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O TRABALHO PROFISSIONAL - INSTRUMENTAÇÃO PARA INTERVENÇÃO: Conceito sobre Gestão Social, Princípios da gestão Social e Comunicação do Assistente Social.

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18
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Cidade
Ano
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Trabalho de ........ apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de .........
Orientador: Prof. 
Cidade
Ano
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA	4
2.1.1 Título Nível 3 – Seção Terciária	4
2.1.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária	4
2.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária	4
3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO	5
3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO	5
3.2 EXEMPLO DE FIGURA	5
3.3 EXEMPLO DE QUADRO	6
3.4 EXEMPLO DE TABELA	6
4 CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS	8
APÊNDICES	9
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados	10
ANEXOS	11
ANEXO A – Título do anexo	12
INTRODUÇÃO
Esta etapa deve conter parágrafos que falem sobre a importância do tema escolhido, sua relevância e aplicabilidade.
DESENVOLVIMENTO
A conjuntura histórica do Serviço Social compreende-se que a profissão nasceu da necessidade de ajuda aos mais pobres. Entretanto no decorre de sua trajetória o Serviço Social foi construindo seu espaço profissional com discursões teorias e metodológicas para o desenvolvimento de suas ações.
Foi por volta de 1950 a 1960 o Brasil iniciou o processo de industrialização caminhado para a modernidade capitalista e desenvolvimentista. O Serviço Social se desenvolve ao assumir as propostas de cunho desenvolvimentitas.
Com o fim do Regime Militar surge a democracia no Brasil. Assim, nos anos 1980, o Serviço Social sente a obrigação de seguir seu processo de transformação no que diz respeito ao meio socioeconômico e político.
Na contemporaneidade, o Serviço Social busca apoia-se em princípios para construir estratégias de enfrentamento a acumulação capitalista que gera a Questão Social. Como afirma Iamamoto e Carvalho (2011, p. 358); No decorrer desses anos, a profissão sofrerá suas mais acentuadas transformações, ”modernizando-se” tanto o agente como o corpo teórico por ele utilizado [...].
A partir desse período, as atribuições aumentaram significativamente, aumentando a aceitabilidade do novo projeto de desenvolvimento, tornando o trabalho mais técnico, aprimorando-se nos métodos e buscando fundamentasse na busca da neutralidade. 
Como define Iamamoto (2011), [...] o Serviço Social deixa de ser um instrumento de distribuição de caridade das classes dominantes, para se transformar prioritariamente, em uma das engrenagens de execução da politica social do Estado e de setores empresariais.
É pelo seu trabalho que o Assistente Social consegue projetar sua atividade profissional, tornando-se um ser produtivo e alcançando crescimento pessoal. Segundo Dias (2004, p. 257 a 259) o trabalho é uma [...] Atividade desenvolvida para modificar a natureza e adapta-la para a satisfação de suas necessidades. O trabalho é a natureza humanizada, constituinte, originária do ser social, a objetivação da natureza. 
O trabalho profissional do assistente social ao inserir no campo das politicas publica e o seu objeto de interversão se dá pela Questão Social. Segundo Netto (2001 p.42). A "expressão “questão social” tem um histórico recente, começou a ser utilizada na terceira década do século XIX, surge para nomear o fenômeno do pauperismo. A pauperização da população trabalhadora é o resultado do capitalismo industrial e crescia da mesma maneira que aumentava a produção”.
A demanda do Serviço Social é diferenciada: saúde, educação, assistência social, sócio-jurídico, empresas, organizações não-governamentais, dentre outros, ou seja, são os mais variados espaços sócio ocupacionais que trabalham com as refrações da questão social, e que, por sua vez, fazem com que o Assistente Social também tenha atribuições diferenciadas. Vale ressaltar que, independente dos campos serem distintos, o método do Assistente Social é o mesmo, o que muda são as técnicas e instrumentos utilizados. Desde o período em que o Serviço Social ainda fundava sua base de legitimidade na esfera religiosa, passando pela sua profissionalização e os momentos históricos que a constituiu, a dimensão técnica-instrumental sempre teve um lugar de destaque. (Sousa, 2008).
 A instrumentalidade enquanto um conjunto de saberes específico é essencialmente composto por três dimensões pratico-formativo, que segundo Costa (2008), A teórico-metodológica refere-se à capacidade de apreensão do método e das teorias e, por conseguinte, da relação que faz com a prática. A dimensão ético-política diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de analisar a sociedade e a própria profissão como campo de forças contraditórias, considerando-se o caráter eminentemente político do exercício profissional, assim como a consciência do profissional acerca da direção social que imprime em sua intervenção. E a dimensão técnico-operativa refere-se mais estritamente aos elementos técnicos e instrumentais para o desenvolvimento da intervenção.
conceito de gestão
A gestão social requer que gestores trabalhem com indicadores sociais, os quais possibilitam as informações concretas para analise e representação da realidade investigativa. 
O indicador social tem importante função exploratória no diagnóstico de situações concretas, na definição de metas prioritárias e no direcionamento das ações contínuas, na medida em que, com o uso constante de indicadores adequados, estes oferecem informações concretas para o conhecimento da realidade e orientam as ações, dando sustentação ao processo de gestão. Com a falta desse trabalho, ou do uso adequado dos indicadores, corre-se o risco de ignorar ou encobrir as projeções ideológicas e as ambições políticas subjacentes a muitos tipos de planejamento. (GIROTO, 2008, p.8).
Os indicadores tem o proposito de subsidiar o diagnostico social de uma da realidade concreta, levando qual a necessidade de politicas publicas que respondem as reais demandas. Assim cabe ao gestor a definição de programas, projetos e definições de metas direcionadas e continuas.
Mas o que é Gestão social? Em que ela se se preocupa? Para conceituarmos e responder os questionamentos feitos na linha acima, utilizaremos a corrente de pensamento de alguns autores contemporâneos;
França Filho (2003, 2008) enfatiza a distinção entre gestão pública, gestão privada (ou gestão estratégica) e gestão social, por meio de uma comparação, aproximando e distanciando os conceitos para compreendê-los. Neste sentido, a gestão social é entendida pelo autor em duas perspectivas, como processo e como fim. Enquanto problemática de sociedade, ou seja, a gestão social enquanto fim (nível macro) se aproximaria da gestão pública, pois ambas buscam atender às demandas e necessidades da sociedade. Entende-se que a gestão das demandas da sociedade pode acontecer para além do Estado, via sociedade. Por outro lado, a gestão social enquanto processo, vista como uma modalidade específica de gestão (nível organizacional) busca “subordinar as lógicas instrumentais [típicas da gestão privado-estratégica] a outras lógicas, mais sociais, políticas, culturais ou ecológicas” (FRANÇA FILHO, 2008, p. 30).
[Gestão social] corresponde então ao modo de gestão próprio às organizações atuando num circuito que não é originariamente aquele do mercado e do Estado, muito embora estas organizações entretenham, em grande parte dos casos, relações com instituições privadas e públicas, através de variadas formas de parcerias para consecução de projetos. Este é o espaço próprio da chamada sociedade civil, portanto uma esfera pública de ação que não é estatal (FRANÇA FILHO,2008, p. 32).
Cabral5 (2006, p.43) entende, [...] a gestão social como o processo de organização, decisão e produção de bens públicos de proteção social que, em um espaço público específico, provoca a sinergia dos elementos derivados do lugar relacional [...]. Assim, a gestão social se concretiza, perseguindo uma pressão institucional e articulando, formal e informalmente, os públicos constituintes, envolvidos na representação da questão social.
Gestão Social tem um compromisso, com a sociedade e com cidadão, de a segura por meio das politicas publicas e programas públicos o acesso efetivo aos bens, serviços e riqueza societário. Por isso mesmo precisa ser estratégica e consequente. (“CARVALHO, 199, p.27)”.” É na realidade, a gestão de demandas e necessidades dos cidadãos”. A política social, os programas sociais, os projetos são canais e respostas a estas necessidades e demandas”.
(Carvalho, 1999). o conceito de gestão social é entendido como o processo gerencial dialógico onde a autoridade decisória é compartilhada entre os participantes da ação. O adjetivo social qualificando o substantivo, gestão é percebido como o espaço privilegiado de relações sociais onde todos têm o direito à fala, sem nenhum tipo de coação (Tenório, 2008c, p. 147-148).
“[...] pensar em gestão social, é pensar além da gestão de políticas públicas, mas sim estabelecer as articulações entre ações de intervenção e de transformação do campo social, que é uma noção mais ampla, e que não se restringe à esfera público-governamental, como vemos a exemplos das ações de responsabilidade social e do crescimento do terceiro setor”. Segundo Gomes et al. (2008, p. 59).
Assim, a gestão social refere-se a um processo contínuo e dinâmico que envolve ações de planejamento, execução e avaliação de serviços sociais e um compromisso de construir a respostas às necessidades sociais da população. Deve ser desenhada e realizada, com fundamentação, para não comprometer a ação social demandada, visto que o indicador social permite o desenho de uma gestão social. ( GIROTO, ROCHA,YWATA,ROMERA,2007).
Por tanto a gestão social preocupa – se com ações de caráter público. E as redes sociais, é um dos canais ou estratégias de enfrentamento das expressões da questão social numa dada realidade. Sua estratégia é norteada por três importantes princípios que serão abordados a seguir.
princípios da gestão social: descentralização, participação social e INTERSETORIDADE.
A descentralização político‐administrativa da Assistência Social, prevista na Constituição Federal de 1988, teve a partir de 1993 a LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social que assegura os direitos do cidadão à Política de Seguridade Social.
A descentralização emerge como proposta integrante de um projeto político, construído no contexto das lutas populares e que apresenta como pressuposto básico mudanças por intermédio de relações de poder, autonomia da esfera local participação e controle social e repasse de recursos financeiros para a esfera municipal. Conforme assinala Jovchelovitch (1995, p.09), a “descentralização consiste numa efetiva partilha de poder entre Estado e as coletividades locais, conectada com a reforma do Estado, ou seja, novas formas de relação entre Estado e a Sociedade Civil, envolvendo uma redefinição da estrutura de poder no sistema governamental”. 
 A expressão participação social abrange, segundo Montoro (1992, p. 23), a atuação organizada e responsável dos múltiplos setores da sociedade, na solução de problemas coletivos e na promoção do bem comum. A participação se concretiza, de acordo com Alves (2013, p. 25) quando permite que os sujeitos façam parte das decisões que lhes dizem respeito, seja nos aspectos políticos, sociais, culturais ou econômicos. Participação, na visão de Einstein (1969) é a estratégia de redistribuição de poder que permite aos cidadãos excluídos dos processos políticos e econômicos serem ativamente incluídos como participantes do planejamento do seu futuro. O entendimento sobre participação ativa envolve a dicotomia apresentada por Lima (1983, p. 15) para quem a participação pode ser ativa, quando os indivíduos participam ativamente nas decisões do aparelho institucional, ou passiva, quando os indivíduos participam apenas nos bens e serviços oferecidos pelo Estado. Quando estes indivíduos não atuam de modo deliberativo, influindo nas políticas públicas desenvolvidas, enquadram-se como simples beneficiários das políticas e usuários dos serviços que lhes são ofertados.
Intersetoridade trata‐se da articulação entre as políticas públicas, por meio do desenvolvimento de ações conjuntas para à proteção, inclusão e promoção da família e como um princípio que orienta as práticas de construção de rede. Constitui-se, uma concepção que deve informar a nova maneira de planejar, executar e controlar a prestação de serviços para garantir o acesso igual aos desiguais. A ação intersetorial se efetiva nas ações coletivas; A construção da intersetorialidade se dá como um processo, e refleti sobre como a gestão social pode definir estratégias que viabilizem na realidade local, um processo de inclusão social.
Portanto, gestão Social em sua historicidade é justificada pela necessidade popular de planificar, organizar e dirigir a ação de intervenção no campo das politicas publica. E compete ao Assistente Social à atenção no sua cotidiana profissional, estar qualificado diante das demandas sociais, frente à dinâmica da sociedade, buscar corriqueiramente o conhecimento teórico e metodológico visando rompe a visão imediatista, com atuação profissional pautada e orientada constantemente no Código de Ética, de 1993, e pela Lei de Regulamentação da profissão.
o trabalho do assistente social enquanto gestor
O Assistente Social é um gestor de politicas publicas sociais, o que requer estar ciente e atuar diante da necessidade de monitorar e avaliar constantemente todo o processo envolvido, bem como possibilitar a mensuração dos impactos de cada politica.
Para FILHO (2013) a proposta aos profissionais assistentes sociais que atuam na gestão pública é assumir a categoria “administração pública democrática”, ou seja, aquela que tem como finalidade a equidade, a justiça social, a participação política, accountability2 e democracia “numa orientação de universalização e aprofundamento dos direitos” (FILHO, 2013).
Para o serviço social, as novas demandas oriundas da lógica da mercantilização da vida, modificam o mercado de trabalho tanto pela redução da demanda de atividades antes significativas quanto pelo surgimento de atividades novas [..] tornando o universo dos usuários do Serviço Social muito mais heterogêneo e complexo e exigindo dos Assistentes Sociais mais criatividade e eficácia operativa” (NETTO, 1996: 120).
Historicamente a atuação dos profissionais Assistentes Sociais se consolida em espaços de instituições públicas, privadas, entidades socioassistenciais. Sendo o Estado o maior empregador de profissionais assistentes sociais (Iamamoto, 2011). 
Para (CARDOSO), O debate da atuação do assistente social enquanto gestor da política de assistência social ainda é recente e tem ecoado principalmente com a organização da política de assistência social em um sistema descentralizado e participativo que é o SUAS. Com sua organização e padronização em serviços, programas, projetos e benefícios, os cargos de gestão protagonizam importante papel na consolidação da política pública de assistência social. 
A gestão consolida-se enquanto importante espaço do exercício profissional do assistente social, e que exerce papel essencial na efetividade de um sistema que consolida a política de assistência social enquanto direito universal. Na condução do SUAS, o agente público desempenhará um papel estratégico, sendo o principal responsável pelas funções de execução, articulação, planejamento, coordenação, negociação, avaliação e monitoramento dos serviços desenvolvidos. A valorização do gestor público com a implantação do SUAS em todoterritório nacional, está pautada no pressuposto que [...] a assistência social é política pública de Estado e de direito de cidadania (YAZBEK, 2008). 
CARDOSO (2013) afirma que [..] no SUAS encontramos alguns instrumentos democratizadores de gestão, tais como: o caráter democrático da constituição e avaliação dos planos municipais de assistência social; na construção, aprovação e gestão do orçamento, a publicitação da informação, a proporcionalidade de recursos no fundo e no órgão gestor, o exercício do comando único por órgão gestor, a dispersão/concentração dos recursos desta função entre os órgãos que compõem a gestão municipal ou estadual. [..] A gestão estratégica do SUAS baliza-se na utilização de instrumentais como o planejamento, o monitoramento e a avaliação. Neste sentido estes três elementos são entendidos não apenas enquanto procedimentos técnicos, mas como mecanismos fundamentais para a direção política de enfrentamento das desigualdades sociais e busca de igualdade e equidade. 
Planejamento, coordenação, negociação, avaliação e monitoramento é um ciclo continuo da gestão social, em que, a partir de um diagnostico dos problemas e demandas da sociedade e da agenda politicas dos grupos eleitos, são planejados e formulados os programas que solucionarão os problemas identificados.
 Figura 1 – Ciclo de Planejamento
 Fonte: Melo (2008, p. 4).
Baptista (2000) defende que o planejamento é o método consciente para ordenar as decisões que deverão ser assumidas, para maior realismo, rentabilidade e racionalidade. E mais, que toda atividade humana que visa a atingir conscientemente um alvo necessita ordenar e sistematizar essa ação frente ao tempo e recursos disponíveis. Desde os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas ou mesmo entre os animais, a busca pelo alívio da dor e pela cura das doenças sempre foi tentada.
O conceito do que é planejamento está atrelado á ideia de processo e de método, indicadores da sua dinamicidade, continuidade e flexibilidade, mas também, de ordenação de etapas que são pensadas e vividas de forma racional e reflexiva, determinando caminho e direção.
Na conceituação de Baptista (2006:13), é imprescindível  observar a importância para a construção teórica de planejamento para o Serviço Social. O planejamento é:
Processo permanente e metódico de abordagem racional e científica de problemas;
Fundamentalmente o contrário de improvisação;
Processo racional contínuo e sistemático;
Instrumento político;
Uma atividade racional, processual, com dimensões técnicas e políticas, através da qual se exerce uma ação sobre variáveis empíricas de uma dada situação. Contém, portanto, pela sua própria natureza, uma dimensão política – princípios de ação que direciona o que se quer fazer e uma dimensão técnica – administrativa, mediante atividades que imprimem organização à ação.
O planejamento está localizado em uma área de confluência entre a politica e a administração, dois campo de conhecimento que são articulados quando se em planejamento como processo de trabalho.
Monitoramento, Monitorar é acompanhar, é observar regularmente. É acompanhar sistematicamente o que foi registrado, ou seja, o acúmulo de informações rotineiras para serem consideradas, analisadas e comparadas. Entretanto, o que será observado são os indicadores que foram definidos na fase do planejamento do trabalho. 
Para Piecha e Valarelli (2008), o monitoramento é uma atividade do processo de implantação e/ou implementação de ações dos programas das  políticas sociais que pressupõe o surgimento de problemas em algum momento que não foi previsto na ocasião do planejamento. Este instrumento contribui para que sejam identificadas estas situações e o gestor tenha condições de administrar essas situações a tempo. Também são destacadas pelos autores como funções do monitoramento:
 O monitoramento acontece através da coleta e também da análise, de forma sistemática, das informações das ações dos programas das políticas sociais. O profissional do Serviço Social não pode esquecer que monitorar implica em acompanhar desde o início do processo, e este deve ser contínuo.
Também são destacadas pelos autores como funções do monitoramento:
 
Colaborar para a eficiência do programa: o monitoramento pode retroalimentar a gestão e auxiliar na melhor utilização de tempo e recursos.
Guiar, revisar e ajustar o desenvolvimento do programa: o monitoramento é uma ferramenta indispensável para o processo de aprendizagem que contribui para a reflexão e os ajustes da estratégia do programa.
Permitir a transparência na informação e facilitar a comunicação: o monitoramento possibilita a integração de diferentes atores envolvidos e informados no andamento do processo. As informações podem ser tanto referentes aos acontecimentos programados, como os inesperados e que devem ter uma resposta rápida, (Piecha e Valarelli 2008).
Conceito de avalição para Behring (2008, p.577): Avaliar pressupõe determinar a valia ou valor de algo; exige apreciar ou estimar o merecimento, a grandeza, a intensidade ou força de uma politica social diante da situação a que se destina. Avaliar significa estabelecer uma relação de casualidade entre um programa e seu resultado. Segundo Silva (1992, p. 11), “[..] avaliar deriva de valia que significa valor. Portanto, avaliação corresponde ao ato de determinar o valor de alguma coisa. A todo o momento o ser humano avalia os elementos da realidade que o cera. A avaliação é uma operação mental que intriga o seu próprio pensamento – as avaliações faz orientam ou reorientam sua conduta”. Portanto cabe ter clareza quanto à responsabilidade de avaliar.
Por que avaliar?
Primeiramente por uma questão de economia.
Avaliação é um dever ético.
Manter uma relação de aparência com a sociedade.
Ampliam – se as exigências, o controle dos instrumentos, da qualidade das ações e o impacto sobrem os processos sociais.
Garante a confiabilidade do público-alvo.
Efetividade e eficácia de politicas, programas e projetos sociais.
Cabe ressaltar que, os indicadores que direcionam a avalição e o monitoramento, são a eficiência, a eficácia, a efetividade e os impactos. 
Figura 1 – Palavra – chave
 Fonte: Fonte: http://sapodavez.blogspot.com.br/2011/08/classicos-da-esaf-sobre-administracao.html>. Acesso em: 21, abr, 2017.
Por tanto, o gestor social deve estar preparado para a construção de indicadores que venham ao encontro das especificidades de cada politica. Que em seu papel profissional calcada com o comprometimento, com uma atuação que vai além de ações imediatistas e paliativas, com uma postura profissional propositiva e ética das politicas sociais.
a importancia da comunicação na prática do assistente social
A palavra comunicação tem origem etimológica no substantivo latino communicationem, século XV, e significa “a ação de tornar comum”. Sua raiz é o adjetivo communis, comum, que significa “pertencente a todos ou a muitos”. E o verbo comunicare, comunicar, que significa “tornar comum, fazer saber”. Lima (2004 apud CARVALHO, 2013, p.20).
Para Pasquali, a comunicação, é um ato moral, um relacionamento interpessoal:
[..] considera a comunicação como um ato moral e um ato de relacionamento interpessoal, bem como um ato político e um ato de construção social. Mediante seu ponto de vista, “comunicação e padrões de coexistência [sic] são dois caminhos fundamentais, essenciais e relacionados, pelos quais as pessoas se unem no relacionamento humano’’”. (PASQUALI, 2005 apud CARVALHO, 2013, p.20).
Nesse sentido, Ferreira (2016, p. 11) afirmar que comunicação está presente em nosso cotidiano e relações por meio da fala, da escrita, através das formas de comunicação que permeiam essas relações.
Em outros momentos da história da humanidade, a comunicação foi entendida como o objeto tornado comum: uma comunicação ou um comunicado. Foi também compreendida como os meios físicos de transporte: as vias de comunicação e, ainda,como os meios tecnológicos de transmissão de informação, isto é, a mídia. Embora apresente muitas ambiguidades, a comunicação é, sem dúvida, uma das importantes características da modernidade e vem evoluindo em estreita relação dialética, e não mecânica, com as relações sociais no modo capitalista de produção. É, portanto, um objeto em constante transformação e fruto de relações sociais que a mercantilizam. (CFESS/CRESS, 2008-2011).
De acordo com (CEREJA E MAGALHÃES, 2005 apud CARVALHO, 2013) a comunicação precisa necessariamente ter seis elementos que destacamos na figura 3 (três) logo abaixo.
 Figura 3 – Elementos fundamentais da comunicação
 Fonte: ROCHA, http://oficinalptej.blogspot.com.br/2015/02/1-encontro-concepcoes-de-lingua-e-de.html
Podemos observar na figura acima e na citação, que os elementos da comunicação precisam funcionar, caso contrário, a comunicação não acontece de forma eficaz. Desta forma reiteramos o pensamento de Ferreira (2016, p.12) [..] no processo de aprendizagem é fundamental para a formação do acadêmico a compreensão não só do conceito de comunicação, mas também da importância deste ato, visto que a prática comunicacional é ferramenta essencial para o trabalho do assistente social, através dela os sujeitos poderão ou não ter seus direitos garantidos, e como profissional responsável por isso, é muito importante que se assimile com muita propriedade essa questão. 
Agora que já conceituamos a comunicação, discorreremos a partir deste ponto sobre a comunicação na práxis do assistente social.
A comunicação se faz imprescindível, na profissão do assistente social, sem ela não se realiza a pratica profissional, é preciso está atento aos novos mecanismos de comunicação que se apresentam, como as mídias sociais e rede. Neste sentido, Ferreira (2016, p.14) afirma, [..] que a comunicação do assistente social se concretiza quando: Podemos observar o quanto essa prática esta presente e de que modo torna-se uma ferramenta essencial para o trabalho, já que são por meio de relatórios, laudos, entrevistas, visitas domiciliares, estudos sociais, pesquisas, reuniões de grupos e na própria interlocução com os usuários, que transmitimos as informações e orientações, enfim esclarecemos e comunicamos os direitos aos usuários, sendo esse um espaço estratégicos de ação, luta politica e emancipação.
Assim sendo, o trabalho profissional nessa perspectiva precisa desenvolver em sua práxis profissional o compromisso com uma pratica em que a comunicação deve ser uma premissa fundamental, em que estabeleça com o usuário uma relação que incentive esse processo democrático e de acesso ao direito de forma plena e menos burocrática, como está explicitado e mencionado no código de ética da profissão referente à comunicação na prática profissional;
Art.(, 5º c) democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as usuários/as;
g) contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os/as
Usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados. (CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL COMENTADO, 1993, P.174,176).
Portando, é necessário que tenhamos clareza do papel do assistente social na sociedade, um papel como educador político social, que tem o dever de socializar as informações, de esclarecer ao usuário quais são seus direitos e desburocratizar este acesso. Utilizando como ferramenta primordial a comunicação, sejam elas à linguagem, meios impressos, recursos de multimídias, audiovisuais, cênicos, dentre outros.
CONCLUSÃO
Responde-se aos objetivos sem, no entanto, justificá-los.
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996.
ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.
CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo

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