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aula 3 Descentralização e Financiamento do SUS

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DESCENTRALIZAÇÃO E 
FINANCIAMENTO DO SUS
NORMAS OPERACIONAIS 
(NOBs e NOAs)
Clécio Gabriel
DESCENTRALIZAÇÃO
 Municipalização: cada município é responsável e decisivo para saúde de
sua população e o repasse de recursos deve ser repassado com a
autonomia de seus gestores.
Federal
MunicipalEstadual
AOS MUNICÍPIOS COMPETE:
 Coordenação
 Planejamento
 Acompanhamento
 Avaliação
 Controle dos recursos
 Ações e serviços de saúde de seu território
A realidade local é fator determinante para estabelecimento das políticas de saúde
FINANCIAMENTO DO SUS
 Recursos próprios: União, Estados e Municípios advindos do orçamento da 
seguridade social, englobando Previdência e Assistência Social e respeitando a 
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
 Atualmente o valor de custeio dos serviços de saúde é baseado pela Emenda 
Constitucional nº 29 de 2000, onde:
- Municípios contribuem com 15%;
- Estados contribuem com 12%;
- União contribui de acordo com variações do PIB.
Todos os recursos são destinados a um Fundo de Saúde e fiscalizados pelos 
conselhos, cãmaras municipais e assembleias legislativas.
FINANCIAMENTO DO SUS
 Artigo 33 – Lei 8080/90 Estabelece os critérios para repasse de recursos da
esfera federal para estadual e municipal:
 50% dos recursos devem ser distribuídos ao município com base no
número de habitantes
Os demais 50% são repassados de acordo com alguns requisitos:
- Perfil demográfico e epidemiológico
- Quantidade e Qualidade nas redes de saúde
- Desempenho no período anterior
As Dificuldades políticas e financeiras no cumprimento dessas orientações
faz o Ministério da saúde criar Normas Operacionais (NOBs e NOAs) para
aprimoramento do financiamento e regionalização e hierarquização dos
serviços de saúde.
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS (NOBs)
NOB-SUS 01/91
- Editada pelo INAMPS criou o Sistema de Internação Hospitalar (SIH) e o sistema 
de Informação Ambulatorial (SIA) para pagamentos direcionados.
- Definição de quantidade de Autorizações de Internações Hospitalares (AIH) de 
10% da população ao ano e 0,83% ao mês, repassados pelos Estados.
- Para as atividades ambulatoriais criou-se a Unidade de Cobertura Ambulatorial 
(UCA), multiplicado pela população para calcular o teto.
- Conselhos de saúde para acompanhamento, controle e avaliação da execução de 
ações e serviços de saúde.
- INAMPS como controlador do financiamento e modelo de atenção curativista.
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS (NOBs)
NOB-SUS 01/92
- Também criada pelo INAMPS em parceria com o MS, tendo o INAMPS agora o 
papel de constituir o Fundo Nacional de Saúde.
- Não acarretou em mudanças significativas em relação a norma anterior (NOB 91)
- Manteve as fontes de financiamento para o SIH e SIA.
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS (NOBs)
NOB-SUS 01/93
- Foi editada apenas pelo MS e buscou regulamentar não somente o
financiamento, mas também a descentralização da gestão dos serviços e ações de
saúde.
- Extinção do INAMPS e criação das comissões de pactuação, articulação e
integração: Comissão IntergestoraTripartite (CIT) a nível federal e Comissão
Intergestora Bipartite (CIB) em nível estadual.
- Modalidades de gestão: Incipiente, Parcial e semiplena.
- Manteve o financiamento da SIH e SIA, com acréscimo de 5,0% da UCA ao Fator
de Apoio ao Estado (FAE) e Fator de Apoio ao Município (FAM)
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS (NOBs)
NOB-SUS 01/96
- Apresentou mecanismos para mudança do modelo assistencial, incentivados
pelos recursos do Programa de Saúde da Família (PSF) e Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS).
- Porém só foi implantada em 1998, junto a criação da Contribuição Provisória
sobre Movimentações Financeiras (CPMF) para captação de recursos para saúde.
- Implantação da filosofia de Gerência e Gestão e substituição das modalidades de
gestão incipiente, parcial e semiplena por:
Gestão Plena de Atenção Básica
Gestão Plena do Sistema Municipal
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS (NOBs)
NOB-SUS 01/96
- Introduziu a transferência regular e automática fundo a fundo da esfera federal
para os estados e municípios, dando-lhes mais autonomia.
- Criação do Piso Assistencial Básico (PAB): valor per capita nacional multiplicado
pela população total do município (PAB fixo), podendo o município receber ainda
uma valor acrescido (PAB variável) como forma de incentivo à boas práticas de
gestão e efetivação de programas: PSF, PACS, VE, etc.
- O Teto financeiro global é definido a partir da Programação Pactuada Integrada
(PPI), que contém o teto do financiamento de todos os municípios.
NORMAS OPERACIONAIS DE ASSISTÊNCIA 
A SAÚDE (NOAS)
NOAS-SUS 01/2001
- Teve como objetivo promover maior equidade na alocação de recursos e no
acesso da população aos serviços de saúde em todos os níveis de atenção.
1. Regionalização e Organização da Assistência
2. Fortalecimento da capacidade de Gestão
3. Atualização de critérios de habilitação para estados e municípios
NORMAS OPERACIONAIS DE ASSISTÊNCIA 
A SAÚDE (NOAS)
 NOAS-SUS 01/2001: Regionalização e Organização da Assistência
 Elaborar o Plano Diretor de Regionalização (PDR)
- criação de referência intermunicipais para necessidade da população.
Ampliar o acesso e qualidade da Atenção Básica
- assumir ações mínimas de controle das doenças crônicas e infantis
Qualificar as Microrregiões na Assistência à Saúde
- oferecer procedimentos de média complexidade em regiões próximas
Programar a política de atenção de alta complexidade/custo no SUS
- área de abrangência e garantia do acesso com mecanismos de regulação
NORMAS OPERACIONAIS DE ASSISTÊNCIA 
A SAÚDE (NOAS)
 NOAS-SUS 01/2001: Fortalecimento da capacidade de gestão no SUS
 Processo de programação na assistência
- definição do PPI e PDR e repasse entre o estado e os municípios.
 Responsabilidades do governo na garantia do acesso referenciado
- acesso da população aos serviços não disponíveis no seu município.
Controle, Avaliação e Regulação da Assistência
- qualidade da assistência e satisfação dos usuários, resultados e impactos.
NORMAS OPERACIONAIS DE ASSISTÊNCIA 
A SAÚDE (NOAS)
NOAS-SUS 01/2001: Critérios de Habilitação de estados e
municípios
Alimentação regular dos Sistemas de Informação em Saúde
- SIA, SINAN, SINASC, SIM, SI-PNI, etc.
 Bom desempenho nos indicadores de avaliação
Programas especiais de controle a doenças crônicas e endêmicas
Gestão de todas as Unidades Básicas de Saúde do município
Leitos hospitalares para parto normal e clínicas médicas e pediátrica
Ações de vigilância sanitária e controle de zoonoes
Transferência do financiamento para a microrregião cadastrada
NORMAS OPERACIONAIS DE ASSISTÊNCIA 
A SAÚDE (NOAS)
NOAS-SUS 01/2002
- Comando estadual sobre os prestadores de serviço da média e alta
complexidade e o fortalecimento das referência intermunicipais.
- Financiamento global, envolvendo todos os municípios integrantes da rede
de assistência.
- Cabe aos Estados a gerência das unidades públicas de hemocentros,
laboratórios, vigilância sanitária e epidemiológica

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