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Resumo AV1 - Sist III

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SISTEMA DIGESTÓRIO
Responsável pela absorção e excreção. É realizada inspeção estática, palpação para avaliação de turgor de pele (para verificar se o paciente está hidratado) 
[a palpação é bimanual ou com mãos em garra e o baço não deve ser palpável].
DIVISÕES DO ABDOME
Fígado (hipocôndrio D) >> ao lado tem a alça hepática do cólon
Estomago (epigástrico)
Hipocôndrio E
Flanco D
Mesogástrico
Flanco E
Fossa ilíaca D
Hipogástrico
Fossa ilíaca E
ESTÔMAGO: armazena e mistura o alimento com as secreções, secreta o suco gástrico pois contém pepsina. Sua contração peristáltica impulsiona o alimento para o piloro, e a velocidade do peristaltismo pode indicar má absorção de nutrientes.
INTESTINO DELGADO: Sua primeira porção é o duodeno. Há 2 tipos de contrações: peristáltica e por segmentação que é a trituração. Ambas são estimuladas pela presença do bolo alimentar [quimo]
CÓLON: tem 2 tipos de secreções: solução eletrolítica, que ajuda a ter fezes menos ácidas, e o muco que protege a mucosa e dá aderência à massa fecal. As vezes o muco é eliminado na diarreia
EXAME FÍSICO
Paciente em decúbito dorsal 0° com joelho flexionado. Para avaliação da boca, abdome e reto. Deve-se remover a dentadura quando o paciente tiver, mas somente durante o EF.
INSPEÇÃO: observar abaulamento, retrações, localização umbilical, circulação colateral (presença de rede venosa visível. Paciente com ascite costuma ter e ocorre por obstrução de veia porta). Em caso de ascite, medir a circunferência abdominal. Observar tipo de abdome: Ventre de Batráquio -> caracteriza ascite. É brilhoso, avermelhado e globoso
Escavado -> sinal de desnutrição 
Plano -> abdome reto
Avental -> com dobrinhas 
Globoso -> abdome protuso
AUSCULTA: a direta é feita com o ouvido direto no abdome ou indireta que é realizada com esteto. Sempre em sentido horário, com ruídos hidroaéreos ou murmúrios peristálticos. Deve-se avaliar a freqüência (de 5 – 35 em 5 minutos). Em caso de abdome hipertimpânico é porque há acúmulo de gases. O hiperativo indica diarréia
 - normal: 5 – 20 s - hipoativo: 1 – 2 em 2min - hiperativo: 5 – 6 em menos de 30s
PERCURSSÃO: a indireta é feita com uma mão em apoio ou pode ser realizada a direta também. O som deve ser timpânico e submaciço no baço. Paciente com abdome distendido com som submaciço indica ascite. Na percurssão deve ser feito o teste do Piparote -> para verificar se há ascite. Também é feito o Sinal de Jobert -> quando houver fuga de ar o som será timpânico, mas o correto é ser de maciço à submaciço.
PALPAÇÃO: inicia no quadrante superior D sem sentido horário. A superficial é com mão espalmada e reconhece a sensibilidade do paciente. A profunda é com uma mão sobre a outra e deve-se pedir ao paciente para respirar pela boca com ela entreaberta.
A palpação de fígado deve-se sentir a borda do fígado, caso não sinta indica cirrose hepática grave e esta palpação deve ser bimanual. Se não estiver a 3cm do rebordo costal é anormalidade. O baço não deve ser sentido. Fazer os testes também
Sinal de McBurney -> descompressão brusca dolorosa. Indica apendicite
Sinal de Rosving -> descompressão brusca dolorosa. Indica apendicite
Sinal de Murphy -> indicativo de colecistite.
SONDAGEM
SIFONAGEM: drenagem de conteúdo gástrico
ESTASE GÁSTRICA: comida parada no estomago
QUALQUER PACITENTE COM TCE NÃO DEVE-SE PASSAR SONDA NASO, POIS PODE HAVER LESÃO E A SONDA SUBIR AO DE DESCER. A NASOGÁSTRICA TEM MAIOR OCORRÊNCIA DE BRONCOASPIRAÇÃO.
PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA FICA EM DIETA ZERO, DEPOIS NPT POR CERCA DE 40 DIAS, APÓS SE ALIMENTA POR SONDA E SÓ APÓS SOZINHO. PACIENTE USA A SONDA COM 2 VIAS ONDE VOCÊ DEVE IDENTIFICAR QUAL ESTÁ SENDO USADA PARA ALIMENTAÇÃO.
SONDA NASOGÁSTRICA: sonda de Levine. É indicada para lavagem gástrica (administra grande quantidade de volume de SF), sifonagem (drenar) e lavado gástrico (fins de diagnóstico. Para confirmar tuberculose em crianças. Administra pequena quantidade de SF e se aspira o conteúdo após administrar. É feito em jejum). 
É contra-indicada em caso de desvio de septo, lesão de base de crânio, sinusite, obstrução gástrica, esofagite. Possui numeração par. Em caso de LAVADO GÁSTRICO não se usa xilocaína gel, pois pode causa arritmia na criança, então se usa água destilada ou SF 0,9% para umedecer a ponta da sonda. Deve-se fazer um teste para verificar se o sonda está no local certo, porém se o paciente tossir, apresentar cianose ou a sonda embaçar já sabe-se que ela está no lugar errado. O teste para saber se a sonda está no local correto é feito com seringa de 20mL cheia de ar e esteto ou o teste do conteúdo gástrico.
SONDA ENTÉRICA: sonda de Dobhoff (esbranquiçada). Também tem numeração par. É indicada para alimentação, medicamentos, pancreatite aguda, alterações neurológicas como o Alzheimer. É contra-indicada em caso de desvio de septo, lesão de base de crânio, trauma facial, sinusite, varizes esofagianas sangrantes.
SONDA OROGÁSTRICA E OROENTÉRICA: caso não seja possível passar a naso se passa a oro. É indicada em caso de intoxicação exógena, alivio de distenção abdominal, êmese persistente, pré-op. São contra-indicadas em caso de lesão na mucosa oral, fratura no maxilar e mandíbula, sinusite.
ENTERÓCLISE/ENEMA/CLISTER
É a administração de enema, que é para lavagem intestinal. Se instala uma solução no reto e no cólon sigmóide. O enema estimula o peristaltismo, retém [óleo e lubrifica o reto e o cólon.
quando as fezes estiverem muito endurecidas e não for possível administrar o enema deve-se introduzir de 1 à 2 dedos no reto do paciente para remover a “rolha” de fezes. Em alguns casos, após isso não é necessário fazer uso do enema.
Posição de sims com cabeceira à 0°. Usar comadre, biombo, EPI.. Ficar atento à dor abdominal mais intensa que a sensação de pressão, sangramento retal, melena ou sangue na are periretal.
FINALIDADE: retirar material estagnado, avaliar distensão/flatulência/constipação, preparar para cirurgia/tratamento/exame de endoscopia/radiografia
CONTRA-INDICAÇÃO: após cirurgia de cólon ou reto, infarto recente, suspeita de apendicite.
VOLUME ADMINISTRADO: 
adulto: 750 - 1.000 mL idade escolar: 300 – 500 mL bebê: 150 – 250 mL
adolescente: 500 – 700 mL 1 à 3 anos: 250 – 350 mL
Enema de retenção: evitar evacuar por 30min. 15 – 100mL/min para irrigação. 
Enema de irrigação: evitar evacuar por 15min se necessário. Fazer na menor velocidade possível.
OSTOMIA
É a abertura de um órgão interno para o meio externo. O estoma tem que ser levemente protuso [cerca de 2cm], róseo, úmido, com pele periestomal íntegra.
GASTROSTOMIA: é feito por endoscopia com sonda maior para o meio externo. Por botton a sonda fica no estomago, é a mais comum.
>> Tira a sonda e tampa o buraco dela com o dedo, lateralmente reposiciona a sonda, troca o bótton, enche o balonete e testa a sonda. Pode botar sonda vesical para não fechar a ostomia.
CITOSTOMIA: mais comum em homens. A urina sai direto pela sonda que fica conectada ao coletor. Deve-se anotar características da urina e etc.. Em caso de irritação da pele ao redor da sonda não usar álcool 70% e sim solução de barreira.
ÍLEOSTOMIA: as fezes são mais liquidas. Se for permanente, com o passar do tempo as fezes ficam semi pastosas. É indicada para absorção de vitamina B e para drenagem constante. O intestino delgado fica exposto, por isso as vezes além de mais liquidas possuem coloração amarelada.
COLOSTOMIA: mais pastosa quando no cólon transverso, assim diferencia-se a ileostomia da colostomia em cólon transverso. Pode ser também em cólon ascendente e descendente. É indicada para descomprimir, drenar, avaliar tensões de anastomose intestinal
INDICAÇÃO: câncer, fissura reto vaginal, amputação abdominoperineal do reto, malformação congênita e traumatismo, desvio de transito
BOLSA DE COLOSTOMIA: fica aderida até 1semana na pele. Devemos ensinar a esvaziá-la e limpá-lacom água filtrada ou SF 0,9%. Quando cheia de flatos somente abri-la e deixar que o ar saia. Deve-se orienta à expor à pele ao sol da manha com estoma protegido com gaze úmida por cima e sem a bolsa de colostomia. Utilizar água morna para remover a bolsa. A bolsa deve ser limpa antes da alimentação do paciente. O paciente fica 5min na mesma posição quando colocar a bolsa para que ela possua uma aderência maior. Colar a bolsa de baixo para cima. O estoma não possui terminação nervosa então não deve doer.
TIPOS DE BOLSAS: intestinal >> colostomia e ileostomia. Chamada Ed Bolsa de Caraia
 urinária
SISTEMA RENAL E URINÁRIO
2 rins: filtra o organismo. O D fica 1,5cm abaixo do fígado por causa do E. filtram o plasma também e removem substancias filtradas. É palpável na inspiração durante o EF
2 ureteres bexiga uretra
Néfron: parte funcional do rim. Cerca de 1 – 4milhões no organismo e não se regenera
Glomérulo: fica dentro do néfron e ele filtra.
FORMAÇÃO DA URINA:
filtração glomerular > reabsorção > secreção 
 tem cheiro levemente ácido, amarelo claro à amarelo âmbar. Urinocultura (antibiograma)em caso de infecção urinária
EXAME FÍSICO: importante investigar fator capaz de causar insuficiência renal. A AUSCULTA só é feita em caso de suspeita de estenose e é feita por especialista
INSPEÇÃO: se tiver hidrofrenose (urina acumulada no rim) é possível observar massa durante a inspeção. Ver abaulamento em flanco e fossa ilíaca , cor, odor.. só se vê bexiga se for bexigoma. **sinais de insuficiência: turgência na pele, edema periorbital, enurese [xixi na cama], alteração de peso ou volume de urina**
PERCURSSÃO: paciente deve estar sentado e devemos usar palma da mão para cima e bater com o lado ulnar. Punho-percurssão causa dor ao paciente se ele tiver processo inflamatório agudo. O sinal de Giordano é feito com a mão aberta. Na bexiga a perna deve estar levemente fletida e o pcte deve estar de bexiga vazio, se estiver cheia o som será submaciço. Deve ser feito com pcte deitado em caso da bexiga e a 5cm da sínfise púbica. 
PALPAÇÃO: decúbito dorsal com perna fletida. Com mão espalmada tentar palpar pra dentro. Sente quando o paciente inspira [MÉTODO DE DEVOTO], em decúbito lateral é MÉTODO DE ISRAEL
MANOBRA DE VALSALVA: paciente em pé, nu e com mão na boca. Enfermeiro senta frente à ele e solicita que ele bote a mão na boca e assopre-a. se for de bolsa escrotal ela irá inchar e quando ela inspirar ela voltara ao normal.
BALANÇO HÍDRICO
Entrada e saída de líquidos. Pode ser positivo, quando recebe mais do que elimina, neutro quando está equilibrado, ou negativo quando elimina mais do que recebe. 
Quando queremos balanço negativo fazemos restrição hídrica.
Se o pcte está em sonda nasoentértica, tem que anotar a quantidade de água que se usa para lavar a sonda. A administração de hemoconcentrados e de albumina também devem ser anotadas, mas não entram na soma final pois não se espera que o pcte elimine-as.
Se o pcte for lúcido e orientado, pode ficar com um coletor para que ele mesmo meça a quantidade de urina que elimina. No balanço fezes liquidas à semi liquidas também entram.
devemos saber quanto era programado para o paciente eliminar e saber quanto ele eliminou na hemodiálise. Se ele estiver em sifonagem tem que registrar o volume drenado nas eliminações também.
O obeso é desidratado pois a água do seu corpo é substituída por gordura, por isso quando ele faz uso de diurético fica com problema hídrico, hipocalemia, não emagrece, faz arritmia e pode evoluir à óbito.
Paciente com DPOC ou cardíaco quando toma medicamento que causa dificuldade na eliminação da urina fica com anasarca [edema em todo o corpo]
 ALBUMINA X LASIX [diurético]
tira o líq do extra e joga para o intra joga a sobra do extra para fora (elimina)
Os fluidos corporais são o plasma , interstício, intracelular
* ESTASE GÁSTRICA: dieta entra mas para no estomago e faz sifonagem. O peso deve ser medido em jeju,, geralmente 6:00h
* PESO SECO: é o peso do paciente após a diálise
GNDA: o pcte faz edema. Reduzimos sua ingesta de líquidos fornecendo restrição hídrica, para diminuir edema e nível de uréia, creatinina e nível sérico. O balanço deve ser negativo para apresentar melhora. É comum em crianças
CATÉTER VESICAL 
DE DEMORA: sonda Foley de numeração par. O homem usa sonda maior, de 16 à 22. Na mulher costuma ser 12, 14 ou 16 quando o meato é bem dilatado. Geralmente se usa sonda maior para irrigação vesical, ex: para pós op. de próstata costuma ser sonda 22 de 3 lúmens.
DE ALÍVIO: sonda uretral, caos não tenha disponível se usa sonda de aspiração endotraqueal. Não pode usar iodóforos e depois clorex para assepssia do paciente. Usar clorexidina aquosa e NÃO alcoólica.
PREPARO DO CORPO PÓS-MORTE
Classificação da morte:
>> Quanto à extensão:
 -> Celular ou histológica:
 * inutilização dos sistemas: membana celular, sisntese de ptn, metabolismo energético 
 * sequência de eventos: alteração bioquímica morfológica das organelas visíveis ao microscópio eletrônico, óptico e à olho nu.
 -> Morte anatômica:
 * do organismo como um todo, seguida de morte dos tecidos: primeiro a morrer são as células nervosas, último a morrer são os fâneros (cabelo e unha)
>> Quanto à reversibilidade:
 -> Morte aparente:
 * estado patológico que simula a morte. Há inconsciência, batimento imperceptível, movimento respiratório ausente ou imperceptível. Ex: morte aparente do RN, coma epilético, catalepsia.
A asfixia por envenenamento é mais comum pela ação de energias externas. 
 -> Morte relativa:
 * parada efetiva e duradoura das funções nervosas, respiratórias e circulatórias. É reversível por manobras terapêuticas extraordinárias
 -> Morte intermédia:
 * reaparecimento de alguns SV após a manobra, podendo haver vida artificial por algum tempo
 -> Morte absoluta ou real
 * ausência definitiva de todas as atividades biológicas
>> Quanto à causa jurídica:
 -> Morte natural:
 * estado mórbido adquirido ou perturbação congênita
 -> Morte violenta:
 * causa externa de instalação abrupta como envenenamento crônico, pode ser acidental, criminosa ou voluntária
 -> Morte suspeita
 
>> Quanto ao processamento:
 -> Morte súbita
 -> Morte agônica
Assistência de Enfermagem ao Paciente Terminal:
 As pessoas passam por 5 estágios de reações emocionais (Essas etapas não ocorrem necessariamente em sequencia, então podem se misturar e superpor):
* Negação e Isolamento: ajuda a aliviar o impacto da notícia. Ocorre em pacientes que recebem a notícia de maneira abrupta e prematura. Devemos respeitar, mas não estimular, compactuar ou reforçar a negação,
* Raiva: o diagnóstico e prognóstico já foi assimilado, mas tentam arrumar um culpado. Pcte fica queixoso, exigente e que ter certeza de que não está sendo esquecido, então reclama de atenção. Devemos compreender o momentoe dar espaço pro paciente se expressar, mas não tomar como pessoal as explosões de humor que ocorrerem
* Negociação: tenta negociar o prazo da sua morte com promessas e orações. Já aceita o fato, mas tenta adiá-lo. Devemos respeitar e ajudar
* Depressão: fica quieto e pensativo, aceita o fato e faz uma revisão da vida. Facilita a aceitação do diagnostico. Os acompanhantes devem ficar próximos e sem silencio.
* Aceitação: espera a evolução natural. Pode ter esperança, mas não há angústia e sim paz e tranquilidade. Se despede e se prepara.
Sinais físicos de aproximação da morte:
- Pulso rápido e irregular ; Sudorese abundante ; Sede intensa ; Pele pálida, fria e cianótica (principalmente MMII) ; Movimentação incessante ; Olhos vidrados e semicerrados (perde a visão) ; Respiração rápida e por vezes ruídos ; Queda da mandíbula ; Fácies hipocrática (nariz e rosto afilado, olho fundo e vidrado, pele de cor pálidae acinzentada)
Assistência ao corpo após a morte:
algor mortis: esfriamento do corpo rápido nas primeiras horas e lenta em 24horas até a temperatura corporal se equilibrar a temperatura ambiente
rigor mortis: fixação dos músculos
manchas hipostáticas/livor mortis: estagnação do sangue provocando manchas cianosadas (aparece em 2 a 3h – fixa em 8 a 12h)
sinais de putrefação: autólise que é intensificada pelas bactérias intestinais e externas 
Material para preparo do corpo:
- bandeja, máscara cirúrgica, luva de procedimento, algodão e gaze
- atadura de crepe e fita crepe - pano e toalha de banho
- biombo e material para tricotomia facial - bacia com água e sabão
- pinça longa (Cheron) - 2 lençóis e maca 
- esparadrapo, saco para cadáver - avental, lixeira, hamper
- 2 fitas de identificação - bandeja de curativo
Técnica de procedimento:
- desligar equipamentos
- cama na horizontal
- cobrir corpo com lençol
- colocar biombo
- lavar mãos
- reunir material e pôr perto do corpo
- bacia com água em cima da cadeira
- vestir avental, luva e máscara
- soltar lençol da cama, tirar travesseiro
- tirar sonda e cânula e pôr em saco plástico
- barbear o pcte e fazer higiene com água e sabão
- remover e refazer curativo se necessário
- tamponar orifícios naturais com algodão seco montado na pinça longa de modo que ele não apareça
- fechar pálpebras com tira de esparadrapo por 1h
- colocar prótese se o pcte tiver
- sustentar mandíbula com atadura amarrando na cabeça por 1h
- vestir o pcte
- pôr mãos unidas sobre cintura e fixar com atadura e ficar também os pés juntos
- amarrar etiqueta de identificação com cordão no tornozelo
- forrar maca com lençol na diagonal e passar corpo para maca
- dobrar lençol envelope sobre corpo e fixar com fita crepe
- cobrir corpo e maca com lençol no sentido do comprimento
- fixar com fita a outra etiqueta na atadura das mãos
- retirar roupa de cama e pôr no hamper
- reunir pertences do pcte e entregar à familia
- desprezar luva, pôr avental no hamper, encaminhar corpo, lavar mão, avaliar prontuário, preparar papeis de alta por óbito e encaminhá-los à secretaria da unidade
______________________________________________________________________________
MOBILIDADE, TRANFERÊNCIA E SEGURANÇA
Pode ocorrer:
- Deambulação sem auxílio: podemos dar apoio ou ajudar com o meio de deambulação. Tomar medidas de segurança para evitar hipotensão ortostática.
- Deambulação com auxílio: 
* Medidas da Bengala: segurar a bengala do lado não afetado, de 10 à 15cm do lado do pé. Ela deve se estender do trocânter ao chão. [quando colocada do lado mais forte do corpo dá mais apoio. Se estiver muito curta o paciente terá dificuldade para sustentar o corpo]
* Medidas do Andador: a barra superior ligeiramente abaixo do punho. Cotovelo flexionado de 15º à 30º quando de pé no interior do andador com mãos em apoio. Assegurar que o dispositivo possua ponteiras antiderrapantes. [evita que o dispositivo deslize]
- Mobilização em cadeira de rodas
- Acamado (mobilização terapêutica) 
>> Consideração na delegação de tarefas
- Lembrar à equipe de solicitar que o paciente embale o corpo (senta > fica em pé com 2 apoios > anda)
- Orientar a equipe para retornar imediatamente com o paciente se ele apresentar náuseas, tontura e palidez, e comunicar à enfermagem
- Discutir a importância de medidas de segurança, como sapato antiderrapante.
>> Material: roupão, cinto para marcha, muleta/bengala/andador, sapato baixo, ajustado e antiderrapante
>> Implementações
- avaliar o grau de assistência necessitada (pode ser que seja necessário mais de uma pessoa para ajudar o paciente)
- preparar o paciente para o procedimento:
 * Explicar a razão do exercício (orientar e demonstrar melhora o aprendizado)
 * Decidir com o paciente a distancia que ele vai deambular (determinar mutuas metas)
 * Programar a deambulação junto com outras atividades (ter período de descanso entre as atividades)
 * Quando o leito estiver na horizontal colocar em Fowler e após apoiar os pés no chão (equilibra a circulação, evita hipotensão ortostática e possíveis lesões)
 * Sentar na cama com pés pendentes por alguns minutos e mover só pernas e pés (estimula retorno venoso) 
 * Tomar cuidados se o paciente tiver com cateter intravenoso ou foley; Arranjar suporte de soro com rodizio para o pcte empurrar quando estiver deambulando; Perguntar ao paciente se há tontura ou confusão mental, caso haja, sentá-lo e verificar PA (promover estabilidade e melhor apoio)
>> Resultados e Intervenções
Resultados Inesperados:
- Incapacidade de deambular: medo de queda, desconforto físico
- Sofrer lesão: administrar analgésico se for necessário, colocar o paciente no leito e ver estabilidade da lesão, além de notificar equipe médica
>> Registro e Relato
- Registrar na evolução o tipo de marcha, tipo de dispositivo, quantidade de assistência necessária, distância caminhada e tolerância à atividade.
- Relatar imediatamente a ocorrência de lesão e tentativa de deambulação, alteração de SV ou incapacidade de deambular.
>> Manobras na Transferência
 cadeira >> cama e vice versa maca >> cama e vice versa
Movimentar em blocos, lateralizando-o no leito, sentando.
________________________________________________________________________
PREVENÇÃO DE QUEDA EM SERVIÇO DE SAÚDE
- Fator de risco para queda:
* criança com menos de 5anos e idoso acima de 65anos
* depressão, ansiedade e declínio cognitivo
* obesidade severa
* história prévia de queda e funcionalidade (amputação por exemplo)
* equilíbrio corporal e uso de medicação
* doença crônica (como AVC, síncope, tontura)e condições de saúde 
- Alto risco para queda: 
* paciente independente que faz tudo sem ajuda mas possui pelo menos 1 fator de risco
* paciente que depende de ajuda e anda com auxilio ou com cadeira de rodas
* acamados em maca
- Baixo risco para queda:
* paciente independente e sem fator de risco
* acamado, restrito ao leito, dependente de terceiros 
>> Intervenção Preventiva: avaliar o risco de queda e identificar com pulseira ou sinalização na beira do leito ; Agendar cuidado de higiene pessoal ; Revisão periódica da medicação e ocorrência de queda ; Atenção ao calçado do paciente ; Educação dos pacientes e profissionais
>> Quedas em serviço de saúde
- avaliação do risco de queda por fatores do indivíduo ou ambientais/organizacionais
QUEDA é o acidente mais comum em paciente internado, onde 30% resulta em lesões físicas quando o mesmo esta sozinho, enquanto deambula ou sai do leito para o toalete.
__________________________________________________________________________________
MECÂNICA CORPORAL
Benefício de uma boa postura e mecânica corporal:
* aumenta eficiência muscular, diminui fadiga e índice de traumatismo do sistema musculo-esquelético, além de causar uma bom equilíbrio e aparência atraente.
Princípios de posicionamento:
* solicitar ajuda e fazer mobilização a cada 2horas
* elevar cama à altura apropriada
* repor travesseiro
* solicitar sonda de drenagem 
* manter articulação levemente fletida
* usar pernas e braços e manter costas retas
________________________________________________________________________
TERMOS TÉCNICOS
+ Êmese verde: o certo é ir para o duodeno, quando vai ocorre êmese da bile quando há obstrução da vesícula biliar
+ Hematêmese: sangue presente no vômito por haver sangramento de algum órgão
+ Fezes Alcoólicas: fezes claras, com cor de urina
+ Hesitação urinária: tem vontade, mas não urina
+ Disúria: dor/queimação/dificuldade de urinar
+ Hematúria:sangue presente na urina + Piúria: pus presente na urina 
+ Glicosúria: glicose presente na urina, deixando-a com cheiro adocicado
+ Proteinúria: proteína liberada na urina
+ Colúria: eliminação de bile na urina, deixando-a mais escura, como cor e aspecto de coca cola. Ela se associa às fezes alcoólicas. 
+ Nictúria: acordar à noite para urinar e ter aumento do volume da urina
+ Noctúria: acordar à noite para urinar, mas urinar com volume normal (geralmente até 2x por noite)
+ Polaciúria: aumento da vontade de urinar
+ Poliúria: aumento do volume da urina (+300mL/dia, o normal é de 800-1.800mL)
+ Anúria: -100mL/dia + Oligúria: de 100 – 400mL/dia
+ Polidipsia: sede aumentada + Polifagia: muita fome
+ Algia: dor + Epigastralgia: dor epigástrica
+ Peso seco: peso do pcte após diálise 
+ Hidrocele: acúmulo de líquido na bolsa escrotal
+ Cistocele: peso da bexiga empurrando o meato
+ Eructação: arroto + Pirose: azia + Dispepsia: má digestão
+ Melena: sangue presente nas fezes + Meteorismo: excesso de flatos
+ Impactação fecal: fezes duras sem água
+ Icterícia: coloração de pele amarelada

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