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AULA+3+-+SANEAMENTO+ÁGUAS+RESIDUÁRIAS (2) (1).pdf

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Profª Joseane Pereira
SANEAMENTO DE ÁGUAS 
RESIDUÁRIAS
2017.1
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
Aula 3
CICLO DE USO DA ÁGUA
• Uso doméstico – uso para finalidades nobres como: alimentação, higiene,
ingestão, lavagem de piso, rega de jardins, etc.
• Uso industrial – uso para fins de lavagens de matéria-prima, alimentação de
processos, sistemas de refrigeração, resfriamento de caldeiras, etc.
Refere-se às atividades de retirada para consumo, adequação à qualidade requerida
para esse fim, uso propriamente dito, tratamento para reúso ou disposição final, e
despejo dos efluentes tratados no corpo d’água receptor.
CICLO DE USO DA ÁGUA
Refere-se às atividades de retirada para consumo, adequação à qualidade requerida
para esse fim, uso propriamente dito, tratamento para reúso ou disposição final, e
despejo dos efluentes tratados no corpo d’água receptor.
CICLO DE USO DA ÁGUA
CICLO DE USO DA ÁGUA
Fonte: Saneamento, Saúde e Ambiente, 2005.
CONCEITO
Todos os resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de
tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser
devolvidos à natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana.
ÁGUAS RESIDUÁRIASÁGUAS RESIDUÁRIASÁGUAS RESIDUÁRIAS
Submetidas a tratamentos específicos - remover poluentes e contaminantes
e adequar a sua qualidade aos padrões legais, capacidade de autodepuração
do meio e aspectos de reúso.
Destinação das águas residuárias tratadas – lançamento em um corpo
receptor (corpo d’água onde são lançados os efluentes tratados) ou
encaminhada para reúso.
Para cada cem litros de água consumida, são gerados em torno de 80 litros
de águas residuárias.
ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Poluição se dá com a “adição de substâncias ou de formas de
energia que alterem a natureza do corpo d’água de maneira que
prejudique os legítimos usos que dele são feitos”.
Águas residuárias industriais – grande potencial poluidor, em
função dos volumes gerados por determinados processos e a
presença de substâncias tóxicas, aumentando significativamente
o risco de agravo à saúde pública na ausência de saneamento do
meio.
POLUIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E 
SAÚDE PÚBLICA
POLUIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E 
SAÚDE PÚBLICA
POLUIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E 
SAÚDE PÚBLICA
POLUIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E 
SAÚDE PÚBLICA
Poluição se dá com a “adição de substâncias ou de formas de
energia que alterem a natureza do corpo d’água de maneira que
prejudique os legítimos usos que dele são feitos”.
Águas residuárias industriais – grande potencial poluidor, em
função dos volumes gerados por determinados processos e a
presença de substâncias tóxicas, aumentando significativamente
o risco de agravo à saúde pública na ausência de saneamento do
meio.
POLUIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS E 
SAÚDE PÚBLICA
Esgotos domésticos – provenientes de residências, comércio e
instituições públicas.
FONTES DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Esgotos industriais – oriundos de indústrias.
Esgotos especiais – provenientes de empreendimentos como
hospitais, shopping centers e aeroportos, cujas especificidades
podem demandar gerenciamento diferenciado.
FONTES DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Esgotos domésticos – provenientes de residências, comércio e
instituições públicas.
FONTES DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
PRINCIPAIS CONSTITUINTES DAS 
ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS
Efluentes domésticos – aprox. 99,9% de água e 0,1% de sólidos.
Sólidos: orgânicos (proteínas, carboidratos e lipídios);
inorgânicos (amônia, nitrato, ortofosfatos) e micro-organismos
(bactérias, fungos, protozoários, vírus, helmintos, etc).
Qualidade: parâmetros físicos, químicos e biológicos.
CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE DAS 
ÁGUAS RESIDUÁRIAS
CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE DAS 
ÁGUAS RESIDUÁRIAS
CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE DAS 
ÁGUAS RESIDUÁRIAS
TRATAMENTO DAS ÁGUAS 
RESIDUÁRIAS
Geralmente, a própria natureza possui a capacidade de decompor a matéria
orgânica presente nos rios, lagos e no mar...
No entanto, no caso dos efluentes, a quantidade produzida de águas
residuárias é muito acima da capacidade de autodepuração, necessitando de
um tratamento mais eficaz em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
que, basicamente, reproduz a ação da natureza de maneira mais rápida.
TRATAMENTO DAS ÁGUAS 
RESIDUÁRIAS
VARIAÇÕES NO TRATAMENTO
É importante destacar que o tratamento dos efluentes pode variar
muito dependendo do tipo de efluente tratado e da classificação do
corpo de água que irá receber esse efluente, de acordo com a
Resolução CONAMA 20/86. Quanto ao tipo, o esgoto industrial
costuma ser mais difícil e caro de tratar devido à grande quantidade de
produtos químicos presentes.
TRATAMENTO DAS ÁGUAS 
RESIDUÁRIAS
TRATAMENTO DAS ÁGUAS 
RESIDUÁRIAS
CLASSIFICAÇÃO
•Quanto à classificação, o efluente deve ser devolvido ao corpo d’água
tão limpo ou mais limpo do que ele próprio, de forma que não altere
suas características físicas, químicas e biológicas.
•Em alguns casos, como por exemplo, quando a bacia hidrográfica está
classificada como sendo de classe especial, nenhum tipo de efluente
pode ser jogado ali, mesmo que tratado. Isso porque esse tipo de
classe se refere aos corpos de água usados para abastecimento.
TRATAMENTO DAS ÁGUAS 
RESIDUÁRIAS
CLASSIFICAÇÃO
•Quanto à classificação, o efluente deve ser devolvido ao corpo d’água
tão limpo ou mais limpo do que ele próprio, de forma que não altere
suas características físicas, químicas e biológicas.
•Em alguns casos, como por exemplo, quando a bacia hidrográfica está
classificada como sendo de classe especial, nenhum tipo de efluente
pode ser jogado ali, mesmo que tratado. Isso porque esse tipo de
classe se refere aos corpos de água usados para abastecimento.
NÍVEIS DE TRATAMENTO
Cada um deles têm, respectivamente, o objetivo de remover os sólidos
suspensos (lixo, areia), remover os sólidos dissolvidos, a matéria orgânica, e
os nutrientes e organismos patogênicos (causadores de doenças).
•Remoção de poluentes que podem causar problemas operacionias na
planta ou aumento dos serviços de manutenção em equipamentos e
instalações.
•Objetivo: remoção de sólidos grosseiros e areia.
TRATAMENTO PRELIMINAR
Finalidades da remoção de sólidos grosseiros
Proteger as unidades subsequentes;
• Proteger as bombas e tubulações;
• Proteger os corpos receptores.
Finalidades da remoção de areia
Evitar abrasão nas bombas e tubulações;
• Evitar obstrução em tubulações;
• Facilitar o transporte do líquido.
TRATAMENTO PRELIMINAR
TRATAMENTO PRELIMINAR
Objetivo: remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis,
materiais flutuantes (óleos e graxas) e parte da matéria orgânica
em suspensão.
TRATAMENTO PRIMÁRIO
Objetivo: remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis,
materiais flutuantes (óleos e graxas) e parte da matéria orgânica
em suspensão.
TRATAMENTO PRIMÁRIO
Objetivo: remoção de matéria orgânica e sólidos em suspensão e
dissolvidos não removidos no tratamento primário.
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
Também é feita a desinfecção utilizando processos de tratamentos
biológicos, como lodo ativado, lagoas de estabilização, filtro biológico, entre
outros.
Objetivo: remoção mais eficiente de nutrientes, principalmente o
fósforo e o nitrogênio, que resultam como principal estímulo no
processo de eutrofização de corpos d’água, e na remoção de compostos
tóxicos ou não biodegradáveis.
TRATAMENTO TERCIÁRIO
Exemplos de tratamento terciário: troca iônica, osmose reversa,
ultrafiltração, ultravioleta, ozonização, adsorção em leito de carvão ativado
entre outros.
Objetivo: remoção mais eficiente de nutrientes, principalmente o
fósforo e o nitrogênio, que resultam como principal estímulo no
processo de eutrofização de corposd’água, e na remoção de compostos
tóxicos ou não biodegradáveis.
TRATAMENTO TERCIÁRIO
Objetivo: remoção de poluentes específicos e/ou remoção
complementar de poluentes não suficientemente removidos no
tratamento secundário.
Ex.: nutrientes ou organismos patogênicos.
PÓS-TRATAMENTO

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