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TRABALHO TORNO, FRESA E PLAINA

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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
TORNO FRESA E PLAINA
JULIO CESAR DIAS DE CASTRO
ALEX JOSÉ BORGES
Professor MS. Marcionillo
Trabalho apresentado a Universidade de Rio Verde, Faculdade de ENGENHARIA MECÂNICA, como requisito parcial à aprovação na disciplina de PROCESSO DE USINAGEM.
RIO VERDE JUNHO, 2009.
SUMÁRIO
1- Introdução........................................................................................................... 3
2- Classificações dos tornos mecânicos.................................................................. 4
2.1- Tornos Horizontais...........................................................................................4
2.2 – Tornos de placa ..............................................................................................4
2.3 – Tornos revolver ..............................................................................................5
2.4 – Tornos Verticais..............................................................................................5
2.5 – Tornos copiadores...........................................................................................5
2.6 – Tornos de produção ou corte múltiplo............................................................6
2.7 – Tornos semi-automáticos................................................................................6
2.8 – Tornos automáticos.........................................................................................6
2.9 – Tornos repetidores..........................................................................................6
2.1.1- Partes da fresadora.........................................................................................7
2.1.2- Figuras de duas fresadoras.............................................................................8
2.1.3- Tipos de fresadoras........................................................................................8
2.1.4- Plainas............................................................................................................8
2.1.5- Plaina limadora..............................................................................................9
2.1.6- Plaina de mesa...............................................................................................9
2.1.7- Figura operação da plaina.............................................................................10
2.1.8 - Plaina Limadora...........................................................................................10
2.1.9- Torno e Fresa CNC.......................................................................................10
2.1.10 - Referências Bibliográficas.........................................................................11
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1- Introdução
	O processo de usinagem consiste em um processo de fabricação com remoção de material, muitas vezes o processo de usinagem não pode ser substituído por nenhum outro, por ser um processo de alta precisão para uma grande gama de geometrias, com bom acabamento superficial sem modificação nas propriedades do material. Uma definição bastante ampla do termo “usinagem” que diz que “como operações de usinagem entendemos aquelas que, ao conferir à peça a forma, ou as dimensões ou o acabamento, ou qualquer combinação destes três itens, produzem cavaco”.
O Torno foi provavelmente uma das primeiras tecnologias desenvolvidas para a produção em grande escala. Com ele (na antiguidade) uma pessoa poderia sem maiores dificuldades, produzir recipientes para toda uma comunidade.
	Chamado de máquina ferramenta fundamental, foi a partir dele que se originaram todas as demais ferramentas, o Torno pode executar maior número de operações que qualquer outra máquina ferramenta. Os tornos são classificados da seguinte forma, tornos horizontais ou de pontas, tornos de placa, tornos verticais, tornos revólver, tornos copiadores, tornos de produção, tornos semi-automáticos, tornos automáticos e tornos especiais.
	A fresagem é um processo de usinagem feito por máquinas denominadas fresadoras e ferramentas chamadas fresas. A fresagem consiste na remoção do excesso de metal da superfície de uma peça para que esta tenha forma e acabamentos desejados.
	Na fresagem, a retirada do sobre metal da peça é feita pela combinação de dois movimentos simultâneos, o movimento de rotação da ferramenta (fresa) e o movimento da mesa da máquina (onde é fixada a peça a ser usinada). O aplainamento consiste em obter superfícies planas, em posição horizontal, vertical ou inclinada. As operações de aplainamento são realizadas com o emprego de ferramentas que tem apenas uma aresta cortante que retira o sobre metal com movimento linear.
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2.0 - Classificações dos tornos mecânicos
	Existe uma grande variedade de tornos que diferem entre si pelas dimensões, características, forma construtiva, etc. O torno a ser utilizado para a execução de uma determinada fabricação deverá ser escolhido de acordo com os seguintes fatores:
- Dimensões das peças a produzir
- Forma das mesmas
- Quantidade a produzir
2.1 – Tornos Horizontais
Os tornos horizontais são os mais comuns e mais usados freqüentemente. Não são utilizados para produção em série pela dificuldade na troca de ferramenta.
2.2 – Tornos de placa
O torno de placa é um torno de grande altura de pontas, empregado para tornear peças curtas e de grande diâmetro, tais como polias, volantes, rodas, etc.
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2.3 – Tornos revolver
	
	Os tornos revólver apresentam a característica fundamental que é o emprego de várias ferramentas convenientemente dispostas e preparadas para realizar as operações em forma ordenada e sucessiva o que obriga o emprego de dispositivos especiais, um dos quais é o porta-ferramenta múltiplos, a “torre revólver”.
2.4 – Tornos Verticais
	Os tornos verticais, com eixo de rotação vertical, são empregados para tornear peças de grande tamanho, como volantes, polias, rodas dentadas, etc., as quais por seu grande peso podem ser montadas mais facilmente sobre a plataforma redonda horizontal que sobre uma plataforma vertical.
2.5 – Tornos copiadores
	Os tornos copiadores permitem obter peças com forma de sólidos de revolução de perfil qualquer. Para poder realizar estes trabalhos, é necessário que a ferramenta seja provida de dois movimentos simultâneos: um de translação, longitudinal e outro de translação, transversal, em relação à peça que se trabalha.
2.6 – Tornos de produção ou corte múltiplo
	Os tornos de produção (de corte múltiplo) são aqueles que, para atender às necessidades da produção, aumentando a quantidade de peças e diminuindo o custo da produção, é provido de dois carros, um anterior com movimento longitudinal e outro posterior, com movimento transversal, que trabalham simultaneamente, com avanço automático.
2.7 – Tornos semi-automáticos
	Os tornos automáticos produzem peças partindo da matéria prima como barras, vergalhões, etc., com avanço automático depois de cada ciclo de operações. Os tornos semi-automáticos constituem um escalão intermediário entre os tornos revólver e os tornos automáticos. A operação a cargo do operário é exclusivamente a retirada da peça acabada e a fixação da nova peça em bruto.
2.8 – Tornos automáticos
	São máquinas nas quais todas as operações são realizadas sucessivamente, uma após outra, automaticamente.
2.9 – Tornos repetidores
	São máquinas especialmente adequadas para a produção em série de peças obtidas por rotação em torno de seu eixo. Tais tornos são denominados de repetição porque as peças são colocadas uma de cada vez na pinça.
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2.1.1 Partes da fresadora
Base: É o componente responsável por suportar toda a máquina e, muitas vezes, funciona também como reservatório de fluido refrigerante. Normalmente os apoios possuem ajustes para nivelamento da máquina no piso;
Coluna: Éa estrutura principal da máquina. Costuma ser o alojamento do sistema de acionamento e também dos motores. Possui as guias (barramento) do movimento vertical;
Eixo Principal: É um dos órgãos essenciais da máquina, pois serve de suporte à ferramenta e lhe dá movimento. Este eixo recebe o movimento através da caixa de velocidade;
Mesa: É o órgão que sustenta as peças que serão usinadas, diretamente montadas sobre ela ou através de acessórios de fixação (morsa, cantoneira, aparelho divisor, calços reguláveis), razão pela qual a mesa tem ranhuras destinadas a alojar os parafusos de fixação;
Carro Transversal: É uma estrutura de ferro fundido de forma retangular, em cuja parte superior se desliga e gira a mesa em um plano horizontal. Na base inferior, por meio de guias, o carro transversal está acoplado ao suporte da mesa, sobre o qual desliza, por meio de fuso e porca, podendo ser acionado manual ou automaticamente através da caixa de avanços. 
Suporte da Mesa: É o órgão que sustenta a mesa e seus mecanismos de acionamento. É uma peça de ferro fundido que se desliza verticalmente no corpo da máquina através de guias, por meio de um parafuso telescópico e uma porca fixa. Quando necessário, para alguns trabalhos, imobiliza-se por meio de um dispositivo de fixação;
Caixa de Velocidades do Eixo Principal: É formada por várias engrenagens que podem acoplar-se com diferentes relações de transmissão, para permitir uma grande variedade de velocidades do eixo principal. Normalmente encontra-se alojada internamente na parte superior do corpo da máquina. O acionamento é independente da caixa de avanço, o qual permite determinar criteriosamente as melhores condições de corte;
Caixa de Velocidades dos Avanços: É um mecanismo formado por várias engrenagens montadas no interior do corpo da fresadora, próximo a sua parte central. Em geral, recebe o movimento diretamente do acionamento principal da máquina. Através de acoplamentos de rodas dentadas que se deslizam axialmente, podem ser estabelecidas diversas velocidades de avanços. 
2.1.2- Figuras de duas fresadoras:
Figuras de duas Fresadoras:
 
2.1.3- Tipos de fresadoras
As fresadoras geralmente são classificadas quanto à posição do eixo-árvore;
a) fresadora horizontal: o eixo árvore é paralelo à mesa da máquina;
b) fresadora vertical: o eixo árvore é perpendicular à mesa da máquina;
c) fresadora universal: possui 2 (dois) eixos-árvores, um horizontal e outro vertical, o eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina, enquanto o eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina, a fresadora universal pode ser usada tanto na posição vertical quanto no horizontal.
2.1.4- Plainas
	O aplainamento consiste em obter superfícies planas, em posição horizontal, vertical ou inclinada. As operações de aplainamento são realizadas com o emprego de ferramentas que tem apenas uma aresta cortante que retira o sobremetal com movimento linear.
Limadora: É uma máquina de dimensões limitadas para no máximo 1metro de largura.
Plaina de Mesa: É uma máquina de grandes dimensões e podem trabalhar grandes comprimentos.
Plaina Vertical: São mais aplicadas para superfícies interiores, principalmente rasgo de chaveta.
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 Figura 1 molde de contato da plaina
2.1.5- Plaina limadora
- Vertical
- Horizontal
	A plaina limadora apresenta movimento retilíneo alternativo (vaivém) que move a ferramenta sobre a superficie plana da peça retirando o material. Isso significa que o ciclo completo divide-se em duas partes: em uma (avanço da ferramenta) realiza-se o corte; na outra (recuo da ferramenta), não há trabalho, ou seja, e um tempo perdido.
	Na plaina limadora e a ferramenta que faz o curso de do corte e a peça tem apenas pequenos avanços transversais. Esse deslocamento e chamado de passo do avanço. O curso máximo da plaina limadora, em geral, em torno de 600 mm, por esse motivo ela só pode ser usada para usinar peças de tamanho médio ou pequeno, como uma régua de ajuste.
2.1.6- Plaina de mesa
	A plaina de mesa executa os mesmos trabalhos que as plainas limadoras podendo também ser adaptada ate para fresamento e retificação. A diferença entre as duas e que, na plaina de mesa, e a peca que faz o movimento de vaivém. A ferramenta, por sua vez, faz um movimento transversal correspondente ao passo do avanço, a plaina de mesa e superior a 1000 mm, usina qualquer superficie de peças como colunas e bases de máquinas, barramentos de tornos, blocos de motores a diesel marítimos de grandes dimensões.
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2.1.7- Figura operação da plaina
2.1.8 -Plaina Limadora
2.1.9-Torno e Fresa CNC (COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO)
	Isso porque o mercado continua demandando peças metálicas produzidas por cavaco ou deformação, em escala ou em pequenos lotes, mas com alta precisão, flexibilidade e baixo custo. Essa qualidade e repetibilidade são alcançadas graças à automação, no caso de tornos e fresa, essa automação é comumente reduzida a uma sigla, CNC. O Comando Numérico Computadorizado – CNC – tem por função controlar os movimentos das máquinas-ferramenta, máquinas como tornos e fresadoras que produzem peças cilíndricas ou por movimentos cilíndricos e máquinas que produzem peças em formato de paralelepípedo, respectivamente. Numa outra definição, CNC é o conjunto de elementos de controle de uma máquina operatriz (CPU, amplificadores e motores). O CNC seria o cérebro (a inteligência), e os amplificadores e motores são os músculos, o que movem a máquina (a potência).�
Referências Bibliográficas
[1] FREIRE, J. M. Torno Mecânico - Fundamentos e Tecnologia Mecânica.
Rio de Janeiro, Brasil: Livros Técnicos e Científicos Editores S.A., 1984.
[2] ALVES, E. d. S. Porto Alegre, Brasil: Universidade Católica. Disponível
em: <http://www.em.pucrs.br/~edir>.
www.google.com.br/ plaina, fresa e torno
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA/ Dr. Luiz Carlos Rosa
Introdução ao Controle Numérico Computadorizado- IIJOF/João Manuel R. S. Tavares. 
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