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Propranolol: 40 a 160 mg 2 vezes/dia. o Propranolol, longa ação: 60 a 180 mg/dia. o Timolol: 20 a 40 mg 2 vezes/dia. o Labetalol: 200 a 800 mg 2 vezes/dia. o Carvedilol: 12,5 a 50 mg 2 vezes/dia. o Bloqueadores de canal de cálcio Mecanismo de ação• Modificar entrada de cálcio nas células interagindo com locais de ligação específicos o na subunidade α1 do canal de cálcio dependente da voltagem do tipo L. Causa vasodilatação o Tanto o diltiazém como o verapamil podem retardar a condução atrioventricular, o mas em geral apenas as diidropiridinas produzem taquicardia reflexa. Vasodilatadores arteriolares diretos; todos têm efeitos inotrópicos negativos e o devem ser usados de maneira cautelosa em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. Faixa de dose usual• Diidropiridinas (usar apenas agentes de longa ação nesta classe) o O estudo SYST-EUR (Hipertensão Sistólica na Europa) documentou que, nos pacientes com mais de 60 anos com hipertensão sistólica isolada, um bloqueador de canal de cálcio diidropiridina de longa ação reduziu a morbidade e mortalidade cardiovasculares em uma extensão equivalente àquela previamente relatada para diuréticos e betabloqueadores. Anlodipino: 2,5 a 10 mg/dia. Felodipino: 2,5 a 10 mg/dia. Nifedipino, longa ação: 30 a 90 mg/dia. Relatou-se que o nifedipino de curta ação aumenta a incidência de eventos coronarianos agudos e não é uma terapia adequada para tratamento de hipertensão essencial. Não-diidropiridinas o Diltiazém, liberação prolongada: 180 a 300 mg/dia. Verapamil, longa ação: 120 a 480 mg 1 ou 2 vezes/dia. Verapamil: 30 a 120 mg 4 vezes/dia. Outros medicamentos Estes agentes não são a terapia de primeira linha; eles são mais freqüentemente usados • na hipertensão grave refratária a outras terapias. Agonistas • α de ação central. 12 Hipertensão essencial Copyright © The McGraw-Hill Companies, Inc. Todos os direitos reservados. www.harrisonspractice.com Mecanismo de ação o Estimular receptores α2 nos centros vasomotores do cérebro, reduzindo fluxo simpático e pressão arterial. Geralmente, ocorre redução do débito cardíaco e da freqüência cardíaca. Agentes incluem clonidina e metildopa. o Raramente pode ocorrer hipertensão de rebote quando a terapia com clonidina é suspensa. o Vasodilatadores• Causam relaxamento direto da musculatura vascular lisa. o Hidralazina. o Mais versátil. Efeito na resistência periférica é parcialmente negado por um aumento reflexo na descarga simpática que aumenta a freqüência cardíaca e o débito cardíaco, limitando a utilidade, especialmente nos pacientes com coronariopatia grave. Minoxidil o Mais potente do que a hidralazina. Produz hipertricose significativa e retenção de líquidos. Principalmente limitada a pacientes com hipertensão e insuficiência renal graves. Bloqueadores do receptor • α-adrenérgico Prazosina, terazosina e doxazosina bloqueiam seletivamente apenas os receptores o α pós-sinápticos. Uso diminuiu com um relato de sua associação com uma aumento dos eventos o cardiovasculares. Monitoramento Acompanhamento com base na PA inicial.• Normal: 2 anos. o Pré-hipertensão: 1 ano. o Hipertensão de estágio I: 2 meses. o Hipertensão de estágio II: 1 mês. o PA > 180/110 mmHg: avaliar e tratar imediatamente ou em um período de 1 semana. o Após PA atingir a meta e ficar estável, as consultas de acompanhamento em geral podem ser • em intervalos de 3 a 6 meses. Distúrbios comórbidos, como insuficiência cardíaca; doenças associadas, como diabetes; o e a necessidade de exames laboratoriais influenciam a freqüência das consultas. Potássio e creatinina séricos devem ser monitorados pelo menos 1 a 2 vezes por ano.• Outros fatores de risco cardiovascular devem ser tratados com orientação para seus • respectivos objetivos. Deve-se promover vigorosamente a prevenção do uso de tabaco.• Deve-se considerar a terapia com baixa dose de ácido acetilsalicílico apenas quando a PA está contro-• lada, porque o risco de AVC hemorrágico é aumentado em pacientes com hipertensão descontrolada. Complicações Aterosclerose acelerada é responsável por muitas complicações.• Efeitos cardiológicos• HVE. o Cardiomegalia. o Insuficiência cardíaca congestiva. o Angina de peito. o Infarto do miocárdio. o Efeitos neurológicos• Infarto cerebral. o Hemorragia cerebral. o Encefalopatia hipertensiva. o Hipertensão essencial 13 Copyright © The McGraw-Hill Companies, Inc. Todos os direitos reservados. www.harrisonspractice.com Efeitos renais• Lesões arterioscleróticas. o Reduções nas TFG. o Disfunção tubular. o Alterações renais da hipertensão são uma causa comum de disfunção e insuficiência o renal. Alterações retinianas• Exsudatos retinais e hemorragias. o Papiledema. o Prognóstico Idade, raça, sexo, tabagismo, ingestão de álcool, colesterol sérico, intolerância à glicose • e peso podem alterar o prognóstico da hipertensão essencial. Hipertensão é uma doença progressiva e letal se deixada sem tratamento.• A hipertensão não-tratada está associada a encurtamento da vida em 10 a o 20 anos. Pessoas com doença relativamente branda — isto é, sem evidências de lesão de o órgão final — que não são tratadas por 7 a 10 anos apresentam um risco alto de desenvolver complicações significativas. Quase 30% irão exibir complicações ateroscleróticas. Mais de 50% terão lesão de órgão final relacionada com a hipertensão em si (p. ex., cardiomegalia, insuficiência cardíaca congestiva, retinopatia, acidente cerebrovascular e/ou insuficiência renal). Provavelmente menos de 33% dos pacientes hipertensos nos EUA estão sendo tratados • de maneira efetiva. Relacionados principalmente com: o Falha em detectar hipertensão. Falha em instituir tratamento eficaz. Falha do paciente assintomático em aderir à terapia. Prevenção Manter peso corporal saudável; evitar obesidade.• Fazer exercícios regularmente.• Limitar a ingestão de sal, álcool e cafeína.• CID-9-MC 401.0 Hipertensão essencial, Hipertensão Essencial Maligna• 401.1 Hipertensão essencial, Hipertensão Essencial Benigna• 401.9 Hipertensão essencial, Hipertensão Essencial não-especificada• Ver também Triagem de assistência médica e prevenção de doenças• Hipertensão nos afro-americanos• Hipertensão no diabetes melito• Hipertensão na gravidez• Hipertensão nos idosos• Hipertensão secundária à doença renal crônica• Emergências hipertensivas• Hipertensão renovascular• 14 Hipertensão essencial Copyright © The McGraw-Hill Companies, Inc. Todos os direitos reservados. www.harrisonspractice.com Sites Profissionais• 7 o o Relato do Comitê Conjunto Nacional Prevenção, Detecção, Avaliação, Tratamento de Pressão Arterial Alta, NHLBI Homepage o American Heart Association Pacientes• Pressão Arterial Alta o Medline Plus Os efeitos dos fármacos para pressão arterial diferem dependendo da função renal? o Anais de Medicina Interna, Resumos para os Pacientes Bibliografia ALLHAT Officers and Coordinators for the ALLHAT Collaborative Research Group. The • Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial: Major outcomes in high-risk hypertensive patients randomized to angiotensin-converting enzyme inhibitor or calcium channel blocker vs diuretic: The Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial (ALLHAT). JAMA 288:2981, 2002 [PMID:12479763] Chobanian AV • et al.: The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure: the JNC 7 report. JAMA 289:2560, 2003 [PMID:12748199] Dahlöf B • et al.: Cardiovascular morbidity and mortality in the Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension study (LIFE): a randomised trial against atenolol. Lancet 359:995, 2002 [PMID:11937178]