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Educação Permanente em saúde - Enfermagem

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Educação permanente em saúde
CONCEPÇÕES E PERSPECT IVAS
Universidade Federal do Ceará
Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem
Departamento de Enfermagem
Enfermagem em Saúde Coletiva
Equipe
Bruna da Silva Almeida
Daiana Rodrigues Cruz Lima
Francisca Michaeli de Moura
Gabriel Angelo de Aquino
Izabel Cristina de Souza
Nathália Lucho Zimmer
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Objetivos de Aprendizagem
 Destacar as diretrizes e características políticas e pedagógicas do processo de Educação 
Permanente em Saúde (EPS).
 Discutir sobre os componentes, concepções e perspectivas da Política Nacional de 
Educação Permanente em Saúde (PNEPS).
 Ressaltar a importância da Educação Permanente na qualificação do trabalho dos 
profissionais de saúde.
3
O que é Educação Permanente em Saúde (EPS)?
 É uma política de educação na saúde voltada não só para a cidadania, mas
PRINCIPALMENTE para o trabalho dos profissionais.
 Prioriza a organização de estratégias para resolução de problemas enfrentados no
dia a dia desses profissionais, para facilitar a assistência.
 A EPS é o encontro entre o mundo de formação e o mundo de trabalho desses
profissionais em sua rotina de assistência.
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Objetivo da EPS
Elaborar ações educativas por meio de treinamentos e capacitações.
Para modificar as práticas dos trabalhadores consideradas inadequadas ou 
insuficientes para prestar assistência.
PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE
5
Legitimidade Constitucional da EPS
Foi instituída pelo Ministério da Saúde pela Portaria 198/2004, como política pública 
para formação e desenvolvimento de trabalhadores do setor saúde. 
 Artigo 200 da Constituição Federal de 1988  Ordenar a formação de profissionais para 
a área da saúde.
Ministério da Saúde vem empreendendo políticas e estratégias para garantir essa 
qualificação.
Programa de Desenvolvimento Gerencial das Unidades Básicas de Saúde (GERUS).
6
Pacto de Gestão do SUS
Ministério da Saúde, por meio da portaria n° 366/2006, divulgou o Pacto pela Saúde, que 
tem como um dos seus componentes o PACTO DE GESTÃO DO SUS, que prioriza:
 TEM COMO DIRETRIZES:
 Considerar a Política Nacional de Educação Permanente como estratégia do SUS.
Considerar a Educação Permanente parte essencial dessa política de formação.
Assumir o compromisso de discutir e avaliar os desdobramentos dessa política.
Considerar que essas ações sejam o produto da cooperação das três esferas de governo.
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TRABALHO EDUCAÇÃO EM SAÚDE
EPS e Enfermagem
A melhoria da prestação de serviços oferecidos pelos profissionais de Enfermagem 
exige essa QUALIFICAÇÃO! 
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RELAÇÕES 
SOCIAIS
RELAÇÕES
POLÍTICAS
Contextualização da Política de Educação Permanente 
no Brasil
A tradição da formação e do desenvolvimento de pessoal para a saúde tem sido marcada pelo entendimento
da educação na saúde como componente operacional.
O trabalhador de saúde é visto como o único responsável pela qualidade da atenção dirigida aos usuários do
sistema.
Essas concepções abordam uma visão instrumental da educação, visando modificar as práticas dos
trabalhadores consideradas inadequadas.
A discussão sobre a qualificação e formação de pessoal da saúde visava um aprimoramento técnico-
assistencial.
VI Conferência 
Nacional de Saúde em 
1977
• 1ª discussão sobre qualificação profissional
• Técnico-assistencial
Conferência 
Nacionais de Saúde 
VII (1980), VIII (1986) 
e IX (1992)
• Educação à saúde, denominada "educação continuada", surge atrelada a programas de 
extensão docente-assistencial.
Ausência 
de discussão
• Contribuiu para a utilização de formatos tradicionais e simplificados de educação na saúde.
• Foco: ações curativas, processo saúde-doença.
• Orientações: novas técnicas, assume novo setor, aumento de produtividade e/ou promoção 
de carreira.
Ausência 
de discussão
• Práticas pedagógicas voltadas para discussões diretivas, entendendo a 
técnica, mas sem buscar compreender as bases teóricas.
• Técnicas de ensino expositivas que valorizam apenas o fazer.
• Os trabalhadores passam a se sentirem alheios a esse processo, 
desvalorizando os momentos educativos.
Décadas de 
1980 e 1990
• A OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) produziu e divulgou 
informações científicas e técnicas no campo de recursos humanos para a 
saúde.
Nas décadas 
que seguintes
• Ocorreram importantes modificações em relação à forma de pensar, planejar,
proporcionar a formação e o desenvolvimento de recursos humanos para a saúde em
consonância com os princípios e diretrizes do SUS.
• A partir desse momento surgiu discussões acerca do processo de educação
permanente, visto que o SUS está em permanente construção e suas práticas estão em
constante (re)formulação visando responder as diferentes necessidades de saúde.
Em meados da 
década de 1990
• Ocorreu redirecionamento das políticas de saúde, priorizando os investimentos na APS
e na implantação da ESF, ampliando o foco de atenção individual para a família.
Em 1996
• Foram instituídos os Polos de Capacitação, Formação e 
Educação Permanente de Saúde da Família, promovendo 
um incremento de cursos específicos voltados a suprir a 
demanda imposta pela ESF.
Em 2000
• Ministério da Saúde implementou o Projeto de 
Profissionalização dos Trabalhadores da Área de 
Enfermagem (PROFAE), propondo a qualificação de 225 mil 
profissionais que ainda não tinham qualificação específica 
para atuar como auxiliares de Enfermagem.
O que é o PROFAE?
Consiste em um movimento de inclusão, por meio da qualificação dos atendentes de
Enfermagem, representando uma força de trabalho sem reconhecimento legal, que
atuava em diferentes instituições públicas e privadas de saúde.
Em 2003
• A Norma Operacional Básica de Recursos Humanos NOB/RH - 2003: 
enfatizou a necessidade de que o modelo de educação permanente fosse 
embasado em atribuições e competências dos trabalhadores do SUS, orientado 
pelo trabalho coletivo.
Em 2004
• Com a criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 
pelo MS, esta assumiu o papel de gestor federal do SUS na formulação das 
políticas que orientam a formação, desenvolvimento, distribuição, regulação 
gestão dos trabalhadores no âmbito nacional. 
• Elege a EPS como um dos pilares para a construção de práticas inovadoras.
Política Nacional de Educação Permanente 
em Saúde
Foi instituída por meio da 
Portaria GM/MS nº 
198/2004.
Promove a formação e o 
desenvolvimento dos 
profissionais de saúde por 
meio da educação 
permanente.
Intervenções propostas: 
implementação dos Polos 
de Educação Permanente 
para o SUS em substituição 
aos Polos de Capacitação 
em Saúde da Família.
Quadrilátero da formação para a área da saúde:
Na formulação de 
políticas públicas de 
saúde para a educação 
dos profissionais, a partir 
dos princípios e diretrizes 
do SUS, autores como 
Ceccim e Feuerwerker
formularam o conceito de 
quadrilátero da formação 
para a área de saúde.
Este é composto pelo: 
ensino, gestão, atenção e 
controle social.
A imagem do 
quadrilátero contribui 
para a crítica às formas 
instituídas de formação de 
pessoal em saúde, 
orientadas por modelos 
conservadores, centradas 
em métodos e técnicas 
alheios aos contextos e 
necessidades de saúde.
Ensino
Gestão
Práticas de 
Atenção
Controle 
Social
Análise do ensino:
• Mudar a concepção 
hegemônica tradicional 
para uma concepção 
construtivista.
• Mudar concepção 
lógico-racionalista, 
elitista e concentradora 
da produção de 
conhecimento para o 
incentivo à produção de 
conhecimento dos 
serviços. 
Análise das práticas de 
atenção à saúde:
• Construir novas 
práticas de saúde, tendo 
emvista os desafios da 
integralidade e da 
humanização e da 
inclusão da participação 
dos usuários no 
planejamento 
terapêutico.
Análise da gestão 
setorial:
• Configurar de 
modo criativo e 
original as redes de 
serviços, assegurar 
redes de atenção às 
necessidades em 
saúde e considerar 
a satisfação dos 
usuários. 
Análise da 
organização social:
• Verificar a 
presença dos 
movimentos 
sociais, acolher à 
visão ampliada das 
lutas por saúde e à 
construção do 
atendimento às 
necessidades 
sociais por saúde.
21
Em 
2004
• O MS constatava os avanços do SUS. Mas frisava que havia 
desafios e um longo caminho para alcançar sua consolidação
Mais duas questões importantes :
Despreparo dos trabalhadores para lidar com a 
dimensão subjetiva das praticas de saúde
Predominância dos modelos de GESTÃO CENTRALIZADOS e 
verticais que alienam o trabalhador
Desafios e obstáculos:
Desvalorização dos 
trabalhadores
Precarização das 
relações de trabalho
Baixo investimento 
na educação 
permanente
Pouca/ nenhuma 
participação na 
gestão dos serviços
Fragilidade no vinculo 
com os usuários 
22
Em 2004 
PNH
• Política Nacional de Humanização 
(PNH) da atenção e Gestão no 
Sistema Único de Saúde – Humaniza 
SUS
• Política transversal nas diferentes 
instancias gestoras do SUS
• Busca traduzir os princípios do SUS
• Comprometidos com a produção de 
saúde e produção dos sujeitos
Humaniza SUS
Valorização dos diferentes sujeitos : 
•Trabalhadores
•Usuários
•Gestores
Possibilitando aos sujeitos no processo de produção de saúde: 
•Autonomia 
•Protagonismo 
•Corresponsabilidade
As Diretrizes permite reconhecer o trabalhador como sujeito fundamental para
• Conquista dos avanços
•Enfrentamento dos desafios
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Humaniza SUS
A partir da PNH fica evidente que a EPS precisa ser compreendida e vivenciada como 
uma prática real considerando-se todas as suas dimensões 
24
Políticas
Pedagógica
Organizacional
Subjetiva
Além disso, percebe-
se a necessidade de 
envolvimento de 
todos os atores para a 
consolidação dessa 
nova visão
Torna-se necessário estabelecer ações intersetoriais oficiais e regulares com o setor da 
EDUCAÇÃO, submetendo os processos de mudança 
Na graduação
Nas residências
Pós graduação
Educação técnica 
À ampla permeabilidade das necessidades/ direitos de saúde da população e da 
universalidade e equidade das ações e dos serviços de saúde
25
Em 2007 
portaria GM/MS 
nº 1.996/2007
•MS dispôs sobre as diretrizes para implementação da PNEPS 
adequando-a às diretrizes e ao regulamento do Pacto pela Saúde
•A EPS é considerada o conceito pedagógico no setor de saúde que 
concebe relações orgânicas entre ensino, ações e serviços e entre a 
docência e atenção à saúde 
Formulação das 
diretrizes
•Recomenda que sejam levadas em consideração
•Especificidades locais
•Superação das desigualdades identificadas
•Necessidade de formação e desenvolvimento para o trabalho
•Capacidade instalada de equipamentos institucionais de Ed. Na saúde 
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Integração
•Delineia a integração das instituiçoes de ensino de cursos na saúde
•Reconhecendo-as como membros dos foruns de discussão
•Que colabora na elaboração, planejamento, implementação e avaliação do 
plano regional para EPS
Condução 
da EPS
•Prevê que a condução regional da politica seja efetuada pelo Colegiados de 
Gestão Regional (CGR) com participação das Comissões Permanentes de 
Integração Ensino-Serviços (CIES) no planejamento, fianciamento e 
execução das ações previstas no Plano de Ação Regional de EPS
27
Desafios...
Os desafios consiste em promover espaços para as praticas educativas voltadas para a 
formação e qualificação da força de trabalho em saúde. Estas segundo Davini (2009) 
devem conter as seguintes caracteristicas:
28
Utilizar 
pedagogias 
centradas na 
resolução de 
problemas por 
meio das 
oficinas
Inserir-se no 
processo de 
trabalho 
gerando 
compromissos
Enfocar nos 
problemas 
cotidianos
Destinar-se a 
públicos 
multiprofission
ais
 Pretende-se através desse contexto desconstruir o modo de ser-fazer meramente
reprodutor de práticas que não tranforma a realidade e não gera efetivamente a
mudança do modelo assistencial nessesárias respeitando a diverdidade, à
especificidade e as diretrizes do SUS.
Para a Enfermagem, a EPS configura-se como um
eixo de ação que precisa ser reconhecido e
implementado, pois incrementa a possibilidade de
qualificação da sua força de trabalho nos diferentes
cenários de atuação, seja na consolidadção da
equipe de enfermagem ou na equipe de saúde da
familia ou na equipe de um serviço de saúde.
29
Processo de Educação Permanente em saúde 
(EPS)
Educação 
em saúde Educação na
saúde
Educação em saúde
Processos educativos 
para a construção de 
conhecimento em 
saúde por parte da 
população.
Autonomia
Potencializa o 
Exercício do controle 
social
Auxiliando a gestão 
na construção de 
respostas às 
necessidades de 
saúde
Educação na saúde
Produção e 
sistematização de 
conhecimentos
Prática de ensino
Diretrizes didáticas e 
curriculares
Desenvolvimento da 
atuação em saúde
Formação do profissional 
da saúde
Foco na 
formação do 
Trabalhador
Educação permanente em saúde
Formação dos 
trabalhadores de 
saúde
Práticas educativas 
problematizadoras
A partir do olhar 
para o trabalho, 
pelo trabalho e no 
trabalho
EDUCAÇÃO CONTINUADA
Relação entre a pedagogia proposta pela 
educação continuada e a EPS
Analisando:
Conceito
Proposta pedagógica
Objetivo
Público
Programação educativa
Atividades didático-pedagógica 
Respostas educativas esperadas
Educação continuada
Conceito : 
Processo de 
aquisição 
sequencial e 
acumulativa 
de informação 
técnico-
científica pelo 
trabalhador. 
Proposta 
pedagógica: O 
aprendizado é 
proposto 
como 
transmissão 
dos 
conteúdos;
Objetivo: 
Atualização 
de 
conhecimentos 
específicos
Público: 
Profissionais 
específicos
Programação 
educativa: 
Descendente-
a partir de 
uma leitura 
geral dos 
problemas.
Atividades 
didático-
pedagógica: 
As atividades 
educativas são 
construídas de 
modo 
desarticulado 
em relação à 
gestão.
Respostas 
educativas 
esperadas: 
Acumulação 
cognitiva. 
Educação permanente em saúde
Conceito: Ações 
educativas 
embasadas na 
problematização 
do processo de 
trabalho em saúde.
Proposta 
pedagógica: As 
práticas são 
definidas por 
múltiplos fatores.
Objetivo: 
Transformação das 
práticas
Programação 
educativa: 
Ascendente-
Análise coletiva 
dos processos de 
trabalho e 
identificação dos 
problemas a serem 
enfrentados na 
atenção, gestão, na 
formação da 
educação popular. 
Atividades 
didático-
pedagógicas: 
Muitos problemas 
são resolvidos e 
enfrentados na 
situação.
Respostas 
educativas 
esperadas: 
Construção de 
equipes para apoio 
técnico em 
temáticas 
específicas 
prioritárias.
“Nos espaços das práticas de atenção, gestão, 
formação da participação popular a EPS, como um 
dispositivo para disparar processos educativos na 
formação dos profissionais de saúde no cotidiano de 
trabalho, baseia-se na aprendizagem significativa, na 
qual perguntas e respostas são construídas a partir 
da reflexão dos trabalhadores e de outros atores 
envolvidos na produção da saúde” (Brasil, 2005b; 
Tavares, 2008).
O que é aprendizagem 
significativa ?
Aprendizagem significativa
Consiste na produção de um conhecimento a partir das diferentespossíveis articulações
entre o ser humano e o seu ambiente, entre ele e seus semelhantes e consigo mesmo. A
Aprendizagem significativa acontece quando o aprender uma novidade faz sentido para
o sujeito/aprendiz, ou seja, parte das experiências acumuladas e potencialmente
renovadas.
A aprendizagem significativa só 
ocorre quando o material de 
aprendizagem se relaciona de 
forma substantiva, e não 
arbitrária.
Desafio proposto pela EPS
Para Merthy (2005), o desafio proposto pela EPS está na capacidade de levar o indivíduo
inserido no cenário da saúde a produzir a autointerrogação de si mesmo no agir
produtor do cuidado e a colocar-se ético-politicamente em discussão, considerando
tanto a perspectiva individual quanto a coletiva presentes no trabalho em saúde.
Das práticas educativas ao processo de 
educação permanente
“A educação ocupa lugar central no 
trabalho desenvolvido pelos 
profissionais de saúde, muitas vezes, 
inclusive, tornando-o viável. Não é 
possível pensar a saúde sem, 
simultaneamente, pensar a educação e 
as relações existentes entre ambas.”
(Gazinelli, 2006)
41
Educação
Saúde
Das práticas educativas ao processo de 
educação permanente
42
Aprendizagem 
significativa
Intervenções?
43
Processo de educação permanente
Trabalho
Sujeitos
Educação
Saúde
Situações problemas emergentes no 
cotidiano do serviço de saúde
Treinamentos
Rodas de conversa
Capacitação Oficinas
Outras práticas 
educativas
Telessaúde Integração 
ensino-serviço
Das práticas educativas ao processo de 
educação permanente
44
O objetivo da educação permanente consiste
em produzir mudanças de práticas de gestão
e atenção.
Para tanto é necessário problematizar as
concepções vigentes e propor intervenções,
construindo novos pactos de convivência e
prática que aproximem os serviços de saúde.
Das práticas educativas ao processo de 
educação permanente
45
Tecnologias informacionais são importantes
aliadas nos serviços de saúde para a
promoção dos processos educativos, porém
suas metodologias devem promover a
reflexão-ação-reflexão conforme as premissas
da EPS.
46
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
É importante ressaltar que todos os momentos que irão ser expostos para o 
desenvolvimento da EPS são permeados pelas possibilidades de desenvolver saberes, 
habilidades e valores a serem adotados pela equipe no contexto do trabalho, para que ela 
possa desempenhar suas atividades de maneira satisfatória para todos.
47
Comunidade Profissionais
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
A riqueza do processo da EPS está na capacidade de instituir relações entre:
48
Estruturas de 
Gestão da 
Saúde
Instituições de 
Ensino
Órgãos de 
Controle Social 
em Saúde
Serviços de 
Atenção
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
Quais seriam as possíveis interfaces dessa prática 
educativa com as práticas de saúde instituídas pela 
equipe de enfermagem ?
49
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
A enfermagem inserida neste processo e nas equipes de saúde na atenção primária se
responsabiliza:
Atuando como corresponsável pela assitência integral à saúde das pessoas e coletevidades nos
diferentes contextos de produção social em saúde. A incorporação da EPS como estratégia
privilegiada passa a ser um imperativo na prática de enfemagem.
50
Planejamento Coordenação
Realização das 
atividades
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
“Para se produzir mudanças nas práticas e, 
sobretudo, para modificar práticas 
institucionalizadas nos serviços de saúde, é 
necessário privilegiar o conhecimento prático em 
suas ações educativas e favorecer a reflexão 
compartilhada e sistemática” (DAVINI, 2009),
51
Desenho
Educacional
Desenho 
pedagógico
Proposta 
Educativa
Avaliação 
dos 
processos e 
resultados
Gestão 
Estratégica
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
Exemplificando ...
1° momento - Analisar as seguintes questões:
•Quem são os participantes da ação proposta ?
•Qual será a relevância dessa ação educativa para o serviço ?
•A ação estimulará a reflexão acerca do trabalho e da sua atuação?
•Ele propiciará aprendizagem provocando mudanças nas práticas desenvolvidas no
serviço?
52
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
Exemplificando ...
2° momento – Levantamento das situações problema:
•Quem faz a ação ? Como faz?
•A ação da interfac com outros setores do serviço ?
•A ação, conforme está organuzada, favorece a quem: ao trabalhador, gestor ou
usuário?
•Está ação corresponde às premissas de qual modelo assistencial ?
53
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
Exemplificando ...
3° momento – Planejar a ação:
•Quais são as intervemções necessárias para sair desta situação ideal e própera?
•Que rede de congestão será necessário acionar para realização da prática
alternativa?
•Quais são os tipos de pactos para que a ação educativa transcorra de modo a
garantir a mudança à realidade idealizada ?
54
Implementação do processo de educação 
permanente em saúde
Exemplificando ...
4° momento – Execução da atividade:
•Avaliando cada passo desenvolvido e renconstruindo estratégias conforme os
desdobramentos e necessidades evidenciadas ao longo do processo.
55
Considerações finais
56
A EPS é vista como uma ferramenta 
estruturante do processo assistencial em 
saúde na busca de consolidação e 
efetivação dos principios e diretrizes do 
SUS
•A EPS necessita de adesão do conjunto de 
trabalhadores envolvidos com a produção 
do cuidado para que possa ser 
efetivamente o meio de articulação dessa 
coletividade estimulando assim a criação 
de espaços de escuta dos sujeitos ativos do 
trabalho em saúde
Desafios 
adesão do 
conjunto de 
trabalhadores 
Questões de 
ordem politica e 
institucional
disparar a 
proposta de EPS 
nas instituições 
de formação 
acadêmica
Considerações finais
O enfermeiro que acreditar 
neste movimento tem muito a 
desenvolver na construção de 
um processo de trabalho em 
saúde mais participativo que 
promova a autonomia dos 
sujeitos e qualidade de vida
57
Obrigada!
58
Referências
SOUZA, Marina Celly Martins Ribeiro De; HORTA, Natália De Cássia. Enfermagem em 
saúde coletiva: Teoria e prática. 1 ed. [S.L.]: Guanabara Koogan, 2012. 102-112 p.
59

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