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Trabalho 2 Ética e legislação profissional

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE DIREITO
ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
Prof. Luis Fernando Barzotto
O Link para DOWNLOAD deste arquivo em formato WORD está no final do texto.
Trabalho 2: Análise de três filmes a partir de um paradigma ético para cada um deles
Integrantes do grupo (alguns podem ter resolvido fazer a PROVA ou um outro TRABALHO com um grupo menor):
Agenor xxxxxx
Bruna xxxxxx
João de Borja
João xxxxxx
Laiana xxxxxx
Leila xxxxxx
Letícia xxxxxx
Luíza xxxxxx
Pedro xxxxxx
Roger xxxxxx
Thomaz xxxxxx
Victória xxxxxx
Vitor xxxxxx
(...nomes suprimidos para a disponibilização na World Wide Web)
Porto Alegre
dezembro de 2016
JULGAMENTO EM NUREMBERG
Filme Analisado: Julgamento em Nuremberg (Judgement at Nuremberg).
Ano: 1961.
Direção: Stanley Kramer.
Observações pertinentes sobre o filme
O filme “O Julgamento de Nuremberg” retrata o período histórico após a Segunda Guerra Mundial, em que os países Aliados reuniram-se na cidade Nuremberg (Alemanha), em estado arrasado, com intuito de fazer um julgamento dos oficiais nazistas capturados. 
O julgado foi caracterizado como um “Tribunal Militar Internacional”, o qual foi criado com um propósito específico de julgar os crimes cometidos, principalmente conta a humanidade. O tribunal foi composto por quatro países aliados: Estados Unidos, Inglaterra, Rússia e França, cujos juízes representantes se reuniram na cidade em questão.
Esse julgamento foi muito importante para determinar os rumos da história, o a condenação de crimes contra a humanidade e qualquer caso que venha se assemelhar à perversidade do III Reich.
Um dos réus era o comandante Hermann Goering, que tinha características psicológicas manipuladoras e intimidadoras. Ele via Hitler como inspiração do regime nazista, sempre seguindo o ideal do regime a risca, sem hesitar. Ele justificou o massacre étnico contra os judeus afirmando que eram uma espécie de “corrupção de raça”, que iria trazer o povo alemão para baixo. Assim, para manter a ordem ideológica definida, se faziam necessárias uma série de medidas, quais sejam: a prisão preventiva de judeus; prisão de inimigos partidários, ou seja, os considerados comunistas. Então, a ditadura estabelecida acabava com os direitos individuais de grandes segmentos da sociedade.
A estratégia da acusação era de fazer despertar um senso de justiça moral dos juízes. Assim, focou-se na defesa da humanidade (“direitos mínimos humanos”). O promotor Jackson enunciou o julgamento como o primeiro da história que iria punir crimes contra a paz mundial, por isso, dever-se-ia dar um diretriz histórica para toda a civilização, com atos jurídicos que condenassem os crimes cometidos.
A defesa alegou que se não se podia negligenciar o princípio da legalidade, sendo que os crimes dos nazistas tinham ocorrido sem que já houvesse tipificação anterior. Desta forma, a lei estaria retroagindo para incriminar os réus.
Os réus de maior “espírito nazista”, ou seja, que tinha incorporado o regime em si, não se arrependiam, mas alguns alegavam que não tinham feito nada mais do que cumprir ordens expressas.
A fim de despertar o lado mais sentimental (humano), o promotor inglês planejou que o julgamento seria uma espécie de “show de horrores”, a fim de que os jurados fossem impressionados pelas atrocidades cometidas e atuações científicas deploráveis utilizando humanos. Além do mais, foi mostrado o que ocorria nos campos de concentração, com a magreza de crianças, mulheres, homens, e os massacres.
Esse julgamento teve uma importância fundamental na consolidação dos direitos humanos fundamentais internacionalmente, havendo então precedentes que se estabeleceram como marco para legislações futuras. O conjunto da sentença ficou conhecido como “Código de Nuremberg”, o qual serviu posteriormente de base para legislações tanto internacionais como estatais.
Paradigma ético verificado
Conforme observado, o resultado do julgamento, tendo como parâmetro os efeitos e proposições visadas, teve em sua concepção o paradigma da “ética das consequências - poder”. Este paradigma possui como referência dois tipos de visões a se pensar: nos meios e nos fins.
Com relação aos meios, diz respeito a princípios ao molde dos ensinamentos kantianos, ou seja, entre o certo e o bom (teleológico), deve-se seguir pelo certo (deontológico). Já com relação aos fins, tem-se a ética pelo resultado, tendo o ser humano que desconsiderar alguma moderação com relação à moralidade dos meios, conforme as recomendações maquiavélicas.
No caso do julgamento em Nuremberg é possível notar que certas normas axiológicas jurídicas foram negligenciadas, como o exemplo da legalidade de para com lei posterior ao crime (nullum crimen nullum poena sine praevia lege). No entanto, como exposto em “O Federalista”, as leis devem ser feitas para limitar a ambição dos homens, o que pode ser interpretado que estaria especificado contra governos ditatoriais. Sendo assim, o julgamento realizado em Nuremberg foi exatamente contrário e posterior a uma ditadura do 3º Reich alemão. Sendo assim, observou-se que a legalidade formal, como meio, foi desprezada, neste sentido, inverteu-se a visão de se pensar, tendo sido o julgamento lastreado em uma visão de fim ético, superior, e em prol de toda a humanidade.
O PODER E A LEI
Filme Analisado: O poder e a lei (The Lincoln lawyer).
Ano: 2011.
Direção: Brad Furman.
Observações pertinentes sobre o filme
O presente filme mostra o sistema de justiça americano (Los Angeles) a partir de uma perspectiva do advogado Mick Haller, que é um personagem “egoísta”, que não trabalha se não houver dinheiro. As causas rotineiras deste advogado são criminosos de pequeno porte, como latinos, mas então, de repente, se depara com o cliente Louis Roulet que possui um grau elevadíssimo de maldade, sendo um jovem abonado e de família tradicional, o que altera sua rotina.
O personagem do advogado é um sujeito “duro na queda”, charmoso e astuto conhecedor das ruas. Ele trabalha com independência e agilidade, dentre diversas causas e circulando de carro entre vários tribunais. Ele poderia ter sido um advogado de “alto padrão”, trabalhando com causas grandes, mas prefere trabalhar com os que considera excluídos da sociedade.
Para Mick, não faz diferença se o cliente é inocente ou não é, e nem que tipo de ato torpe possa ter praticado. Por isso é mal visto por Ted Minton, que é assistente da promotoria, pelo detetive Lankford, e ainda pela sua ex-mulher Maggie, que é uma promotora. Porém, Mick atua em conformidade com sua consciência, pois atende a um código moral próprio, segundo o qual ajuda as pessoas desfavorecidas e oprimidas pela sociedade. Ou seja, ele está agindo como uma espécie de garantidor de uma “justiça social” perante o judiciário.
Louis, o novo cliente rico de Mick, por outro lado, não possui escrúpulos, jurando inocência e estar sendo vítima de um golpe. Com isso, Mick tem de lidar com o que achava das maldades cometidas por pessoas que não tiveram oportunidades como teve Louis, pois o mesmo é acusado de um estupro contra uma prostituta. Sendo assim, há uma quebra de seu código moral em relação à situação deste novo cliente, o que leva o advogado a pensar sob uma outra perspectiva, qual seja, de uma mente realmente malvada, a fim de desvendar se realmente seja inocente. Descobrindo algo, não pode revelar para a polícia, devido à confidencialidade com um cliente.
O medo de Mick era que não conseguisse defender uma pessoa que realmente fosse inocente. Mas depois que descobre, Roulet ainda faz ameaças para sua família e, então, ainda há outro assassinato, sendo que a polícia desconfia de Mick. Depois de um julgamento de Roulet, o mesmo é condenado, com base no testemunho de que Mick, o qual persuadiu o informante. Depois Roulet decide se vingar, e então um grupo de motociclistas, já defendidos por Mick, espancam o Roulet. A partir daí Maggie ajuda a adquirir uma prova contra Roulet para ser julgado definitivamentepor homicídio.
No fim, Mick se depara com a mãe de Roulet, percebendo de onde vem toda a maldade.
Paradigma ético verificado
Sob o paradigma da “Ética da Ordem”, tem-se que o personagem do advogado, apesar de defender alguns sujeitos que cometeram alguns deslizes perante a lei, sempre respeitou as regras da justiça, ainda que utilizando de sua astúcia para usá-la em seu favor. Porém, quando o Roulet percebe que Mick não está mais disposto a manter sua “expectativa normativa”, em âmbito moral com relação a seu cliente, isto é, ao próprio Roulet, há ataques de fúria e ameaças. Por outro lado, a personalidade de Roulet mostra que nunca respeitou regras, tanto morais quanto estatais, por isso não poderia exigir de outro que respeitasse.
O POVO CONTRA LARRY FLINT
Filme Analisado: O povo contra Larry Flint (The people vs. Larry Flint).
Ano: 1997.
Direção: Milos Forman.
Observações pertinentes sobre o filme
Os problemas de Larry Flynt com certa ordem social ficam mais aparentes nos anos 70 quando ele constrói de uma rede de clubes de dançarinas, e então decide expor pornografia para o país inteiro (Estados Unidos da América) em uma revista chamada Hustler. Nisso, há uma série de invocações moralistas, religiosas, contrária a esta exposição. Ocorrendo uma disputa judicial, inclusive, por divulgar fotos sem autorização. A parte respectiva à revista invocava a liberdade de expressão e imprensa, afinal a revista deveria ser comprada por quem tivesse interesse, não tendo um público aberto.
Após algumas disputas na justiça, finalmente vigora o direito de “liberdade de expressão”, mas, ainda, como provocação contra o reverendo Falwell, a revista Hustler publica uma charge em que insinua que Falwell teria feito sexo com sua mãe. Este caso também se estendeu pela justiça até que, novamente, a revista teve ganho de causa. No filme, Flynt aparece com alguém de moralidade rígida, apesar de sofrer alguns percalços. Com relação aos seus ideais, apenas busca a liberdade de expressão com sendo algo absoluto, por isso, contrário a certa moralidade absoluta, mas entende-se que a mesma deva ser ponderada, segundo o melhor convívio social.
Paradigma ético verificado
Sob a ótica do paradigma da “ética da responsabilidade - convicções”, tem-se que Flynt não possuía um comportamento responsável perante os bons costumes instituídos. Desta forma, previa consequências (desejáveis), como a difusão sensacionalista do conteúdo da revista Hustler, mas não assumia para si as críticas negativas vindas de uma parcela da sociedade. 
Por outro lado, Flynt sempre esteve convicto de que estava atuando de acordo com a moralidade, verdadeira, estabelecida pela Constituição Americana em seu enunciado em favor de ampla liberdade de expressão. Suas ações se procederam neste sentido, não importando as consequências judiciais que tivera de enfrentar pelo caminho. Muitas tragédias em sua vida foram ocasionadas em virtude desse embate contra uma parcela da sociedade mais fundamentalista.
Sendo assim, podemos afirmar que Flynt não tinha um balanço muito ponderado entre as responsabilidades e as suas convicções, pesando muito mais neste último aspecto.
Segue o LINK para baixar o presente arquivo:
https://drive.google.com/open?id=0B_vwGsXdCzWXVnNhWDdmSkMxSzQ

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