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Desafio Profissional Energy Baterias Automotivas

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GESTÃO FINANCEIRA
POLO: 
NOME COMPLETO:	
RA: 
DESAFIO PROFISSIONAL
2ª SÉRIE
TUTOR(A) A DISTANCIA: ADRIANA BARBOSA GONÇALVES
/SP
2016.2
DESAFIO PROFISSIONAL
2ª SÉRIE
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Gestão Financeira da Uniderp, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de matemática, processos gerenciais, direito empresarial, tecnologias de gestão e responsabilidade social e meio ambiente.
Orientador (a): Tutor(a) a distância Adriana Barbosa Gonçalves.
/SP
2016.2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
PASSO 1 - PESQUISA SOBRE RELAÇÕES HUMANAS	4
PASSO 2 - ANÁLISE DA PRODUÇÃO	6
PASSO 3 - CONTRATAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DE SERV. TERCEIRIZADOS	7
PASSO 4 - ENTERPRISE RESOURCE PLANNING - ERP´S	9
PASSO 5 - LEGISLAÇÃO SOBRE A DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS	11
CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa auxiliar os administradores da empresa Energy Baterias Automotivas, remodelar a forma como vem sendo administrada. A empresa atualmente segue os princípios da Teoria de Fayol e pretende implantar a Teoria das Relações Humanas, para isso foi executada uma pesquisa sobre o conceito, características e críticas desta nova forma de administração. 
No departamento de custo existe uma decisão a ser tomada no que se refere a adquirir novas máquinas para aumento de produção, para isso foi elaborado alguns cálculos para que essa decisão seja tomada com base em dados concretos, e assim ocorra uma redução de custo gerando aumento de competividade.
A Energy trabalha com prestadores de serviços, e há dúvidas quanto a legislação que regulamenta o assunto, e neste trabalho, foi elaborada uma ampla pesquisa sobre terceirização, e critérios exigidos pela lei.
Foi executada também uma pesquisa sobre Sistemas ERP, tendo em vista a grande necessidade da empresa de relatórios, demonstrando todas as vantagens e desvantagens da implantação do sistema na empresa.
Assim, como foi executada uma ampla pesquisa no que se refere a descarte de resíduos das baterias produzidas pela empresa, e elaborado um plano de ação para que este descarte seja executado dentro da legislação vigente, buscando uma melhor otimização dos recursos naturais e utilização responsável destes recursos.
DESENVOLVIMENTO
PASSO 01 – PESQUISA SOBRE RELAÇÕES HUMANAS
O surgimento da Teoria das Relações Humanas, segundo Chivenato, teria sido em consequência imediatas das conclusões obtidas na Experiência de Hawthorne, realizada por Elton Mayo e seus colaboradores. A Teoria das Relações Humanas surgiu como forma de se combater a robotização do trabalho criada com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e preciso antes aplicados na Administração Cientifica. Segundo Chiavenato as principais origens da Teorias da Relações Humanas são:
- a necessidade de se humanizar e democratizar a Administração, libertando-se dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.
- o desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia, bem como sua crescente influência intelectual e suas primeiras tentativas de aplicação a organização industrial.
- as ideias da filosofia pragmática (John Dewey) e da Psicologia Dinâmica (Kurt Lewin) foram capitais para o humanismo na Administração. Elton Mayo é considerado o fundador da escola. Dewey, indiretamente, e Lewin, mais diretamente, também contribuíram enormemente para a sua concepção.
- as conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, pondo em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração. A Experiência de Hawthorne, em particular, tem forte semelhança com os resultados esperados pelas organizações que implantam políticas dos programas de qualidade de vida.
Experiência de Hawthorne
A experiência de Hawthorne foi um estudo, realizado por Elton Mayo entre 1924 e 1932, em uma fábrica da Western Electric Company em Hawthorne (próximo de Chicago), que teve origem na Teoria das Relações Humanas.
O objetivo inicial desta experiência era determinar como as mudanças nas condições de remuneração e de trabalho (iluminação, temperatura, períodos de descanso, acidentes de trabalho, fadiga, rotação do pessoal, etc.) influenciavam as pessoas e a sua produtividade no trabalho. Para isso foi efetuada uma subdivisão de uma oficina de rebobinagem em duas partes: numa foram efetuadas alterações nos horários, no nível de luminosidade, nos tempos de descanso, etc., enquanto na outra foram mantidas como um grupo de controle.
Tal como o esperado, as suposições de que a produtividade aumentava com a melhoria das condições de trabalho confirmaram-se nestas experiências. A grande surpresa ocorreu quando os investigadores observaram que a produtividade também aumentava quando as condições de trabalho eram deterioradas.
Chegou-se assim à conclusão de que as relações humanas e o ambiente de trabalho que daí resultara, e a criação de laços entre os operários que se sentiam observados por uma administração preocupada com o seu bem-estar, são muito mais importantes para o aumento da produtividade, do que as simples condições físicas e materiais de trabalho. Dava-se assim o fim do pressuposto do “homem econômico” em que se baseava a Escola Clássica, dando lugar ao pressuposto do “homem social”.
Críticas a Teoria das Relações Humanas
Ao final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas entrou em declínio, pois igualmente a outras teorias também foi alvo de muitas críticas, das quais podemos citar:
- negação do conflito empresa-funcionário, pois o movimento humanístico nega a existência das diferenças de interesses da empresa e do funcionário, isso reflete na abordagem das relações humanas.
- visão idealizada do funcionário feliz e integrada ao ambiente de trabalho, Felicidade e produtividade não são diretamente proporcionais, pois funcionários infelizes também podem produzir bastante.
- ênfase excessiva nos grupos informais, essa supervalorização no fator “integração Grupal” representa apenas uma característica capaz de influenciar na produtividade.
- o estimulo a participação dos funcionários nas decisões acabou sendo burlado. Tal espaço cedido foi usado pela empresa com intuito de espionar ideias e insatisfações dos funcionários.
- Não forneceu critérios de gestão, não esclarecendo o que pode ou não ser feito para obtenção de melhores resultados. Além disso, não apresenta uma visão socioeconômica realista das relações empresa-funcionários.
http://www.cotemar.com.br/biblioteca/administracao/teoria-geral-da-administracao.pdf
https://administer33.wordpress.com/2012/05/22/teoria-das-relacoes-humanas/
PASSO 02 – ANÁLISE DA PRODUÇÃO
A) A empresa produz 200 unidades de baterias mensalmente. Os diretores analisam a proposta de comprar novas máquinas com capacidade de dobrar a produção dentro de 3 meses.
 A) Calcule o custo total e unitário da produção atual. Para isso use a função: 
Custo Total
x² + 8.x + 100 
Custo Total = (200)² + 8.(200) + 100
Custo Total = 40.000 + 1.600 + 100
Custo Total = 41.700
Resposta : A empresa produz 200 unidades/mês a um custo total de R$ 41.700,00
Custo Unitário
(x² + 8.x + 100 ) / 200
Custo Unitário = {(200)² + 8.(200) + 100} / 200
Custo Unitário = {40.000 + 1.600 + 100} / 200
Custo Unitário = 208.50
Resposta: A empresa produz 200 unidades/mês a um custo unitário de R$ 208,50
 B) Calcule o custo total e unitário da produção a partir da implantação das novas máquinas e se a decisão de comprar tais equipamentos seria vantajosa ou não para empresa. Para o cálculo do novo volume de produção, use a seguinte função:
Custo Total
2.x² + 5.x + 80 
Custo Total = 2.{(200)² + 5.(200) + 80}
Custo Total = 2.{40.000 + 1.000 + 80}
Custo Total = 82.160
Resposta: O custo total da produção de 400 unidades/mês será de R$ 82.160,00
Custo Unitário
2 .(x² + 5.x+ 80) / 400
Custo Unitário = 2. {(200)² + 5.(200) + 80} / 400
Custo Unitário = 2. { 40.000 + 1.000 + 80} / 400
Custo Unitário = { 2 . 41.080} / 400
Custo Unitário = 205,40
Resposta: O custo unitário da produção de 400 unidades/mês será de R$ 205,40. A decisão de comprar as máquinas é vantajosa, pois o custo unitário é menor.
PASSO 03 – CONTRATAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS
A empresa pretende legalizar e formalizar os contratos com os prestadores de serviço terceirizado. No Brasil, estatísticas apontam que 65% dos processos de terceirização são mal gerenciados. As empresas têm terceirizado atividades sem o cuidado necessário, buscando somente a redução de custos, sem adotar medidas eficazes de prevenção contra a formação de “Passivos Trabalhistas e Ocultos” e outros riscos pela administração inadequada da relação prestador-tomador. 
Embora a Energy Baterias Automotivas trabalhe com terceirização de mão de obra, se faz necessário alguns comentários acerca do assunto, para que sejam tomados todos os cuidados necessários na contratação e formalização dos contratos de trabalhos terceirizados.
Podemos conceituar a terceirização, como a forma de prestação de serviços, com o objetivo de reduzir gastos, buscando a melhoria na qualidade de serviços voltados para a atividade-meio.
Há uma constante discussão no que pode ou não ser terceirizado. A ideia principal é que a terceirização deve abranger a atividade não central, ou seja, deve abranger a atividade-meio. Para identificar essas áreas, as empresas devem verificar o contrato social e definir a sua atividade-fim.
Conforme dispõe o artigo 581, §2º da CLT, entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividade convirjam, exclusivamente, em regime de conexão funcional. Neste entendimento, é importante destacar que é ilegal a terceirização voltada para a atividade-fim.
Um dos maiores benefícios apresentados pelas tomadoras de serviço é a contratação de pessoal sem a necessidade das responsabilidades trabalhistas, ou seja, da contratação direta do trabalhador quanto a assinatura de sua CTPS e devidas verbas contratuais, como férias com o devido terço constitucional, 13º salario, contribuições fundiárias e previdenciárias e o Descanso Semanal Remunerado. 
Apesar do pensamento acima, é importante destacarmos a responsabilidade subsidiaria do contratante. Conforme dispõe a Súmula 331 do TST, o tomador de serviços responde de forma subsidiária pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador, ou seja, se a empresa de terceirização não arcar com as obrigações trabalhistas, o tomador, responderá por elas. Portanto, numa Reclamação Trabalhista o tomador de serviços poderá ser indicado como parte, a qual chamamos de litisconsórcio passivo, de forma subsidiária. Entende-se por responsabilidade subsidiária "a que vem reforçar a responsabilidade principal, desde que não seja esta suficiente para atender os imperativos da obrigação assumida”.
Outro fator que merece destaque na contratação de terceiros refere-se a retenção tributária de INSS, PIS, COFINS, CSLL, ISS, IRPF. Pois a terceirização de serviços possui legislação própria no que tange tais impostos, devendo assim a contratante ater-se com grande afinco evitando assim possíveis passivos com órgãos fiscalizadores dos governos federal, estadual e municipal.
Podemos concluir dizendo que a terceirização tem grande importância na esfera trabalhista, por ser um evento extraordinário, onde a contratação direta da tomadora de serviço, ou seja, a empresa interessada na realização dos serviços, deve verificar primeiramente se a atividade a ser terceirizada é tida como licita para o fim especificado.
A Energy deve adotar um modelo de classificação de serviços visando permitir aquelas atividades pertencentes a competência que podem ser terceirizadas. As competências essenciais e protetoras podem ser terceirizadas, se for garantida uma situação de controle de risco a atividade empresarial de toda a organização.
Como vimos, a atividade-fim é a constante no contato social da empresa, pela qual foi organizada. As demais funções que nada tem em comum com a atividade-fim são caracterizadas como acessórias, ou de suporte a atividade principal, as quais podem ser terceirizadas.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 25ª edição. São Paulo: Atlas S.A, 2009.
CARRION, Valentim. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 34ª edição. Atualizada por Eduardo Carrion. Legislação Complementar e jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2009.
PASSO 04 - ENTERPRISE RESOURCE PLANNING - ERP´S
 A nova administração da Energy Baterias Automotivas vê a necessidade iminente de relatórios que possam auxilia-los nas tomadas de decisões e para isso pretendem adquirir um sistema ERP para ser instalado na empresa. Então analisaremos mais profundamente sobre o tema:
Sistemas integrados ou simplesmente ERP, nada mais são que sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único processo. O sistema ERP tem como principal objetivo a integração de toda uma organização em seus diversos níveis funcionais através de armazenamento de informações colhidas em todos os setores empresariais. Ele tem uma importância fundamental dentro de uma organização, uma vez que o mesmo “monitora” todo o processo empresarial, desde o início até o termino.
Com as informações dos diversos setores empresariais consolidadas em um único sistema, torna-se de certa forma fácil analisar todo o processo gerencial. Pode-se por exemplo, detectar as falhar que ocorrem no gerenciamento de estoque devido a produção excessiva de determinado produto, ocasionando assim perdas significativas.
Vantagens da implantação do sistema ERP:
- Redução de custos: Com o constante monitoramento da organização, detecta-se rapidamente onde estão os processos mais dispendiosos e quais os impactos financeiros que este processo irá causar caso seja modificado.
- Otimização do fluxo de informações: Pode-se determinar quais setores empresariais estão com deficiência em troca de informações e quais medidas devem ser tomadas para que a informação flua de forma satisfatória.
- Otimização no processão de decisão: Com as informações consolidadas fica relativamente simples a tomada de decisão e suas principais consequências dentro da organização.
Desvantagens da implantação do sistema ERP:
Muitos gestores acham que a simples implantação de um sistema ERP integra a organização, o que não prática não acontece, pois se o sistema não encontrar um ambiente adequado para seu funcionamento, pode funcionar de forma inversa ao esperado, desestruturando toda uma organização.
Um sistema ERP deve ser implantado ao longo dos anos, de forma estruturada, devido ao seu alto custo e seu grau de complexidade. Somente desta forma a relação custo/benefício será justificada.
Importante salientar que ao comprar um sistema ERP a organização fica dependente do fornecedor do software. Por isso, deve-se analisar se o fornecedor possui uma estrutura sólida e será capaz de honrar com todos os compromissos assumidos e dará todo o suporte necessário para a implantação e monitoramento do sistema.
Por fim, podemos falar na resistência do usuário final, pois a organização de certa forma se sente controlada pelo sistema, uma vez que o sistema monitora seu trabalho. E uma das causas da não funcionalidade do sistema ERP é exatamente o não comprometimento do usuário final com o sistema.
LAUDON, Keneth C. Sistemas de Informações Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Padoveze, Clóvis Luís. Sistemas de Informações Contábeis: Fundamentos e Análise. São Paulo: Atlas, 2004
Passo 5 – LEGISLAÇÃO SOBRE A DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
A) O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, órgão que regulamenta sobre questões que envolvem o meio ambiente, na resolução 257/99, determinou medidas sobre o descarte de pilhas e bateriasa serem desenvolvidas e implementadas pelos fabricantes, importadores e comerciantes destes produtos.
Sendo assim, a partir de 22 de Julho de 2000, entrou em vigor a legislação que envolve desde o fabricante até o consumidor, incluindo toda a cadeia comercial no processo de baterias usadas, com destinação a reciclagem.
A reciclagem é uma prática voltada para o desenvolvimento sustentável, que consiste em satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.
No caso das baterias, 90% da grade é de chumbo metálico e é a maior fonte da indústria de chumbo secundário podendo ser imediatamente fundido, sendo que mais de 70% da produção mundial de chumbo é consumida na manufatura de baterias de chumbo, que podem ser reciclados várias vezes sem perder as propriedades do metal. O processo atual de reciclagem de baterias automotivas, na grande maioria utiliza o processo pirometalúrgico. Este processo, além de exigir um considerável investimento de capital, é muito poluidor, em razão de emitir gases SOx (Dióxido de Enxofre) e outros, para a atmosfera, os metais pesados quando absorvidos em grande quantidade trazem grandes problemas para a saúde, podendo atingir o sistema nervoso, a medula óssea e os rins, além de provocar danos ao meio ambiente.
São feitos vários procedimentos industriais para aproveitar as baterias. Elas são armazenadas em um galpão, posteriormente serradas e derramados os resíduos líquidos, chamados de soluções eletrolíticas de baterias, que contém agua, ácido sulfúrico e chumbo na forma solúvel. O derramamento dos resíduos líquidos devem ser em recipientes próprios evitando assim possível contaminação do solo. Após a serragem e a retirada dos resíduos líquidos o material é encaminhado para o desmonte, onde as grandes quantidades de chumbo são separadas da embalagem plástica. Após separados, o chumbo é fundido em fornos onde são adicionados carvão vegetal e estilhaços de ferro para a remoção das impurezas contidas no chumbo. A alimentação dos fornos é feita com óleo xisto e oxigênio elevado a uma temperatura média de 450 a 700 º C, fundindo todos os metais contidos no forno.
Os lingotes de chumbo são despejados nas formas e a escória é retirada após o resfriamento e é enviada para o galpão de rejeitos.
Neste contexto, observamos que, a bateria é separada em três partes: a carcaça plástica, os resíduos líquidos e placas de chumbo. As carcaças plásticas são trituradas e seguem para comercialização. Os resíduos líquidos passam por uma estação de tratamento de esgoto, onde a agua é tratada e reutilizada na indústria, e o lodo é separado e encaminhado a um aterro industrial, já as placas de chumbo após a fundição também podem sem reutilizadas na indústria, porem os gases liberados durante a fundição devem ser tratados e a escória enviada ao aterro industrial. 
Além de todos esses procedimentos, tem que se levar em conta também a saúde dos funcionários que executam todos os processos de reciclagem, pois devem trabalhar com todos os IPI’s e EPC’s e realizar exames periódicos com relativa frequência para monitorar possíveis riscos de contaminação.
B)
Neste contexto a sugestão seria a implementação de um sistema de Gestão Ambiental, que seja eficiente para monitorar todos os passos da reciclagem, de acordo com a legislação da CONAMA, nos termos das fiscalizações realizadas pela CETESB.
Pois deve-se levar em conta que o processo de reciclagem dentro da empresa pelo método pirometalurgico exige um alto investimento de capital, e vários processos para sua realização, portanto a Energy deve pensar como alternativa em uma parceria com uma empresa especializada neste tipo de reciclagem.
http://www.ucg.br/ucg/prope/cpgss/arquivosupload/36/file/continua/recupera%C3%87%C3%83o%20de%20chumbo%20de%20baterias%20automotivas,%20an%C3%81lise%20de%20risco%20dos%20res%C3%8Dduos%20resultante.pdf
http://www.pergamum.univale.br/pergamum/tcc/Osbeneficiosdareciclagemdebateriasdechumboacidonolestedeminas.pdf
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos assim, que este trabalhos traz todas as pesquisas, legislações, cálculos e considerações necessários para que os administradores da empresa Energy Baterias Automotivas, façam as implantações e mudanças que pretendem para remodelar a empresa. Considerando os prós e contras de todas as decisões que pretendem adotar.
Seguindo os passos das pesquisas demonstradas, a empresa estará mais atualizada, com a legislação correta, no que se refere aos órgãos fiscalizadores e poderá tomar decisões baseada em relatórios mais sólidos e mais confiáveis, gerando assim mais confiança no mercado e consequentemente mais lucratividade.
REFERÊNCIAS
http://www.cotemar.com.br/biblioteca/administracao/teoria-geral-da-administracao.pdf
https://administer33.wordpress.com/2012/05/22/teoria-das-relacoes-humanas/
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 25ª edição. São Paulo: Atlas S.A, 2009.
CARRION, Valentim. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 34ª edição. Atualizada por Eduardo Carrion. Legislação Complementar e jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2009.
LAUDON, Keneth C. Sistemas de Informações Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Padoveze, Clóvis Luís. Sistemas de Informações Contábeis: Fundamentos e Análise. São Paulo: Atlas, 2004
http://www.ucg.br/ucg/prope/cpgss/arquivosupload/36/file/continua/recupera%C3%87%C3%83o%20de%20chumbo%20de%20baterias%20automotivas,%20an%C3%81lise%20de%20risco%20dos%20res%C3%8Dduos%20resultante.pdf
http://www.pergamum.univale.br/pergamum/tcc/Osbeneficiosdareciclagemdebateriasdechumboacidonolestedeminas.pdf

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