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Fichamento Ética pós Moderna Baumman

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NOME(S): Alexandre Jorge Cardoso 
HABILITAÇÃO: Licencenciatura em Filosofia DISCIPLINA: Ética TURNO: Noturno (x) Diurno ( )
BAUMAM, Zygmunt. Ética pós Moderna. São Paulo Editora Paulus 1997.
 
 Fichamento Responsabilidades Morais, Normas Éticas.
Introdução.
Podemos afirmar que quanto mais se necessitamos de coisas, mais difíceis são de ser disponíveis, como a respeito de normas éticas oriundas de acordos, e que esperamos que sejam observadas. Essa normas éticas guiam nossos relacionamentos mútuos, que nos traz segurança.
A sociedade percebe a necessidade dessas normas para ajudar a guiar nossos negócios do diários, manuais de uso, mas vivemos em uma sociedade que nos dita de forma indireta ou direta o que devemos fazer, que muitas vezes não entendemos, essas regras informais.
Precisamos portanto de capacidades morais com mais urgência, mas não sabemos onde encontrar, e quando nos oferecem, ficamos inseguros em aceitar, ou seja precisamos mais de sabedoria, quando menos cremos nela, ou seja se descreve uma crise ética.
Incerteza Moral.
Uma das dimensões praticas da crise ética, é a mera magnitude que temos de nossos poderes. As decisões que tomamos pode ter consequências, mais ou menos graves, de longa ou curta abrangência e duração, porém não podemos prever. Entre as ações e os efeitos existe uma enorme distância que não podemos mensurar, sendo assim impossível com nossas intuições e percepção humana prever ou medir a qualidade de nossas ações. Algumas ações nossas tem efeitos colaterais que não podemos prever, causando sofrimento a nós mesmos e outras pessoas, abafando qualquer outra boa intenção, ou seja podemos causar um mal por ignorância.
As normas éticas que servem para nos dar segurança nas aproximações de pessoas e nas nossas ações, não nos dão a certeza de acerto em nossas ações.
Nossa vida está fragmentada em espações e em diversas tarefas que realizamos em diversos lugares, e em cada tarefa exercemos um determinado papel, impossibilitando identificar quem realmente somos. O Papel que desempenhamos nas tarefas não é “o eu”, o código de conduta das tarefas realizadas nem sempre se alarga para o “eu real”, que é livre. Podemos fazer nossas escolhas livres, guiadas somente pelo que consideramos digno de buscar.
O Dilema Ético.
Existe grande repercussão na indecisão interpretações da pratica moral e do dilema ético, pois a crise moral repercute na crise ética.
A Ética um conjunto de preceitos coerentes, em que toda pessoa moral deve obedecer, sendo assim ‘o código moral”.
Em toda era moderna houve esforços dos Filósofos para reduzir o pluralismo e combater o significado de valores de sentido oposto, visto que a ética moderna buscou a prática da vida diária com códigos compreensivos, que possam guiar todas as ocasiões da vida.
Com isso denota-se a ideia de homem livre, e adaptável as citações, com a capacidade de modelar-se a si mesmo. Porém nem todos os seres humanos são capazes de trabalhar, ou conviver com essa liberdade, devolvendo o sentimento de egoísmo, escravos de seus egos.
A Natureza do homem que fornecera fundamentações solidas para o código de ética universal, pois a natureza do home é seu próprio potencial, para isso o potencial moral escondido deve ser revelado, e ajudado por um ambiente planejado afim de recompensar a boa conduta moral.
Julgamento moral expropriado e reclamado.
Na abertura de suas inclinações individuais o ser humano se comportaria quando governado por interesse próprio, sendo assim o código de ética atuaria como dominação social, deixando de ser autônomo moralmente.
Cada pessoa em seu estado normal é capaz de escolha moral, mas por influência diversas, a maioria das pessoas não escolhe o que é moralmente bom, sendo assim causando um paradoxo, pois devido a liberdade de escolher ocasiona a necessidade de ajuda externa para escolher o que é bom. Uma maneira que a liberdade individual teria consequência moralmente positiva, seria substituir a moralidade pelo código da lei, ou seja, modelar a ética segundo o padrão da lei.
A dualidade de posições morais, como a decisões autônomas, e as decisões não autônomas, que sofrem influência externa, são expressadas como dilema, pois de um lado o desejo de tomar decisões livres e, do outro lado limitar a liberdade dos que potencialmente podem fazer o mal.
Não se encontrar na sociedade, nem total liberdade, e nem total dependência, pois oscilam situações reais. A liberdade é propriedade natural do ser humano, porém não é sempre que é possível pôr em uso na sociedade, pois nem sempre se pode tolerar tal liberdade. Os temas, o que é e o que não é liberdade, o que é ou o que não é benéfico, são temas conflitantes pois geram conflito de interesses.
O que nos faz modernos, é poder agir como nossos próprios agentes morais, porém em nossa sociedade, temos poucas escolhas para sermos nossos próprios agentes morais.
Pós-modernidade: moralidade sem código ético.
Os erros dos legisladores e dos filósofos, faz com que desacreditamos da sabedoria dos mesmos. Porém é capacidade moral dos membros da sociedade que garante a existência continua e o bem estar.
Os indivíduos morais surgem pelo exercício moral realizado pela sociedade, que deve ser a capacidade da sociedade de se formar independente dos contratempos.
A verdade provável é que escolhas morais, sejam assim de fato, e dilemas apenas dilemas, e não resultado da ignorância humana. Os princípios fixos não podem ser decorados que escape de resultados indesejáveis. 
A realidade humana é cheia de oposições de ideias e comportamento, bem como as decisões morais nos princípios Filosóficos e éticos, é nesse mundo que vivemos, e desafiando os filósofos que não conseguem conceber moralidade sem princípios, saber que isso é verdade é pós-moderno, ou seja é a modernidade sem ilusões.
Aprendemos de novo a respeitar as diferenças, considerar as emoções humanas, a aceitar que nem todas as ações precisam ser justificáveis, porém não é algo fácil, e mal visto por alguns.
Tirar a moralidade da rigidez de códigos éticos artificialmente construídos, é repersonaliza-la, ou seja restaurar a responsabilidade moral.

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