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ATIVIDADE PARA FIXAR O CONTEÚDO DIREITO POSITIVO, RELAÇÕES JURÍDICAS E PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO 1. Que é direito positivo? É o conjunto de normas jurídicas escritas e não escritas, vigentes em determinado território, institucionalizado pelo Estado em determinado lugar e tempo, de ordem jurídica obrigatória. Não é universal e imutável e regem a vida social, inclusive a internacional. 2. Relacione fontes do direito com direito subjetivo e direito objetivo e dever. Fontes do direito são os processos ou meios em virtude dos quais as regras jurídicas se positivam com legitima forca obrigatória, com vigência e eficácia, sendo o contexto de uma estrutura normativa. As fontes do direito objetivo são as fontes formais estatais e não estatais, as leis e costumes. E as fontes do direito subjetivo e dever são os direitos objetivos. Elas se desenvolvem em normas e "situações normadas", por serem estruturas objetivas, que ou disciplinam classes de comportamentos possíveis, ou instituem entidades e ordens de competência; e, concomitantemente, determinam ou possibilitam situações subjetivas constituídas sob a garantia daquelas estruturas. 3. O que são modelos jurídicos? São estruturas normativas com caráter obrigatório que disciplina as distintas modalidades de relações sociais. Existe a previsão ou a prefiguração de uma "ordem de competências", ou, então, de uma "ordem de conduta", estando sempre pré-determinadas as consequências que advêm de seu adimplemento, ou d e sua violação. 4. Defina direito objetivo. Conjunto de normas jurídicas em si, escritas ou não escritas que comandam um comportamento, cujo respeito é garantido pelo Estado – Norma Agendi. É a partir deste que se pode deduzir os direitos subjetivos e dever. 5. O que é o ordenamento jurídico? É um conjunto de normas de um Estado expressas em lei, que estabelece uma ordem na qual o direito deve respeitar em relação às leis e normas estabelecidas em um país. É a disposição hierárquica desse conjunto de lei ou sistema normativo em sua concreta realização, abrangendo tanto as regras explícitas como as elaboradas para suprir as lacunas do sistema, bem como as que cobrem os claros deixados ao poder discricionário dos indivíduos (normas negociais). 6. Quais são as teorias sobre a validade do ordenamento jurídico. Explique cada uma delas. Segundo Miguel Reale, são quatro teorias: a Primeiro é a Formal ou da Vigência, a segundo da validade social ou Eficácia e por último a da validade ética que é o próprio fundamento. A validade formal consiste em verificar se uma norma cumpriu o que estabelece a constituição para a instituição de uma norma jurídica, quando isso acontece ela é válida formalmente. Ela acontece seguindo dois preceitos: o primeiro se a norma tem legitimidade assegurada, isso só é possível quando quem a estabeleça seja uma entidade com poder para tal, a segunda é quando a legitimidade da lei, é preciso que a norma não vá de encontro ao que esta dito em lei maior, dessa forma evitando a inconstitucionalidade. A vigência se dá quando uma regra passa por três critérios: Quando à legitimidade do órgão, Quanto à competência ratione materiae do mesmo e Quanto à legitimidade do processo. A Legitimidade do órgão é fundamental na questão da validade formal de uma norma, vimos anteriormente que esta legitimidade precisa ser tanto no que tange a matéria da norma, quanto quem propõe a mesma. A competência ratione materiae diz que para ser aprovada matéria, esta deve ser aprovada por quem tem competência para tal e por último a legitimidade do processo pressupõe que a regra antes de ser aprovada precisa passar por todos os trâmites legais do processo de aprovação, caso um desses seja ignorado a matéria terá seu conteúdo inválido, mesmo que tenha sido ela declarada válida no que tange à legitimidade do órgão e a competência ratione materiae. Da Eficácia ou Efetividade: Não basta somente que uma lei tenha sido aprovada de forma material e seja imposta a sociedade para que esta a aceite, é preciso que tal lei tenha eficácia quanto sua legitimidade social, ou seja, a lei seja aderida pela sociedade como parte desta, não sendo vigente pelo simples fato de ser matéria formalmente aceita e sim por ser matéria eficaz. Existem alguns casos de lei que tem sua eficácia compulsória, ou seja, elas passam a ser eficaz mesmo que a sociedade não mais a reconheça como matéria válida é o que acontece em alguns tribunais, onde o juiz deve julgar com base no que o ordenamento impõe, salvo alguns casos onde é comprovada que a lei caiu em desuso, nestes casos o juiz pode contrariar o que esta escrito, ou se for comprovada que tal lei é conflitante com o ordenamento, neste caso com base em outras leis e as regras vigentes o juiz pode atenuar o dano de tal lei. Fica um impasse em qual dano ser maior, se as leis más ou o poder do juiz julgar contra legem. Fundamento da norma jurídica: Não basta ser uma norma formalmente válida e eficaz, é preciso que o fundamento pela qual se originou a norma, seja alcançado, neste caso o direito deve seguir o que a ética aborta, sendo assim ele será justo. Este sentimento de justiça é buscado pela sociedade e o direito deve entrar em consonância com o mesmo e esta é a razão de ser da norma ou a ratio júris. 7. Como se divide o direito positivo? 8. Como se divide o direito público e o direito privado. 9. Qual a classificação do fato jurídico? 10. Distinga relação jurídica de relação social. Relação jurídica é o vinculo intersubjetivo concretizado pela ocorrência de um fato cujos efeitos são veiculados pela lei, denominado fato jurídico. Trata-se, portanto de relação social específica tipificada por uma norma jurídica. Relação jurídica é o vinculo intersubjetivo concretizado pela ocorrência de um fato cujos efeitos são veiculados pela lei, denominado fato jurídico. Trata-se, portanto de relação social específica tipificada por uma norma jurídica. 11. Defina relação jurídica. Relação jurídica é o vinculo intersubjetivo concretizado pela ocorrência de um fato cujos efeitos são veiculados pela lei, denominado fato jurídico. Trata-se, portanto de relação social específica tipificada por uma norma jurídica. 12. Quais são os requisitos da relação jurídica. Para existir relação jurídica é preciso a presença de dois requisitos. "Em primeiro lugar uma relação intersubjetiva, ou seja, um vínculo entre duas ou mais pessoas. Em segundo lugar, que esse vínculo corresponda a uma hipótese normativa, de tal maneira que derivem consequências obrigatórias o plano da experiência." 13. Quais são os elementos da relação jurídica? Explique cada um deles. Os elementos da relação jurídica são o sujeito ativo, o passivo, o vínculo de atributividade e o objeto. O fato social e a norma jurídica não são elementos, mas pressupostos de existência da relação. Sujeitos: Sujeito ativo - É o portador do direito subjetivo que tem o poder de exigir do sujeito passivo o cumprimento do dever jurídico. Sujeito passivo - É ele responsável pela obrigação principal. Vínculo de atributividade: É o vínculo que confere a cada um dos participantes da relação o poder de pretender ou exigir algo determinado ou determinável. Objeto: é a causa material da relação, em função do qual existe o vínculo, vez que as relações jurídicas são estabelecidas visando a um bem específico (coisa), sobre o qual recai a exigência do sujeito ativo e o dever do sujeito passivo. Ex. na relação de compra e venda tem-se por objeto a entrega da coisa. O objeto darelação jurídica recai sempre sobre um bem. Em função deste, a relação pode ser patrimonial ou não patrimonial, conforme apresente um valor pecuniário ou não. 14. Defina pessoa física. Ou pessoa natural é aquela que não precisa de lei para ser criada, basta apresentação da certidão de nascimento e criação do CPF, com sujeição a deveres e obrigações, possui a personalidade jurídica que é a aptidão de adquirir direitos e contrair obrigações e ainda com a capacidade jurídica que é a medida limitadora e delimitadora da possibilidade de adquirir direitos e obrigações. 15. Quais as características da pessoa jurídica. É aquela que precisa de lei para ser criada ou por instrumentos formais escritos ( pública e privada respectivamente) com a criação do CNPJ. Possui personalidade jurídica que é a aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações e também a capacidade jurídica com exercício pleno de direito desde a sua criação, pois é autônomo de vontade (não necessita de regras por idade e representatividade). 16. Como se relaciona pessoa física e pessoa jurídica? Ambos são os sujeitos do direito, um dos elementos das relações jurídicas, que podem ser ativos e /ou passivos, e onde são aptos a adquirir e exercer direitos e obrigações. 17. Que são entes despersonalizados? Dê exemplos. Possuem personalidades jurídicas, porem não tem condições legais e formais para serem pessoas jurídicas por falta de algum requisito ou situação jurídica. Pessoa Jurídica de fato: pequenos comerciantes, ambulantes e os camelôs. Massa Falida: após a declaração de falência de alguma sociedade/empresa, onde seu acervo de bens e interesses do falido que passam a ser administrados e representados por síndicos. Espolio: patrimônio oriundo da arrecadação dos bens, direitos e obrigações da pessoa falecida. 18. Que é a chamada prestação? Quais suas características? A prestação consiste em certo ato ou sua abstenção, que o sujeito ativo da relação tem direito de exigir do sujeito passivo. Está dividida em: Positiva: Ato atribuído ao sujeito passivo. Pode ser a "obrigação de fazer"; "obrigação de dar" ou entregar alguma coisa. Negativa: Abstenção por parte do sujeito passivo que pode ser exigida pelo sujeito ativo. É a chamada "obrigação de não fazer". 19. Que significa um direito que se impõe erga omnes? É um termo jurídico em latim que significa que uma norma ou decisão terá efeito vinculante, ou seja, valerá para todos. Por exemplo, a coisa julgada erga omnes vale contra todos, e não só para as partes em litígio. 20. Que são bens jurídicos? Dê exemplos. Bem em um sentido mais amplo, é tudo aquilo que nos apresenta como digno, útil, necessário valioso [“...] “Os bens são, pois, coisas reais, ou objeto ideal dotado de” valor “, isto é, coisas materiais e objetos imateriais que além de ser o que são, valem“. Podem ser coisas e/ ou pessoas, o direito a vida, integridade física, liberdade, honra e etc. 21. Diferencie direito obrigacional, direito real e direito de personalidade. Direito Obrigacionais são os direitos pessoais com obrigações de fazer, dar e não fazer propriamente dito. Direitos reais são os direitos sobre as coisas, sejam elas coisas moveis, imóveis e intelectuais. Direitos de personalidade são ligados a personalidade jurídica (imagem, nome, associações, reputação, liberdade comercial, clientela e etc) e natural (direito a vida, liberdade etc). 22. Quais são os elementos que distingue os negócios jurídicos das demais relações jurídicas? Ele condiciona seus efeitos jurídicos a livre manifestação da vontade dos agentes, com a declaração da vontade emitida com base na autonomia privada, o próprio agente disciplina os efeitos jurídicos pretendidos. 23. Quais são as espécies de negócios jurídicos. Explique cada uma delas, resumidamente. 24. O que é pessoas moral? Uma pessoa moral age de acordo com os costumes e valores de uma determinada sociedade. Ou seja, quem segue as regras é uma pessoa moral; quem as desobedece, uma pessoa imoral. 25. Uma tempestade pode fazer nascer uma relação jurídica? Como? Sim, pois sendo um fato natural extraordinário que independe das ações humanas e de suas vontades, tais acontecimentos de força maior são imprevisíveis ou previsíveis e inevitáveis que podem ocasionar danos. 26. E a agressão, pode? Sim, pois já se trata de um ato jurídico ilícito subjetivo que gera uma relação jurídica independente da vontade do agente que infringiu as leis. 27. Que é ato jurídico lícito? Todo acontecimento decorrente do comportamento e conduta humana que quando praticados preencham requisitos legais exigidos, visando ou gerando, a criação, modificação e extinção de relações jurídicas. 28. Que é fato natural ordinário? Dê exemplos Stricto sensu, não tem responsáveis pelo fato jurídico, pois não decorrem de comportamento e conduta humana, decorrendo da natureza, assim ordinário se trata das simples manifestações naturais como o nascimento e a morte.
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