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Apelação Márcio Vasconcelos

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
GOIÂNIA - GOIÁS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protocolo nºXXXXXXXXXXXXXX 
Requerente:Márcio Vasconcelos 
Requerido:Hospital Monte Sinai LTDA 
 
 
 
 
 
Márcio Vasconcelos, já qualificado nos autos da ação de resolução contratual, que 
move em face de Hospital Monte Sinai LTDA, também já qualificada nos autos, vem, por 
via de seu procurador que esta subscreve, não se conformando com a sentença proferida 
às fls. XX, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO, com base nos arts. ​1.009 a 
1.014​, ​CPC/15​, isto posto, juntando o comprovante do pagamento do preparo (CPC, 
artigo 1.007), requer digne-se Vossa Excelência de receber este recurso, remetendo os 
autos à se gunda instância, cumpridas as necessárias formalidades legais, como medida 
de inteira justiça. 
 
 
 
 
 Termos em que, 
 Pede deferimento. 
 
 
 
 
 
 
 01 de maio de 2017. 
 
 
 
 _____________________ 
 Advogado /XXXXXX 
 (OAB) XXXXXX 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÂNIA - GOIÁS 
 
Processo n.º XXXXXXXXXX 
Apelante: Márcio Vasconcelos 
Apelado: Hospital Monte Sinai LTDA 
 
 
 
 
 
Egrégio Tribunal 
Ínclitos Julgadores, 
 
Exposição do fato e do direito (CPC, art. 1.010, III ), o apelante inconformado com 
a decisão proferida pelo juiz “ad quem”, apresenta as razões abaixo demonstrando que 
esta não se amolda ao nosso ordenamento jurídico, merecendo ser reformado por este 
egrégio tribunal. 
 
 
 
I - DOS FATOS 
O apelante Márcio Vasconcelos, sofreu acidente automobilístico e foi encaminhado ao 
hospital Hospital Monte Sinai Ltda., o hospital é notoriamente conhecido pela sua 
agilidade e eficiência na prestação de serviços médicos, constantemente objeto de 
propaganda nos meios de comunicação, mantendo para tanto equipe de profissionais 
médicos empregados. 
Todavia, em que pese a cirurgia a que se submeteu ter sido bem sucedida, Márcio 
Vasconcelos moveu ação de indenização por danos materiais e morais, tendo em vista 
sequelas na cirurgia plástica que foi submetido, uma vez que o mesmo era modelo 
profissional, postulando indenização por danos morais e materiais, estes consistentes em 
lucros cessantes pela abstenção do exercício de sua atividade profissional. 
II-DO DIREITO 
Ante exposto que de de direito, conforme previsto legalmente no artigo 1.009 á 1.014 
do CPC, é também na lei 9.099, que poderá ocorrer cabimento no âmbito dos juizados é 
cabível contra sentença definitiva, ou terminativa ou recurso inominado, no qual dispõe 
do artigo 1013 do cpc, que elenca em sua regra geral decorrente da própria natureza da 
apelação ( Tatuo devolutun, quantun appellatun. ) 
Dessa forma, constatado o fato que gerou o dano, proveniente da relação de 
consumo, e o dano à parte mais fraca, caberá ao responsável a sua reparação, não 
havendo necessidade do consumidor apresentar prova da culpa. 
Nesse mesmo sentido, a redação do artigo 14, 4​§ do código de direito do consumidor é 
clara: 
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, 
independentemente da existência de culpa, pela 
reparação dos danos causados aos consumidores 
por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem 
como por informações insuficientes ou inadequadas 
sobre sua fruição e riscos” 
​§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais 
liberais será apurada mediante a verificação de 
culpa. 
 
 Tal regra também encontra equivalência no art. 932, III, do Código Civil. 
Destacou que uma decisão em sentido contrário – afastando a legitimidade passiva 
da tomadora de serviço – seria um estímulo à terceirização numa época em que essa 
forma de contratação está perdendo espaço nas empresas com vistas a reduzir queixas 
no atendimento e na própria prestação de serviço, aumentando o controle sobre sua 
qualidade de: 
 “Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
III - o empregador ou comitente, por seus 
empregados, 
serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que 
lhes 
competir, ou em razão dele;” 
 
 Entretanto o art. 933, do Código de Direito do Consumidor elenca também que: 
 
“Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do 
artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua 
parte, responderão pelos atos praticados pelos 
 terceiros ali referidos. 
 
Conforme observa-se a regra geral, a culpa, em lato sensu, foi mantida como 
requisito para o direito à indenização, entretanto a grande novidade que o atual código 
nos apresenta trata-se do art. 933, que não requer a demonstração da culpa. 
 
III - CONCLUSÃO 
 
Ante o exposto requer, que o presente recurso seja conhecido e provido, 
reformando/anulando a sentença, ora impugnada, conforme acima delineado. Portanto, 
Nobres Julgadores, evidentes os equívocos perpetrados pela sentença, cuja reforma é 
necessária para prestigiar a mais pura aplicação da Lei. 
Diante do exposto, requer seja recebido e processado o presente Recurso de 
Apelação, para que, no mérito, lhe seja dado provimento, com o fito de que seja 
reformada a respeitável sentença proferida pelo juízo “​a quo​”. 
 
 
 Nestes termos, 
 pede deferimento. 
 
 Goiânia, 01 de maio de 2017. 
 
 
 
 _____________________ 
 Advogada/ XXXXXXXX 
 OAB - XXX.XXX- XX

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