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INTRODUCAO AS CIENCIAS SOCIAIS, em word

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O Link para DOWNLOAD deste arquivo em formato WORD está no final do texto.
Prof. Novo: Lucas Colsen
Prova 1: 24/04/2014
Prova 2: 05/06/2014
Recuperação: 03/07/2014
LIVROS:
OLIVEIRA JUNIOR, José Alcebiades - Teoria Jurídica e Novos Direitos - Editora Lumen Juris.
_____- Sociologia Judiciária - Editora Enfam.
SANDEL, Michael. O que o dinheiro não compra? Os limites morais do mercado (Capítulo de Introdução – O mercado e a moral, p. 09-20).
Bem-estar, liberdade, virtude. => três maneiras de pensar do ponto de vista filosófico.
Atualmente estamos na Era do Triunfo da Liberdade (DE MERCADO, liberdade adjetividade), quase tudo está submetido à regra de compra e venda (p.ex. mordomias em uma cela de prisão).
Anos 80 => Ronald Reagan; Margaret Tacher NEO-LIBERALISOMO
1989 Queda do muro de Berlin final da Guerra Fria
Anos 90 => Bil Clinton, liberalismo de mercado; Tony Blair (oposição ao Bil Clinton)
2008 => crise financeira (títulos podres imobiliários)
Questão atual: ECONOMA DE MERCADO (desigualdade social; a lógica de mercado perverte as relações sociais, transformando as relações em mercadoria) x SOCIEDADE DE MERCADO
Tea Party X Movimento Ocupe Wall Street
FRIEDMAN, Thomas L. O Mundo é Plano. (Capítulo – Os países em desenvolvimento e o mundo plano p. 274-305). 
MUNDO PLANO => 3ª fase no processo de Globalização, que iniciou com a descoberta que o mundo era redondo (os protagonistas eram os estados-nações, financiadores das grandes navegações; na fase 2 os responsáveis foram as grandes empresas). Na fase 3 são os indivíduos que estão conectados (com diferentes distâncias físicas, sociais, culturais), trazendo mais oportunidade para todos.
Revolução informacional => infra-estrutura de comunicação (satélites, fibra-ótica), software.
Desafio à hegemonia estadunidense => outros indivíduos teriam as mesmas condições que os estadunidenses.
“O livre mercado é o caminho para a redução da pobreza, porém há certas externalidades, como a degradação do meio ambiente.”
Acórdãos
A interpretação sociológica e o estupro de vulnerável
Apelação Crime n. 70049091473, TJ/RS 
AgRg no REsp n. 1303083/MG, Superior Tribunal de Justiça
Direitos sociais e o problema da igualdade 
STA 175, Supremo Tribunal Federal 
Apelação Cível n. 70047263785, TJ/RS (fertilização in vitro) 
Liberdade de imprensa, direitos de personalidade e o papel da mídia 
ADPF 130/DF, Supremo Tribunal Federal (voto do Min. Gilmar Mendes, item 2: O significado da liberdade de imprensa no Estado Democrático de Direito) 
TÓPICOS IMPORTANTES:
- As relações entre Direito e Moral: o exemplo do totalitarismo
Norberto BOBBIO - Era dos Direitos
p.63
Quando se fala em direitos do homem, deve-se ter em mente a diferença entre a teoria e a prática, ou seja, aquelas ideias que aspiramos e o que realmente é aplicado.
No processo de UNIVERSALIZAÇÃO, os indivíduos adquirem potencial para questionar o direito de seu próprio Estado, o que acaba por transformá-los em cidadãos do mundo.
No processo de MULTIPLICAÇÃO, tem como base o direito como fenômeno social, isto é, a influência da dinâmica social na evolução do direito.
1-passagem das liberdades negativas, de religiões, de imprensa, para o direito institucional.
2-evolução dos direitos individuais/naturais para os sujetos: família, minorias étnicas, grupos.
3-diferenciação dos direitos com base em gênero, idade, etc. (Declaração dos Direitos do Deficiente Físico)
p.65
em 1, os direitos de liberdade (direitos fundamentais à vida, à liberdade e à propriedade) evoluíram paralelamente ao princípio de igual tratamento, ainda que somente perante a lei, não sendo aplicados efetivamente nos direitos fundamentais básicos: trabalho, instrução e saúde.
em 3, após os surgimento dos direitos do homem, surgem então os direitos sociais relativos à mulher, à criança, o doente, etc. Então, começa o papel ativo e necessário do Estado que antes não era essencial para a garantia das liberdades.
(os direitos de liberdade contrapõem-se ao poder do Estado - negação, enquanto os direitos sociais exigem ampliação dos poderes do Estado)
p.71
O direito à vida surge com a afirmação individual e O direito à liberdade como resistência ao poder da Igreja e do Estado. No surgimento do jusnaturalismo, apenas os proprietários tinha cidadania ativa, por isso o direito à propriedade.
Os direitos fundamentais sociais/positivos surgem com a evolução da sociedade. Os idosos garantem respaldo à medida que ficam mais significativos em número, por exemplo.
p.72
Quando as normas dos Direitos do Homem não são ratificadas pelos Estados, então elas não são aplicadas (são programáticas), passando a ser "Expectativas do Homem".
p.75
As liberdades negativas não são necessariamente direitos absolutos aos direitos positivos. Um exemplo disso é o direito da mulher de abortar. A medida que a sociedade evolui, o aborto pode vir a ser necessário até como proteção da humanidade e à natureza quanto ao aumento populacional.
SANDEL – Justiça: O que é fazer a coisa certa
p.12
Nos tempos medievais, filósofos e teólogos acreditavam em um "preço justo", determinado pela tradição ou seu valor intrínseco, mas na economia de mercado os preços são dinâmicos de acordo com a oferta e procura.
p.14
O abusar da falta de concorrência momentânea requer três ponderações: promoção da virtude, aumentar o bem-estar e respeitar o livre mercado.
>Para os que valorizam o livre mercado, o bem-estar social aumenta à medida que são incentivados os serviços de alta demanda.
>Para os que valorizam a promoção da virtude, deve-se levar uma distribuição mais igualitária dos serviços emergenciais, pois o valor dos produtos fixado no livre mercado é desproporcional de acordo com o poder aquisitivo de cada um.
>Deve ser levado em consideração que, em uma situação de desastre, o abuso dos preços pode, em uma situação já fragilizada, acabar com a ordem, que é tanto almejada nessas situações.
p.17
Uma das questões da filosofia política é se a promoção da virtude deve ser feita/imposta/encaminhada pelo Estado, ou deixar livremente esse sentimento brotar entre os cidadãos.
>Aristóteles ensina que justiça é dar às pessoas o que elas merecem.
>Kant afirma que uma sociedade justa respeita a liberdade de cada indivíduo para escolher a própria concepção de vida.
[Podemos dizer que na antiguidade, quando o ser humano não estava predisposto ao consumismo e tinha maior afinco com a natureza, suas ideias estavam mais fortemente alinhadas com a essência do bem-estar do que as ideias modernas, as quais sofrem influencia devido à intersecção com ideias não essenciais. Assim, os jusnaturalistas, como pensamento moderno, não podem se sobrepor ao pensamento antigo, mas tomá-lo como base.]
p.18
As teorias antigas sobre justiça partem da virtude, enquanto as modernas partem da liberdade.
p.28
UTILITARISTAS => maximizar a felicidade para o maior número de pessoas.
>Pode-se dizer que as políticas baseadas no utilitarismo estão diretamente vinculadas à meta do bem-estar.
p.29
>Atualmente, nas declarações de direitos mais pronunciadas, justiça significa respeitar as liberdades individuais, religiosa, de expressão.
>Na política contemporânea, teorias baseadas na virtude são vistas como conservadoras culturais (fundamentalistas).
06.03.2014
Desenvolvimento do conhecimento jurídico em várias etapas
Estados Nações
detém monopólio de violência física (legítima) “Weber”
detém monopólio das leis
Sociedade Civil
Preocupação interna do Direito:
Epistemologia científica: Jusaturalistas (“o direito é o justo”) X positivistas (“o direito é as normas jurídicas produzidas no âmbito do Estado”)
Otologia jurídica: principais conceitos do direito; fato jurídico “Pontes de Miranda”
Direito => “Não é ciência” => Está baseado em decisões políticas.
Descrevem o Direito de Estado
Fenomenologia (Sociologia do Direito)
Deontologia (Filosofia Política) => estudo da justiça
13.03.2014
“O que é justiça ?”
(sociedade ideal)PRINCÍPIO X CONTEXTO (sociedade frágil)
Texto: “O que é justiça ?” (Hans Kelsen): procurar
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Kelsen-o-Problema-Da-Justica/593750.html
Aula 20/03/2014
(LER) => Aprendendo a Pensar com a Sociologia
A própria maneira que analisamos o problema poderá trazer diferentes conclusões.
As grandes fronteiras não são criadas pela natureza perante o homem, mas pela própria cultura do homem.
Direito Natural X Direito Positivo
“Uma afirmação possível é que a própria cultura vai estabelecendo a diferença entre Natureza e Cultura.” => Existem leis naturais e leis culturais (a palavra ‘lei’ é introduzida pela própria cultura).
“Existe o mundo dos fatos (natureza, causalidade nas relações) e o mundo dos valores (direito, imputabilidade/culpa nas relações).” => será que é assim?
Hans Kelsen (pesrspectiva positivista) – “Existe o mundo do Ser (fatos) e o mundo do dever Ser (valores).” => será que é assim?
Estado X Nações X Nacionalidade => O Estado pode influenciar a Nação a desenvolver um Nacionalismo exacerbado a ponto de legitimar esta própria influência, distorcendo a ideia de Nação. => O nacionalismo cria uma barreira/defesa para o poder político de plantão.
Aula 10/04/2014
Direito do homem e sociedade (positivação/afirmação dos direitos humanos), a proteção dos seres humanos no âmbito de sua vida social.
Era dos Direitos => abordagem dos direitos humanos, se tornam direitos fundamentais, positivação desses direitos de proteção ao ser humano. Cada indivíduo, não é súdito do poder instituído, e deve reivindicar seus direitos (lutas históricas: IDEAIS x PRÁTICA, até hoje tem-se este problema. Os Direitos Humanos devem se tornar efetivos). A medida em que o direito estrutura a sociedade, nós passamos de ser devedores de deveres ao Estado, a ser detentores de direito que integram a ordem jurídicas de direitos positivos e constituições.
JUDICIÁRIO => Instituição para as quais a sociedade poder utilizar contra o Poder instituído. Pode haver mais de uma corrente jurisprudencial (juízes que defendem o capital perante o trabalhador e o contrário)
Universalização e Multiplicação/Ploriferação dos Direitos Humanos (ocorreram de três modos: aumento da quantidade de bens que requerem tutela, ..., ...). => Todos somos cidadãos do Mundo, apesar de residirmos em um Estado específico. Cada Estado está submetido a uma avaliação em um plano de consolidação universal acerca das garantias do ser humano => Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU). A internet tem contribuído para a expansão desses direitos (“desterritorialização” do ser humano).
“O fim dos direitos humanos” – análise profunda entre o distanciamento entre a teoria e a prática. Ideia de buscar a proteção de cada um de nós contra as atrocidades de um Estado. As convenções de proteção aos interesses econômicos, culturais e sociais, apesar de vários países ratificarem, são ineficazes (sem prática considerável).
Há uma tentativa de discussão da função do direito na sociedade (FUNÇÃO SOCIAL x REPRESSÃO PENAL, ESTADO SOCIAL x ESTADO PENAL), que pode ser lido com sendo um instrumento de mudança/transformação social, isto é, ampliação da cidadania (de fato, o instrumento conduz a transformação social). Também tem o papel de conservação da sociedade (instrumento de conservação social).
MULTIPLICAÇÃO (respeito aos animais, deficiente, outras religiões, “o outro”)=> Há uma evolução do sistema jurídico/postura de direito, de uma posição jus-naturalista, como o entender originário da condição humana, a uma direção positivista (postura/positivada). Passagem do direito com o código fraco (obra da razão jus-naturalista), para um código forte (debate democrático) de direitos humanos.
RAZÕES PELAS QUAIS vão ocorrendo as multiplicações: há emergência de preocupações quanto à fome, etc., e como mitigação à expansão capitalista.
O Direito não está isolado da sociedade => discussão sobre o grau de aplicação das normas jurídicas (positivamente estabelecidas no direito contemporâneo), discussão sobre a eficácia e a efetividade do direito.
A inefetividade do direito é fruto de uma luta ideológica
Direitos de Liberdade (da segurança ao desenvolvimento do mercado, 1ª geração), nascem com os jus-naturalistas; os direitos valem, em abstrato, para todos.
Direitos de Igualdade (direitos sociais, 2ª geração), o Estado positivamente precisa atuar na sociedade; temos porque integramos determinados grupos.
Direitos de Fraternidade, trans-individuais, coletivos e difusos (solidariedade, 3ª geração), referem-se a coletividade em um sentido amplo a todos nós (proteção do meio ambiente, independente de cada um ou de pertencer a um determinado grupo.).
Universalismo X Relativismo cultural, no âmbito dos Direitos Humanos. => Certas manifestações culturais podem agredir os direitos humanos, neste sentido é boa. Mas a medida que reduz a pluridade de ideias culturais é ruim.
Aula 08/05/2014 (segunda parte)
ROTEIRO - ESTUDO DE CASO
1. Análise do Litígio Judicial 
1.1. Narrativa Judicial 
1.1.1. Quais são os fatos que embasaram o pedido? 
1.1.2. Como se deu a tramitação do processo? 
1.1.3. Qual foi a resolução dada ao litígio pelos magistrados? 
1.2. Fontes do Direito 
1.2.1. Quais dispositivos legais foram citados? 
1.2.2. Quais textos doutrinários foram utilizados? 
1.2.3. Quais precedentes judiciais foram mencionados? 
1.3. Teses Jurídicas 
1.3.1. Quais foram os argumentos favoráveis ao pedido? 
1.3.2. Quais foram os argumentos contrários ao pedido? 
1.3.3. Quais alternativas de decisão judicial foram consideradas? 
2. Análise do Conflito Social Subjacente 
2.1. Judicialização
2.1.1. Quem são os atores sociais envolvidos no conflito? 
2.1.2. Por que o conflito foi judicializado pelos atores sociais? 
2.1.3. Como os atores sociais judicializaram o conflito? (existia um sindicato, )
2.2. Argumentação Judicial 
2.2.1. Houve divergências entre os magistrados? Por quê? 
2.2.2. Os magistrados buscaram inovar na interpretação do ordenamento? (ativismo jurídico)
2.2.3. Os magistrados consideraram saberes de outras ciências sociais? 
2.3. Efeitos Sociais 
2.3.1. Quais são os efeitos da decisão para os atores sociais envolvidos? (o que muda na vida dos atores, da sociedade)
2.3.2. Quais são os efeitos da decisão para a sociedade? 
2.3.3. Como o caso foi noticiado pela mídia?
Aula 15/05/2014
Caso 1 - Estupro de vulnerável. Presunção de vulnerabilidade relativizada:
1. Análise do Litígio Judicial 
1.1. Narrativa Judicial 
1.1.1. Quais são os fatos que embasaram o pedido?
DOIS CRIMES: estupro (Eli teve relações sexuais com uma menina de 13 anos); Eli contribui para a prática do aborto do feto (a menina teve hemorragia e foi para o hospital).
1.1.2. Como se deu a tramitação do processo?
CRONOLOGIA: Denúncia (Promotor acusa Eli) do Ministério Público (2011, origem do processo criminal); primeira decisão judicial (foi uma decisão de impronúncia – o crime de aborto é um crime contra a vida, deve ser julgado pelo Tribunal do Júri), diante disso a juíza entendeu que deveria afastar o crime de aborto pois não teria dados suficientes para levar à júri, sendo julgado somente o crime de estupro de vulnerável (a parte do aborto cai fora desde o início). Houve decisão de mérito quanto ao crime de estupro, sendo absolvido o réu. O MP recorreu e o processo foi para a 5ª câmara judicial e os desembargadores decidiram manter a decisão da juíza de 1ª instância.
1.1.3. Qual foi a resolução dada ao litígio pelos magistrados? 
A decisão em relação ao crime de aborto foi que não deveria continuar o processo; a decisão do crime de aborto foi a decisão de absolver o réu (nas duas instâncias).
Absolvição por falta de provas (relações sexuais consentidas, sem violência)
1.2. Fontes do Direito 
1.2.1. Quais dispositivos legais foram citados?
ARTIGOS CITADOS:
217-A estupro de vulnerável caracteriza crime a conjunção carnal com menor de 18 anos.
Art. 126 do CP, aborto.
A incidência do antigo art. 224, “a”,do CP (conjugado com o art. 213), ou da nova redação do art. 217-A do Código Penal: nenhum tipo penal, para que se configure, dispensa a existência de tipicidade material – não a meramente formal –, donde sempre haverá de existir lesão ou ameaça de lesão ao bem jurídico protegido.
Art. 69 Significa que dois crimes aconteceram no processo
1.2.2. Quais textos doutrinários foram utilizados?
TEXTOS DOUTRINÁRIOS: Livros: Tratados/Manuais, artigos que comentam decisões dos tribunais; interpretam as normas.
Sustenta Nilo Batista que o princípio da lesividade impõe ao Direito Penal a repreensão de condutas que gerem uma lesão concreta a uma “pessoa de carne e osso”, não bastando as lesões presumidas por nosso intelecto no exercício da pura e simples especulação. – ESTUDO DOUTRINÁRIO
1.2.3. Quais precedentes judiciais foram mencionados? 
JURISPRUDÊNCIA: Decisões julgadas por cortes/tribunais em casos pretéritos
Embora imoral e reprovável a conduta praticada pelo réu, não restaram configurados os tipos penais pelos quais foi denunciado", afirmou o acórdão do TJSP, que manteve a sentença absolutória. – JURISTRUDÊNCIA
1.3. Teses Jurídicas 
1.3.1. Quais foram os argumentos favoráveis ao pedido?
FAVORÁVEL À CONDENAÇÃO: principal tese – prática de ato sexual com vulnerável presume violência, o fato está comprovado então ocorre pena prevista em lei.
1.3.2. Quais foram os argumentos contrários ao pedido?
Caráter relativo, que depende do caso concreto: passado de relações sexuais consentidos da vítima, deslocamento por livre e espontânea vontade da menina, presumindo a não violência e portanto não houve violação da liberdade sexual da vítima (não houve afronta ao bem jurídico).
1.3.3. Quais alternativas de decisão judicial foram consideradas?
O litígio faz a base para as alternativas...
2. Análise do Conflito Social Subjacente:
ATORES ENVOLVIDOS: Ministério Público, Eli (réu), Cláudia (vítima), a mãe – a vítima nem a mãe eram parte do processo.
2.1. Judicialização
2.1.1. Quem são os atores sociais envolvidos no conflito? 
2.1.2. Por que o conflito foi judicializado pelos atores sociais? 
2.1.3. Como os atores sociais judicializaram o conflito? (existia um sindicato, etc.)
2.2. Argumentação Judicial 
2.2.1. Houve divergências entre os magistrados? Por quê?
As decisões foram seguidas, as de 2ª concordaram com os de 1ª.
A 5ª câmara usa a linha da criminologia crítica, do garantismo jurídico (postura que se preocupa com os direitos fundamentais dos envolvidos no processo), por isso diz que o Estado (lato sensu, em seu sentido mais amplo) sequer fez algo que vinha a evitar que o episódio se concretizasse; a menina queria exercer sua sexualidade por isso não houve lesão ao bem jurídico.
2.2.2. Os magistrados buscaram inovar na interpretação do ordenamento? (ativismo jurídico)
Outros magistrados seguiram as decisões do STJ e, estas, por sua vez, poderia ter ocorrido por decisões que estivessem ocorrendo nas instâncias inferiores.
2.2.3. Os magistrados consideraram saberes de outras ciências sociais? (texto da antropologia, sociologia, etc.)
Não há menção sequer ao campo da psicologia para entender como a Cláudia lidava com suas questões sexuais. Nem a questão da vizinhança (sociedade).
2.3. Efeitos Sociais 
2.3.1. Quais são os efeitos da decisão para os atores sociais envolvidos? (o que muda na vida dos atores, da sociedade)
Constrangimento que a Cláudia sofreu (estigmatização); na sociedade, então julgado, faria com que o caso ficasse banalizado, não havendo punição para esse caso (sentimento de impunidade).
2.3.2. Quais são os efeitos da decisão para a sociedade?
2.3.3. Como o caso foi noticiado pela mídia?
(Estímulo à sexualidade precoce)
Aula 22/05/2014
Caso 2 (faltei)
Aula 29/05/2014
Caso 3 (faltei)
Segue o LINK para baixar o presente arquivo:
https://drive.google.com/open?id=0B_vwGsXdCzWXMlRsVVN4X1FCTkE

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