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Prova Teoria da Pena 2. 3° semestre

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PROVA 1 - FERNANDA
Multa OK
Assinale a opção que apresenta medidas de segurança passíveis de aplicação no ordenamento penal brasileiro.
Tratamento psiquiátrico e prestação de serviços a comunidade.
Internação em hospital público e frequência a curso educativo.
Tratamento ambulatorial e internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico.
Tratamento ambulatorial e frequência a curso educativo.
Prestação de serviços a comunidade e internação.
Sobre a suspensão condicional da pena, quais dos itens abaixo NÃO correspondem a um requisito para a sua concessão:
Pena não superior a 02 anos.
Condenado não reincidente em crime doloso.
O crime não ter sido cometido com violência ou grave ameaça a pessoa
Não ser cabível a substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direito.
Culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos e circunstancias favoráveis à suspensão.
Sobre a suspensão condicional da pena, assinale a alternativa INCORRETA:
A suspensão condicional da pena, também chamada de sursis, consiste no não encarceramento do condenado em penas de curta duração.
O sursis consiste em suspender a pena pelo prazo de 02 a 04 anos, sendo esse tempo chamado de período de prova.
Durante o período de suspensão o condenado ficará sujeito ao cumprimento de condições estabelecidas pelo juiz. Podendo, por exemplo, o juiz proibir o condenado de frequentar determinados lugares.
Se durante a suspensão da pena o sobrevenha nova condenação por crime doloso ou culposo, ou por contravenção penal, a suspensão será obrigatoriamente revogada, devendo o condenado iniciar o cumprimento das duas penas.
A pena será considerada extinta se expirar o prazo do período de prova sem que a suspensão tenha sido revogada.
Sobre o livramento condicional, assinale a alternativa INCORRETA:
Objetiva o cumprimento de parte da pena em liberdade, desde que presentes os requisitos objetivos e subjetivos e, ainda, o cumprimento de condições que são impostas pelo juiz da execução.
Aplica-se a penas privativas de liberdade menores que 02 anos.
O juiz, ao deferir o pedido de livramento condicional, irá especificar as condições a que ficará subordinado o condenado. Dentre elas, será sempre imposto ao condenado apto para o trabalho a obrigação de obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável.
O livramento condicional será obrigatoriamente revogado caso o condenado seja condenado irrecorrivelmente a pena privativa de liberdade por crime cometido antes da concessão do livramento.
Caso o condenado deixe de cumprir qualquer das obrigações impostas o juiz poderá revogar o benefício.
NÃO é requisito para obtenção do livramento condicional:
Cumprimento de mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo ou assemelhado.
Pagamento da pena de multa.
Reparação do dano, salvo impossibilidade de o fazer.
Cumprimento de mais de um terço da pena se não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes.
Cumprimento de mais da metade se for reincidente em crime doloso.
A perda de cargo, função ou mandato eletivo, como efeito extrapenal de condenação, requer:
Condenação igual ou superior a dois anos nos crimes praticados com abuso de poder ou na violação do dever para com a Administração pública e condenação por tempo superior a quatro anos nos demais casos.
Condenação igual ou superior a um ano nos crimes praticados com abuso de poder ou na violação do dever para com a Administração pública e condenação por tempo superior a cinco anos nos demais casos.
Condenação igual ou superior a um ano nos crimes praticados com abuso de poder ou na violação do dever para com a Administração pública e condenação por tempo superior a quatro anos nos demais casos.
Imprescritibilidade do delito cometido.
Condenação igual ou superior a 08 anos em todos e qualquer tipo de delito.
Não são efeitos da condenação automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença:
Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime.
A perda de cargo, função pública ou mandato eletivo quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública.
A perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
A inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.
Estão corretos somente os incisos:
II e III
I, III e IV
I e II
II e IV
II, III e IV
Giordano, ao dirigir seu automóvel de maneira negligente, perdeu o controle do carro, matando cinco pessoas e lesionando gravemente outras cinco. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a alternativa correta.
Giordano agiu em continuidade delitiva, devendo ser-lhe aplicada a pena mais grave, aumentada de um sexto até a metade.
Atualmente, considera-se que tais situações devem ser entendidas como crime único, aplicando-se apenas uma das penas, ou seja, a mais leve.
Giordano praticou crimes em concurso formal, devendo ser-lhe aplicada a pena mais grave, aumentada de um sexto até a metade.
Giordano praticou crimes em concurso material e responderá pela pena de cada um deles.
Giordano praticou crimes em concurso formal, devendo a pena dos crimes serem somada, visto que, nesse caso, o cúmulo material é mais favorável que a exasperação.
Sobre o concurso material de crimes, o Código Penal estabelece que:
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido.
Quando o agente, mediante uma só omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido.
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até dois terços.
Quando o agente, mediante uma só ação, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido.
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade.
Segundo construção jurisprudencial amplamente aceita, no caso de crime continuado o aumento de 1/6 a 2/3 deverá decorrer:
Das circunstâncias do art. 59 do Código Penal.
Da incidência de circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Da gravidade dos crimes praticados.
Da primariedade ou não do acusado.
Do número de infrações praticadas. 
Qual dos itens abaixo NÃO se refere a uma forma de extinção da punibilidade:
Morte da vítima.
Anistia.
Prescrição.
Perdão aceito pelo ofendido, nos casos de ação privada.
Perdão judicial, nos casos previstos em lei.
Sobre a extinção da punibilidade, assinale a alternativa INCORRETA:
A retroatividade da lei que não considera mais determinado fato como criminoso não é considerada espécie de extinção da punibilidade, pois o Estado ainda poderá aplicar pena a quem praticou a conduta típica antes da sua revogação.
A anistia não abrange pessoas, mas sim fatos.
A graça é concedida a uma pessoa.
O induto é concedido a um grupo de pessoas.
Os crimes hediondos são insuscetíveis de graça e anistia.
Sobre o instituto da prescrição, assinale a alternativa correta:
São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos ou maior de 70 (setenta) anos.
No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incide sobre a pena de cada um, isoladamente.
A pena de multa prescreve em 03 (três) anosse for a única pena cominada ou aplicada.
O prazo para a prescrição da pretensão executória do Estado deverá ser calculado com base na pena máxima cominada em abstrato a infração penal.
Nenhuma das infrações anteriores está correta.
São crimes imprescritíveis:
Homicídio praticado por grupo de extermínio e o terrorismo.
Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático e o racismo.
Tortura e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Racismo e tortura.
Crimes contra a dignidade sexual e tortura.
PROVA 2 – ANA MARIA
Em sendo comprovado que o autor do delito é inimputável em face de doença mental (art. 26 do CP), o juiz, ao proferir sentença, deverá absolver o mesmo (absolvição impropria) e aplicar medida de segurança.
O direito penal brasileiro atual, no tocante a aplicação de medida de segurança, adotou o sistema do duplo binário.
São três as espécies de medida de segurança: internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, tratamento ambulatorial e tratamento residencial.
O sursis consiste em suspender, em regra geral, a pena pelo prazo de 02 a 04 anos, sendo esse tempo chamado de período de prova.
Para a sua aplicação do sursis exige-se que o condenado não seja reincidente em crime doloso ou culposo.
A suspensão condicional da pena pode ser concedida em caso de crimes cometidos com violência ou grave ameaça a pessoa.
A suspensão condicional da pena aplica-se a condenações não superiores a 02 anos.
Em 16 de janeiro de 2015 Mévio foi condenado pela prática de tentativa de homicídio a pena de 02 de reclusão. Ainda, consta nos assentamentos de Mévio que em 01 de janeiro de 2003 foi condenado a pena de 01 ano de reclusão pela prática de homicídio culposo. Com base nessa informação pode-se dizer que a pena aplicada a Mévio poderá ser suspensa pelo período de 02 a 04 anos. Se por ventura, durante o período de prova a suspensão for revogada Mévio deverá cumprir a integralidade da pena que lhe foi imposta.
O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade inferior a 2 (dois) anos desde que presentes alguns requisitos de ordem objetiva e subjetiva.
No caso de reincidente específico em crime hediondo não será possível a concessão do livramento condicional.
Entre outros, são requisitos para a concessão do livramento condicional: cumprimento de mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; cumprimento de mais da metade da pena se o condenado for reincidente em crime doloso; cumprimento de mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo; o crime não ter sido cometido com violência ou grave ameaça a pessoa.
No caso de concurso de crimes formal impróprio, ou seja, onde a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, as penas devem ser aplicadas cumulativamente.
Tibúrcio, ao dirigir seu automóvel de maneira negligente, perdeu o controle do carro, matando cinco pessoas e lesionando gravemente outras cinco. Desta forma, Giordano praticou crimes em concurso formal, devendo ser-lhe aplicada a pena mais grave, aumentada de um sexto até a metade.
Sobre o concurso material de crimes, o Código Penal estabelece que quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido.
No caso de crime continuado aplica-se a Regra do Cumulo Material, ou seja, comam-se as penas de todas as infrações. 
A perda de cargo, função ou mandato eletivo, como efeito extrapenal de condenação, requer a condenação igual ou superior a um ano nos crimes praticados com abuso de poder ou na violação do dever para com a Administração Pública e condenação por tempo superior a cinco anos nos demais casos.
Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, trata-se de efeito específico da condenação criminal, devendo ser motivadamente declarado na sentença penal condenatória.
A retroatividade da lei que não considera mais determinado fato como criminoso não é considerada espécie de extinção de punibilidade, pois o Estado ainda poderá aplicar pena a quem praticou a conduta típica antes da sua revogação.
Os prazos prescricionais são reduzidos pela metade quando o agente era, ao tempo, do crime menor de 21 anos ou maior de 70 anos na data da sentença.
Por determinação constitucional não existem crimes imprescritíveis.
Com o recrudescimento da criminalidade e esta cada vez mais violenta e audaz, não raro são os discursos sobre o endurecimento das penas. Levantando-se vozes favoráveis e contras a pena de morte. Desta sorte, discorra como Cesare Beccaria tratou a pena de morte em sua célebre obra: dos Delitos e das Penas:

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