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Direito Penal III

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Direito Penal III
Prova B-1 e ATPS – dia 26/09
Prova B-2 e ATPS – dia 28/11
PLT- Curso de Direito Penal – Volume II – Fernando Capez
Ler - Classificação dos crimes
Art.º 121 C.P.
Conceito = Matar outra pessoa
Bem Jurídico = Vida extra uterina
Ação = “Matar” (núcleo do Tipo) – Crime Comissivo, o tipo penal Matar é um núcleo do tipo Livre, diferente ao art. 130 que o matar é vinculado a relação sexual ou ato libidinoso.
Crime comissivo por omissão: exemplo mão que deixa de alimentar o próprio filho a fim de mata-lo
Materialidade – Para se chegar a materialidade se examina o cadáver, as circunstancias, os fatos e etc.
Crime comum é o que o tipo penal não exige uma qualidade da pessoa para pratica-lo. Exemplo: diferente do infanticídio (crime próprio ou de mão própria)
Sujeitos
Ativo – Homicida, pessoa capaz
Passivo – Vitima - crime comum qualquer pessoa humana que tenha vida, mesmo nos casos em que o código especifica a qualificação da vitima
Segundo o art. 20 § 3º - quando se quer matar uma pessoa e se mata outra, o agente responde pelo ato e pelas qualificadoras da que tinha a intenção de matar, não pela de que fato matou.
Segundo a lei 7.170/83 se a vitima do homicídio for chefe dos poderes legislativo, executivo ou judiciário. O Tipo Penal é do art. 29 dessa lei.
Segundo a lei 28.089/56 – o homicídio de uma tribo indígena, ou que a intenção seja eliminar grupo racial, étnico, etc. o Tipo Penal é Genocídio. 
Elemento Subjetivo – animus necandi – Dolo - aspecto psicológico, se admite dolo ou não.
Dolo eventual – quando se prevê o resultado, não apenas assumi o risco, e mesmo com a previsão não se importa em produzir o resultado ou não Exemplos:
Caso do filho da Cissa Guimarães – Versus - o cara invadir o minhocão aos domingos e atropelar alguém.
Consumação / Tentativa
Consumação – Morte configurada pela cessação da atividade cerebral.
Crime instantâneo de efeito permanente, diferente de crime permanente. 
Crime material – o crime precisa da ocorrência do resultado para configurar o tipo penal.
Tentativa – Todo crime material admite tentativa.
Formas
Simples
“Privilegiado” – Tem obrigatoriamente que ter uma redução da pena em relação ao Caput.
Art. 121 § 1º - Aonde se lê PODE tem que ser lido DEVE –
Relevante valor Social, ex: eliminar o Traidor da pátria, Terrorista, homicídio de um estuprador que estava causando pânico a uma comunidade (sociedade). (Natureza Subjetiva – Motivo – porque do crime)
Relevante Valor Moral, Valor relevante pessoalmente, como por exemplo matar o estuprador da filha, ou Eutanásia. (Natureza Subjetiva – Motivo – porque do crime)
Sob domínio de violenta emoção – logo em seguida a injusta provocação da vitima, exemplo: reação a uma ofensa, cusparada de pronto, diferente de influencia de violenta emoção aonde o autor pratica o ato uma, duas horas depois, influencia pode ser uma atenuante. (Natureza Subjetiva – Motivo – porque do crime) e o domínio é causa de diminuição de pena.
Na lei 8072/90 prevê que o homicídio é um crime hediondo. (todos a partir do § 2º)
Art. 121 § 2º
Mediante paga, promessa de recompensa. (Natureza Subjetiva – Motivo – porque do crime)
Outro motivo torpe (repugnante) - (Natureza Subjetiva – Motivo – porque do crime) – Vingança depende do fato em si, para ser considerado torpe ou não.
Por motivo Fútil. – Banal, Ninharia. (Natureza Subjetiva – Motivo – porque do crime).
Pode ter uma qualificadora + privilegiadora desde que a sua qualificadora (§2º) seja de natureza objetiva. E não é considerado hediondo.
Ciúme pela jurisprudência não é considerado motivo Fútil.
Ausência de motivo poderia ser caracterizadora futilidade, porem não existe tese pacificada nesse sentido. Então não se aplica a qualificadora.
Com emprego de veneno, ou outro meio insidioso, fogo, explosão ou possa resultar perigo comum (se resulta o perigo aplica-se o concurso formal de crime), asfixia ou qualquer outro meio cruel. A asfixia quando feita por meio de gases sem avisar por exemplo, também pode ser considerado meio insidioso e dependendo do meio do emprego da asfixia pode ser considerada meio cruel
Tortura (lei 9455/97 art. 1º I alíneas a, b, c) – Imposição de sofrimento físico ou psicológico intenso – crime preterdoloso, dolo no antecedente e culpa no consequente.
Traição (pressupõe confiança), emboscada, ou mediante dissimulação moral (Xaveco) ou Material (se passar por policial, agente de serviço publico) ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vitima.
Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime (matar os comparsas).
- Conexão Teleológica – Matar o segurança para pegar a vitima
- Conexão Consequencial – Matar uma testemunha
Feminicidio – No inciso I do § 2º aonde se lê “e” leia-se “ou”. O Feminicidio é diferente de Femicidio que é apenas morte de uma mulher em uma briga de transito.
Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 CF/88 no exercício da função ou em decorrência dela, ou a seus cônjuges e consanguíneos até 3º grau em razão da sua função.
Homicídio Culposo
Causas de aumento de pena
Perdão Judicial – art. 120 - Extinção da Punibilidade nesse artigo somente para crimes Culposos, salvo em outros artigos se houver previsão legal. Ex. art. 249 § 2 º, art. 242 Paragrafo Único, art. 168-A § 3º.
É uma sentença declaratória, conforme sumula 18 do STJ para não haver reincidência.
Art. 122 – Induzimento, Instigação e auxilio a Suicídio.
Bem Jurídico
Ações
Induzir – Plantar a ideia do suicídio na pessoa.
Instigar – Quando o suicida já está com a ideia na cabeça e a pessoa a encoraja.
Prestar Auxilio – Oferecer meios. Não é o caso de tomar parte no ato. Diferente dos dois outros atos que são morais (Induzir e Instigar) esse ato é material. E todas são modalidades Comissivo.
Sujeitos
Ativo
Passivo – se capacidade cognitiva for nula, doente mental, completamente embriagado o autor se enquadra no art. 121, se a capacidade for reduzida apenas se aplica o art. 122 com qualificadora. Ou de 14 a 18 anos também qualifica o crime, menor de 14 anos também responderá o art. 121
Elemento Subjetivo
Consumação / Tentativa
Formas

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