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METODOLOGIA JURÍDICA, em word

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Prof. Alfredo Flores
O Link para DOWNLOAD deste arquivo em formato WORD está no final do texto.
Prova 1 – 07/10/2014
Prova 2 – 02/12/2014
Rec. 09/12/2014 => Trazer folha em branco!
Substitutiva:	(Semana seguinte)
Aula 19/08/2014
Napoleão III (Louie), neto de Napoleão, divide o mundo com os ingleses no séc XIX (século da burguesia). Os franceses entram no capitalismo (Benjamin Constant => paz comercial).
Aspectos epistemológicos => implemento do discurso de uma ciência enquanto exatidão, pautado pela matemática (aprovado empiricamente).
O direito da modernidade é reducionista => “o direito é a norma”. O direito antigo é o direito por aproximação => vai se aproximando dos conceitos (o que é moral, o que é justo, etc.).
Aula 26/08/2014
O processo chamado de modernização vende uma imagem, a luz dos textos codificados, a adesão à nova forma de raciocínio jurídico (mais mecanizada, escola da exegese - 1930-1990, o cerne do direito é estudar os códigos, o objeto de trabalho era a concepção da lei - substrato ideológico: França, novo período imperial, Napoleão III).
Domínio cultural dos franceses (até séc. XX, perde força com os produtos hollywoodianos), internatos tinham literatura francesa.
Tradição luso-brasileira: forma de ler os textos legislativos, doutrina, etc. numa tradição de pensamento que remonta Portugal, mas deveríamos pensar numa tradição iluminista dada por Marquês do Pombal no séc. XVIII.
O que os juristas brasileiros no séc. XIX pensavam?
Juiz françes do séc. XIX (Savigny, um dos maiores juristas da humanidade, Escola Clássica do Direito) => temos que diferenciar o que é científico e o que é político no direito.
Obra do Ballesteros:
Modernização tecnocrática =>
Modernidade política => resposta política mesmo dentro da revolução liberal, o liberalismo total caiu pois a economia que mantém o sistema (ou a estatal ou a capitalista).
Pós-Moderna => plano cultural, primeiro momento com o Romantismo (afirmação do regionalismo, culturas, anti-universal).
A forma como nós temos a experiência da codificação repercutiu do processo liberal (napoleônico).
O discurso de afirmação do mercado está na “matematização”, ciência que explica o mundo supera o mundo político, do direito e da religião. Porém foi usada como discurso político => Liberitz (alemão), fazer uma organização racional da matéria jurídica nas fontes, desde o Justiniano (determina o que é objeto do conhecimento e o que não é – Galileu).
A ideologia do conhecimento indefinido: relação entre a política e a economia, Aristóteles (“o homem é um animal político” – hierarquizava a sociedade humana, POLÍTICA: necessidade que o homem tem de sustentação da sociedade e legitimação do poder; ECONOMIA: faz referência à regra do lar, tem por objeto a relação entre as pessoas e as coisas, necessidades humanas básicas, a economia está a serviço da política).
A vida política demanda que se tenha uma base material econômica. Existe um outro elemento, que antes era secundário na antiguidade – a crematística – arte de saber ganhar dinheiro através do comércio, depois ficou importante na sociedade liberal. A sociedade funciona em torno das lideranças (na antiguidade não precisavam ser ricos – heróis de guerra), isso continuou na idade média até os caudilhos (Brasil).
No liberalismo se tem o critério da eficácia (hegemonia econômica), a negação hierarquias entre as necessidades humanas => consumismo, discurso do estado liberal do séc. XIX. No estado socialista também é o poder econômico que está em jogo.
IDEOLOGIA DO FUTURO: “No futuro tudo será melhor e tudo se justifica”.
Discurso Socialista: a sociedade deverá chegar no socialismo mesmo que tenha que passar pelo capitalismo.
Discurso Capitalista: chegaremos em um mundo ideal, sem dinheiro e de paz, através da ciência mas antes devemos passar por alguma dificuldade (mundo hollywoodiano).
Discurso Imperialista em Hegel: sempre, apenas um povo deve ter sua hegemonia sobre os demais povos do mundo.
Discurso da Razão: Cante (Comte) – pela razão se construirá um mundo ideal. => “a ciência está à serviço” (bomba atômica). Modernização Tecnocrática.
TIPIFICAÇÃO: “Quem não está no código não é pessoa”. Homem etnocêntrico: faz a revolução liberal na Europa e colonializa o mundo.
DIREITO DO HOMEM E DO CIDADÃO (HUMANOS): Momento Liberal, identificação de que o sujeito desses direitos são aqueles que são capazes de comprar e vender (Direito Subjetivo).
METODOLOGIAS JURÍDICAS
Metodologia Absoluta: método próprio que temos que ter a partir das várias escolas (vários autores).
Metodologia Literal: estudo literal da ciência do direito (manuais, livros).
Método de Estudo Acadêmico: realidade da aula.
Objeto do estudo (foca-se no Justiniano e no direito privado):
Legislação, Jurisprudência, etc.;
estudar teoria do direito (Justiniano, modelo exemplar de ciência);
direito continental (fora Inglaterra), a base está nos códigos (direito criminal => código penal; materialmente são a mesma coisa, mas formalmente não são);
direito público não se enquadra no conceito de eficiência (o objeto de estudo são os respectivos ao direito civil – direito privado. O objeto do trabalho está originalmente no direito privado).
Aula 02/09/2014
(falou coisas desconexas...)
Aula 09/09/2014
TEXTO HESPANHA:
História das instituições jurídicas portuguesas.
Tradição de ensino do Direito, faculdade de Bolonha (desde 1100 d.c.), caminhada passando pela Idade Média até o conceito português e brasileiro (conexões de ideias, desdobramento do pensamento em Portugal e no Brasil – característica luso-brasileira).
Dogmática jurídica => a forma de fazer um raciocínio de pegar as regras e levar aos casos, tem uma base (conceitos jurídicos da Idade Média, mesmo que o modelo genético esteja em Roma - os institutos, como são pensados, estão dentro de contextos de certa época), por isso é importante das escolas jurídicas das universidades (há uma transformação contínua desde a Idade Média). Não havia controle total no que acontecia na Roma Antiga, o Justiniano mandou baixar duas mil obras em um único livro, daí perderam-se esses livros e justificou-se a teocracia de Justiniano (foi uma reforma completa – perdeu-se até as tradições morais por mais ou menos 300 anos).
Distinção entre o ponto de vista do Racionalismo – vontade pré-estabelecida - e do Voluntarismo – vontade divina, depende da vontade de quem detém o poder- (pontos de vista da natureza do JUSTO).
Positivismo (ordem construída pela legislação escrita, porém arbitrária); Jusnaturalismo – gregos e romanos –, há uma ordem externa ao arbítrio humano (cosmos, etc.).
A dogmática: o Racionalismo dá o caminho para encontrar o justo através da vontade/razão (a dogmática alia a vontade do soberano - priorizada - com a razão/prática - necessária). Ainda que se fale do Jusnaturalismo ainda estamos mais próximos do Positivismo.
A interpretação usa os instrumentos lógicos (escola dos interpretadores/glosadores), assuntos que não tem aplicação na prática atual mas podem ser adaptados/comentados (não há necessidade de fazer referência ao passado, apenas para justificar suas teses).
Glosadores (primeiros professores) => interpretação do texto mas sem aplicação prática, textos teóricos do direito romano.
Comentadores => início da afirmação do Estado Nacional em Portugal, primeira compilação do Direito em série do direito português (afonsinas).
Razão Cientificista => razão em função do Príncipe, pois o mesmo banca as universidades.
Aprendizagem teórica muito complexa => o direito é função de regras dialéticas que exigem um aprendizagem teórica além dos conceitos práticos (caso contrário não é possível o entendimento da matéria/conceitos fundamentais), uma técnica jurídica mais apurada tem influência da filosofia e das universidades (medievais).
Havia um método de trabalho em cima da Bíblia, e dos textos Aristotélicos. Fidelidade ao texto e caráter analítico (queriam transcrever e explicar, criou-se uma espécie de nota de rodapé – comentários e citações ao redordo texto).
Escola dos Comentadores/Consiliadores => o contexto social e econômico é um surto econômico e mercantil que demanda de novos direitos sociais (estatuto das cidades, consolidação de costumes provinciais, direito comunal), nova valoração dos direitos particulares pelas universidades e da ligação com o direito comum. Direito das cidades italianas incorporados no direito justinianeu.
Corpo-orgânico: segurança jurídica para a desenvoltura comercial, integração entre o direito comum/universal com os direitos particulares/feudais/povos germânicos. Necessidade que não se sentia na época dos glosadores.
Integração entre o direito canônico (direito romano aplicado pela Igreja), romano-germânico, etc.
Consiliadores: davam pareceres sobre casos concretos; utilização razoável, no contexto, dos princípios elencados.
Inovações Dogmáticas (visão rigorosa do raciocínio) => modificação na forma de utilização do raciocínio e trabalho dos conceitos, constituído pelo esforço dos Comentadores (categoria dos juristas, peritos em ciência do direito, tanto teórica como prática). Os juristas formam um conjunto de burocratas que atuam em vários níveis da justiça (partem do mesmo esteio - Universidade).
Conhecimento próprio do jurista: diferenciação do campo da teologia e do direito.
Aprimoramento dos conceitos (interpretação lógica dos conceitos): exposição do espírito (critério racional) à essência da lei, superação da interpretação literal da lei.
Os Comentadores davam então, uma atenção concreta para o direito. Utilização da dialética escolástica (criação de um direito renovável segundo métodos rigorosos, integração de gêneros/organização dos conceitos jurídicos/dogmática jurídica), influência dos textos descobertos de Aristóteles (cultura universitária).
Séc. XVI => Formação do Estado Nacional, o progresso da vida econômica e social europeia origina um novo direito citadino (direito dos príncipes e das cidades).
---------
Isócrates chamava essa oratória por excelência de Filosofia. Segundo ele, é graças à retórica que o injusto se livra do castigo, quando valeria mais ser castigado, pois a injustiça é o maior mal da alma. Platão contra-atacou dizendo que a retórica visava a persuasão e não a verdade. Em seu diálogo Górgias, há o confronto entre retórica e filosofia. 
Aula 16/09/2014
Duas posturas modernas (a partir de 1500 d.c.), porém distintas: Erudita X Pragmática.
Escola humanista (renascimento, primórdios da Europa Moderna) => retorno à antiguidade clássica (A elite cultural bizantina se transfere para Itália – Cidade de Mecenas), método acolhido também pela França (protestantismo: negação/’combate cultural’ ao Medievo).
Realismo (Plano filosófico); crítica à imagem do jurista (era formalista). Depuração da lógica do texto Justianeu (acabar com a falsa erudição – “citação por citação” – Com o Digesto, perdeu-se toda a biblioteca de citações... viu-se que as citações eram por vezes contraditórias, então se exaltaram alguns autores em detrimento de outros: Rupiano, etc..). Erudição: estudar a língua grega e romana.
Uso Moderno do Justinianeu na Alemanha (favorizar a ascendência/imagem dos príncipes, época das navegações), entender o Direito Romano que é aplicado em sua época. Sacro Império Romano Germânico, 1º Reich (O Imperador Alemão era, juridicamente, o Imperador Romano do Ocidente). Deve utilizar todo o direito romano, limita a citação de fontes.
Recepção prática, a medida que os tribunais iam fazendo os princípios do Império Germânico. O Absolutismo retira poderes da nobreza e precisa de um maior controle pelo príncipe. O que não é aplicado na prática (direito romano aplicado) é espaço para os príncipes construírem.
Espanha e Portugal: Uso mais direto do direito romano-canônico (direito comum), doutrina de maneira a controlar os juízes. O direito comum era subsidiário pois predominava as ordenações monárquicas: Legislação do rei (direito subsidiário – quando preciso, era usado o direito romano-canônico para preencher lacunas).
Não havia necessidade, pela forte presença da inquisição, a estrutura era consolidada e não surtiu efeito do protestantismo, então as preocupações eram diferentes das do norte da Europa. Por isso a tendência era mais pragmática, sem citações tão eruditas.
Dom Manuel (absolutista): aumento da aplicação do direito comum nos tribunais quando atendia os intentos do Rei.
Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas.
Aula 23/09/2014
Bartorista => jurista que pensa como Bartolo de Ferraro (sul da Europa). Teve vigência em Portugal por 350 anos, e formatou o pensamento de juristas portugueses e brasileiros (presente na biblioteca dos reis portugueses – dinastia de Avis -, e na dos regentes no Brasil).
Agremiação de portugueses em Bolonha (inicialmente alunos do Bartolo) => Ordenações Afonsinas (fazer valer as ordenações do Rei => critérios interpretativos com o direito romano e o pensamento do Bartolo, o qual era o último critério interpretativo – última instância -, mas se passasse esse controle então a última palavra era do Rei – resoluções régias através dos juristas do Rei).
Na formação dos juízes, ainda o Bartolo não é utilizado amplamente em todos os aspectos institucionais (a maioria esmagadora dos juízes não era letrada – não quer dizer que eram formados em direito -, os formados em Bolonha já saíam sob a manta do Rei, que tinha interesse sobre o controle jurídico).
Em disputas judiciais o Rei demandava a consulta do livro do Bartolo (era raro e valioso, devido à dificuldade de impressão), introduzindo-lhe valor jurídico (elementos formatadores do pensamento jurídico português). O Bartolo respondia às questões do direito romano e canônico.
Na corte de Évora, Bartolo estava no mesmo nível de Aristóteles, que também era consultado como última instância.
Dom Manuel, absolutismo (Manuelinas) => Utiliza da comum opinião dos doutores (grandes autores; problema do critério qualitativo X quantitativo de citações). Os humanistas franceses não conseguiram uma repercussão acentuada na Itália e na Península Ibérica.
Os humanistas portugueses passaram a ser considerados “estrangeiros”. Tinham que se adequar a “realidade” (inquisição).
O critério humanista quanti-qualitativo foi visto como mais moderado na escolha das citações: autores antigos como os novos.
Ordenações Filipinas (aplicado em parte até o Código de 1960), apogeu do Bartolismo (ordenações feitas por uma comissão portuguesa, se protegendo contra o domínio cultural espanhol, na época de unificação das coroas).
Decadência do Bartolismo => séc. XVIII, debate do modelo de ensino (revolução científica), proposta anti-jesuítica aceita por Pombal.
Lei da boa razão (legislação Pombalina) => novo modelo interpretativo jurídico.
Mesmo os pós-pombalinos aclamavam: “Mais vale seguir a interpretação infiel aos textos romanos de Bartolo em sua época, do que aceitar a legislação pombalina.”
Aula 14/10/2014
(FALTEI)
Aula 04/11/2014
Portugal Moderno
Marquês do Pombal => controlar o ensino, controlar os professores. O Príncipe: “o rei é o pai dos pobres, contra a aristocracia”, “a nobreza estava extorquindo o povo”. A política era um “iluminismo católico”.
Verney => representa um novo discurso em Portugal (vem complacência com os governantes) – propôs um modelo de reforma do ensino. Faz a releitura de Locke (ideário liberal, individualismo, empirismo – revolução científica, construção a partir do convívio social e não a metafísica): atendia ao absolutismo da época (os anteriores eram jusnaturalistas).
Modelo arquitetônico (Estado Despótico => Estado Constitucional Moderno): a afirmação do despotismo precisaria elementos políticos (mas não atendem diretamente aos interesses de Pombal), interesses burgueses. Evita o absolutismo no sentido de direito divino.
Locke: Monarquia Constitucional inglesa, súditos => cidadãos.
No séc. XIX, já não há o nível de despotismo do séc. XVIII.
Anti-jesuitismo => os padres ligados a Roma não respondiam diretamente ao Rei de Portugal ou ao Bispo de Portugal. Eram um entravepara a modernização portuguesa, então foram perseguidos e deportados para Florença.
Regalismo => Partido Conservador: “a igreja deve estar a disposição do Rei”.
Aula 11/11/2014
Absolutismo => Despotismo => Liberalismo
Direito como ciência: passagem do séc. XVIII para o XIX (fenômeno liberal – despotismo para o liberalismo; retórica com lógica).
Código => pensado com uma estrutura lógica matemática “exacerbada” (Empirismo, Dogmática Jurídica), discurso cientificista com Verney.
A autonomia da visão da lógica caminha para a codificação, e o positivismo – tentativa de resposta às novas circunstâncias (política pombalina, diverge da retórica barroca).
Darwinismo => concepção do direito como um modelo organicista (organicidade, séc XIX).
Linguagem do iluminismo (lei humana que explica a natureza).
Direito Nazista
Indicação dos juízes da Suprema Corte;
Criação do Código do Povo (não foi acabado);
Estava sob os pilares da Constituição de Weimar, de cunho socialista.
Legitimação do Absolutismo => Luís XIV, legitimação perante os outros reis, de direito divino. Em seu declínio, se voltam contra a nobreza, “em prol da felicidade do povo” => queixas contra os juízes e promotores (nobreza togada).
Lei da boa razão: dá regras objetivas para que o juiz usasse o direito a partir de certas fontes autorizadas. Política pombalina => favorecer o despotismo. “Muda a cabeça dos juristas” (novo modelo de doutrina que nega o bartolismo, corpo alemão – pandectística: só vale o direito romano utilizado nos tribunais, viés prático).
Como não é um Estado Totalitário, não há como controlar os pareceres e decisões judiciais, mas há como induzi-las (acabar com o bartolismo).
Direito Nacional e Direito Romano => vistos como o Direito Natural, linguagem do iluminismo (lei humana que explica a natureza), e afirmação do despotismo.
A Lei da boa razão é citada como a “Equidade” e Direito Natural (cadeira atual de Introdução a Ciência do Direito), em uma tentativa de retomada no final do séc. XIX (tomada de elementos conceituais para os códigos, Teoria Geral do Direito), não existe mais o modelo do Antigo Regime, mas sim a ordem burguesa, legalista.
Aumentar o poder do Rei => limitou-se o uso de direito canônico em causas civis; limitação do uso do Bartolo; controle do direito costumeiro (se com menos de 100 anos de uso então regulava o direito do Rei); aplicação de todo o direito romano, mas rejeitava-se o que não era de acordo com a “Boa Razão” (a sua vigência prática era negada por “abuso/pecado”).
Código da Áustria (1911) => A.BGB. e outros códigos...
A utilização de direito estrangeiro atingiu o seu máximo (uso indiscriminado, reconhecimento de ser um Estado Periférico), ponto alto do direito nacional da burguesia no início do séc. XIX (liberalismo político-econômico, com em primeiro lugar a liberdade política). => consolidação da ordem burguesa, visando-se acabar com o absolutismo, codificando o direito (positivar o ordenamento de códigos estrangeiros).
Brasil na segunda metade do séc. XIX => afirmar a modernização, copiando e transpondo regras de outros países, indiscriminadamente (as principais editoras/livrarias eram francesas). Republicanismo: se dizia a continuação do liberalismo monárquico, mas se deu com as oligarquias.
Plenitude lógica do direito (exegese, manutenção da ordem burguesa) => ordem jurídica positiva (modelo subsnuntivo, ordenamento organizado como um sistema).
Escola Histórica => Savigné, tem uma política mais conservadora (próxima da monarquia prussiana), mas diz sim ao modelo científico.
Teorias Socialistas => por exemplo: São Simon, com o socialismo frances (Direitos Sociais do séc. XX).
Aula 18/11/2014
Mudança de mentalidade: 1º Lei da Boa Razão e uso das fontes subsidiárias; 2º Ensino Jurídico.
Repercussão no Brasil => muitos juristas dessa época (1770) seguiram como professores no Brasil.
Séc. XVIII => a ciência jurídica deve se enquadrar em modelos matemáticos (deveria sair da concepção aristotélica da dualidade e argumentação – muito demoradas; para o Moro-Diométrico/Matemático, sintético/compediário e impositiva, perdendo-se a cultura colonial) => codificação.
No Portugal reformado por Marquês do Pombal, o ensino tinham tendência pedagógica, mas menos pragmáticas.
Segunda metade do séc. XVIII, depois de Pombal, implementam-se os sistemas ideológicos e pragmáticos, mas usando apenas uma parte do Direito Romano (modelos de Pombal).
A elite/nepotismo utiliza o discurso do Pombal.
Tendência de unir a teoria e a prática (com o tirocínio), definindo-se o que é útil do inútil, proibindo o uso indiscriminado do Direito Romano; proibição dos métodos jesuítas/ bartolismo. Universidade voltada à uma identidade nacional (Lei da Boa Razão). Jus-Comune para o Direito das Gentes/Direito do Rei Absolutista.
Se cobrava a retórica e o estudo de História no ingresso da faculdade => contraponto ao Direito Natural/ Teoria Geral, que eram modelos “distorcidos da história”.
Papel do ensino nos debates sobre o liberalismo na primeira metade do séc. XIX.
Início da Codificação Brasileira (início do séc. XX)
Machado Neto (nordeste); Miguel Reali => reescrever a história do pensamento jurídico brasileiro. Tratado do Direito Natural.
Não se fala em ideias filosóficas enquanto sistema, mas enquanto narrativa literária. Não há rigor filosófico dessas escolas.
Visão Jusnaturalista do Império (1850) => primeiros professores (autodidatas, sem rigor). A vocação literária dá a base para a vocação socióloga/modelo organicista social.
Conte (visão conteana, sul) => discurso científico e positivista, contra o jusnaturalismo.
_______
Gonzaga (Tradição Jusnaturalista) => discurso típico do contexto, liberdade, direito natural (a coleção de todas as leis que deram origem ao direito civil), direito das gentes.
Otran (Bahia) => representante da corrente jusnaturalista em 1805. Utiliza, em sua obra, partes do processo de codificação da Áustria. Perspectiva Racionalista. Crítica feroz à concepção socialista francesa (ainda não havia Marx). Filosofia do Direito Público (Direito Constitucional). Conservador e anti-revolucionário.
Cândido Mendes (conservador) => eclesiático – ultramontano, contra o jusnaturalismo.
Krause => Krausismo (linha minoritária maçônica do séc. XIX). Critica ao individualismo, não há forte contradição ao socialismo.
________
Vitor Pusam (discurso eclético) => consensos, evitar atritos entre os liberais e os conservadores. Filosofia do progresso, adotada pelo Imperador.
Aula 25/11/2014
Discurso MATERIALISTA, década de 60 => Positivistas (Augusto Conte), beira o liberalismo. Escola de Recife (elites), elementos germânicos (germanismo), elementos das ciências biológicas (evolucionismo).
O contismo ortodoxo contou com a preferência do sul e sudeste do país.
Crítica a Igreja e a Academia, crítica aos meios tradicionais e à jurisprudência.
Paulo Egídeo => propunha a aplicação da doutrina da evolução a todos os produtos da natureza humana (modelo metodológico que explicasse tudo).
Pedro Lessa => início da República, ortodoxia, convivência da religião com a ciência, versão mais razoável. Aparentemente é contra o Conte – superação dos direitos individuais pelos deveres.
Tobias (mestiço, de formação tardia na faculdade) => filosofia racional; o Finalismo (discurso científico) cria uma resposta para o Determinismo (foge do determinismo sociológico, preconceito), mas não resolve o problema do Determinismo. Diz que não acredita em uma Ciência Social, a ciência do direito era caracterizada por uma sociologia jurídica.
Anterior ao Código Civil brasileiro (sofre influência).
Pevilato, escola de Recife => defesa do Código Civil, projeto de código; visão do código alemão.
Caráter pragmático, tradição e hereditariedade por sua evolução com o tempo. O código trabalha com a tradição. Passagem de uma concepção abstrata para uma efetiva (legislação atual). Não é um trabalho de construção doutrinária, deixando-se o campo aberto para modificações.
Segue o LINK para baixar o presentearquivo:
https://drive.google.com/open?id=0B_vwGsXdCzWXX0tuand3QlJhYlk

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