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CASO CONCRETO 1
Ana Lúcia ingressou na empresa Brasil Serviços Ltda. em 15.04.2009 na função de auxiliar de serviços gerais. As férias do período 2009/2010 foram usufruídas de 01.03.2011 a 30.03.2011. Ocorre que o empregador só efetuou o pagamento destas férias quando do seu retorno ao trabalho em 31.03.2011. Além disso, Ana Lúcia recebeu a título de férias o mesmo valor do salário recebido no mês anterior, sem qualquer acréscimo.
Ana Lúcia procurou o escritório de advocacia para saber se foi regular a atitude da empresa e se tem direito a algum valor a título de férias. Qual a orientação você daria para Ana Lúcia? Justifique.
 
R: Tendo em vista a dúplice finalidade das férias (descanso anual para reposição de energias, com remuneração recebida antecipadamente para propiciar-lhe o efetivo gozo do direito), é devido o direito à dobra do pagamento por ter restado frustrada uma das referidas finalidades (OJ 386 da SBDI-I do TST, art. 145 da CLT, art. 137 da CL T), inclusive com acréscimo de 1/3. Nos termos do art.145, da CLT, o pagamento das férias deveria ter sido efetuado até 2 (dois) dias antes do início da fruição do direito.
CASO CONCRETO 2
Lúcia trabalha na sede de uma estatal brasileira que fica em Brasília. Seu contrato vigora há 12 anos e, em razão de sua capacidade e experiência, Lúcia foi designada para trabalhar na nova filial do empregador que está sendo instalada na cidade do México, o que foi imediatamente aceito. Em relação à situação retratada e ao FGTS, é preciso recolher o FGTS de Lúcia, assim como para todos os empregados transferidos para o exterior?
R: Lucia terá direito a manutenção da aplicação da legislação brasileira sobre fundo de garantia, previdência social e sobre o pís conforme o disposto § único do art. 3 da lei 7064/82.
CASO CONCRETO 3
Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 25/03/2016 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2016, quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 03/06/2016 foi dispensada sem justa causa. Maria entende ser detentora da estabilidade acidentária, razão pela qual ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego.
Diante do caso apresentado, responda se as seguintes indagações:
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Justifique indicando o prazo da garantia de emprego.
R: Os requisitos são: 
Te r ocorrido um acidente de trabalho ou doença por ele equiparado. 
Te r recebido o auxílio doença ( que têm direito o empregado que foi afastado por 15 dias consecutivos ) 
Te r obtido alta médica. (Art. 118 da Le i 82 13/91 c/c Súm. 3 78 do TST).
Quanto ao tempo: ‘’É constitucional o artigo 118 da Le i nº 8.213 /199 1 que asse gura o direito à estabilidade provisória por período de 12 me se s após a cessação do auxíl io-doença ao empregado acidentado.’’ (Súmula 378, I, TST). O prazo é de 12 meses se preencher, todos os requisi tos.
B) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação trabalhista? Justifique.
R: No caso concreto e m questão Mari a não te rá êxito, pois ela não cumpriu com um dos requisitos para estabilidade que se ria, o recebimento do auxílio doença que só têm direito quem passa mais de 15 dias consecutivos, ela passou apenas 6 assim não preenchendo este requisito da estabilidade.
CASO CONCRETO 4
1- Cristóvão Buarque, advogado, exerce a função de professor de Direito na Universidade Campo Belo desde sua admissão em 01/02/2010. Em 10/05/2015 foi eleito dirigente sindical do Sindicato dos Advogados, com mandato de 3 (três) anos. Ao longo do contrato de trabalho Cristóvão vem descumprido reiteradamente as ordens estabelecidas pela Universidade em seu regulamento interno, o que gerou a aplicação de várias advertências e suspensões, provocando diversos transtornos para o trabalho.
Diante do caso relatado, responda justificadamente:
 A)A Universidade Campo Belo poderá dispensar Cristóvão Buarque sem justa causa? Justifique.
R: A Universidade Campo Belo pod erá dispensar Cristóvão Buarq ue sem justa causa? Justifique. R: O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, conforme súmula 379 do TST, artigos 494 e 543, parág rafo 3º da CLT.
B) Na hipótese de rompimento do contrato de trabalho por justa causa, em que modalidade seria enquadrada a conduta faltosa? Justifique indicando o fundamento legal.
R: Será enquadrado por falta grave, tendo a necessidade de inquérito judicial, conforme súmula 379 do TST.
CASO CONCRETO 5
1- Maria, foi contratada pela empresa ABC Ltda, para trabalhar com contrato de experiência de 90 dias, ressalvando que o contrato continha cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão, a empregadora rescindiu o contrato antecipadamente, tendo completado apenas 60 dias de pacto. Diante do caso apresentado pergunta-se:
A) É devido o aviso prévio a Maria?
R: Segundo Art. 481 CLT que assegura as partes a se arrependerem antecipadamente , cabendo nesse caso o aviso prévio , então si m é devido o aviso prévio a Maria.
B) Em caso afirmativo, quantos dias de aviso prévio a empresa ABC Ltda deve a Maria?
R: Dois mêse s, ou seja 60 dais .
CASO CONCRETO 6
Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na empresa Gama Ltda, Pedro Paulo conseguiu junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o deferimento de sua aposentadoria por tempo de contribuição, que somando ao período prestado para outras empresas, completou o tempo de contribuição exigido pela Autarquia Federal para a concessão da aposentadoria voluntária. No entanto, embora Pedro Paulo tenha levantado os valores depositados no FGTS, em razão da aposentadoria, não requereu seu desligamento da empresa, por não conseguir sobreviver com os proventos da aposentadoria concedida pelo INSS, porque seus valores são ínfimos e irrisórios. Assim, permaneceu no emprego trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado imotivadamente.
Diante do caso apresentado, responda justificadamente: 
a)A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho quando o empregado continua trabalhando após a aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do TST e do STF sobre a matéria.
R: Não, a apose ntad oria não ex tin gue o contrato de trab al ho, h aj a vi sto que nos te rmos da OJ 361 SDI - 1TST, A apose n tadori a es pontâne a não é causa de ex ti nção d o con trato de trabal h o se o empre gado conti nu ar pre stan do se rvi ço ao e mpre gador após a j ubilação.
B) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o contrato de trabalho, ou somente no período posterior à aposentadoria?
R: Sim, de acordo com a OJ 361 S DI - 1 TST, o e mpre gado te m di re i to a mul ta de 40% do F GTS sobre a totali dade dos de pó si tos e fe tuados n o curso do p acto l aboral, por ocasi ão d a sua di s pe nsa i motivada. 
CASO CONCRETO 7
1- Marcos Vinícius foi contratado pelo Banco Alfa S/A na função de vigilante em 01/10/2015. Em 13/08/2016 Marcos faltou ao serviço injustificadamente, tendo sido advertido por escrito. Marcos Vinícius já havia faltado outras vezes, sem qualquer justificativa tendo sido advertido em todas as ocasiões. No dia 16/01/2017, Marcus Vinícius voltou a faltar sem qualquer justificativa, desta vez foi punido com 3 (três) dias de suspensão. Ao retornar da suspensão o Banco Alfa S/A resolveu dispensar Marcos Vinícius por justa causa. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: O Banco Alfa S/A agiu corretamente ao dispensar Marcus Vinícius por justa causa? Justifique.
R: Si m, segundo art. 482 e sua alíneas o empregador agiu de forma correta pois as f altas injustificadas por parte do empregado podem podem acarretar sua dispensa por justa causa .
CASO DA PROVA 1
Frederico Santose marcos trabalharam na empresa Artes e criações Ltda. Frederico foi contratado em 11.05.2009 e marcos da Silva em 08.11.2010. Frederico foi dispensado, sem justa causa, em 12.10.2011, com aviso prévio indenizado. Marcos da Silva teve seu contrato de trabalho rompido por justa causa, em 05.12.2013.
Diante dessa situação, responda aos seguintes questionamentos: 
Informe a data de extinção do contrato de trabalho(dia, mês e ano) de Frederico e Marcos, que devem constar com data de baixa (saída) na CTPS desses empregados. Justifique indicando os entendimentos do TST sobre o tema.
R: o entendimento majoritário do TST é que o aviso prévio não passa de mera notificação prévia da futura extinção do contrato indeterminado, portanto, a data da baixa que deve constar da CTPS de Frederico é a de 11/11/2011.
No que diz respeito a Marcos, a data que deve constar é a do rompimento do contrato por justa causa (05/12/2013), tendo em vista a impossibilidade de existir prestação do aviso prévio.
Frederico e Marcos fazem jus ao aviso prévio. Explique, indicando, quantos dias de aviso prévio são devidos.
 Resposta: Frederico faz jus ao prazo de 30 dias de aviso prévio. Já Marcos Despedido por justa causa, o empregado não tem direito a aviso prévio (C.L.T., art. 487Informe a data de extinção do contrato de trabalho (dia, mês e ano) de O término do contrato do trabalho é a partir do fim do aviso prévio e não da data da demissão. Portanto, o contrato de Frederico terminou em 09/11/2011. Marcos teve seu contrato extinto em 18/06/2013. A orientação Jurisprudencial nº 82 SDI-1 do TST trata sobre esse assunto.
CASO 2
Sobre As modalidades de terminação de contratos de trabalho, responda:
Diferencie dispensa por justa causa, rescisão indireta e culpa reciproca.
R: Dispensa por justa causa, com previsão no artigo 482 da CLT, o trabalhador receberá:
· Saldo de salário;
· Férias vencidas + 1/3.
Na demissão, com a previsão de sua validade no artigo 500 da CLT, o trabalhador fará jus às seguintes verbas:
· Saldo de salário;
· Férias vencidas + 1/3;
· Férias proporcionais + 1/3;
· 13º proporcional.
A culpa recíproca está descrita no artigo 482 da CLT. Sendo que a culpa recíproca ocorre em casos quando, empregado e empregador, encerram o contrato de trabalho. Nesse caso o trabalhador fará jus:
· Saldo de salário (inteiro);
· Férias vencidas (inteiro);
· Férias proporcionais (metade);
· 13º (metade);
· Aviso prévio (metade);
· Multa do 477 (40% FGTS) (metade);
· Saque do FGTS + Seguro desemprego (inteiro)
Existe ainda conhecida Rescisão indireta, que tem previsão no artigo 483 da CLT. Ocorre quando o trabalhador ‘dá’ a justa causa para o empregador, ou seja, o empregador não cumpre com o contrato de trabalho. Nesse caso, o trabalhador possui direito ao:
· Saldo de salário;
· Férias vencidas + 1/3;
· Férias proporcionais + 1/3;
· 13º;
· Multa (40% FGTS);
· FGTS + Seguro desemprego.
Através do exposto acima, espero ter ajudado, esclarecendo eventuais dúvidas com relação ao tema.
Discorra sobe os princípios-requisitos que norteiam a recisão do contrato de trabalho por justo motivo.
R: Com base no artigo 482 da CLT, são os seguintes atos que constituem justa causa para a resolução do contrato de trabalho pelo empregador:
1. Ato de Improbidade, Incontinência de Conduta ou Mau Procedimento, Negociação Habitual, Condenação Criminal , Desídia, Embriaguez Habitual ou em Serviço, Violação de Segredo da Empresa, Ato de Indisciplina ou de Insubordinação, Abandono de Emprego, Ofensas Físicas, Lesões à Honra e à Boa Fama, Jogos de Azar, Atos Atentatórios à Segurança Nacional 
São três elementos que configuram a justa causa: 
Gravidade; Atualidade; e Imediação. Gravidade 
Ana Maria trabalhou na empresa Preço Bom Ltda., por 3 (três) anos. Foi dispensada imotivadamente em 10.06.2011, não tendo cumprido aviso prévio. O empregador efetuou o deposito das verbas resilitórias na conta salario de Ana Maria no dia 20.06.2011, mas a homologação da ruptura contratual só ocorreu no dia 21.07.2011. Diante do caso apresentado, responda justificadamente se Ana Maria tem direito à multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, indicando o prazo máximo (dia, mês e ano) para a quitaçãodas verbas da rescisão contratual.
CASO 3
ADALBERTO Abobado desempenhou a função de gerente administrativo junto a sua empregadora por exatos 15 anos ininterruptos, tendo tido em o seu contrato de trabalho rescindido imotivadamente no ano de 2016, oportunidade em CTP

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