6º, §2º = Lei nº 12.562\11 = Art. 6​o Apreciado o pedido de liminar ou, logo 
após recebida a petição inicial, se não houver pedido de liminar, o relator 
solicitará as informações às autoridades responsáveis pela prática do ato 
questionado, que as prestarão em até 10 (dez) dias. 
§ 2​o Recebida a inicial, o relator deverá tentar dirimir o conflito que dá causa ao pedido, 
utilizando-se dos meios que julgar necessários, na forma do regimento interno. 
- O que o relator faz após receber a inicial; 
- Art. 6º, §1º = Lei nº 12.562\11 = Art. 6​o Apreciado o pedido de liminar ou, logo 
após recebida a petição inicial, se não houver pedido de liminar, o relator 
solicitará as informações às autoridades responsáveis pela prática do ato 
questionado, que as prestarão em até 10 (dez) dias. 
§1​o Decorrido o prazo para prestação das informações, serão ouvidos, sucessivamente, 
o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão 
manifestar-se, cada qual, no prazo de 10 (dez) dias. 
- Oitiva do Advogado Geral da União e o Procurador Geral da República após o prazo de 
prestação de informações; 
● Relator pode requerer perícias; Oitiva de pessoas qualificadas; 
- Art. 7º, Lei nº 12.562\11 = Art. 7​o Se entender necessário, poderá o relator requisitar 
informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que elabore laudo 
sobre a questão ou, ainda, fixar data para declarações, em audiência pública, de pessoas 
com experiência e autoridade na matéria. 
Parágrafo único. Poderão ser autorizadas, a critério do relator, a manifestação e a 
juntada de documentos por parte de interessados no processo. 
- Quórum da maioria absoluta de 6 ministros = Art. 8º, Lei nº 12.562\11 = Art. 8​o 
Vencidos os prazos previstos no art. 6 ​o ou, se for o caso, realizadas as diligências de que 
trata o art. 7​o​, o relator lançará o relatório, com cópia para todos os Ministros, e pedirá 
dia para julgamento. 
- Quórum de presença de 8 ministros = Art. 9º, Lei nº 12.562\11 = Art. 9​o A decisão 
sobre a representação interventiva somente será tomada se presentes na sessão pelo 
menos 8 (oito) Ministros. 
- O que acontece após a votação = Art. 11, Lei nº 12.562\11 = Art. 11. Julgada a ação, 
far-se-á a comunicação às autoridades ou aos órgãos responsáveis pela prática dos atos 
questionados, e, se a decisão final for pela procedência do pedido formulado na 
representação interventiva, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, publicado o 
acórdão, levá-lo-á ao conhecimento do Presidente da República para, no prazo 
improrrogável de até 15 (quinze) dias, dar cumprimento aos §§ 1 ​o e 3​o do art. 36 da 
Constituição Federal. 
Parágrafo único. Dentro do prazo de 10 (dez) dias, contado a partir do trânsito em 
julgado da decisão, a parte dispositiva será publicada em seção especial do Diário da 
Justiça e do Diário Oficial da União. 
=> Procurador inicia a ação -> faz a juntada de provas -> faz a oitiva de pessoas 
relacionadas \ relevantes -> é feita a votação -> é repassado a autoridade competente 
para os procedimentos cabíveis; 
 
- Decisão: 
- Art. 12, Lei nº 12.562\11 = Art. 12. A decisão que julgar procedente ou improcedente 
o pedido da representação interventiva é irrecorrível, sendo insuscetível de impugnação 
por ação rescisória. 
= É uma decisão irrecorrível; 
- Não se submete a ação rescisória; 
- Não cabe recurso; 
 
- Medida Liminar: 
- Art. 5º, Lei nº 12.562\11 = Art. 5​o O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria 
absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na representação 
interventiva. 
§ 1​o O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato 
questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da 
República, no prazo comum de 5 (cinco) dias. 
§ 2​o A liminar poderá consistir na determinação de que se suspenda o andamento de 
processo ou os efeitos de decisões judiciais ou administrativas ou de qualquer outra 
medida que apresente relação com a matéria objeto da representação interventiva. 
= Necessidade de maioria absoluta; 
= §2º : Possibilidade de suspender o andamento de processos \ efeitos de decisões 
judiciais \ administrativas; 
● Efeito declaratório; 
 
- Decreto Interventivo: 
- Art. 36, §1º e §3º, CF; 
= Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: 
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo 
coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for 
exercida contra o Poder Judiciário; 
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do 
Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior 
Eleitoral; 
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do 
Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à 
execução de lei federal. 
IV - ​(Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições 
de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do 
Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro 
horas. 
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, 
far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas. 
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo 
Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a 
execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da 
normalidade. 
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a 
estes voltarão, salvo impedimento legal. 
- §1º = o que contém o decreto; 
- §3º = válida até o restabelecimento da normalidade; 
- §4º = após cessada intervenção, autoridades afastadas voltarão a seus cargos, salvo 
impedimento; 
● Prazo de 15 dias para o Presidente propor o decreto = Art. 11, Lei nº 12.562\11 = 
Art. 11. Julgada a ação, far-se-á a comunicação às autoridades ou aos órgãos 
responsáveis pela prática dos atos questionados, e, se a decisão final for pela 
procedência do pedido formulado na representação interventiva, o Presidente do 
Supremo Tribunal Federal, publicado o acórdão, levá-lo-á ao conhecimento do 
Presidente da República para, no prazo improrrogável deaté 15 (quinze) dias, 
dar cumprimento aos §§ 1​o​ e 3​o​ do art. 36 da Constituição Federal. 
Parágrafo único. Dentro do prazo de 10 (dez) dias, contado a partir do trânsito em 
julgado da decisão, a parte dispositiva será publicada em seção especial do Diário da 
Justiça e do Diário Oficial da União. 
 
 
ADPF = art. 102, §1º, CF 
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental; 
- Fundamento: 
- Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
§ 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta 
Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei 
 
- Objeto (Hipóteses de Cabimento): 
- Cabe de acordo com a lei comentada; 
 
- Arguição Autônoma = 
- Objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder 
Público. 
- Caráter preventivo = na situação de evitar e caráter repressivo na situação de reparar 
lesão a preceito fundamental, devendo haver nexo de causalidade entre a lesão ao 
preceito fundamental e o ato do Poder Público, de que esfera for, não se restringindo a 
atos normativos, podendo a lesão resultar de qualquer ato administrativo, inclusive 
decretos regulamentares. 
 
- Arguição Incidental = 
- Prevista no parágrafo único do art. 1.º da Lei n. 9.882/99 = Art. 1​o​ A argüição prevista 
no § 1​o​ do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal 
Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de 
ato do Poder Público. 
Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental: 
I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato 
normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição; 
C\C = Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe:§ 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, 
decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma 
da lei. 
- Prevê possibilidade quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional 
sobre lei ou ato normativo federal, estadual, municipal (e por consequência o distrital, 
acrescente-se), incluídos os anteriores à Constituição. 
- Deve ser demonstrada a divergência jurisdicional (comprovação da controvérsia 
judicial) relevante na aplicação do ato normativo, violador do preceito fundamental; 
- Se restringe a ato normativo; 
- Pressupõe a demonstração de controvérsia judicial relevante, o que faz crer a 
existência de uma demanda concreta; 
- O art. 6.º, § 2.º, da Lei n. 9.882/99 autoriza ao relator, se entender necessário, ouvir as 
partes nos processos que ensejaram a arguição. = Art. 6​o​ Apreciado o pedido de liminar, 
o relator solicitará as informações às autoridades responsáveis pela prática do ato 
questionado, no prazo de dez dias. = § 2​o​ Poderão ser autorizadas, a critério do relator, 
sustentação oral e juntada de memoriais, por requerimento dos interessados no 
processo. 
 
- Preceito Fundamental: 
- Normas que trazem princípios norteadores; 
- Normas qualificadas, que veiculam princípios e servem de vetores de interpretação 
das demais normas constitucionais; 
- Art. 1º ao 4º, CF = Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário. 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e 
regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação. 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais 
pelos seguintes princípios: 
I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos; 
III - autodeterminação dos povos; 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X - concessão de asilo político. 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, 
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma 
comunidade latino-americana de nações. 
- Cláusulas Pétreas = aRT. 60 §4º, CF = Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da 
promulgação desta Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da 
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à 
remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes 
disposições: [...] § 4º Para efeito de distribuição de recursos dos Fundos a que se refere 
o inciso I do caput deste artigo, levar-se-á em conta a totalidade das matrículas no 
ensino fundamental e considerar-se-á para a educação infantil, para o ensino médio e 
para a educação de jovens e adultos 1/3 (um terço) das matrículas no primeiro ano, 2/3 
(dois terços) no segundo ano e sua totalidade a partir do terceiro ano.; 
- Princípios Constitucionais Sensíveis, Art. 34, VII, CF = Art. 34. A União não intervirá nos 
Estados nem no Distrito Federal, exceto para: 
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: 
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 
b) direitos da pessoa humana; 
c) autonomia municipal; 
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. 
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, 
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do 
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. 
- Direitos e Garantias Fundamentais; 
- Princípios Gerais da Ordem Econômica = Art. 170, CF = Art. 170. A ordem econômica, 
fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar 
a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes 
princípios: 
I - soberania nacional; 
II - propriedade privada; 
III - função social da propriedade; 
IV - livre concorrência; 
V - defesa do consumidor; 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o 
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e 
prestação; 
VII - redução das desigualdades regionais e sociais; 
VIII - busca do pleno emprego; 
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis 
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade 
econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos 
previstos em lei. 
 
- Competência: 
- STF é o legitimado para o julgamento da ação; 
 
- Legitimidade: 
- ​Legitimidade Ativa: ​os mesmos das outras ações; 
- Art. 103, I, ao IX, CF = Art.103. Podem propor a ação direta de 
inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal 
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
- Art. 2º, Lei nº 9882\99 = Art. 2​o​ Podem propor argüição de descumprimento de 
preceito fundamental: 
I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade; 
§ 1​o Na hipótese do inciso II, faculta-se ao interessado, mediante representação, solicitar 
a propositura de argüição de descumprimento de preceito fundamental ao 
Procurador-Geral da República, que, examinando os fundamentos jurídicos do pedido, 
decidirá do cabimento do seu ingresso em juízo. 
-​ Legitimidade Passiva: ​ não há necessariamente um; 
- A ação não prevê contradições; 
- Traz informações; 
- Não há um réu; 
 
- Procedimento: 
- Propõe-se a ação diretamente no STF por um dos legitimados; 
- Pedido Inicial = Art. 3º, Lei nº 9882\99 = Art. 3​o​ A petição inicial deverá conter: 
I - a indicação do preceito fundamental que se considera violado; 
II - a indicação do ato questionado; 
III - a prova da violação do preceito fundamental; 
IV - o pedido, com suas especificações; 
V - se for o caso, a comprovação da existência de controvérsia judicial relevante sobre a 
aplicação do preceito fundamental que se considera violado. 
Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de mandato, se for o 
caso, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias do ato questionado e dos 
documentos necessários para comprovar a impugnação. 
- Traz o que deve conter o pedido inicial; 
- II = ato = poder público; 
 = ato = constitucional; 
- Ministro quem faz a instrução \ condução do processo = relator; 
- Art. 5ª, 6º e 7º da Lei nº 9882\99 = Art. 5​o O Supremo Tribunal Federal, por decisão da 
maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na 
argüição de descumprimento de preceito fundamental. 
§ 1​o Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda, em período de 
recesso, poderá o relator conceder a liminar, ​ad referendum ​ do Tribunal Pleno. 
§ 2​o O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato 
questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da 
República, no prazo comum de cinco dias. 
§ 3​o A liminar poderá consistir na determinação de que juízes e tribunais 
suspendam o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer 
outra medida que apresente relação com a matéria objeto da argüição de 
descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa julgada. 
§ 4​o​ ​(VETADO) 
Art. 6​o Apreciado o pedido de liminar, o relator solicitará as informações às 
autoridades responsáveis pela prática do ato questionado, no prazo de dez dias. 
§ 1​o Se entender necessário, poderá o relator ouvir as partes nos processos que 
ensejaram a argüição, requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de 
peritos para que emita parecer sobre a questão, ou ainda, fixar data para declarações, 
em audiência pública, de pessoas com experiência e autoridade na matéria. 
§ 2​o Poderão ser autorizadas, a critério do relator, sustentação oral e juntada de 
memoriais, por requerimento dos interessados no processo. 
Art. 7​o Decorrido o prazo das informações, o relator lançará o relatório, com cópia a 
todos os ministros, e pedirá dia para julgamento. 
Parágrafo único. O Ministério Público, nas argüições que não houver formulado, 
terá vista do processo, por cinco dias, após o decurso do prazo para informações. 
 
- Amicus Curie: 
- É permitido o amigo da corte; 
- Para serem habilitados, o assunto deve ser muito relevante; 
 
- Subsidiariedade: 
- Ação Subsidiária; 
- Não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental quando 
houver qualquer outro meio eficaz capaz de sanar a lesividade; 
- Art. 4º, §1º, Lei nº 9882 \ 99 = Art. 4​o​ A petição inicial será indeferida liminarmente, 
pelo relator, quando não for o caso de argüição de descumprimento de preceito 
fundamental, faltar algum dos requisitos prescritos nesta Lei ou for inepta. 
§ 1​o Não será admitida argüição de descumprimento de preceito fundamental 
quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. 
§ 2​o Da decisão de indeferimento da petição inicial caberá agravo, no prazo de cinco 
dias. 
- Se há outra ação direta, que caiba o assunto discutido na ADPF, vai se tornar tal ação 
(EX: ADC \ ADO \ ADIN), caso não caiba, vai se tornar a ADPF mesmo; 
 
- Efeitos da decisão: 
- Art. 10, Lei nº 9882\99 = Art. 10. Julgada a ação, far-se-á comunicação às autoridades 
ou órgãos responsáveis pela prática dos atos questionados, fixando-se as condições e o 
modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental. 
§ 1​o O presidente do Tribunal determinará o imediato cumprimento da decisão, 
lavrando-se o acórdão posteriormente. 
§ 2​o Dentro do prazo de dez dias contado a partir do trânsito em julgado da decisão, 
sua parte dispositiva será publicada em seção especial do Diário da Justiça e do Diário 
Oficial da União. 
§ 3​o A decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos 
demais órgãos do Poder Público. 
- É comunicado às autoridades ou órgãos responsáveis pela prática do ato questionado, 
fixando a interpretação \ condição \ aplicação de preceito; 
- Efeito Erga Omnes; 
- Efeito Vinculante; 
- Efeito Ex Tunc; 
- Art. 11º, Lei 9882\99 = Art. 11. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo, no processo de argüição de descumprimento de preceito fundamental, e 
tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o 
Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os 
efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito 
em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 
 
- Medida Liminar: 
- Prevista no Art. 5º, Lei 9882\99 (apesar de suspensa, é aplicada) 
- É decidida por maioria absoluta = pelo menos 6 ministros; 
- Art. 5​o​ O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, 
poderá deferir pedido de medida liminar na argüição de descumprimento de preceito 
fundamental. 
§ 1​o Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda, em período de 
recesso, poderá o relator conceder a liminar, ​ad referendum ​ do Tribunal Pleno. 
§ 2​o O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato 
questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da 
República, no prazo comum de cinco dias. 
§ 3​o A liminar poderá consistir na determinação de que juízes e tribunais 
suspendam o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer 
outra medida que apresente relação com a matéria objeto da argüição de 
descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa julgada. 
§ 4​o​ ​(VETADO) 
 
 
- Fungibilidade da ADI e ADPF: 
- Fungibilidade= recebimento de uma ação no lugar de outra; 
- O STF recebe a ADPF, mas, julga-a como outra ação (o caso de ADIN); 
- Isso acontece quando os requisitos de outra ação são preenchidos; 
 
 
---------------------------- ------------------------------------------------ ---------------------------------- 
Lei nº 9868 = Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de 
inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo 
Tribunal Federal. 
Art. 1 ​o Esta Lei dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de 
inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo 
Tribunal Federal. 
Art. 2 ​o Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade: ​(Vide artigo 103 da 
Constituição Federal) 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal; 
V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
Parágrafo único. ​(VETADO) 
Art. 3​o​ A petição indicará: 
I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do 
pedido em relação a cada uma das impugnações; 
II - o pedido, com suas especificações. 
Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando 
subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou 
do ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a 
impugnação. 
Art. 4 ​o A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente 
improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. 
Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. 
Art. 5​o​ Proposta a ação direta, não se admitirá desistência. 
Parágrafo único. ​(VETADO) 
Art. 6​o O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais 
emanou a lei ou o ato normativo impugnado. 
Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo de trinta dias contado do 
recebimento do pedido. 
Art. 7​o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de 
inconstitucionalidade. 
§ 1​o​ ​(VETADO) 
§ 2​o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos 
postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no 
parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. 
Art. 8​o Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o 
Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão 
manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias. 
Art. 9​o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com 
cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento. 
§ 1​o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou 
de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator 
requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que 
emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir 
depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. 
§ 2​o O relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos 
Tribunais federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma impugnada 
no âmbito de sua jurisdição. 
§ 3​o As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos anteriores 
serão realizadas no prazo de trinta dias, contado da solicitação do relator. 
Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será 
concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o 
disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei 
ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias. 
§ 1​o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o 
Procurador-Geral da República, no prazo de três dias. 
§ 2​o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos 
representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela 
expedição do ato, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. 
§ 3​o Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a 
audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo 
impugnado. 
Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar 
em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte 
dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à 
autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento 
estabelecido na Seção I deste Capítulo. 
§ 1​o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ​ex 
nunc​, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. 
§ 2​o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso 
existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. 
Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da 
matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, 
após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do 
Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no 
prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade 
de julgar definitivamente a ação. 
Art. 12-A. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade por omissão os 
legitimados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória 
de constitucionalidade. 
Art. 12-B. A petição indicará: 
I - a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de dever 
constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de índole administrativa; 
II - o pedido, com suas especificações. 
Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, se for o 
caso, será apresentada em 2 (duas) vias, devendo conter cópias dos documentos 
necessários para comprovar a alegação de omissão. 
Art. 12-C. A petição inicial inepta, não fundamentada, e a manifestamente 
improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. 
Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. 
Art. 12-D. Proposta a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, não se 
admitirá desistência. 
Art. 12-E. Aplicam-se ao procedimento da ação direta de inconstitucionalidade 
por omissão, no que couber, as disposições constantes da Seção I do Capítulo II desta 
Lei. 
§ 1​o Os demais titulares referidos no art. 2​o desta Lei poderão manifestar-se, por escrito, 
sobre o objeto da ação e pedir a juntada de documentos reputados úteis para o exame 
da matéria, no prazo das informações, bem como apresentar memoriais. 
§ 2​o O relator poderá solicitar a manifestaçãodo Advogado-Geral da União, que deverá 
ser encaminhada no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 3​o O Procurador-Geral da República, nas ações em que não for autor, terá vista do 
processo, por 15 (quinze) dias, após o decurso do prazo para informações. 
Art. 12-F. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, 
por decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22, 
poderá conceder medida cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades 
responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 
(cinco) dias. 
§ 1​o A medida cautelar poderá consistir na suspensão da aplicação da lei ou do ato 
normativo questionado, no caso de omissão parcial, bem como na suspensão de 
processos judiciais ou de procedimentos administrativos, ou ainda em outra 
providência a ser fixada pelo Tribunal. 
§ 2​o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Procurador-Geral da República, no 
prazo de 3 (três) dias. 
§ 3​o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos 
representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela 
omissão inconstitucional, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. 
Art.12-G. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará 
publicar, em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União, a 
parte dispositiva da decisão no prazo de 10 (dez) dias, devendo solicitar as informações 
à autoridade ou ao órgão responsável pela omissão inconstitucional, observando-se, no 
que couber, o procedimento estabelecido na Seção I do Capítulo II desta Lei. 
Art. 12-H. Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância do 
disposto no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das 
providências necessárias. 
§ 1​o Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser 
adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser estipulado 
excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e 
o interesse público envolvido. 
§ 2​o Aplica-se à decisão da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, no que 
couber, o disposto no Capítulo IV desta Lei. 
Art. 13. Podem propor a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal: 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
III - a Mesa do Senado Federal; 
IV - o Procurador-Geral da República. 
Art. 14. A petição inicial indicará: 
I - o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurídicos do 
pedido; 
II - o pedido, com suas especificações; 
III - a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição 
objeto da ação declaratória. 
Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando 
subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias do ato 
normativo questionado e dos documentos necessários para comprovar a procedência 
do pedido de declaração de constitucionalidade. 
Art. 15. A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente 
improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. 
Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. 
Art. 16. Proposta a ação declaratória, não se admitirá desistência. 
Art. 17. ​(VETADO) 
Art. 18. Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação 
declaratória de constitucionalidade. 
§ 1​o​ ​(VETADO) 
§ 2​o​ ​(VETADO) 
Art. 19. Decorrido o prazo do artigo anterior, será aberta vista ao 
Procurador-Geral da República, que deverá pronunciar-se no prazo de quinze dias. 
Art. 20. Vencido o prazo do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com 
cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento. 
§ 1​o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou 
de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator 
requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que 
emita parecer sobre a questão ou fixar data para, em audiência pública, ouvir 
depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. 
§ 2​o O relator poderá solicitar, ainda, informações aos Tribunais Superiores, aos 
Tribunais federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma questionada 
no âmbito de sua jurisdição. 
§ 3​o As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos anteriores 
serão realizadas no prazo de trinta dias, contado da solicitação do relator. 
Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus 
membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de 
constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais 
suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato 
normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. 
Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar 
em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de 
dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e 
oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia. 
Art. 22. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei 
ou do ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito 
Ministros. 
Art. 23. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a 
inconstitucionalidade da disposição ou da norma impugnada se num ou noutro sentido 
se tiverem manifestado pelo menos seis Ministros, quer se trate de ação direta de 
inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade. 
Parágrafo único. Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de 
constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros em 
número que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de aguardar-se o 
comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o número necessário para 
prolação da decisão num ou noutro sentido. 
Art. 24. Proclamada a constitucionalidade, julgar-se-á improcedente a ação direta 
ou procedente eventual ação declaratória; e, proclamada a inconstitucionalidade, 
julgar-se-á procedente a ação direta ou improcedente eventual ação declaratória. 
Art. 25. Julgada a ação, far-se-á a comunicação à autoridade ou ao órgão 
responsável pela expedição do ato. 
Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade 
da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, 
ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser 
objeto de ação rescisória. 
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em 
vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo 
Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos 
daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em 
julgado ou de outro momento que venha a ser

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