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Resumo Angie AV1 1)Diferença entre relógio biológico e relógio social: O relógio biológico – Estaria mais relacionado com processos fisiológicos , mudanças a nível fisiológico , que estão relacionadas com a idade cronológica do sujeito . o relógio biológico é predominante no início da nossa vida. O relógio social - Vai estar mais relacionado com o contexto, com todo aquele ambiente sócio -cultural que acompanha essas mudanças biológicas e que pode fazer com que elas sejam estimuladas. O relógio social predomina na vida adulta e terceira idade, ele determina principalmente as mudanças que acontecem com o sujeito na vida adulta e na terceira idade mas atrelado ao relógio biológico. O relógio biológico interage o tempo todo com o relógio social. 2) Por que envelhecemos? Uma das possibilidades para a causa do nosso envelhecimento seria o desgaste celular , que poderia dar –se por: - uma oxidação ( oxigênio deteriorando a célula); -renovação celular ( O passar do tempo leva a um desgaste celular que acaba levando a falhas) outra opção para causa do envelhecimento se daria a nível evolucionista , onde teríamos um auge na aparência física no período fértil e dessa forma seriamos capazes de atrair o macho ou ainda um declínio associado a menopausa , ou seja, haveria um apogeu relacionado a manutenção da qualidade da espécie e depois desse momento haveria um declínio. Ainda existe o projeto de vida como causa , onde nasceríamos programados para viver de um certo modo. Quando os filhos estivessem criados , a finalidade estaria cumprida e a função de avô talvez tenha prolongado esse ciclo na espécie humana. 3)Erikson – Desenvolvimento da identidade Embora Erikson definisse formação de identidade como principal preocupação da adolescência , ele observou que a identidade continua desenvolvendo-se. A identidade está intimamente ligada aos papéis e aos compromissos sociais ( “sou mãe”, “sou professor”, “sou cidadão”). Uma vez que a meia idade é uma época de balanço em relação aos papéis e aos relacionamentos , ela pode trazer à tona questões de identidade não resolvidas. A geratividade pode ser vista como um aspecto da formação de identidade “eu sou o que sobreviver à minha morte 4) Modelos de desenvolvimento Modelos de crises normativas ( modelos de estágio normativo) toda mudança gera uma crise , uma nova demanda , como o sujeito vai lidar com essa crise ,como ele vai lidar com essa demanda , como ele ultrapassa os estágios anteriores está ligado ao desenvolvimento. São modelos sequenciais e cronológicos , por isso se enfatiza o relógio biológico. Piaget – estágios cognitivos Freud – estágios psicossexuais Vygotsky- estágios cognitivos Erikson estágios psicossociais A maioria para na adolescência , Erikson não Essa abordagem favorece padronizar o desenvolvimento Modelos de Ocorrência de eventos ( O momento dos eventos ) É muito relativo ao grupo sócio cultural eventos normativos ( eventos balizadores) A maioria conta com rituais comemorativos , 15 anos , casamento , formatura , funeral , aniversários. eventos não normativos ( acontecimentos extemporâneos) Filho pequeno perder o pai, alguém ganhar na loteria Enfatizam o Relógio social, contextualizam sócio culturalmente o desenvolvimento 5) Eventos balizadores e acontecimentos extemporâneos Os eventos balizadores são normativos . São esperados que aconteçam . Há uma expectativa da sequência desses eventos balizadores, inclusive temos rituais , procedimentos característicos a nossa cultura para comemorar esses eventos . SheehyGail, faz um livro chamado “ passagens “, onde vai dizer que dependendo da faixa etária do sujeito existe uma série de expectativas que o sujeito deveria estar vivenciando e esses eventos balizadores vão marcando as nossas vidas . É como se fizesse parte da nossa identidade, vamos incorporando esses eventos dentro da nossa identidade, de quem somos nós . Esses eventos de alguma forma permitem uma harmonia entre o relógio biológico e o relógio social. Os acontecimentos extemporâneos são não normativos , como se os eventos fossem fora do tempo , ou seja , eles rompem um pouco com essa sequência ,é como se fossem não esperados .Os eventos extemporâneos rompem um pouco a harmonia do relógio biológico com o relógio social. 6) Conflito de Dependência X Autonomia Desejamos as duas coisas , temos que optar por uma e abrir mão da outra , esse conflito nos acompanha desde o nascimento até a morte. Consciente ou inconscientemente vivemos nesse dilema . EU FUNDIDOR X EU PROCURADOR A dependência permite o desenvolvimento do que chamamos de EU FUNDIDOR, no início da nossa vida , o que a gente vivencia , especialmente, é o eu fundidor. Há uma fusão enorme entre a mãe e o bebe . o Eu Fundidor estaria ligado com as ferramentas psíquicas do indivíduo que permite que esse sujeito lide com relações, com vínculos afetivos que são significativos, duradouros e profundos, importante. Nosso eu fundidor nos permite fazer parte , me permite me unir ao outro. Em diversos aspectos da nossa vida o eu fundidor tem que se manifestar. O EU PROCURADOR é o contrário, seriam aqueles aspectos psíquicos , aquelas ferramentas psíquicas que permitem que o indivíduo se separe e vá em procura de coisas novas , correndo todos os risos que isso implica mas que ele está disposto a assumir esses riscos. É o que me permite sair de casa , me afastar do conforto, me posicionar diante do outro , que eu não penso igual. Nós oscilamos entre o eu fundidor e o eu procurador. O comportamento do sujeito é multifatorial, em termos de desenvolvimento. O ideal é essa associação. Ainda que você se identifique mais com um do que com outro , você ainda conta com as ferramentas do outro. Tem que haver equilíbrio. A patologia entra quando eu não consigo transitar e fico fixada, pessoas altamente dependentes, que não conseguem lidar com mudanças, que não conseguem arriscar, não conseguem quase que tomar decisões sozinhos, que não conseguem se impor e tem aquelas pessoas que ao contrário ,tem enorme dificuldade de delegar, de confiar, de aceitar, de se entregar, de se comprometer. Qualquer um dos lados tem um custo e isso implica uma patologia, uma rigidez. 7) Etapa VI de Erik Erikson INTIMIDADE X ISOLAMENTO ( 18 a 35 anos) Segundo Erikson , “... os jovens adultos estão preparados e dispostos a unir a sua identidade a outras pessoas . Eles buscam relacionamentos de intimidade , parceria e associação ,e estão preparados para desenvolver as habilidades necessárias para cumprir esses compromissos, ainda que para isso tenham que fazer sacrifícios “. É o gancho para falar das reações afetivas. 8) Amor Dentro do amor temos vários fatores a serem considerados -sócio cultural -universal -gênero -idade -idealização Dois tipos de amor: AMOR PAIXÀO - Idealização maior , urgência de estar junto, não consegue ver os defeitos , tem prazo de validade . Há uma demanda física grande, muito ligado ao sexo. AMOR COMPANHEIRO- Consegue transformar essa fase inicial numa fase mais estável e realista , tem a possibilidade de enxergar o outro. Na sociedade , na arte , o amor companheiro não é tão valorizado, é um amor mais morno . Isso gera uma enorme insatisfação. Não há satisfação quando o amor paixão se transforma em amor companheiro . Talvez se a arte valorizasse o amor companheiro as pessoas associassem mais a felicidade a esse amor companheiro. 9) Modelos conjugais ( Gail) CASAL COMPLEMENTAR – Clássico, homem provedor , mulher dona de casa , cada um sabe o que esperar do outro, correspondem como seus pais e avós funcionaram , vão se acomodando , atendem expectativas do outro , Ha uma conveniência ali. Causa muita dependência . É uma divisão absoluta de papéis . Um depende do outro. CASAL SIMÉTRICO- Rompe com tudo isso , passa de um extremo para outro. A regra é não repetir. Interesses individuais prevalecem. Questiona-se o acordoconstantemente. Quebra expectativas , difícil dividir responsabilidades. CASAL CONTEMPORÂNEO – Existe um equilíbrio maior . Não é uma imposição repetir ou não as experiências de pais , avós, do grupo. A possibilidade de diálogo é o que caracteriza o casal contemporâneo. 10)Modelos femininos MULHER DISPENSADORA – O sonho dela é ser dona de casa, sentir que ela é central, se realiza com os filhos , quando os filhos saem gera conflito e quando o homem se aposenta e volta para casa também gera o conflito. Se realiza no sucesso dos outros. Ela não está dispensando o sonho dela . MULHER OU OU – Tem dois sonhos , quer ser dona de casa , mas também quer a realização profissional e tem que optar. A realizadora- adia a nutrição ( alta executiva que deixa a vida pessoal de lado até que o relógio biológico cobra o momento) A nutridora- adia a realização ( quando os filhos começam a se valer sozinhos ,ela volta ao trabalho, ao estudo) sofrem resistência dentro de casa, algumas conseguem outras voltam para casa Superealizadora – optam por abandonar tudo , da um giro de 180 graus na vida delas. MULHER INTEGRADORA – tenta as duas coisas, ser mãe e realizada profissionalmente. Sofre porque querendo dar conta de tudo não dar conta de nada, tem culpa. Modelo das paranutrizes- Optam por não ter filhos , não desejam ter filhos , ou cuida dos filhos dos outros , ou é religiosa ou simplesmente não desejam , não tem vocação.
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