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Classificação dos Atos Administrativos

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Direito aDministrativo 
Classificação dos 
atos administrativos
/Referências bibliográfiCas
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2009.
MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1993.
* De olHo 
na Prova
Para cuidar da ordem interna da Administração Pública, tem-se o poder 
hierárquico, que é um poder interno e permanente exercido pelos 
chefes da repartição sobre os seus subordinados. O examinador, nas 
questões objetivas, verificará se o/a candidato/a conhece o conceito e 
a aplicabilidade desse poder na Administração Pública. 
§ revisa
Segundo Diógenes Gasparini, os atos administrativos po-
dem ser assim classificados.
Quanto aos seus destinatários: a) gerais ou regulamentares: 
são aqueles expedidos sem destinatários determinados, com 
finalidade normativa, alcançando todos os sujeitos que se en-
contrem na mesma situação de fato abrangida por seus precei-
tos; b) individuais ou especiais: são todos aqueles que se dirigem 
a destinatários certos, criando-lhes situação jurídica particular. 
Quanto aos seus efeitos: a) internos: são aqueles que reper-
cutem no âmbito interno da Administração, entre seus órgãos e 
agentes. Esses atos não dependem de publicação para produzir 
seus efeitos, basta cientificação dos destinatários; b) externos: 
são aqueles que geram efeitos que atingem terceiros distintos 
da Administração, seus órgãos e agentes. Nada impede que 
os efeitos também alcancem órgãos e servidores, desde que 
também se destinem a terceiros. Esses atos requerem, necessa-
riamente, publicação para a produção de efeitos. 
Quanto ao seu objeto: a) de império: será o ato que retratar 
a supremacia do interesse público, expressando o poder de 
coerção do Poder Público; b) de gestão: é o ato administrativo de 
bens e serviços da Administração, sem qualquer coerção sobre 
os administrados, e bem assim os puramente negociais, quando 
convergem os interesses da Administração e do particular; c) de 
expediente: é o ato de rotina interna e quase sempre preparatório 
de outros atos ou componentes de um procedimento. 
Quanto ao seu regimento ou liberdade da Administração 
para decidir: a) vinculados: quando a lei não deixa opções, 
ela estabelece que, diante de determinados requisitos, a 
Administração deve agir de tal ou qual forma; b) discricionários: 
discricionariedade implica liberdade de atuação nos limites 
traçados pela lei; se a Administração ultrapassa esses limites, 
sua decisão passa a ser arbitrária. 
Quanto à composição da vontade: a) simples: quando 
emana da manifestação de vontade de um só órgão ou agente 
público. Mesmo em caso de ser emanado por órgão colegiado, o 
ato será simples, pois a decisão é única; b) complexo: é aquele que 
resulta da conjugação ou somatória de vontade de dois ou mais 
agentes públicos, ou órgãos singulares ou colegiados. Somam-
-se vontades, que são homogêneas, idênticas em conteúdo e 
fins, para a emissão de um único ato; c) composto: é um ato que 
resulta da manifestação de vontade de um só órgão ou agen-
te público, mas que depende, para sua exequibilidade, de uma 
verificação ou diligência por parte de outro órgão ou agente.

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