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317910482 Prointer IV de Gestao Publica 2015 Ver Final

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
POLO DE TAGUATINGA / FACNET
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PUBLICA
MARCELO GALVÃO SANTOS
RA 8517903281
TUTOR EAD Eliene Andrade de Rezende
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia
em Gestão Públicas (PROINTER IV)
TAGUATINGA / DF
2015
SUMÁRIO
Introdução ......................................................................................................................... 03
1.0 As Políticas Públicas de Previdência Social.................................................................04
2.0 Principais benefícios oferecidos aos segurados............................................................05
3.0 Fragilidades que dão margem à burocracia...................................................................06
4.0 Sugestão de melhorias para minimização da burocracia nos processos........................08
5.0 Conclusão .....................................................................................................................10
6.0 Relatório final................................................................................................................12
Referências Bibliográficas....................................................................................................18
INTRODUÇÃO
A Previdência Social brasileira conta, hoje, com aproximadamente 58% da população
economicamente ativa (PEA) na condição de segurado e é responsável pelo pagamento de
aproximadamente 22 milhões de benefícios, entre aposentadorias e pensões do Regime Geral
de Previdência Social (RGPS) e dos regimes próprios do funcionalismo público de todas as
esferas de governo.
Após 20 anos da criação do Sistema de Seguridade Social brasileiro, do qual fazem parte as
políticas previdenciárias, e dez anos da primeira de série de emendas constitucionais voltadas
para a questão do equacionamento financeiro-atuarial da Previdência Social, não restam
dúvidas quanto à sua importância e seus avanços institucionais. O que não significa que novos
ajustes não devam ser pensados, senão para o curto, médio e longo prazos, pois a Previdência
Social, como sistema fundamentado em pacto intergeneracional, precisa ser viável e
sustentável no curto e longo prazos.
As Políticas Públicas de Previdência Social
As políticas públicas são diretrizes elaboradas para enfrentamento de problemas públicos.
A previdência social é um segmento da seguridade social destinado a estabelecer um sistema
de proteção social mediante contribuição, que objetiva proporcionar meios de subsistência ao
segurado e sua família quando necessário.
Segundo Meirelles (2013), com o advento da revolução industrial, iniciada no século XVIII,
tendo se expandido pelo mundo a partir do século XIX, desencadeou-se uma intensa
otimização da produção, devido à implementação de máquinas, as quais atuavam em escala
significantemente superior ao trabalho humano, substituindo-se, desta forma, a manufatura
pela chamada maquinofatura.
Como consequência do uso de máquinas sem a devida qualificação, passou-se a ter inúmeras
ocorrências de acidentes de trabalho. Na mesma linha de evolução da produção, as sociedades
se desenvolveram, quando então percebeu-se não poder um ser humano pôr sua vida e
incolumidade em risco, sem que se pudesse resguardar-se de quaisquer acidentes. Nesse
contexto, nasceram os primeiros institutos com características previdenciárias.
No Brasil, alguns elementos com características de seguridade começaram a surgir ainda na
época do império, como no caso do Plano dos Oficiais da Marinha no século XVIII, a
concessão de aposentadoria dos professores, no século XIX.
Com a primeira grande reforma da previdência, por intermédio da Emenda Constitucional de
nº 20 de 15.12.1998, foi estabelecida a aposentadoria por tempo de contribuição e não mais
por tempo de serviço, exigindo-se, assim, trinta e cinco anos de contribuição do homem e
trinta da mulher, o salário-família e o auxílio-reclusão passaram a ser devidos apenas ao
dependente do segurado de baixa renda.
Anos depois surgiu a segunda grande reforma da previdência, por intermédio da Emenda
Constitucional nº 41 em 31 de dezembro de 2003, em que se estabeleceu a nova reforma
previdenciária que atingiu, em primeiro plano, os funcionários públicos.
Esta Emenda previu a substituição da aposentadoria integral pelo Regime proporcional de
aposentadoria que não retira, em verdade, a possibilidade de o servidor gozar aposentadoria
de acordo com sua última remuneração.
Os servidores públicos ingressados efetivamente antes da promulgação da EC nº 41/2003
terão direito à aposentadoria integral.
A Emenda Constitucional nº 47/2005 é tida como uma reforma paralela à Emenda nº 41,
promovendo alterações no art. 201 da Carta Magna, além de tratar da maior parte das regras
previdenciárias dos funcionários públicos.
A Emenda Constitucional nº 70/2012, por seu turno, acrescentou art. 6º-A à Emenda
Constitucional nº 41, de 2003, com o fito de estabelecer critérios para o cálculo e a correção
dos proventos da aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que ingressaram no
serviço público até a data da publicação daquela Emenda Constitucional.
Assim, os proventos de aposentadoria por invalidez concedidos a partir de 01/01/2004
deverão ser recalculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se
deu a aposentadoria.
No caso de aposentadoria por invalidez com proventos integrais passarão a corresponder a
100% da última remuneração do servidor na data da concessão do benefício previdenciário e,
em se tratando de aposentadoria com proventos proporcionais, estes corresponderão a um
percentual relativo ao tempo de contribuição do servidor para encontrar o valor inicial do
provento.
É necessário lembrar que em virtude do princípio constitucional da irredutibilidade dos
benefícios, após a revisão dos benefícios determinada pela EC 70, se houver redução dos
proventos, a parcela correspondente à diferença entre a soma que estava sendo paga e o novo
valor do benefício deve ser mantida e paga como verba apartada.
Impende destacar que é de suma importância a análise minuciosa da situação de cada
contribuinte no momento de sua aposentadoria, de modo a lhe assegurar plenamente seus
direitos constitucionalmente estabelecidos.
Principais Benefícios oferecidos aos segurados
A previdência social é um seguro público, coletivo, compulsório, mediante contribuição e que
visa cobrir os seguintes riscos: incapacidade, idade avançada, tempo de contribuição,
encargos de família, morte e reclusão.
A previdência social brasileira concede hoje dez tipos de benefícios: 
(i) auxílio-doença; 
(ii) auxílio-acidente; 
(iii) aposentadoria por invalidez; 
(iv) aposentadoria por idade; 
(v) aposentadoria por tempo de contribuição; 
(vi) aposentadoria especial; 
(vii) salário-maternidade; 
(viii) salário-família; 
(ix) pensão por morte; e 
(x) auxílio-reclusão.
Divide-se hoje em dois regimes: 
(i) o regime geral de previdência social, para os trabalhadores do setor privado; e 
(ii) regime próprio de previdência social, para os trabalhadores do setor público.
O custo do sistema previdenciário brasileiro é pago por quatro entes: (i) pelos trabalhadores
(por meio de contribuição sobre o quanto ganha, que vai de 7,65% a 20% do salário-de-
contribuição, dependendo do tipo de segurado); (ii) pelas empresas empregadoras (através de
uma série de tributos, como COFINS, CSLL, SAT, entre outros), (iii) por parte da receita
proveniente de loterias e (iv) pelo governo.
Atualmente, a Previdência Social brasileira responsável porassegurar a renda dos
trabalhadores e de seus dependentes quando da perda da capacidade de trabalho, faz parte de
conjunto integrado de ações do Estado e da sociedade criado pela CF/88, denominado Sistema
de Seguridade Social. Ainda que o sistema proposto tenha resultado da evolução histórica das
políticas sociais no país, a análise do período pós-constituição permite observar que sua
consolidação não logrou congregar lógica de políticas integradas com vista à superação dos
riscos vinculados à Seguridade Social. As políticas públicas nas áreas integrantes da
Seguridade – previdência, Assistência Social e saúde – permaneceram fragmentadas e
encerradas em seus próprios ministérios, apresentando pouca sinergia entre suas ações.
Ressalte-se que a complexidade dos novos riscos surgidos nos últimos anos torna cada vez
mais tênue as fronteiras entre as áreas de políticas que compõem o sistema de Seguridade
Social, além de comprometer sua viabilidade futura na ausência de mecanismos que gerem
interfaces e externalidades entre as áreas.
Fragilidades que dão margem à burocracia
Naturalmente, a burocracia é importante quando se lida com dinheiro público, já que
descontroles sempre dão margem à corrupção. A maior mazela previdenciária são as fraudes.
Estatísticas demonstram que, de cada 10 benefícios, 4 são fraudados. Esses fraudadores
geralmente são os próprios funcionários do INSS, como agentes administrativos e
procuradores. Como têm acesso às informações e dados pessoais dos contribuintes, fraudam
os cadastros e recebem as aposentadorias em nome dos diversos beneficiários. Estes, portanto,
não recebem o que lhes é devido. Além disso, os infratores presenteiam amigos e parentes
com aposentadorias fraudadas, adquiridas ilegalmente. Baseado nisso, é de se constatar que
algum grau de burocracia sempre será necessário, entretanto o excesso de burocracia é muito
danoso para aqueles que necessitam de um serviço público ágil e eficiente.
A Previdência Social, como já é de conhecimento do grande público, representa um dos
pontos que dificultam o equilíbrio fiscal das contas públicas brasileiras. De fato, dados do
Tesouro Nacional indicam que em 1997 o resultado do Regime Geral de Previdência Social
(RGPS) totalizou -0,3% do PIB do Brasil, valor esse que em 2005 atingiu o patamar de -1,9%.
Em outras palavras, na história recente da política fiscal nacional, o déficit da Previdência
além de expressivo é crescente. 
Na esteira desses resultados, o país passou de 1998 aos dias de hoje por três reformas da
Previdência, cabendo destacar as Emendas Constitucionais nos 20/98 e 41/03 e a Lei no
9.876/99, que institui o fator previdenciário. Ainda assim, novas proposituras surgem amiúde.
Giambiagi (2005) é um exemplo. Em outras oportunidades, Caetano (2006) também esboçou
que o ajuste da Previdência brasileira requer um redesenho de seu plano. 
Mesmo que se reconheça a necessidade de novas reformas nas condições de acesso e fórmula
de cálculo dos benefícios da Previdência Social, surge a discussão acerca do potencial das
reformas em práticas administrativas na contenção, ainda que parcial, do déficit do RGPS. 
O ponto positivo dessas reformas é seu trâmite político muito mais simples que as reformas
constitucionais necessárias a um ajuste mais profundo, ao se ter em vista que exigirão
modificações em legislação ordinária ou complementar ou mesmo em atos infralegais. Do
mesmo modo, em termos políticos, a relação benefício–custo é bastante elevada, porque se
obtém redução de despesas ou aumento de receitas sem passar pelo desgaste das alterações
nas regras de concessão dos benefícios e suas fórmulas de cálculo. Isso, portanto, indica que o
potencial das reformas administrativas na redução do déficit previdenciário não é muito alto,
dado o capital político que um governante acumularia ao resolver o problema das
necessidades de financiamento da Previdência sem todo o esforço necessário para uma
reforma previdenciária tradicional. Pelos motivos expostos nesse parágrafo, se fosse possível
desatar o nó previdenciário por meios administrativos, alguém já o teria feito e capitalizado
todo o ganho político para si, em vez de se enveredar pelo tortuoso caminho convencional. 
Outro aspecto a se considerar é que, em alguns casos, ganhos de eficiência administrativa
aumentam a despesa previdenciária. Por exemplo, maior rapidez na concessão de benefícios
ou no pagamento de precatórios dão maior agilidade em itens antes represados, cuja
ineficiência contribuía para diminuir os gastos. Apesar de essa melhoria provocar ganhos de
eficiência para a sociedade como um todo ao reduzir o ônus administrativo, as despesas se
elevam, ao menos no curto prazo. Desse modo, é mito imaginar que todo e qualquer avanço
administrativo reduz o déficit do RGPS.
Sugestão de melhorias para minimização da burocracia nos processos
Algumas medidas de cunho administrativo atenuariam a burocracia e as necessidades de
financiamento da previdência. Tais medidas são:
Recenseamento ou recadastramento periódico e bons sistemas de óbitos
Atualização constante do cadastro para impedir recebimentos indevidos. Na maioria das
vezes, o recadastramento é bastante custoso e necessita de intervalo temporal de alguns anos
para não causar transtornos aos segurados. 
Além da atualização cadastral, faz-se necessário o aprimoramento contínuo de um sistema de
óbitos para que as informações dos atestados de óbitos saiam dos cartórios e cheguem de
modo rápido e preciso aos sistemas informatizados da Previdência Social e, na sequência,
suspendam ou cessem os benefícios.
Licitação da rede bancária para pagamento de benefícios,
Hoje quando um aposentado ou pensionista recebe seu benefício na rede bancária, o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) paga aos bancos pelos depósitos que efetua e pela
manutenção da conta desses indivíduos. O INSS não mais pagaria para a rede bancária para
realização dos depósitos, mas os bancos concorreriam entre si para disputar os beneficiários
do RGPS. O cuidado com essa alternativa seria não permitir que vencesse a licitação um
banco sem estrutura para administrar as mais de 20 milhões de contas de beneficiários do
INSS.
Auxílio Doença
Um conjunto de reformas poderia gerar maior potencial de redução dos Auxílios-Doença. Em
primeiro lugar, o estabelecimento de critérios objetivos na concessão, mediante
informatização em que se estabelecesse função entre o tipo de incapacidade e tempo de
duração do benefício. Por exemplo, alguém que quebrasse uma perna teria um tempo
preestabelecido de licença que independeria da discricionariedade do médico responsável pelo
atestado que resulta na concessão do benefício. Informatização e padronização dificultariam a
possibilidade de acordos escusos entre o médico perito e o beneficiário de Auxílio-Doença,
dado que se tornaria mais fácil auditar os processos. 
Em segundo lugar, a redução do valor do benefício de Auxílio-Doença como forma de induzir
o segurado a não permanecer por muito tempo o recebendo. A fórmula de cálculo atual, que
corresponde a 91% do salário de benefício, incentiva o indivíduo a retardar seu retorno ao
mercado de trabalho, dado que a renda ao trabalhar ou ao usufruir o benefício é praticamente
a mesma. 
Em terceiro lugar, deixar para o beneficiário, e não para o INSS, o ônus referente à renovação
do benefício. Isso, além de suspender a manutenção do benefício, caso o segurado não tome a
iniciativa de requerer sua continuidade, permite reduzir os custos das perícias de alta médica,
tendo em vista que na estrutura anterioro INSS deveria realizar a perícia de alta para cessar o
pagamento do benefício. Esse procedimento já é efetuado e se aponta como uma das causas
da redução recente do quantitativo de Auxílios-Doença. 
Em quarto lugar, uma política pública muito mais ampla de melhoria na saúde pública para
que as pessoas não necessitem recorrer aos auxílios. Saúde pública deteriorada aumenta a
concessão e duração dos Auxílios-Doença e incrementa a probabilidade de esse benefício se
transformar em aposentadoria por invalidez. Uma alternativa seria priorizar o atendimento na
rede pública dos beneficiários de Auxílio-Doença, o que, em princípio, poderia reduzir o
tempo de duração desse benefício. Em resumo, maior integração da Previdência com a Saúde
permite melhor aproveitamento das sinergias e economias de escala dessas duas grandes
áreas.
Aposentadoria por idade rural
Os atuais critérios de comprovação de tempo de serviço rural são bastante flexíveis. Em
alguns casos, fichas de crediários em estabelecimentos comerciais ou, até mesmo, registro em
livros de entidades religiosas podem constituir prova suficiente para concessão de
aposentadoria rural. Naturalmente, isso abre margem para indivíduos que nunca prestaram
atividade rural se habilitem a receber aposentadoria rural. Faz-se necessário o estabelecimento
de regras mais próximas àquelas aplicadas aos segurados urbanos.
Conclusão
A Previdência Social brasileira – regime geral e diversos regimes próprios – tem como
segurados aproximadamente 58% da População Economicamente Ativa - PEA e é responsável
pelo pagamento de mais de duas dezenas de milhões de benefícios mensais, apenas entre
aposentadorias e pensões. Se incluirmos os benefícios transitórios, são outros 5 milhões de
benefícios mensais.
Com a CF/88, a Previdência Social brasileira passou a fazer parte de conjunto integrado de
ações do Estado denominado Sistema de Seguridade Social. 
Este sistema, por sua vez, resultou da evolução histórica das políticas sociais no país.
Entretanto, o processo de consolidação deste sistema não levou ao melhor arranjo integrado
de suas políticas, com vista à superação dos riscos sociais. 
As políticas das áreas integrantes da Seguridade Social permanecem fragmentadas, mesmo
com a complexidade dos novos riscos surgidos nos últimos anos que tornaram mais tênues as
fronteiras entre as áreas de políticas de Seguridade.
No entanto, a CF de 1988 foi por si só a maior impulsionadora do movimento de ampliação
da cobertura previdenciária até os dias atuais. A possibilidade de concessão de mais de um
benefício rural por unidade familiar elevou fortemente o grau de cobertura previdenciária em
período curto de tempo. Em paralelo a isso, a redução dos limites de idade para concessão das
aposentadorias rurais representou grande elevação no número de idosos atendidos pela
Previdência Social. Mas pelos preceitos constitucionais também foi possível o movimento de
inclusão previdenciária, ou pelo menos sua tentativa, via simplificação da burocracia e
redução da tributação sobre os negócios e as alíquotas subsidiadas para os trabalhadores
autônomos, donas de casa e estudantes. 
Para estes casos, os impactos das diversas políticas ainda precisam ser mais bem avaliados.
Mas não deixam de ser tentativas de ampliar a cobertura previdenciária. 
Dessa forma, pode-se dizer que a entrada dos trabalhadores rurais no sistema, a partir das
mudanças instituídas pela CF/88, foi a maior geradora de efeitos sobre a cobertura
previdenciária. As demais políticas, por mais que sejam inclusivas, não tem seus resultados
tão facilmente observáveis, pois dependem mais da ação dos empregadores e dos indivíduos
que do governo. São medidas que incentivam a inclusão, mas não geram inclusão de forma
automática. Outrossim, a conjuntura da economia e do mercado de trabalho tem grande peso
sobre o grau de cobertura previdenciária e sobre a decisão individual de filiar-se à
previdência.
Um dos principais desafios para a Previdência Social brasileira continua a ser, vinte anos após
a promulgação da Constituição, definir estratégias para a inclusão do grande contingente da
PEA ainda no mercado informal, excluída do sistema. 
Como visto, isto pode ser feito com a implantação de políticas diferenciadas que estimulem a
formalização dos negócios e a inclusão dos trabalhadores que se encontram com inserção
precária no mercado de trabalho. 
Para mercado de trabalho com alta taxa de rotatividade e alta informalidade, como é o caso
brasileiro, cabe aos gestores da política previdenciária criarem condições para que esta
população, perene ou excluída do Sistema Previdenciário, possa ser incluída. Nos últimos
anos, houve algumas medidas tomadas nesse sentido. As principais foram a criação do
Simples – primeiramente o Federal e depois o Nacional –, do MEI e do PSPS. 
Ainda no que diz respeito aos desafios, a sustentabilidade atuarial-fiscal de longo prazo versus
a manutenção e a ampliação dos direitos sociais sempre é tema de acalorados debates.
Ampliar a cobertura do sistema via alíquotas subsidiadas ou os mais diversos incentivos
econômicos significa inclusão no presente, mas também déficit atuarial que se tornará despesa
financeira no futuro. O IPEA sustenta a necessidade de ampliar a cobertura do sistema, mas
também a necessidade de que seus custos sejam claros e explícitos. Além disso, como esta
ampliação da cobertura faz parte de política social, que a sociedade toda arque com os custos
de se incluir os excluídos.
Relatório Final
“Burocracia, para Weber, era um modo de organização. O conceito de organização era tal
que subsumia entidades tão diferentes como o Estado, o partido político, a igreja e a seita, a
firma. A característica definidora de uma organização era a presença de um líder e de um
corpo administrativo. Estas pessoas, ordenadas em diferentes tipos de relações sociais
,
dependiam do tipo de regra pela qual a ação era orientada na organização em questã
o.
Weber denominou estas regras ‘a ordem da organização’, com base na sua bem conhecida
tipologia de diferentes tipos de autoridade.” (Clegg, 1994:55)
As questões desenvolvidas por Weber sobre burocracia e governo ainda são atuais, e dois
temas centrais no seu pensamento são particularmente contemporâneos e importantes para o
estudo do controle político da burocracia:
 A expansão da burocracia nos domínios público e privado, devido à sua superioridade
técnica.
 O conflito latente entre burocratização e democratização, expresso, entre outras
formas, nas disputas sobre o controle da burocracia em nome da democracia.
A burocracia continua um objeto importante de estudo em função não apenas de sua presença
crescente, mas também por causa das implicações de seu funcionamento para a democracia.
Enquanto forma de organização do domínio, a burocracia continua em expansão nas
sociedades contemporâneas, apesar dos movimentos de reforma administrativa por que muitos
países passaram na década de 1980 e do enorme desenvolvimento da tecnologia da
informação. As reformas administrativas tinham como um de seus objetivos reduzir o
tamanho da burocracia, enquanto a revolução da informática trazia a possibilidade da extinção
de processos e papelórios e, portanto, também de redução de procedimentos burocráticos e até
da quantidade de funcionários. Entretanto, o que se observa é que as reformas não reduziram
o tamanho dos aparatos administrativos (Pollitt e Bouckaert, 2002) e a tecnologia da
informação, apesar de possibilitar a redução dos processos, também levou à criação de novas
atividadese de novas demandas ao Estado (Medeiros e Guimarães, 2004).
As implicações do desenvolvimento da burocracia para o governo democrático também
continuam atuais, uma vez que a democracia, apesar de todas as mudanças que ocorreram nas
últimas décadas, continua dependendo da expansão da burocracia na medida em que o aparato
burocrático é o responsável pela garantia das regras legais que sustentam o sistema político.
Entretanto, o desenvolvimento da burocracia pode representar uma ameaça à democracia, pois
os burocratas podem usurpar dos políticos o poder de decidir sobre os assuntos do governo.
Essa questão do controle democrático sobre os atos do governo tem aparecido atualmente na
literatura das ciências sociais, em especial da ciência política, sob o conceito de
accountability, ou seja, a capacidade do governo e da sociedade de controlarem as decisões
tomadas por políticos e burocratas.
No campo das políticas públicas, existe uma espécie de consenso de que as burocracias
públicas são incapazes de um gerenciamento eficiente e, em decorrência, suas funções devem,
sempre que possível, passar para a execução de organizações privadas com fins lucrativos.
Quando este não for o caso, seja por serem ações e serviços com alto grau de externalidade e
que, portanto, devem permanecer sobre controle público, seja por se dirigirem a grupos
populacionais que não dispõem de condições de compra, estas podem ser executadas por
organizações públicas ou, preferencialmente, por ONGs (World Bank, 1997). No entanto, em
ambos os casos, as organizações públicas e as sem fins lucrativos devem adotar formas
organizacionais e modelos de gestão das organizações privadas.
Quando se aceita a ideia de que uma burocracia ou uma estrutura administrativa pública, em
particular, está sempre inserida em um sistema socioeconômico, também particular, e, além
disto, se aceita que os resultados desejados das políticas podem ser também particulares, então
é possível pensar que no caso em que o objetivo é o desenvolvimento de políticas
democráticas e inclusivas, a gestão das organizações públicas deve basear-se em teorias e
compreensões da realidade que apontem na direção do sucesso desta política. Uma das lições
advindas das organizações não governamentais tem sido a de como o trabalho feito por
pessoas com identidades claras e com consciência igualmente clara das suas particularidades,
no contexto social em que se encontram, vem se constituindo em fator de sucesso para que os
projetos sociais em torno dos quais se articulam sejam consequentes e bem sucedidos.
O que se encontra em discussão nesta abordagem da burocracia é a compreensão de que,
assim como Weber já mencionava, o processo de decisão sobre a característica da política,
sobre a definição de prioridades para o gasto de recursos financeiros usualmente escassos,
assim como sobre a própria forma como o serviço é oferecido para a população a que se
dirige, não se fundamenta em escolhas racionais baseadas exclusivamente na perícia técnica
mas, em vez disto, é dominado por preferências ideológicas e culturais e, não raramente, por
interesses particulares em busca de satisfação. Sendo assim, nada mais indicado que escolher
os componentes do corpo burocrático entre pessoas que possuem identidade e compromisso
com os objetivos inclusivos da política em questão. Além disto, como diversos autores têm
defendido ao longo das últimas décadas, o foco predominante no aumento da eficiência dos
processos administrativos pode lesar políticas que estas melhorias supostamente deveriam
apoiar. Assim, processos em vez de procedimentos, direitos substantivos, equidade, proteção
dos direitos das minorias, assim como igualdade entre os cidadãos, são valores que podem ter
precedência com relação à eficiência (Kelly, 1998).
No Brasil, a burocracia é realidade nacional, sustentada na cultura e na educação do povo;
está inserida em todos os setores sejam públicos ou privados. O raciocínio dos burocratas
situa-se na assertiva de que é mais fácil exigir do que fazer, dificultar do que facilitar, criando
assim a imagem de que esse é o procedimento para valorizar a atividade desenvolvida. 
Hélio Beltrão, ministro da Desburocratização, disse: "A Verdade é que o Brasil já nasceu
rigorosamente centralizado e regulamentado. Desde o primeiro instante, tudo aqui aconteceu
de cima para baixo e de trás para diante." 
Os livros de história contam que, no Brasil, as instituições políticas chegaram antes da
formação social do país; o Estado precedeu ao próprio povo, a Fazenda Pública antes da
receita, o Judiciário antes das ações judiciais. A burocracia encontrou aqui campo fértil e,
mesmo com o passar do tempo, não desprende do país; continua-se a acreditar que os atos
cartoriais, como a exigência de declarações são suficientes para evitar a fraude, o
reconhecimento de firmas de qualquer papel constitui remédio para acabar com o
estelionatário, os atestados bastam para alicerçar a transparência e a legalidade. 
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta a legislação ambiental, seguida
das leis que regem os financiamentos públicos e a legislação sanitária como as que possuem
procedimentos mais burocráticos. 
No Legislativo, além de outros momentos, a burocracia se manifesta através do excesso de
leis. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, entre os anos de 1988 e
2008, 20 anos de Constituição, foram editadas 3.776.364 de leis ordinárias, decretos,
decretos-lei, medidas provisórias, emendas constitucionais, portarias, regulamentos e outras,
provocando a média de 774 normas por dia útil.
A Lei 8.666/93 (Lei de Licitação), por exemplo, criada para evitar fraudes no setor público,
tornou-se "pedra no meio do caminho" do administrador, porque extremamente burocrática,
com formalismos exagerados e responsáveis pelo emperramento da máquina governamental.
O formalismo é tamanho que o Judiciário é sempre chamado para solucionar
desentendimentos entre empresários e órgãos governamentais que não admitem a habilitação
no certame, sob o fundamento de desobediência a mínimos requisitos editalícios. E as Cortes
têm atendido aos pleitos, amenizando a rigidez de procedimentos, desde que se constate a
inexistência de prejuízos ao interesse público. 
Os efeitos da crise sobre as políticas sociais no Brasil dão-se a partir das principais vertentes
de seu financiamento: as receitas tributárias, as receitas previdenciárias, provenientes de
contribuições sobre os salários, as receitas constitutivas do "patrimônio" dos trabalhadores,
advindas de contribuições compulsórias das empresas sobre a folha de salários e as receitas do
Fundo de Assistência ao Desenvolvimento Social (FAS) provenientes da arrecadação em
sorteios e loterias. 
No que tange às receitas tributárias da União, estas caíram, em valores reais, em 5% de 1982 a
1984. Como a receita ortodoxa de ajuste à crise enfatizava os cortes nos gastos públicos e
tendo em vista essa contração das receitas da União, a relação de gastos da União/PIB, que
em 1970 era de 14,0%, passou a 9,0% em 1983.
Em relação aos recursos previdenciários, estes sofreram uma diminuição proporcional à queda
de sua principal fonte de recursos: a massa salarial. O aumento do desemprego no mercado
formal de trabalho e, por outro lado, o achatamento salarial foram os grandes responsáveis
pela compressão das receitas previdenciárias que, em 1980, tiveram um crescimento negativo,
de -6,0% a.a. Por outro lado, aumentaram fortemente nesse período as sonegações das
empresas, inclusive públicas; e a União reduziu drasticamente suas transferênciasao Fundo de
Previdência e Assistência Social (FPAS) em 1980, passando a participar nas receitas
previdenciárias com apenas 3,4%, em contraposição aos quase 10% dos anos setenta.
O histórico desequilíbrio das contas públicas vem constituindo o grande argumento em favor
da redução das despesas previdenciárias, como – no caso da América Latina e,
particularmente, do Brasil – uma das formas de liberar recursos para o pagamento de juros e
encargos da dívida pública.
Associados à questão do déficit fiscal, comparecem o desemprego da década de 90 e as
mudanças nas relações de trabalho orientadas pelo critério da flexibilização, a par da
crescente informalidade. As baixas taxas de crescimento econômico, com queda da
arrecadação previdenciária, combinadas com o aumento da longevidade da população têm
conduzido ao crescimento desproporcional do universo de beneficiários inativos em face dos
contribuintes em atividade.
As mudanças até agora ocorreram em contexto de adesão ao ideário neoliberal, voltado à
recuperação ou reafirmação dos fundamentos da economia capitalista, sob hegemonia da
fração financeira do capital, sendo o Estado sujeito e objeto da reforma. A ênfase no
desequilíbrio orçamentário da seguridade e do próprio Estado privilegia a criação de
condições para a restauração das relações econômicas que oneram o trabalho e desoneram o
capital ou que impedem a ampliação dos custos do sistema de seguridade pela taxação do
capital, mediante mecanismos de transferência de renda, com um sentido distributivo.
No Brasil, as novas regras derivadas da Emenda Constitucional – EC n. 20/98 representaram,
com efeito, a imposição de perdas aos segurados, uma vez que o eixo da reforma foi o
aumento da idade média de concessão do benefício, implicando extensão do período
contributivo, redução dos gastos no curto prazo pela postergação da concessão e redução dos
gastos no longo prazo pela concessão por menor período (CECHIN, 2002, p. 23).
Trata-se de trabalhar mais, contribuir mais e receber menos, estreitando a relação entre
contribuições e benefícios pela nova regra de cálculo.
Parece haver consenso em torno das medidas modernizantes da gestão do sistema, da inversão
do ônus da prova, do reconhecimento automático de direitos, da lei de crimes contra a
previdência social, do aprimoramento das medidas de ampliação de arrecadação, da criação
de mecanismos de atração para a filiação, do combate à sonegação e à fraude, do fim dos
privilégios e injustiças, da necessidade de ampliação da cobertura, do papel social pela
transferência de renda e combate à pobreza, ou mesmo da necessidade de previdência
complementar, entre outros aspectos.
O acordo, todavia, logo se desfaz quando os argumentos em favor da continuidade e
ampliação da reforma são outros, tais como: o da reprodução da desigualdade, da
solidariedade invertida, da esperteza corporativista do servidor público, do impacto de
benefícios assistenciais sem base contributiva, do déficit incontrolável, da introdução de
elementos atuariais no sistema por meio do fator previdenciário, da modernização da gestão
do sistema ou da superação da "gestão pouco técnica, arbitrária e não transparente"
(SCHWARZER, 1999, p. 29).
Apesar do choque de interpretações, conclui-se que o excesso de burocracia por parte do
Estado brasileiro asfixia o empreendedorismo e a livre iniciativa e livre concorrência. Com
mais gente no mercado informal torna-se difícil a manutenção do financiamento de todo o
sistema previdenciário. Acrescente-se a isso, um processo histórico de falência, envolvendo
envelhecimento da população, baixa taxa de natalidade, elevação do salário mínimo e
aposentadoria precoce – dentre outros fatores, recrudescem a crise da Previdência Social.
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