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Introdução: Processamento de frutas e hortaliças

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Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 1
TA 322 – Características e Pré-
processo de Frutas, Hortaliças, Café, 
Cacau e Cana-de-açúcar
Importância econômica, sistemas de 
comercialização, classificação, 
propriedades físicas e químicas de 
frutas e hortaliças
Flávio Luís Schmidt
DTA/FEA/Unicamp
Introdução
� Alimentação: necessidade básica
� Provisão de alimentação adequada é recente na 
história humana
� Tecnologia de alimentos
� elo de ligação entre produção e consumo
� engloba manuseio, transporte, processo, preservação e 
utilização de alimentos
Aspectos Históricos
� História humana
� relação homem-alimento
� dois períodos principais
� coleta e caça, 1 milhão de anos atrás, terminando 
8.000 anos atrás
� produção controlada, sem confiança nas forças da 
natureza. Técnicas de conservação de alimentos
� aprisionamento de aves migratórias
� criação de peixes e animais
� evoluindo para as técnicas atuais...
A Evolução da Tecnologia de 
Alimentos
� 5000 anos atrás 
� cerveja e armazenamento de grãos/egípcios
� Romanos - panificação
2000 a/c 
� Conservação de pescados 
pelo gelo/chineses
� 1792 Nicolas Appert 
confeiteiro
� processo tecnológico não baseado em fenômenos 
naturais
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 2
Guerras e Tecnologia de Alimentos
� Appert - Guerras Napoleônicas
� 1a Guerra Mundial - produção em massa 
e grandes epidemias
� 2a Guerra Mundial - novas técnicas
� Guerra do Vietnã - pouches autoclavados
� Guerra do Golfo - ready to eat
� Corrida espacial NASA - APPCC
� Terrorismo - Segurança alimentar
Produção/Consumo 
de Alimentos
Brasil maior exportador de grãos 
do mundo - contrastes...
Praticamente 50% dos grãos 
produzidos alimentam animais
Como conseqüência, o preço de 
produtos tradicionais tem 
aumentado
Alimentação saudável cede lugar 
à junky food na população de 
baixa renda
“mapa da fome”
A Indústria de Alimentos no Brasil
� Berço da industrialização no Brasil
� Parte expressiva do empresariado nacional de 
grande porte
� Até a década de 80
� capital nacional e empresas de pequeno porte
� A partir da década de 80 e +90
� aquisições, fusões, reestruturações
� Representa atualmente de 15 a 20% da produção 
industrial brasileira e da mão de obra na indústria
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 3
Últimas Modificações na 
Indústria Alimentícia Nacional
� A partir 90´s tornam-se maiores e mais concentradas
� capital estrangeiro
� diferenciação de produtos
� economia de escala
� distribuição e promoção
� linhas de produtos para diferentes segmentos da indústria 
alimentícia
� Futuro
� desenvolvimento tecnológico
� difusão da biotecnologia
� questões éticas, morais, sociais, culturais
Pergunta:
� Quais frutas in natura você consumiu na semana passada?
� Quais produtos de fruta industrializados você consumiu na semana 
passada?
� Néctar, geléia, doces, passas, etc...
� Quais hortaliças in natura você consumiu na semana passada?
� Quais produtos de hortaliças industrializados você consumiu na 
semana passada?
� Sopas, enlatados, congelados, molhos, etc...
Outra Pergunta:
� Por que ninguém consome???
� Néctar de jaca
� Geléia de abiu
� Suco de guabiroba
� Sapoti em conserva
� Por que a maioria consome???
� Molho de tomate/Ketchup
� Milho em conserva
� Geléia de morango
� Suco de laranja
Industrialização de 
Alimentos Vegetais
Cada fruta ou hortaliça tem um potencial maior ou
menor de ser industrializada.
Apesar de serem inúmeras as espécies e variedades,
muito poucas são industrializadas
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 4
As frutas e Hortaliças 
Podem Ter Duas Origens
• Silvestre (mais problemática) 
• Cultivada: tenta satisfazer as 
características do processamento e 
produto
Manual Técnico das Culturas no8, CATI - Governo do Estado 
de São Paulo; 450pp.
MAIS INFORMAÇÕES EM...
Classificação por Finalidade
• finalidade industrial
• finalidade artesanal
• recreativa, educativa
ou doméstica
As Matérias-Primas vegetais. 
Classificação por Alimentos
� Grãos alimentícios:
• cereais: arroz, milho, trigo,. aveia, centeio, cevada
• leguminosas: feijão, tremoço, lentilha
• oleaginosas: semente de algodão, soja, amendoim,
girassol, gergelim
� Raízes, tubérculos, bulbos e caules
h raízes e tubérculos: batata-inglesa, mandioca,
cenoura, beterraba, cará, inhame
h bulbos: cebola, alho
h caules: cana de açúcar, palmito
Classificação. continuação
� Frutas
• tropicais: banana, manga, caju, laranja, mamão, abacaxi,
maracujá, etc.
• clima temperado: uva, pêra, maçã, figo, caqui, ameixa, etc.
• hortaliças frutos: melancia, pimentão, quiabo, ervilha, tomate, jiló
� Folhas, talos e Flores
• folhas: alface, repolho, espinafre, rúcula, etc.
• talos: aspargo, funcho, aipo
• flores e inflorescências: couve-flor, brócolis, alcachofra
� Nozes, coco, etc.
• coco da Bahia, castanhas, amêndoas, cacau
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 5
Algumas definições
HORTALIÇAS
É a planta herbácea da qual uma ou mais partes são utilizadas 
como alimento na sua forma natural.
O produto será designado: 
• verdura, quando utilizadas as partes verdes; 
• legumes, quando utilizado o fruto ou a semente, 
especialmente das leguminosas e, 
• raízes, tubérculos e rizomas, quando são utilizadas as 
partes subterrâneas.
Algumas definições
FRUTAS
É o produto procedente da frutificação de uma planta, destinado 
ao consumo, "in natura".
O produto é designado por seus nomes comuns, 
EX: "banana", "laranja", "pêssego".
Classificação
� I) Grupo: Organiza as cultivares de acordo com suas características. Ex: 
pêssego de polpa amarela e de polpa branca
� II) Classe: sempre relacionada ao tamanho, pode-se usar o diâmetro 
equatorial, a massa ou o comprimento conforme o que se adéqua melhor 
as particularidades da fruta ou hortaliça. O objetivo é a aparência 
visualmente.
� III) Categoria de Qualidade: determinada pela quantidade de defeitos 
presentes no lote. Estes podem ser leves, graves e variáveis. 
� O defeito leve deprecia o produto, mas não impede seu consumo e sua 
comercialização, como pequenas manchas e deformações. 
� O defeito grave impede o consumo ou a comercialização, como as frutas 
imaturas, ou as que têm um alto potencial de prejudicar os outros frutos da 
embalagem, como as podridões ou algo que rapidamente pode apodrecer, como 
frutos com a polpa exposta.. 
� Os defeitos variáveis são aqueles que, dependendo da extensão, podem ser 
graves ou leves, como as manchas e deformações que se forem muito grandes 
desvalorizam totalmente os produtos. 
� Definem o produto em “extra”, “de primeira”, “de segunda”, “de terceira”
Tabela de classificação Chuchu
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 6
CLASSIFICAÇÃO POR ATRIBUTOS DE QUALIDADE
Aspeto Atributo Item Percepção
Sensorial Aparência
Sabor
Textura
Tamanho
Formato
Defeitos
Cor
Brilho
Odor
Gosto
À mão
À boca
Vista
Olfato/
boca
Tato
Não
sensorial
Valor nutritivo
Presença matéria
estranha
Presença resíduos
tóxicos
Maturidade da fruta
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 7
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 8
Sistemas de Produção
� São as etapas de cultivo, colheita, manejo
pós-colheita e armazenamento da
matéria-prima
� Influenciam diretamente o processamento
e o produto final
� Determinam a qualidade do produto final
Matéria- Prima
� PRINCÍPIOS
� sistema de produção
� cultivares adequados
� manejo técnico adequado
� irrigação adequada
� aspectos fitossanitários
� colheita e pós colheita
� métodode colheita
� duração da colheita
� transporte cuidadoso
� armazenagem controlada
Fases de Processamento de 
Produtos Industrializados
� Beneficiamento
� etapas preliminares, limpeza, separação, higienização, etc.
� Elaboração
� processos físicos, químicos, 
físico-químicos, biológicos
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 9
Fases de Processamento de 
Produtos Industrializados
� Preservação e conservação
� controle e inativação de enzimas, reações químicas/bioquímicas e 
microrganismos
� Armazenamento
� alterações pela temperatura, umidade, oxigênio, embalagem, 
predadores
Características das MP para indústria
� Sólidos solúveis no tomate
� Rendimento de frutas em geral
� Proporção de pele/casca e sementes
� Rendimento total em polpa
� Facilidade para retirada de casca e sementes
� Variedades sem sementes
� Etc...
Unidade Produtiva Agrícola
� relação entre produção de matéria-prima e processamento
� escolha da variedade
� manejo pós-colheita
� qualidade do material de processo
� variedades, cultivo, colheita e pós-colheita, custos de produção
� matéria-prima barata/processos baratos
� matéria-prima cara/processos caros
� coerência entre produção agrícola e processamento
� evitar sobre ou sub abastecimento
� planejamento de produção
� redução de desperdícios
Pergunto
� Imagine um mercado promissor... e você 
decide produzir molho de banana 
condimentado.
� É um molho para colocar sobre o 
sanduiche ou refeições em geral 
� Como pretende fazê-lo?
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 10
Perdas Econômicas no Setor de Frutas 
e Hortaliças, no Brasil
produto % da produção 
abacate 30
abacaxi 24
banana 40
caju 40
laranja 22
uva 25
maçã 10/15
papaya 30/40
manga 30/40
Perdas (%) na Comercialização de Hortaliças e 
Frutas na Cidade de São Paulo
vegetal década de 70 década de 90
supermercado quitanda feira livre supermercado quitanda feira livre
legumes 19 14 9 9,1 12,7 9,4
verduras 21 15 9 8,6 13,2 10,1
frutas 25 19 18 10,2 16,5 8,9
Novos aspectos na produção 
de alimentos
� Ecológicos/ambientais
� água, energia, solo
� produção auto 
sustentável, etc.
� segurança alimentar
� surtos e epidemias
� ações terroristas
� restreabilidade
� qualidade de vida
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 11
Semente
Cultivo
Colheita
Pós-colheita (Secagem, 
armazenamento e beneficiamento)
Processamento
Consumidor
agrotóxicos
micotoxinas
transgênico
bactérias
Surto causado por Salmonela nos EUA
• Como a Salmonela penetrou na fruta?
• 78 vítimas em 13 Estados
• 15 foram hospitalizadas e 2 morreram
• Manga - fazenda da cidade de Petrolina
CASTANHA DO BRASIL
� Decisão da Comissão das Comunidades 
Européias de 04.07.2003 - condições 
especiais à importação de castanhas-do-Brasil 
com casca
Devido a contaminação com teores excessivos de 
aflatoxina B1 e de aflatoxinas totais
Não existe um sistema de RASTREABILIDADE adequado na 
cadeia de processamento...
Sólidos solúveis
� Uma série de compostos em solução (água)
� Carboidratos, proteínas, gorduras, minerais, ácidos
� Na laranja
� Carboidratos ~80 % - (sacarose ~50 %)
� Ácido ~10 % - Sais - correções
� Insolúveis - não contribuem 
� Solúveis não carboidratos - correções
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 12
Escala de Brix
� Adolf Ferdinad Wenceslaus Brix (1854)
� Densidade da sacarose a 20 oC
� Graus Brix - oBrix é a % de sacarose em peso ou 
‘teor de sólidos solúveis”
� É base de concentração de sucos na indústria
Escala de Brix
Medição do Brix (cont.)
� Refratômetro
� Requer apenas 2 a 3 ml de suco
� Mais rápido
� Ampla faixa de variação 0 a 70 oBrix
� Principio de refração - variabilidade na velocidade da luz 
através de dois meios de densidade diferentes
� Luz entra pela amostra refrata pelo prisma cria uma zona de 
sombra (ângulo) esse limite cai numa escala e determina o Brix 
(subdivisão em décimos)
Escala de Brix
Medição do Brix (cont.)
� Refratômetro
� Correções de leitura
� Temperatura - flutuações afetam a leitura, tabelas de 
correção
� De 10 a 19 oC subtrai do Brix de 0,079 a 0,08
� De 21 a 30 oC adiciona ao Brix de 0,06 a 0,81
� Acidez - correções para o ácido cítrico
� De 0,1 % de acidez a 12,35 % de acidez adiciona a leitura de 0,02 a 
2,34
oC 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 3 5 4 0 4 5 5 0 5 5 6 0 6 5 7 0
1 0 0 ,5 0 0 ,5 4 0 ,5 8 0 ,6 1 0 ,6 4 0 ,6 6 0 ,6 8 0 ,7 0 0 ,7 2 0 ,7 3 0 ,7 4 0 ,7 5 0 ,7 6 0 ,7 8 0 ,7 9
1 1 0 ,4 6 0 ,4 9 0 ,5 3 0 ,5 5 0 ,5 8 0 ,6 0 0 ,6 2 0 ,6 4 0 ,6 5 0 ,6 6 0 ,6 7 0 ,6 8 0 ,6 9 0 ,7 0 0 ,7 1
1 2 0 ,4 2 0 ,4 5 0 ,4 8 0 ,5 0 0 ,5 2 0 ,5 4 0 ,5 6 0 ,5 7 0 ,5 8 0 ,5 9 0 ,6 0 0 ,6 1 0 ,6 1 0 ,6 3 0 ,6 3
1 3 0 ,3 7 0 ,4 0 0 ,4 2 0 ,4 4 0 ,4 6 0 ,4 8 0 ,4 9 0 ,5 0 0 ,5 1 0 ,5 2 0 ,5 3 0 ,5 4 0 ,5 4 0 ,5 5 0 ,5 5
1 4 0 ,3 3 0 ,3 5 0 ,3 7 0 ,3 9 0 ,4 0 0 ,4 1 0 ,4 2 0 ,4 3 0 ,4 4 0 ,4 5 0 ,4 5 0 ,4 6 0 ,4 6 0 ,4 7 0 ,4 8
1 5 0 ,2 7 0 ,2 9 0 ,3 1 0 ,3 3 0 ,3 4 0 ,3 4 0 ,3 5 0 ,3 6 0 ,3 7 0 ,3 7 0 ,3 8 0 ,3 9 0 ,3 9 0 ,4 0 0 ,4 0
1 6 0 ,2 2 0 ,2 4 0 ,2 5 0 ,2 6 0 ,2 7 0 ,2 8 0 ,2 8 0 ,2 9 0 ,3 0 0 ,3 0 0 ,3 0 0 ,3 1 0 ,3 1 0 ,3 2 0 ,3 2
1 7 0 ,1 7 0 ,1 8 0 ,1 9 0 ,2 0 0 ,2 1 0 ,2 1 0 ,2 1 0 ,2 2 0 ,2 2 0 ,2 3 0 ,2 3 0 ,2 3 0 ,2 3 0 ,2 4 0 ,2 4
1 8 0 ,1 2 0 ,1 3 0 ,1 3 0 ,1 4 0 ,1 4 0 ,1 4 0 ,1 4 0 ,1 5 0 ,1 5 0 ,1 5 0 ,1 6 0 ,1 6 0 ,1 6 0 ,1 6 0 ,1 6
1 9 0 ,0 6 0 ,0 6 0 ,0 6 0 ,0 7 0 ,0 7 0 ,0 7 0 ,0 7 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8
2 1 0 ,0 6 0 ,0 7 0 ,0 7 0 ,0 7 0 ,0 7 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8 0 ,0 8
2 2 0 ,1 3 0 ,1 3 0 ,1 4 0 ,1 4 0 ,1 5 0 ,1 5 0 ,1 5 0 ,1 5 0 ,1 5 0 ,1 6 0 ,1 6 0 ,1 6 0 ,1 6 0 ,1 6 0 ,1 6
2 3 0 ,1 9 0 ,2 0 0 ,2 1 0 ,2 2 0 ,2 2 0 ,2 3 0 ,2 3 0 ,2 3 0 ,2 3 0 ,2 4 0 ,2 4 0 ,2 4 0 ,2 4 0 ,2 4 0 ,2 4
2 4 0 ,2 6 0 ,2 7 0 ,2 8 0 ,2 9 0 ,3 0 0 ,3 0 0 ,3 1 0 ,3 1 0 ,3 1 0 ,3 1 0 ,3 1 0 ,3 2 0 ,3 2 0 ,3 2 0 ,3 2
2 5 0 ,3 3 0 ,3 5 0 ,3 6 0 ,3 7 0 ,3 8 0 ,3 8 0 ,3 9 0 ,4 0 0 ,4 0 0 ,4 0 0 ,4 0 0 ,4 0 0 ,4 0 0 ,4 0 0 ,4 0
2 6 0 ,4 0 0 ,4 2 0 ,4 3 0 ,4 4 0 ,4 5 0 ,4 6 0 ,4 7 0 ,4 8 0 ,4 8 0 ,4 8 0 ,4 8 0 ,4 8 0 ,4 8 0 ,4 8 0 ,4 8
2 7 0 ,4 8 0 ,5 0 0 ,5 2 0 ,5 3 0 ,5 4 0 ,5 5 0 ,5 5 0 ,5 6 0 ,5 6 0 ,5 6 0 ,5 6 0 ,5 6 0 ,5 6 0 ,5 6 0 ,5 6
2 8 0 ,5 6 0 ,5 7 0 ,6 0 0 ,6 1 0 ,6 2 0 ,6 3 0 ,6 3 0 ,6 4 0 ,6 4 0 ,6 4 0 ,6 4 0 ,6 4 0 ,6 4 0 ,6 4 0 ,6 4
2 9 0 ,6 4 0 ,6 6 0 ,6 8 0 ,6 9 0 ,7 1 0 ,7 2 0 ,7 2 0 ,7 3 0 ,7 3 0 ,7 3 0 ,7 3 0 ,7 3 0 ,7 3 0 ,7 3 0 ,7 3
3 0 0 ,7 2 0 ,7 4 0 ,7 7 0 ,7 8 0 ,7 9 0 ,8 0 0 ,8 0 0 ,8 1 0 ,8 1 0 ,8 1 0 ,8 1 0 ,8 1 0 ,8 1 0 ,8 1 0 ,8 1
A d ic io n a r a o B rix lid o
T A B E L A 0 5 : C o rre ç ã o d o B rix p e la te m p e ra tu ra
C o rre çõ e s d e le i tu ra s re f ra to m é tr ic a s, e m te m p e ra tu ra s in fe rio re s e su p e r io re s a 2 0 oC
P o rc e n ta g e m d e s a c a ro s e
S u b tra ir a o B rix lid o
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 13
% Ácido 
citrico 
anidro
Adição
% Ácido 
citrico 
anidro
Adição
% Ácido 
citrico 
anidro
Adição
% Ácido 
citrico 
anidro
Adição
% Ácido 
citrico 
anidro
Adição
0,1 0,02 1,1 0,23 2,1 0,42 3,1 0,61 4,1 0,80
0,2 0,02 1,2 0,25 2,2 0,44 3,2 0,62 4,2 0,82
0,3 0,06 1,3 0,27 2,3 0,46 3,3 0,64 4,3 0,84
0,4 0,08 1,4 0,29 2,4 0,48 3,4 0,66 4,4 0,86
0,5 0,11 1,5 0,31 2,5 0,50 3,5 0,68 4,5 0,88
0,6 0,13 1,6 0,33 2,6 0,52 3,6 0,70 4,6 0,90
0,7 0,15 1,7 0,34 2,7 0,54 3,7 0,72 4,7 0,92
0,8 0,17 1,8 0,36 2,8 0,56 3,8 0,74 4,8 0,94
0,9 0,19 1,9 0,38 2,9 0,58 3,9 0,76 4,9 0,96
1,0 0,21 2,0 0,40 3,0 0,60 4,0 0,78 5,0 0,98
TABELA 04: Correção do Brix considerando a acidez
Sólidos solúveis no refratômetro em solução de sacarose contendo ácidocítrico
Produzir
� Xarope de açúcar a partir da mistura de
� Açúcar cristal (125kg)
� Xarope de açúcar 65°Brix (250kg)
� Água (500kg)
� Qual o Brix final?
Calcule
� Quantidade de sacarose e água para 
formular 1000kg de uma calda 22°Brix
� Quantidade de xarope de glucose 66°Brix, 
sacarose e água para formular 1000kg de 
uma calda 22°Brix sendo que 10% dos 
açúcares da calda devem ser glucose.
Qual o Brix?
� É impossível medir o Brix de um caramelo 
duro diretamente no refratômetro
� Mas o analista dissolveu 10,32g do 
caramelo em 10,52g de água e a mistura 
teve um Brix final de 41.
� Qual o Brix do caramelo?
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 14
Produção de xarope
� Será preciso produzir 1500kg de um néctar a 
15°Brix a partir de:
� Suco a 12°Brix
� Xarope de açúcar a 65°Brix
� Qual a quantidade de cada um? Suco e xarope?
Pergunto
� 2 variedades de tomate
� A – possui 6% de sólidos solúveis e 2% de 
pele e sementes
� B – possui 4% de sólidos solúveis e 1% de 
pele e sementes
� Na produção de suco concentrado a 12% 
de sólidos solúveis, qual a variedade terá 
maior rendimento? Obs: cascas e 
sementes são descartadas. 
Acidez 
� Titulação do ácido 
principal
� Resultado é % de 
acidez no suco
� pH - 8,1 ponto de viragem ou indicador de 
fenolftaleína
� Solução de NaOH
� Normalidade conhecida (0,1000 ~0,3125)
Medida da acidez
� Volume (v) de soda gasta em litros na 
titulação e sua normalidade (N)
� O número de grupos carboxílicos (n) 
interfere na neutralização do ácido (Peso 
Molecular PM) com a base usada
100*
*
**)((%)
nm
PMNLvAcidez =
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 15
Algumas informações relevantes
� Ácido cítrico PM 192, n=3
� Ácido málico PM 134, n=2
� Ácido tartárico PM 150, n=2 
� Ácido acético PM 60, n=1
� A acidez do suco de laranja é ~ 0,8%, expresso 
em ácido cítrico (pH ~ 3,5)
� A acidez do limão varia de 4 a 7%, expressa em 
ácido cítrico (pH 2-3)
� A acidez do vinagre é ~ 4% expresso em ácido 
acético (pH 2-3)
Calcule
� A Normalidade de uma solução de soda 
para que seja gasto um volume de 15 ml 
para titulação de 10g de suco de laranja 
0,8% de acidez.
� Qual o erro da medida se for utilizada +3 
gotas de solução (1 gota = 0,05ml)
RATIO
� Relação empírica
� A relação Brix/Acidez é obtida pela divisão do Brix 
(corrigido na temperatura e acidez) pela % de acidez 
(titulável em ácido cítrico) é o mais utilizado índice 
de maturação
� É conhecida na indústria como “Ratio”.
� “Ratio” de 14 significa que há 14 partes de sólidos 
para uma parte de ácido 
RATIO
� Associação com sabor
� A ratio é fortemente associada com o sabor
� Quanto menor o ratio mais ácido o suco
� Quanto maior o ratio mais doce o suco
� As frutas variam de ratio entre 7 e 20, considerando o 
período de colheita.
� As limas variam de 60 a 200 pois não tem acidez
� As limas ácidas (taiti e galego) tem ratio < 5 
� Quanto mais madura maior o ratio
Flávio Luís Schmidt
Processamento de Frutas e Hortaliças 16
Sabor e Ratio

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