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TGP prova 2. 3° semestre

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Princípios Processuais Constitucionais 
1 – Introdução
- Modelo de Processo Constitucional;
- Norma:	-Regra
		- Princípio
- Nas regras, a nova revoga a antiga, mas nos princípios, não existe uma mais importante que a outra, existe o que se prepondera (Regra de Preponderação).
2 – Devido Processo Legal (Due Process Law) Art. 5º, LIV, CF
= Art. 5º, LVI = “Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens, sem o devido processo legal.”
“...privado de liberdade (P/ Penal) ou de seus bens (P/ Civil e Trabalhista)...”
- Princípio de Síntese => é um resumo de todos os princípios – Judiciais ou Extrajudiciais;
3 – Ampla Defesa – Art. 5º, LV, CF – e Contraditório
- Contraditório = 	- Ciência (comunicação)
			- Tem que ser comunicado, toma ciência da existência do processo;
Petição inicial => Citação (AQUI TOMA CIÊNCIA, via Intimação ou Notificação) => Contestação (Intimação) => Réplica (Intimação) => Audiência . . . 
- Tem cunho obrigatório, para que o ato se torne válido, sob pena de nulidade do processo.
	Contraditório => Ciência 		+ Resistência 
					↓	 ↓
Binômio /	OBRIGATÓRIO / Tem direito de apresentar recurso ou replica / contrarrazões (facultativo)
- A resistência busca convencer o juiz.
- No inquérito a resistência é reduzida, diferente do processo.
- Em situações de liminar, o contraditório fica em 2º plano, por exemplo, em casos de quando a pessoa não paga é “velhaca”, o carro será apreendido sem sua ciência, pois teria caráter de urgência. 
	- Art. 9º = não se aplica proferida decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente oriunda.
	● Parágrafo único => não se aplica:
= Inaudita			- I = Tutela provisória de urgência.
 Altera parte			- II = Tutela de evidência.
- Contraditório pleno = sem decisão surpresa / sem julgamento
				EX: faltou algo.
- Ampla defesa => RÉU e AUTOR (ambas as partes)
		=> Direito de produzir provas.
- Cerceamento de defesa: alguém está tendo o direito a ampla defesa violado/limitado/ferido.
- Ameaça de nulidade.
- Visa também influenciar o juiz.
	- Art. 332 => Improcedência liminar do pedido.
	- Art. 330 => Indeferimento de petição inicial.
			Resumão = Por ampla defesa e contraditório, devemos entender o binômio (ciência + resistência) sendo o primeiro, obrigatório e o segundo, via de regra, facultativo.
				Além disso, compreendem também o poder que as partes (AUTOR, RÉU e TERCEIROS INTERESSADOS) possuem de influenciar o juiz nas suas decisões. 
				Por fim, em especial a ampla defesa, para que seja devidamente observada, deve ser o mais plena possível, sob pena de incorrermos em uma nulidade processual (CERCEAMENTO DE DEFESA).
4 – Fundamentação – Art. 93, IX, CF; Art. 489, NCPC (o q não é fundamentar)
- É explicar/justificar/motivar o pq.
- Fundamentação “Per Relacionen” = relacionado à outro fato já descrito.
- São nulas as decisões judiciais não fundamentadas.
- Despacho = mero andamento do processo / questão de menor importância. 
- Sentença = decisão monocrática = 1 juiz = COLOCA fim ao processo. 
- Acordão = mais de um juiz = COLOCA fim ao processo.
- Decisão Interlocutória = decisão intermediária! DEVE ser fundamentada.
- Se a decisão traz prejuízo para uma das partes, DEVE ser fundamentada.
- Uma decisão que cabe em qualquer caso, não é uma decisão fundamentada.
5 – Duplo Grau de Jurisdição
- Revisão de todos os passos do processo.
- Por este princípio, é possível o reexame das decisões judiciais por um órgão judicial diferente e normalmente de hierarquia superior. Lei nº 9.099/95, Art. 41;
1º grau ↓ 	 Desembargadores ↓ 		 Ministros ↓ 
Juiz 	=>		 TJSC	 		 => 	 STJ	 =>	 STF
			TRF
			TRT
			TER
- O caso passa para um juiz diferente, Vale de uma mesma hierarquia.
- Duplo Grau de Jurisdição = preza a segurança jurídica.
	Vantagem
	Desvantagem 
	- Segurança jurídica
	- Demora (maior morosidade)
	- Pega-se um juiz mais experiente de 2º grau – Juiz de Carreira
	- Distanciamento das partes
	- Vivência judiciária
	- Ofensa da oralidade ↑
	- Menor corrupção
	- Contradição nas sentenças – entre juiz/tribunal
	Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
	- Descrédito frente aos cidadãos ↑
6 – Colegialidade
- Segundo esse princípio as decisões dos tribunais devem ser proferidas por um órgão colegiado, isto é, composto por mais de um juiz.
- Possibilidades de julgamento =
	- Unanime = 3X0 = todos concordam!
	- Por maioria = 2X1 = 1 voto vencido! Pode ser encaminhado à outro órgão para que tenha-se um novo julgamento sobre o caso.
- Art. 932 e 1.021 – NCPC;
7 – Isonomia – Art. 5º, caput, CF;
- Trata os iguais igualmente, trata os desiguais desigualmente.
	- EX: aposentadoria para homem e mulher / prova física para concurso de homem e mulher.
- Igualdade substancial ≠ Igualdade formal (todos iguais perante a lei.)
- Art. 139, I NCPC
- Art. 180 – “privilégios do Ministério Público em questão de prazo”
- Art. 229 – “prazo diferente par advogados de casas diferentes”
- Art. 496 – “duplo grau de jurisdição obrigatório”
- Art. 6, VIII, CDC, Lei nº 8.078/90;
8 – Proporcionalidade
= Razoabilidade.
- Quando há choque entre princípios, a proporcionalidade é o caminho usado pelo juiz.
- Art. 489, §2º, NCPC;
- É um princípio que não se aplica sozinho, ou seja, exige a presença de no mínimo outros dois princípios, e mais, a colisão entre esses dois princípios. Em outras palavras, quando no caso concreto o juiz se deparar com dois princípios colidentes, deverá ele, por meio da proporcionalidade, e lavrando em consideração os fatos presentes, ponderar sobre qual é o mais importante no caso concreto e que se deve sobrepor a outro. 
- Um princípio não revoga o outro.
- Princípio implícito na CF.
9 – Publicidade – Art. 93, IX, CF; Art. 5º, LX, CF;
10 – Duração Razoável do Processo – Art. 5º, LXXVIII, CF
- 3ª Onda renovatória – Acesso à Justiça
- Emenda C. nº 45/2004
- Há critérios a serem avaliados.
11 – Juiz natural – Art. 5º, XXXVII (imparcialidade) e LIII (competência), CF
- É o juiz previsto na lei em determinada situação.
- Art. 144, NCPC – Impedimento do juiz (juiz parcial) – análise objetiva – Documental.
- Art. 145, NCPC – Suspensão do juiz – análise subjetiva.
- Juiz parcial = o juiz tem “interesse” na causa.
- Impedimento é mais grave.
- Impedimento pode anular uma decisão transitada em julgado.
- Autor e réu são parciais – não tem obrigação de falar a verdade.
- Todos que participam do processo devem ser imparciais = juiz, advogado, perito, testemunha...
- Art. 95, CF.
I- Dispositivo
- Art. 2º, NCPC = Impulso Oficial – as partes quem dão inicio ao processo.
- O juiz não pode iniciar o processo.
- Juiz passivo/inerte.
- Juiz preocupado com a “verdade formal”.
- Juiz que age a “requerimento” = o juiz age apenas com o requerimento das partes.
- É o juiz mais inerte. => relacionado à condução do processo.
- Art. 373, NCPC.
II- Inquisitivo
- Juiz ativo/atuante.
- Busca a verdade real, é o que se preocupa com o que de fato aconteceu entre as partes.
- É quem “corre” atrás das provas.
- Juiz age de “ofício” – “EX OFICCIO” = o juiz age sem a requisição das partes
- É o juiz mais ativo. => relacionado à condução do processo.
- Art. 385, NCPC.
- Art. 481, NCPC.
- Art. 461, NCPC.
- Art. 299, NCPC.
III- Demanda – Art. 492.
- Ligada à questão do pedido;
- Relacionado ao limite que pode-se pedir algo;
- EX: uma parte requer R$ 100.000.00 e o juiz decide pagar R$ 120.000.00, ele não pode pagar além, ele é limitado ao pedido da parte!!!
	- Vícios de uma decisão judicial =
- Ultra petita = Além = dá mais DO MESMO oq foi pedido;
- Extra petita = Fora = dá DIFERENTE doq foi pedido;
		- Citra / Infra petita = A quem = dá ALGO ABAIXO doq foi pedido / quando o juiz DEIXA/ESQUECE DE ANALISAR o fato pedido = faz-se uso de embargos declaratórios para pedir uma devida resposta ao que foi pedido;
- Art. 442 – CC = Rescisão de contrato/ Abatimento do valor;
- Art. 441 – CC = Garantia legal = mesmo sem o documento escrito, a pessoa ainda tem garantia da coisa;
- “Error in procedendo” = erro de procedimento/forma;
- “Error in judicando” = erro de interpretação;
12 – Oralidade
- Ligado aos atos do processo;
- Princípio da Escritura – o processo é todo escrito, ninguém é posto frente à frente. 
- Princípio da Oralidade - Por o juiz frente a frente com as partes;
I- Imediatividade – Art. 459; Art. 482;
- O juiz conhece direto e pessoalmente na hora das provas;
- O juiz quem faz as “perguntas”;
- “Cross Examination” = advogado ativo na coleta de provas – é o advogado quem faz as perguntas;
- Art. 482 – possibilidade de o juiz averiguar o local;
- Art. 459 – perguntas formuladas diretamente às testemunhas;
II- Concentração – Art. 365; Art. 366;
- A audiência acontecia em uma única oportunidade;
- Concentração – voltar ao “fio da meada” caso seja necessário interromper a tomada de depoimento por qualquer motivo;
- Audiência de Instrução E Julgamento;
- Audiência preferivelmente em um único ato/momento/dia;
- Caso não dê, tem o tempo para dar a sentença dentro de 30 dias;
- Prazo sugestivo – é uma sugestão ao juiz, para que o caso seja julgado com mais efetividade!!!
- Entre audiência e sentença não deve transcorrer mais de 30 dias;
III- Identidade física do Juiz
- EX: dois dias antes da prova, o professor desiste e nomeia outro professor para fazer a prova, OBVIO que não terá muita relação de conteúdo VS a matéria usada para fazer a prova; = APLICA-SE O MESMO EM CASO DE TROCA DE JUIZES DURANTE O PROCESSO.
- Antes, deveria ser o mesmo juiz do início ao fim do processo = Caso Audiência de Instrução e Julgamento;
- Agora, pode-se iniciar o processo com certo juiz, e chegar à sentença com outro;
- Não é observado no processo trabalhista – TST 136;
- CPP, Art. 399 = o juiz que preside a audiência, deve proferir a sentença;
- O princípio da oralidade perdeu sua força no novo CPC pelo fato de agora as perguntas serem feitas diretamente pelos advogados (imediatividade), e de a sentença não precisar ser obrigatoriamente proferida pelo mesmo juiz que presidiu a audiência;
- Não se aplica à processo penal;
13 – Livre convencimento do juiz – Art. 371;
- Art. 131, antigo CPC;
- Não existe mais uma vinculação das provas;
- Prova = 	- Documental;
		- Oral;
		- Inspeção Judicial;
		- Pericial;
- O juiz pode ter a livre apreciação de qual prova é mais importante, de forma motivada, tendo que fundamentar seu convencimento;
14 – Boa-fé processual – Art. 5; 6; 80 (má-fé); 311, I; 1026, §3º; 77, §2º;
- É um dever de agir no processo com lealdade, honestidade e probidade (um degrau além de honestidade). 
- Princípio da igualdade – material = “admite-se” caso tenha algum problema relacionado ao negocio feito. – “Ética”
- Os interesses das partes são opostos, antagônicos, contrários.
- Art. 3, §2º, CDC – ex: quando um banco é processado e mesmo assim alega não ser fornecedor, sendo que no art. Diz ser fornecedor “inclusive de natureza bancária”... => isso é má-fé; = Súmula nº 297 STJ;
- “Abuso do direito de uso de recursos” = impor recursos para protelar o andamento do processo. => Art. 311, I => pode ser concedida com a má-fé + fumus buni iures (fumaça do bom direito);
- Art. 1026, §3º - embargos de declaração protelatórios = pode gerar multa;
15 – Cooperação – Art. 6 (conceito); 190; 339; 932, parágrafo único; 357, §2º;
- Art. 6º - os sujeitos devem cooperar entre si para ter uma decisão em tempo razoável;
- Art. 190 – possibilidade de mudanças nas regras/segmento do processo de acordo com as específidades;
	- contrato entre advogado X cliente;
- Art. 339 – “alegação de ilegitimidade” = a pessoa ilegítima deveria indicar onde encontrar a pessoa certa;
- Art. 932, parágrafo único – na falta de um documento, o juiz intima a pessoa para resolver tal pendência = para evitar uma decisão surpresa;
16 – Irrecorribilidade das decisões interlocutórias – IDI – Art. 1007, §1º = regra atual;
* Decisões Interlocutórias = decisão no meio do processo, porém não põe fim a ele;
- É a regra atual, porém anteriormente a irrecorribilidade em separado das D.I. era a regra no CPC de 1973; 
- Agravo de instrumento = recurso à decisão interlocutória; * não é mais possível interpor recurso sobre a decisão interlocutória durante o processo, porém caso a sentença final, seja desfavorável, pode interpor no recurso final, “atacando” a decisão e a sentença desfavorável;
- Não perde o direito de recurso;
- Art. 1015 – são as exceções à regra de interpor o recurso às D.I. apenas no recurso sobre a sentença final; - são as possibilidade de interpor o recurso logo em seguida à D.I.
- O NCPC inovou estabelecendo como regra o princípio da IDI, ou seja, não cabe recurso das D.I., mas a questão decidida pode ser revista ao final, quando da interposição do recurso contra a sentença. Por outro lado, em caráter de exceção o NCPC estabeleceu algumas D.I. que são recorríveis sob pena de preclusão (perda do direito de recorrer), mas que no entanto não suspendem o andamento do procedimento de 1º grau e também não suspendem, em regra, os efeitos da decisão atacada/recorrida;
17 – Irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias – ISDI – Art. 1015 (são as exceções cabíveis); 995;
- Conceito acima!!!!!!!!!!
18 – Sucumbência – Art. 85; 996;
- Significa lesão / prejuízo à parte que foi vencida;
- Sucumbência recíproca = ação parcialmente vencida / procedente em parte; = os dois lados deixam de “ganhar / perder” algo;
- Ação Procedente = réu quem “perde”;
- Ação Improcedente = autor quem “perde”;
 - É a desconformidade/disparidade entre o que é pedido pela parte e o que é decidido pelo juiz;
 EX:
O pedido é de 100; 
A sentença é de 60; 
A sucumbência do autor é de 40;
A sucumbência do réu é de 60;
* Art. 85 – Honorários Sucumbenciais: a porcentagem calculada sobre a sucumbência do cliente com relação ao advogado da outra parte; EX: Autor paga 4 ao advogado do réu e o réu paga 6 ao advogado do autor; = caso de 10%!!
- É um requisito para recorrer => requisito para interposição de um recurso;
19 – Instrumentalidade – Art. 239, §1º; 277; 305, parágrafo único; 317;
- Não tem um fim em sí mesmo;
- É um meio para um fim;
- É o não apego à forma, é o oposto do princípio do formalismo (observância da regra);
- Primazia do conteúdo em razão da formalidade;
ARTIGOS!!!
Art. 5º - LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; CF
Art. 5º - LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; CF
Art. 9º - Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência;
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação,determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados.
Art. 93 – IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
§ 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.
§ 3o A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé.
Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá recurso para o próprio Juizado.
§ 1º O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§ 2º No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado.
Art. 932. Incumbe ao relator:
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
NCPC Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
§ 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.
§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes;
NCPC Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
NCPC Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.
§ 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.
NCPC Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
§ 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.
§ 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.
NCPC Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes,no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária.
§ 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
§ 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I - súmula de tribunal superior;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
CDC Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
NCPC Art. 489.  São elementos essenciais da sentença:
§ 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.
	CF Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
	CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 
CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
	CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
	NCPC Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
NCPC Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
	CF Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
	NCPC Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial,salvo as exceções previstas em lei.
	NCPC Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§ 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
§ 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
§ 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada antes ou durante o processo.
	NCPC Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.
§ 1o Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.
§ 2o É vedado a quem ainda não depôs assistir ao interrogatório da outra parte.
§ 3o O depoimento pessoal da parte que residir em comarca, seção ou subseção judiciária diversa daquela onde tramita o processo poderá ser colhido por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a realização da audiência de instrução e julgamento.
	NCPC Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que interesse à decisão da causa.
	NCPC Art. 461. O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte:
I - a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas;
II - a acareação de 2 (duas) ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações.
§ 1o Os acareados serão reperguntados para que expliquem os pontos de divergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
§ 2o A acareação pode ser realizada por videoconferência ou por outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.
	NCPC Art. 299. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal.
Parágrafo único. Ressalvada disposição especial, na ação de competência originária de tribunal e nos recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para apreciar o mérito.
	NCPC Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
	CC Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.
CC Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço.
NCPC Art. 459. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida.
§ 1o O juiz poderá inquirir a testemunha tanto antes quanto depois da inquirição feita pelas partes.
§ 2o As testemunhas devem ser tratadas com urbanidade, não se lhes fazendo perguntas ou considerações impertinentes, capciosas ou vexatórias.
§ 3o As perguntas que o juiz indeferir serão transcritas no termo, se a parte o requerer.
NCPC Art. 482. Ao realizar a inspeção, o juiz poderá ser assistido por um ou mais peritos.
NCPC Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.
Parágrafo único. Diante da impossibilidade de realização da instrução, do debate e do julgamento no mesmo dia, o juiz marcará seu prosseguimento para a data mais próxima possível, em pauta preferencial.
NCPC Art. 366.  Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.
CPP Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente.
§ 1o O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público providenciar sua apresentação.
§ 2o O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença
	Antigo CPC Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram o convencimento.
	NCPC Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.
	NCPC Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
NCPC Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
NCPC Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
	NCPC Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
	NCPC Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 3o Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.
	NCPC Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
§ 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
	CDC Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços:
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
	Súmula 297 STJ - 1. Os bancos, como prestadores de serviços especialmente contemplados no artigo 3º, parágrafo segundo, estão submetidos às disposições do Código de Defeso do Consumidor. A circunstância de o usuário dispor do bem recebido através da operação bancária, transferindo-o a terceiros, em pagamento de outros bens ou serviços, não o descaracteriza como consumidor final dos serviços prestados pelo banco.
NCPC Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
NCPC Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
	NCPC Art. 399. O juiz não admitirá a recusa se:
I - o requerido tiver obrigação legal de exibir;
II - o requerido tiver aludido ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito de constituir prova;
III - o documento, por seu conteúdo, for comum às partes.
	NCPC Art. 932. Incumbe ao relator:
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
	NCPC Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 1o São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.
	NCPC Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
	NCPC Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
	NCPC Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§ 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.
§ 2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 3o Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e os seguintes percentuais:
I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;
II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;
IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;
V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.
§ 4o Em qualquer das hipóteses do § 3o:
I - os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for líquida a sentença;
II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado;
III - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da causa;
IV - será considerado o salário-mínimo vigente quando prolatada sentença líquida ou o que estiver em vigor na data da decisão de liquidação.
§ 5o Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso I do § 3o, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.
§ 6o Os limites e critérios previstos nos §§ 2o e 3o aplicam-se independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou de sentença sem resolução de mérito.
§ 7o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.
§ 8o Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2o.
§ 9o Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 (doze) prestações vincendas.
§ 10. Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo.
§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de conhecimento.
§ 12. Os honorários referidos no § 11 são cumuláveis com multas e outras sanções processuais, inclusive as previstas no art. 77.
§ 13. As verbas de sucumbência arbitradas em embargos à execução rejeitados ou julgados improcedentes e em fase de cumprimento de sentença serão acrescidas no valor do débitoprincipal, para todos os efeitos legais.
§ 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial.
§ 15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorários que lhe caibam seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio, aplicando-se à hipótese o disposto no § 14.
§ 16. Quando os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data do trânsito em julgado da decisão.
§ 17. Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria.
§ 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança.
§ 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.
	NCPC Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.
	NCPC Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
§ 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.
	NCPC Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.
NCPC Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Parágrafo único. Caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem natureza antecipada, o juiz observará o disposto no art. 303.
	NCPC Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.

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