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Os primeiros filósofos.docx

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - FACULDADE DE PSICOLOGIA
CAMILA TEODORO DA SILVA
MATRÍCULA 201702076334
RESUMO DO CAPÍTULO 2 DO LIVRO DIDÁTICO 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
PROFESSORA ELIZABETH CERQUEIRA
DISCIPLINA FILOSOFIA
RIO DE JANEIRO
2017
Este resumo tem o intuito de apresentar os primeiros filósofos, a sua contribuição para a história da filosofia e, ainda, falará da importância desta para a ciência, em especial, para a psicologia.
Algumas pessoas podem pensar que os filósofos são aqueles que pensam sobre aquilo que não se precisa pensar. Isso até pode fazer certo sentido, visto que o filósofo busca o conhecimento pelo conhecimento em si, e não para utilizá-lo em algo mais. Por outro lado, se não fosse a filosofia, não teríamos o mundo tal qual o conhecemos hoje. Não haveria, por exemplo, as ciências empíricas como a física, a biologia e a química.
Por meio da ciência são feitas medições, observações e experimentos através de métodos, e é através da filosofia que esses métodos são pensados, e são eles que tornam a ciência uma ciência.
A psicologia utiliza-se da filosofia para determinar o seu objeto de estudo e definir qual o melhor método a ser utilizado para a realização de seu ofício. Existe uma relação evidente entre a filosofia e a psicologia, por exemplo, na busca do Bem do sujeito, nas correntes filosóficas como o existencialismo, que se ocupa da existência do homem no mundo, e a fenomenologia, com a preocupação com a consciência, e em vários outros campos da filosofia.
A filosofia foi, portanto, de fundamental importância para o nascimento da ciência e para que o mundo se tornasse tal como o conhecemos hoje, sendo um equívoco pensa-la como uma inutilidade.
Os primeiros filósofos, os pré-socráticos, são assim chamados, pois viveram num período antes de Sócrates, embora alguns tenham sido seus contemporâneos. Sócrates ganhou o status de marco da história da filosofia, pois foi o primeiro a indagar sobre problemas sociais humanos: a ética e a política.
Podemos dividir o período pré-socrático em duas fases:
Primeira Fase
Caracterizada pelo pensamento voltado para questões sobre a natureza, como o movimento das marés, a origem do universo, a ordem do universo etc. Perguntavam-se sobre a arché, o elemento presente em tudo que existe.
Este período foi marcado por uma oposição entre a escola jônica e a escola italiana, em que a primeira buscava conhecimento a respeito da physis, o conjunto de todas as coisas naturais que existem. O problema da physis era descobrir a origem de tudo que existe e está em constante transformação. Na escola italiana o interesse era por assuntos mais abstratos, que não eram tão voltados para uma explicação naturalista da realidade. Já prenunciavam o surgimento da metafísica e da lógica.
Podemos considerar que o primeiro filósofo foi Tales de Mileto, pois este afirmou que tudo que existe origina-se da água. Portanto, vê-se que já há um direcionamento para um pensamento filosófico, visto que visa explicar a realidade a partir da própria natureza e não através de mitos como se fazia até então.
Anaxímenes, Anaximandro, Empédocles e Pitágoras são exemplos de filósofos que também buscavam os fundamentos, a origem de tudo, não pelo misticismo, o dogmático ou o sobrenatural, mas através do uso da razão.
Segunda Fase
Heráclito e Parmênides foram os dois primeiros filósofos que fizeram surgir uma importante oposição filosófica. O primeiro era o principal representante da escola mobilista, enquanto que o segundo representava a escola monista.
O mobilismo defendia que tudo está em constante movimento, o ser se transforma o tempo todo. Já segundo o monismo, existia uma realidade una, imutável e imperecível, o ser é eterno, imóvel, infinito e indivisível.
Segundo Heráclito, “ninguém se banha no mesmo rio duas vezes, porque o rio não é mais o mesmo.”. Contra o mobilismo de Heráclito, Parmênides usa o argumento lógico de que a noção de movimento presume a existência da noção de permanência, o que a torna mais básica, logo a realidade não pode ser definida por movimento. Para a escola monista, devemos ir além da experiência sensível para vermos que a realidade é única e imóvel.
Existia também a escola atomista de Demócrito, segundo a qual a realidade consistia de átomos no vazio, esses átomos se atraíam e se repeliam gerando movimento e os fenômenos naturais.
A oposição entre a escola monista e a escola mobilista já prenunciava duas tendências filosóficas: o empirismo e o racionalismo. Para os empiristas todo o conhecimento é adquirido através de experiências do mundo sensível, já os racionalistas defendiam que o conhecimento é fruto exclusivamente da razão.
O período pré-socrático, apresentado resumidamente por meio deste trabalho, foi o primeiro período da filosofia grega, o período seguinte foi introduzido por Sócrates e o terceiro e último, marcado pelo trabalho de Platão e Aristóteles. Neste contexto, nasceu a filosofia que tanto contribuiu e ainda contribui para a psicologia e para a sociedade.
Bibliografia
NETO, Raymundo de Oliveira Reis. Filosofia: Rio de Janeiro, Senses, 2016.

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