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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLADORIA A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA NO PROCESSO DECISÓRIO DAS EMPRESAS Neide de Souza Ferreira João Pessoa - PB 2003 ------ -_.~ ~--_._-.-- NEIDE DE SOUZA FERREIRA A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA NO PROCESSO DECISÓRIO DAS EMPRESAS Monografia apresentada ao I Curso de Especialização em Controladoria da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do título de Especialista em Controladoria. Orientadora: Prof' Ms Simone Bastos Paiva João Pessoa - PB 2003 _n.___.__.__________ -- NEIDE DE SOUZA FERRElRA A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA NO PROCESSO DECISÓRIO DAS EMPRESAS Monografia apresentada ao I Curso de Especialização em Controladoria da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do título de Especialista em Controladoria. Aprovado em: _ / _ / Banca Examinadora Profi MSc. Simone Bastos Paiva, UFPB Orientadora Prof. Ms. Paulo Gildo de Oliveira Lima, UFPB Examinador Profi Marynice de Medeiros M. Autran, UFPB Examinadora Aos meus filhos, Kátia, Klewer, Francisco e Alessandro Pelo apoio, paciência e dedicação. A Soares, meu esposo Pelo incentivo e compreensão "Não desanimes quando seus esforços demonstrarem ser em vão, pois, o sol ao nascer, faz um belo espetáculo, e quase sempre, encontra sua platéia dormindo, nem por isso ele deixa de iluminar as nossas vidas". (Autor Desconhecido) AGRADECIMENTOS A Deus, por ele ter me dado forças e perseverança nesta jornada, permitindo- me alcançar meu objetivo. Aos professores do curso, pela paciência e dedicação disponibilizadas nesta caminhada. A Celeste e Simone, colegas de trabalho pelo incentivo e apoio que a mim dedicaram. À Professora Simone Bastos, pela paciência, apoio e dedicação na orientação deste trabalho. --------- RESUMO A Demonstração do Fluxo de Caixa apesar de ser uma das técnicas mais utilizadas no processo decisório das empresas ainda é pouco divulgada. Neste trabalho aborda-se essa técnica, sua elaboração, sua implantação com eficiência, os métodos utilizados, seu planejamento, seu controle. Mostra-se também o quanto às informações fornecidas por ela é essencial e de grande importância para o gerenciamento para as empresas, quer sejam pequenas, médias ou de grande porte, quer sejam industriais, comerciais ou de serviços. Um aspecto importante dessa demonstração é que a mesma não exige de seus usuários conhecimentos profundos de contabilidade, por fornecer informações de fácil entendimento. LISTA DE FIGURAS Figura 1: As transações que aumentam o caixa (Disponível) Figura 2: As transações que diminuem o caixa (Disponível) Figura 3: As transações do caixa Figura 4: Planejamento e controle do fluxo de caixa SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 FLUXODE CAIXA- CONCEITUAÇÃO E OBJETIVO 2.2 ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 2.2.1 Principais transações que afetam ao caixa 2.2.1.1 Transações que aumentam o caixa (Disponível) 2.2.1.2 Transações que diminuem o caixa (Disponível) 2.2.2 Transações que não afetam o caixa 2.2.3 A importância do planejamento e controle do fluxo de caixa 2.3 MÉTODOS DE FLUXOS DE CAIXA 2.3.1 Método direto 2.3.2 Método indireto 2.3.3 Fluxo de Caixa Realizado 2.4 O FLUXO DE CAIXA E O PROCESSO DECISÓRIO NAS EMPRESAS 3. O ESTUDO DE CAMPO 3.1 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 3.2 PERFIL DOS ENTREVISTADOS DAS EMPRESAS 3.3 FLUXO DE CAIXA E O PROCESSO DECISÓRIO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE 10 11 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. FLUXO DE CAIXA - CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS Denomina-se fluxo de caixa ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerários em um período determinado. O fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de recursos e todas as aplicações em itens do ativo (ZDANOWICZ, 2000, pAO) Para Zdanowicz (2000, p.33) o fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar as operações fmanceiras que serão realizadas pela empresa, facilitando a análise e a decisão, de comprometer os recursos fmanceiros, de relacionar o uso das linhas de créditos menos onerosas, de determinar o quanto a organização dispõe de capitais próprios, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma possível. Iudicibus e Marion (1999, p.218) afirmam que a demonstração do fluxo de caixa "demonstra a origem e aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse fluxo" sendo que o caixa engloba as contas caixa e bancos, evidenciando as entradas e saídas de valores monetários no decorrer das operações que ocorrem ao longo do tempo nas organizações. Por sua vez, Thiesen (2000, p.l0) complementa explicando que a Demonstração do Fluxo de Caixa "permite mostrar, de forma direta ou mesmo indireta, as mudanças que tiveram reflexo no caixa, suas origens e aplicações". AssafNeto e Silva (1997, p.38) explicam que o fluxo de caixa, de maneira ampla, "é um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades". De acordo com Iudicibus e Marion (1999), esta demonstração ainda é utilizada apenas para fins de controle interno. Nota-se que a demonstração do fluxo de caixa refere-se 12 somente aos recursos em dinheiro, ou seja, todos os recursos e aplicações da empresas que tiveram reflexos diretamente no caixa. No Brasil, a demonstração de fluxo de caixa ainda não é obrigatória para efeito de publicação, entretanto estudos em andamento no Conselho Federal de Contabilidade e no Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) vêm demonstrando tendência favorável à publicação, de forma que algumas empresas e os fundos de investimentos imobiliários já estão publicando-a junto com as demais demonstrações contábeis. Nos Estados Unidos, o Financial Accounting Standard Board - FASB, (Comitê de Normas de Contabilidade Financeira) entidade que regulamenta as políticas e procedimentos contábeis neste País, emitiu um pronunciamento, o FASB-95, de Novembro de 1997, que passou a exigir a apresentação da demonstração do fluxo de caixa, em substituição à DOAR, por entender que aquela demonstração facilita o entendimento do usuário externo ( ROSA; SILVA, 2002, p.87). De acordo com os §§ 4° e 5° do FASB-95, a demonstração do fluxo de caixa tem a finalidade de fornecer informações sobre os recebimentos e pagamentos da empresa em um determinado período, que, utilizadas em conjunto filtra as informações das outras demonstrações contábeis, possibilitam aos investidores, credores, acionistas e outros interessados conhecerem aspectos importantes da forma de condução de negócio e avaliarem a capacidade da empresa de geração de caixa futuro. Na tentativa de aumentar a capacidade informativa dessa demonstração é que muitos países, inclusive o Brasil, estão acatando o modelo apresentado pelo Financial Accouting Standards Board - FASB, que classifica a demonstração do fluxo de caixa realizados, por atividades, em três categorias: Atividades Operacionais, Atividades de Investimentos e Atividades de Financiamentos. As Atividades Operacionais, em geral referem-se àquelas operações que envolvem produção e venda de produtos, ou prestação de serviços. Este grupo permite visualizar a atividade que gera maior caixa operacional, quando comparados diversos períodos. As Atividades de Investimentos, dizem respeito à aquisição ou vendas de ativos não- circulantes, que representam a destinação que a empresa dá aos seus recursos na compra de novos equipamentos ou na ampliação de suas instalações. As Atividades de Financiamentos,estão relacionadas com obtenção de empréstimos a curto e longo prazo, bem como a emissão de ações representativas do Capital e ao pagamento de dividendos aos acionistas. 13 Segundo Pinho (1996, p.9), a demonstração de fluxo de caixa para um determinado período deve apresentar o fluxo de caixa líquido oriundo ou aplicado nas atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos e o seu efeito liquido sobre os saldos de caixa, conciliando seus saldos no início e no fmal do período. Assim, a Demonstração do Fluxo de Caixa visa mostrar o confronto entre as entradas e as saídas de caixa dando uma visão das atividades desenvolvidas, bem como as operações financeiras que são realizadas no ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que representam o grau de liquidez da empresa. Os objetivos básicos do Fluxo de Caixa são: 1 - Permitir o planejamento dos desembolsos de acordo com as disponibilidades de caixa, evitando-se o acúmulo de compromissos vultosos em época de pouco encaixe; 2 - Avaliar alternativas de investimentos; 3 - Avaliar e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na administração da empresa, com reflexos monetários; 4 - Facilitar a análise e o cálculo nas linhas de créditos a serem obtidos junto às instituições fmanceiras; 5 - Programar os ingressos e desembolsos de caixa de forma criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carências de recursos, havendo, tempo suficiente para as medidas necessárias, para que não chegue à situação de iliquidez; 6 - Certificar que os excessos monetários de caixa estão sendo devidamente aplicados; 7 - Determinar quanto de recursos próprios a empresa dispõe em dado período, e aplicá-Io de forma mais rentável possível, bem como analisar os recursos de terceiros que satisfaçam as necessidades da empresa; 8 - Proporcionar o intercâmbio dos diversos departamentos da empresa com a área fmanceira, possibilitando uma visão geral da situação fmanceira e administrativa da empresa aos sócios, investidores e demais interessados; 9 -Desenvolver o uso eficiente e racional do disponível; 10 - Projetar um plano efetivo de pagamento de débito; 11 - Analisar a viabilidade de serem comprometidos os recursos da empresa; 14 12 - Participar e integrar todas as atividades da empresa, facilitando assim os controles fmanceiros; 13 - Avaliar a capacidade de geração de caixa da empresa; se ela faz dinheiro hoje e demonstra capacidade de fazê-Io no futuro. Para que se possa implantar com eficiência o Fluxo de Caixa em uma empresa, é necessário que se determine algumas exigências, que serão relatadas abaixo: 1 - Definir as atividades meios e fins; 2 - Apoio da diretoria da empresa (pois sem esse apoio nada se poderá fazer); 3 - Organização da estrutura funcional da empresa com definição clara dos níveis de responsabilidades de cada um; 4 - Integração dos setores elou departamentos da empresa ao sistema de fluxo de caixa; 5 - Defmição do sistema de informação quanto à qualidade e aos formulários a serem utilizados, calendário de entrega de dados (periodicidade) e os responsáveis pela elaboração das diversas projeções; 6 -Treinamento do pessoal envolvido; 7 - Criação do manual de operações financeiras; 8 - Controle fmanceiro adequado. Cumprida as exigências acima a próxima fase será a elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa. 2.2 ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA A demonstração do fluxo de caixa pode ser elaborada de duas formas: A) De posse da ficha da "conta caixa" (ou livro caixa), ordenando as operações de acordo com a sua natureza, e condensando-as, poderíamos extrair todos os saldos necessários. B) De posse das demonstrações financeiras, uma vez que nem sempre teremos acesso ao "livro caixa", lançaremos mão de técnica bastante prática, propiciando, assim, a elaboração da DFC para empresas diversas. 2.2.1 Principais transações que afetem o Caixa A seguir relaciona-se as principais transações que afetam diretamente o caixa da empresa: 2.2.1.1 Transações que aumentam o Caixa (Disponível) a) Integralização do Capital pelos Sócios ou Acionistas - são investimentos realizados pelos proprietários. Se a integralização não for em dinheiro, mas em bens permanentes, estoque, títulos etc, não afetará o caixa. b) Empréstimos Bancários e Financiamentos - são os recursos financeiros oriundos das Instituições Financeiras. Normalmente, os Empréstimos Bancários são utilizados como Capital de Giro (circulante) e os Financiamentos, para aquisição de Ativo Permanente (fIXo). c) Vendas de Itens do Ativo Permanente - embora não seja comum, a empresa pode vender itens do Ativo Fixo. Neste caso teremos uma entrada de recursos financeiros. d) Vendas à Vista e Recebimentos de Duplicatas a Receber - a principal fonte de recursos do caixa, sem dúvida, é aquela resultante de vendas. e) Outras Entradas - juros recebidos, dividendos recebidos de outras empresas, indenizações de seguros recebidos, etc. Figura 1: As transações que aumentam o Caixa (Disponível) Vendas de Itens do Pennanente Empréstimos Bancários e Financiamentos Integra1ização de Capital em dmbeiro Vendas à VISta , etc. Cifra 15 16 2.2.1.2 Transações que diminuem o Caixa (Disponível) a) Pagamentos de Dividendos aos Acionistas - se os investimentos dos proprietários da empresa representam entrada em Caixa, os dividendos pagos em cada exercício, significam diminuição do Caixa. b) Pagamento de Juros, Correção Monetária da Dívida e Amortização da Dívida - o resgate das obrigações junto às Instituições Financeiras, bem como os encargos fmanceiros Ouros, comissões, correção monetária, etc) significam saída de dinheiro. c) Aquisição de Item do Ativo Permanente - são aquisições à vista de imobilizado e de itens do subgrupo Investimentos (ações etc). d) Compras à Vista e Pagamentos a Fornecedores - são aquelas saídas de numerários referentes à matéria prima e material secundário. e) Pagamentos de Despesas/Custos, Contas a Pagar e Outros - são os desembolsos com despesas administrativas de vendas, com itens dos custos e outros. Figura 2: As transações que diminuem o Caixa (Disponível) Aquisição de nem Ativo Pennanete Compras à Vista e Pagamentos a Fornecedores Pagamento deJlD'OS, Correção Monetária e Amortização da Dívida Pagamentos de Despesas/Custos, Contas a Pagar e OUtros Pagamentos de Dividendos aos Acionistas. Para melhor compreensão dos ingressos e desembolsos de caixa, segue a representação gráfica que sintetiza os principais ingressos e desembolsos: 17 Figura 3: As transações do caixa. Fonte: ZDANOWICZ(2000, p.261) 18 2.2.2 Transações que não afetam o Caixa Neste item apresenta-se algumas transações que não afetam o caixa, isto é, não há encaixe nem desembolso: a) Depreciação, amortização e exaustão são meras reduções do ativo, sem afetar o caixa. b) Provisão p/ devedores duvidosos, estimativa de prováveis perdas com clientes que não representa desembolso para a empresa. c) Correção Monetária do Balanço, embora haja aumento do valor do Permanente e do Patrimônio Líquido (PL) pela atualização monetária, não representa desembolso ou encaixe. d) Acréscimo (ou diminuição) de itens de Investimentos pelo método de equivalência patrimonial. Assim como a Correção Monetária, poderá haver aumento ou diminuição em itens de investimentos sem significar que houve vendas ou novas aquisições. Alguns autores consideram que a amortização, depreciação ou exaustão, nada tem a ver diretamente com o caixa, mas, segundo Eliseu Martins (1999, p.l0) "existe uma relação direta com o caixa, só que normalmente a relação não é com o caixa do mesmo período". Um raciocínio complementar a de ser feito quando da venda ou baixa de um ativo depreciado. Se alienado com lucro, estaremos tãosomente registrando que há uma diferença (entre reflexo fmanceiro e os de registros contábeis) sendo consertada agora: a venda produz uma entrada de caixa que, conftontada com o dinheiro investido na aquisição do imobilizado nos dá o valor efetivo do dinheiro sacrificado pela utilização do bem; e o lucro (ou prejuízo) na alienação é a diferença entre esse sacrificio fmanceiro e a soma das depreciações contabilizadas até então. Com isso retificamos os valores contabilizados anteriormente, complementando a depreciação total registrada (se prejuízo na venda) ou retificando o total anteriormente contabilizado (se lucro). A soma, portanto, das depreciações acumuladas com os lucros ou prejuízos nas vendas (ou perdas nas baixas) é o exato valor do sacrificio sentido "na boca do caixa" com relação ao ativo em questão. Só que com o Regime de Competência alocamos mais inteligentemente essa perda fmanceira ao longo do tempo, ao invés de simplesmente fazê-Ia desaparecer num simples Fluxo de Caixa. Neste haverá a saída pela aquisição num período e a entrada, vários 19 períodos depois, do eventual valor de alienação, sem a visão adequada do cotejo entre os dois para que se tenha a idéia do que representou, fmanceiramente, a aquisição e o uso desse ativo. 2.2.3 A importância do planejamento do Fluxo de Caixa É importante o planejamento do fluxo de caixa, pois é por intermédio dele que se tem uma visão antecipada da necessidade de numerários para atender aos pagamentos dos compromissos que a empresa costuma assumir, considerando os prazos para cumpri-Ios. Com isso o administrador financeiro estará apto a planejar com antecedência os problemas de caixa que poderão surgir em caso de diminuição de receitas ou aumento no volume de pagamentos. O Fluxo de Caixa é de grande importância para eficácia econômico-fmanceira e gerencial da empresa quer seja ela pequena, média ou grande. É pôr este motivo que as instituições fmanceiras de crédito muitas vezes exigem a sua apresentação antes de aprovarem empréstimos a seus clientes. Quanto ao controle do fluxo de caixa é tão importante e essencial à empresa quanto o seu processo de planejamento, pois um depende do outro, para que ambos possam ser úteis e práticos. O administrador deverá acompanhar o desempenho dos planos, informando periodicamente aos seus responsáveis a realização e o quanto falta para realizar. O controle diário reduz a margem de erros, e permite acompanhar a performance, em tempo de aplicar eventuais medidas corretivas. A revisão do fluxo de caixa compreende os seguintes controles: 1 -Controle diário da movimentação bancária. 2 - Boletim diário de Caixa e Bancos. 3 - Controle fmanceiro diário, em termos de ingressos e desembolsos de caixa. Para melhor compreensão de planejamento e controle do fluxo de caixa, apresenta-se abaixo um demonstrativo de equilJbrio fmanceiro: 20 Figura 4: Planejamento e Controle do fluxo de caixa. ~:~~1~ fturuaçõeS(leme . ,. ~Ú ,b) at~;riós :",. ,,;} .\1 ., .,.. c, '. . >:.~. .:' "~o ~ ,: ({í~!~:t:' J I .~.!:;:j.~.:::'+tt-: ~ d",té~lo~l~'fE~' .~~:!J1f!'m!H.::. e) . fcdfocli., ,; . '" .; .' ,;, . ;..; ,. , .,., t..,, ,','. ,: I: ",.. ~. -x,'. ,:, n »;).;):( . : ". ,.:, '::/:*1"'F~F ", -~' .~..:::.~.,..~, 'I .~::' ::{. '1..8 ~;,~:,:)..; ',<'i ~~.:~:( ~: i'!' '" ii.t;;' . '. '::: :..},:.;::{j5:.:H' ~~:HE l~;m!, I -,; '~. / .;;;;}_~ . ~: '~k. :~'?:i:;1 . . 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Acresce que este método projeta o disponível(caixa), em função dos orçamentos de vendas, produção, despesas operacionais (administrativas, vendas tributárias e fmanceiras) bem como considera os itens do ativo imobilizado, que estão contidos no orçamento de capital da empresa para o período projetado. 2.3.2 Método de Fluxo de Caixa Indireto É aquele no qual os recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido do exercício, ajustado pelos itens considerados nas contas de resultados que não afetam o caixa da empresa. É semelhante à DOAR principalmente pela sua parte inicial, exigindo do usuário maior conhecimento da contabilidade. 2.3.3 Método de Fluxo de Caixa Realizado A fmalidade do fluxo de caixa realizado é mostrar como se comportam as entradas e saídas de recursos fmanceiros das empresas em determinado período. O estudo do fluxo de caixa realizado, além de proporcionar análise de tendência, serve de base para o planejamento do fluxo de caixa projetado. 2.3.4 Fluxo de Caixa Realizado por Atividade Segundo o CRCSP (1997, p.112-113) o fluxo de caixa referente às transações originadas de atividades operacionais poderá ser apresentado pelo método direto ou indireto. O FASB, por meio da FASB-95, incentiva mas não exige a utilização do método direto. Com 21 22 relação às transações originadas em atividades de investimentos ou fmanciamentos, o método direto ou indireto não apresentam diferença na demonstração do fluxo de caixa. A apresentação pelo método direto do demonstrativo do fluxo de caixa das atividades operacionais deve refletir o montante bruto dos componentes principais dos recebimentos e dos pagamentos por caixa, tais como: 1 -Recebimentos de clientes, aluguéis e outros recebimentos similares; 2 -Recebimentos de juros e dividendos; 3 -Quaisquer outros recebimentos por caixa; 4- Pagamento a empregados, fornecedores incluindo os de serviços como seguros, propaganda e outros; 5 -Pagamentos de juros, impostos e outros pagamentos similares; 6 -Quaisquer outros pagamentos por caixa. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DIRETO 1 -Ingressos de Recursos (+) Recebimentos de Clientes (+) Recebimentos de empréstimos a curto prazo (+) Dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo custo (-) Pagamentos a fornecedores (-) Impostos e contribuições pagas (-) Pagamentos de despesas operacionais, inclusive despesas antecipadas (=) Recursos derivados das operações (+) Recebimentos por venda de bens do permanente (+) Resgate de aplicações temporárias (+) Ingressos de novos empréstimos (+) Integralização do capital (+) resgate de depósitos judiciais (+) Ingressos de outros recursos (=) Total das entradas de recursos 23 2 - Aplicações de recursos Pagamentos de dividendos Aquisição de participações societárias Aplicação do AP ( imobilizado e diferido) Pagamentos de empréstimos a longo prazo Outros pagamentos 3 - Variações líquida do disponível (1-2) 4 - (+) Saldo inicial do disponível 5 - (=) Saldo final do disponível (3+4) DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DIRETO POR ATIVIDADE Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais (+) Recebimento de Clientes (+) Dividendos Recebidos (+) Juros Recebidos (+) Recebimentospor Reembolso de Seguros (+) Recebimentos de Lucros Subsidiários (-) Pagamentos a Fornecedores (-) Pagamentos de Salários e Encargos (-) Imposto de Renda Pago (-) Juros Pagos (+) Outros Recebimentos ou Pagamentos Líquidos (=) Caixa líquido das Atividades Operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos (+) Alienação de Imóveis (+) Alienação de Investimento (-) Aquisição de Imobilizado (-) Aquisição de Investimento 24 (=) Caixa líquido das Atividades de Investimento Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (+) Integralização do Capital (+) Juros Recebidos (+) Empréstimos Tomados (+) Aumento do Capital Social (-) Pagamento de Leasing ( principal) (-) Pagamento de Lucros e Dividendos (-) Juros Pagos por Empréstimos (=) Caixa líquido das Atividades de Financiamento Conciliação do Resultado Líquido com o Caixa das Atividades Operacionais. Resultado Líquido (+/-) Ajustes que não representam Entradas ou Saídas de Caixa (+) Depreciação e Amortização (+) Provisão para Devedores Duvidosos (+/-) Resultado da Venda do Imobilizado (+/-) Aumento ou Diminuição das Contas a Receber (+/-) Aumento ou Diminuição do Estoque (+/-) Aumento ou Diminuição de Despesas Antecipadas (+/-) Aumento ou Diminuição do Passivo (+/-) Aumento ou Diminuição de outros Ajustes. (=) Caixa líquido das Atividades Operacionais DEMONSTRAÇÃO 00 FLUXO DE CAIXA INDIRETO ORIGENS Lucro Líquido do Exercício (+) Depreciação (+) Aumento em Imposto de Renda a Pagar (+) Aumento em Fornecedores (-) Aumento em Clientes (=) Caixa gerado pelas operações 25 (+)Vendas do Imobilizado (=) Total dos Ingressos de Disponibilidades APLICAÇÕES (+) Pagamentos de empréstimos bancários (+) Aquisição do Imobilizado (=) Total das Aplicações das Disponibilidades Variação líquida das Disponibilidades (+) Saldo Inicial (=) Saldo Final das Disponibilidades DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA INDIRETO POR ATIVIDADES Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Resultado Líquido do Exercício (+/-) Ajustes que não representam entradas ou saídas de caixa (+) Depreciação e Amortização (+) Provisão p/ Devedores Duvidosos (+/-) Resultado na Venda do Imobilizado (+/-) Aumento ou Diminuição de Contas a Receber (+/-) Aumento ou Diminuição de Estoques (+/-) Aumento ou Diminuição de Despesas Antecipadas (+/-) Aumento ou Diminuição do Passivo (+/-) Aumento ou Diminuição de Outros Ajustes (=) Caixa líquido das Atividades Operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos (+) Alienação do Imobilizado (+) Alienação de Investimentos (-) Aquisição de Imobilizado (-) Aquisição de Investimentos (=) Caixa líquido das Atividades de Investimentos 26 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (+) Integralização de Capital (+) Juros Recebidos de Empréstimos (+) Empréstimos Tomados (+) Aumento de Capital Social (-) Pagamentos de Leasing ( Principal) (-) Pagamentos de Lucros ou Dividendos (-) Juros Pagos por Empréstimos (-) Pagamentos de Empréstimos ou Debêntures (=) Caixa liquido das Atividades de Financiamento (=) Aumento ou Redução de Caixa líquido FLUXO DE CAIXA PROJETADO o objetivo principal do fluxo de caixa projetado é informar como se comportará o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros em um determinado período, podendo ser projetado a curto ou longo prazo. A curto prazo busca-se identificar os excessos/escassez de recursos do caixa dentro do período projetado, para que por meio dessas informações se possa adequar à uma política financeira. A longo prazo o fluxo de caixa projetado, além de identificar os possíveis excessos ou escassez de recursos, visa também obter outras informações importantes, tais como: I - Verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos necessários para custear suas operações; 2 -Determinar o capital em giro no período; 3 - Determinar o índice de eficiência financeira da empresa ( IEF = Capital em Giro/Capital de giro da empresa); 4 -Determinar o grau de dependência de capitais de terceiros da empresa etc... O fluxo de caixa projetado assemelha-se ao que foi realizado, a diferença está nos dados utilizados. O fluxo de caixa é projetado. a partir de alguns valores já realizados pela empresa em períodos anteriores, em termos de ingressos e desembolsos de caixa. Acresce que este método projeta o disponível(caixa), em função dos orçamentos de vendas, produção, despesas operacionais (administrativas, vendas tributárias e fmanceiras) 27 bem como considera os itens do ativo imobilizado, que estão contidos no orçamento de capital da empresa para o período projetado. 2.4 O FLUXO DE CAIXA E O PROCESSO DECISÓRIO NAS EMPRESAS o atual cenário brasileiro oferece pouca estabilidade para os empresários, em particular para os pequenos e médios empreendedores, conduzindo-os a procurar novas estratégias de modelos de decisão e conseqüentemente do gerenciamento das suas empresas. Por conseguinte os gestores necessitam de informações que lhes dêem suporte em todas as etapas da gestão empresarial, seja no planejamento, na execução das atividades ou na avaliação do desempenho dos administradores e na análise do resultado. Diante disso toma-se importante o papel da contabilidade, enquanto provedora de informações para a tomada de decisão. Nesse sentido, as informações fornecidas pela contabilidade à gestão das organizações devem ser apresentadas em relatórios que os gestores considerem inteligível, importante e de fácil entendimento, para que os auxiliem efetivamente no processo de tomada de decisão. Diante da preocupação dos administradores em ter informações mais precisas para melhor gerenciar, é que, atualmente no Brasil, tem sido utilizado para fins de controle interno, um relatório que abrange todas essas necessidades, de fácil compreensão pelos gestores, denominado Demonstração de Fluxo de Caixa. E por esta demonstração de fluxo de caixa, que muitas empresas têm administrado todas as operações fmanceiras que são realizadas pelas mesmas, tendo a possibilidade de analisar e decidir onde aplicar os seus recursos, saber a capacidade de cumprir com as suas obrigações, propiciando assim um melhor planejamento e controle fmanceiro em relação às suas disponibilidades, de forma que, não ocorram excessos, nem insuficiências de fundos, oferecendo aos usuários uma facilidade de entendimento da real situação fmanceira da empresa. Considerando-se esse contexto, julga-se importante estudos que venham a contribuir para melhorar a compreensão, a elaboração e a utilização dessa importante ferramenta contábil, e que muitas vezes é subestimada ou pouco divulgada pelos próprios profissionais. 28 3 O ESTUDO DE CAMPO 3.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para verificar como a Demonstração de Fluxo de Caixa vem sendo utilizada pelas empresas locais, realizou-se um estudo exploratório junto a alguns gestores e funcionários técnicos de algumas empresas. Foi utilizado um roteiro de entrevista (Apêndice) do qual constarão duas partes: a primeira, para a identificaçãodos entrevistados e das empresas, e a segunda parte, com nove perguntas referentes ao Fluxo de Caixa e o processo decisório das empresas. A coleta de dados foi realizada pela própria pesquisadora, no local e horário de trabalho dos entrevistados. Foram feitas as anotações à mão para posterior análise. 3.2 PERFIL OOS ENTREVISTADOS DAS EMPRESAS Foram entrevistadas oito pessoas, obtendo-se os seguintes resultados: 50% pertencem ao sexo masculino e 50% ao sexo feminino; 87,5% possuem nível superior completo em diversas áreas tais como: administração, contabilidade, direito, engenharia, veterinária, matemática e comunicação social. Em relação aos cargos ocupados na empresa, 12,5% é técnico-administrativo, 37,5% são administradores fmanceiros e 50%, proprietários. A metade dos entrevistados (50%) exercem os respectivoscargos a menos de 10 anos na empresa e os outros 50% a mais de 10 anos. Com relação às empresas pesquisadas, as mesmas são de natureza comercial e de serviços, de ramos de atividades diferentes (posto de combustível, farmácia veterinária, 29 farmácia de manipulação, loja de móveis, loja de persianas, loja de vestuários, serviços dentários, informática, sendo 87,5% empresas de pequeno porte, 12,5% de médio porte. Estas empresas estão no mercado na seguinte proporção: 37,5% há mais de 10 anos e 62,5% a menos de 10 anos. 3.3 FLUXO DE CAIXA E PROCESSO DECISÓRIO Com relação ao conhecimento da DFC pelos entrevistados, todos demonstram conhecê-Ia. Indagados sobre a importância das informações contidas nessa demonstração, todos consideram-nas importantes para suas empresas. De modo geral consideram que a DFC é de fácil análise e oferece informações básicas para a tomada de decisão com mais realidade, uma vez que o controle dos gastos são fáceis de acompanhar, pois as informações diárias dão margem para um planejamento e administração financeira, representando a base de determinação da saúde da empresa, revelando as debilidades e o seu grau de liquidez. Quando indagados sobre a tomada de decisões baseadas nas informações fomecidas pela DFC, todos responderam que a utilizam-na para essa fmalidade e citaram as seguintes decisões: compras, diminuição de gastos, participação em concorrências, terceirização de serviços, investimentos, redução ou contratação de novas despesas, compras de mercadorias, avaliação da queda das vendas, investimentos em propagandas, melhoramento do atendimento aos clientes. Enfun, a DFC auxilia em todas as decisões operacionais que se julgue necessárias para a melhoria da empresa. Por fim perguntados sobre o motivo que os fezeram optar pela DFC e não por outra demonstração contábil, obtive-se as seguintes respostas: a DFC é de fácil interpretação, retrata a realidade das entradas e saídas de numerários diariamente revelando as dificuldades e os indicativos de escassez ou a necessidade de empréstimos, para saber comprar, vender, administrar e investir com mais segurança, oferece condições de projeções para o dia seguinte. 30 CONCLUSÃO Ao término deste estudo conclui-se que a DFC é uma das ferramentas contábeis mais importantes nos dias atuais, tendo a vantagem de não ser necessário nenhum conhecimento contábil aprofundado, pois suas informações são bastante acessíveis à maioria das pessoa, oferecendo clareza, segurança e a possibilidade de se tomar várias decisões utilizando-se dela. Ao lidar diretamente com ingressos e desembolsos financeiros, toma-se viável a sua utilização em qualquer situação. Neste contexto, a relevância da DFC está em seu poder informaciona~ visto que permite às organizações, sejam elas industriais, comerciais ou de serviços, terem mais poder em sua capacidade de cumprir com suas obrigações financeiras, vez que propicia um melhor planejamento por parte da empresa em relação às disponibilidades de caixa, de forma que não ocorram excessos ou insuficiências de fundos. As empresas que conseguem trabalhar com seu fluxo de caixa atualizado têm mais facilidades de planejar, administrar e controlar os ingressos e desembolsos dos recursos fmanceiros. 31 REFERÊNCIAS 1 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediária .São Paulo: Atlas, 1996. 2 ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do Capital de Giro. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997. 3 BRAGA, Roberto ; MARQUES, José. Fundamentos conceituais da demonstração dos fluxos de caixa: significado, vantagens e limitações. Algumas evidências. Caderno de Estudos, São Paulo, n.o 14, p. 1-23,jul./dez. 1996. 4 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Contabilidade no contexto internacional. São Paulo: Atlas, 1997. 5 IUDÍCmUS, Sérgio de, MARION, José Carlos. Introdução à teoria da contabilidade para o nível de graduação. São Paulo: Atlas, I 999. 6 MARTINS, Eliseu. Contabilidade versus fluxo de caixa. Caderno de Estudos, FIPECAFI, São Paulo, n. 20, p. 10, Jan.lAbr. 1999. 7 MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. 8 NEVES, Silvério; VlCECONTTI, Paulo E. V. Contabilidade avançada e análises das demonstrações financeiras. 10 ed. São Paulo: Frase, 2001. 32 9 PINHO, Adelino Dias. Demonstração dos fluxos de caixa. São Paulo, Boletim do Ibracon, n. 220, Set./1996. 10 ROSA, Paulo Moreira; SILVA, Almir Teles. Fluxo de Caixa - instrumento de planejamento e controle financeiro e base de apoio ao processo decisório. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, n.l35, p.83-95, maio.ljun. 2002. 11 SANVlCENTE, Antonio Zoratto. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1977. 12 TORRES, Silas Ribeiro. Auditoria tributária do fluxo de caixa. Dissertação de Monografia '\tICurso de Especialização em Auditoria Fiscal-Contábil.-Departamento de \ Finanças e Contabilidade. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2001. 13 WELSCH, Glenn Albert. Orçamento empresarial. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1983. 14 ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa. 8 ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000. ,. ',.. 33 APENDICE - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARTE I - PERFIL DO ENTREVISTADO E DA EMPRESA I - Identificação do Entrevistado: Sexo: EscoJaridade/Área de Formação: Tempo de trabalho na empresa: Cargo: 2 - Identificação da Empresa Ramo de Atividade: Data do Início da Atividade: Tipo de Empresa: PARTE II - FLUXO DE CAIXA E PROCESSO DECISÓRIO 1 -Você conhece o fluxo de caixa? Sim ( ) Se sim ... Não ( ) 2 -Você considera importante as informações apresentadas no fluxo de caixa? Justificar. 3 - Você toma decisões baseadas nas informações? Exemplifique 4 - Por que você optou pelo fluxo de caixa e não por outra demonstração oferecida peja contabilidade? Se não... 34 5 - Você utiliza alguma outra demonstração contábil? 6 - Você gostaria de conhecer a DFC? 7 - Atualmente qual o método que você utiliza para tomada de decisões que envolvam assuntos fmanceiros dentro de sua empresa ? page 1 Titles Neide de Souza Ferreira ------ -_.~ ~--_._-.-- page 2 Titles NEIDE DE SOUZA FERREIRA Orientadora: Prof' Ms Simone Bastos Paiva _n.___.__.__________ -- page 3 Titles NEIDE DE SOUZA FERRElRA Aprovado em: _ / _ / Banca Examinadora page 4 Titles Aos meus filhos, page 5 page 6 Images Image 1 Image 2 Titles AGRADECIMENTOS --------- page 7 Titles RESUMO page 8 Titles LISTA DE FIGURAS Figura 1: As transações que aumentam o caixa (Disponível) Figura 2: As transações que diminuem o caixa (Disponível) Figura 3: As transações do caixa Figura 4: Planejamento e controle do fluxo de caixa page 9 Titles SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3. O ESTUDO DE CAMPO Neide Ferreira 1.pdf page 1 Images Image 1 Titles 10 page 2 Images Image 1 Titles 11 page 3 Images Image 1 Titles 12 page 4 Images Image 1 Titles 13 Os objetivos básicos do Fluxo de Caixa são: page 5 Images Image 1 Titles 14 2.2 ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA A demonstração do fluxo de caixa pode ser elaborada de duas formas: page 6 Images Image 1 Image 2 Titles 2.2.1.1 Transações que aumentam o Caixa (Disponível) Figura 1: As transações que aumentam o Caixa (Disponível) Vendas à VISta , etc. Cifra 15 page 7 Images Image 1 Image 2 Titles 16 2.2.1.2 Transações que diminuem o Caixa (Disponível) Figura 2: As transações que diminuem o Caixa (Disponível) neide ferreira 2.pdf page 1 Images Image1 Image 2 Titles 17 Figura 3: As transações do caixa. Fonte: ZDANOWICZ(2000, p.261) page 2 Images Image 1 Titles 18 2.2.2 Transações que não afetam o Caixa encaixe. page 3 Images Image 1 Image 2 Titles 19 2.2.3 A importância do planejamento do Fluxo de Caixa A revisão do fluxo de caixa compreende os seguintes controles: 3 - Controle fmanceiro diário, em termos de ingressos e desembolsos de caixa. page 4 Images Image 1 Image 2 Image 3 Image 4 Titles 20 Figura 4: Planejamento e Controle do fluxo de caixa. ,b) at~;riós :",. ,,;} .\1 ., .,.. c, '. . >: .~. .:' "~o ~ ", -~' .~..:::.~.,..~, 'I .~::' ::{. '1..8 ~;,~: ,:).. ~~:HE l~;m!, ; t;.t!tttt~tgt;t~:~ ti 1~K~;M~tllôAS~SANtAMfNTO f,~iiàô.. ) :'t; ..~.; 1;HJ;tr~t~ .;: '.~ . ,: ,. :c. c:,: ':- :~ " :' "r. ,f' '~: ,é' ~::,): .~, ~;~ ;~,~: .~. ,~;t;"ft' Fonte: ZDANOWICZ (2000, p.44) page 5 Images Image 1 Titles 2.3 MÉTODOS DE FLUXOS DE CAIXA 2.3.1 Método de Fluxo de Caixa Direto 2.3.2 Método de Fluxo de Caixa Indireto 2.3.3 Método de Fluxo de Caixa Realizado 2.3.4 Fluxo de Caixa Realizado por Atividade 21 page 6 Images Image 1 Titles 22 1 - Recebimentos de clientes, aluguéis e outros recebimentos similares; e outros; DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DIRETO 1 - Ingressos de Recursos (+) Recebimentos de Clientes page 7 Images Image 1 Titles 23 2 - Aplicações de recursos Pagamentos de dividendos DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DIRETO POR ATIVIDADE Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais page 8 Images Image 1 Titles 24 (=) Caixa líquido das Atividades de Investimento Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (+) Integralização do Capital Lucro Líquido do Exercício page 9 Images Image 1 Titles 25 APLICAÇÕES DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA INDIRETO POR ATIVIDADES Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais page 10 Images Image 1 Titles 26 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (+) Integralização de Capital FLUXO DE CAIXA PROJETADO page 11 Images Image 1 Titles 27 2.4 O FLUXO DE CAIXA E O PROCESSO DECISÓRIO NAS EMPRESAS page 12 Images Image 1 Titles 28 3 O ESTUDO DE CAMPO 3.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.2 PERFIL OOS ENTREVISTADOS DAS EMPRESAS anos. page 13 Images Image 1 Titles 29 3.3 FLUXO DE CAIXA E PROCESSO DECISÓRIO page 14 Images Image 1 Titles 30 CONCLUSÃO page 15 Images Image 1 Titles 31 REFERÊNCIAS 1 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediária .São Paulo: Atlas, 1996. 4 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Contabilidade no contexto internacional. São Paulo: Atlas, 1997. page 16 Images Image 1 Titles 32 11 SANVlCENTE, Antonio Zoratto. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1977. \ 13 WELSCH, Glenn Albert. Orçamento empresarial. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1983. 14 ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa. 8 ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000. page 17 Images Image 1 Image 2 Titles 33 APENDICE - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARTE I - PERFIL DO ENTREVISTADO E DA EMPRESA PARTE II - FLUXO DE CAIXA E PROCESSO DECISÓRIO 1 - Você conhece o fluxo de caixa? Não ( ) 2 - Você considera importante as informações apresentadas no fluxo de caixa? Justificar. 3 - Você toma decisões baseadas nas informações? Exemplifique Se não... page 18 Images Image 1 Image 2 Titles 34 5 - Você utiliza alguma outra demonstração contábil? 6 - Você gostaria de conhecer a DFC?
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