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Resumo Contabilidade Internacional

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Lei 11.638/07- Convergência ás normas 
internacionais. 
-Principal razão: harmonização das informações 
contábeis a nível mundial. 
-Obstáculos para harmonização: 
*Diferenças entre normas e práticas contábeis dos 
diversos países. 
*Em alguns Países entidades e profissionais sem poder 
de influência. 
*utilização de padrões ficais regulatórios. 
*nacionalismo (cada país quis defender o seu). 
*sistemas contábeis existentes com padrões rigorosos 
e entidades e profissionais com poder de influência. 
-----------------------------------------------------------------------
---- 
-Organismo Internacionais Evoluídos: 
• 1973 à 2001 
*IASC - Comitê de Normas internacionais de 
contabilidade. Objetivo: a formulação e aplicação de 
um novo padrão de normas contábeis, absolutamente 
independente, que deveria ser aceito mundialmente. 
Os primeiros pronunciamentos contábeis publicados 
pela IASC foram chamados de *IAS - International 
Accounting Standard (Normas internacionais de 
contabilidade). 
*FASB – Conselho de padrões de contabilidade 
financeira, objetivo: criar padrões de contabilidade 
financeira para elaboração das Demonstrações 
financeiras das empresas nos USA. 
• 1997 
 O IASC criou o *SIC- Comitê para recomendações e 
interpretações das IAS (Standing Interpretations 
Committee), objetivo: era responder/dirimir dúvidas 
dos profissionais de contabilidade. 
• 2001 
*IASB (International Accounting Standards Board) – 
Junta de normas internacionais de contabilidade. O 
IASB então passou a assumir as responsabilidades 
técnicas do IASC. Objetivo principal: estabelecer 
conjunto de normas contábeis global, promover o seu 
uso e aplicação, promover convergência entre as 
normas nacionais e as normas de cada país, atualizar e 
melhorar a então estrutura técnica de formulação e 
validação dos novos pronunciamentos internacionais 
emitidas pelo IASB. Adotou-se então o novo nome de 
pronunciamentos *IFRS (International Financial 
Reporting Standard) – Normas Internacionais de 
relatórios financeiros (vigorou a parti de 2001). 
O SIC foi alterado para *IFRIC (International Financial 
Reporting Interpretations Committee) - Comitê para 
recomendações e interpretações das IFRS. 
• 2002 
*IFRIC ficou responsável pela publicação de todas as 
interpretações de normas internacionais. 
--------------------------------------------------- 
-Organismos Nacionais: 
*CVM- Comissão de valores imobiliários. 
(Pronunciamentos segundo normas internacionais) 
*BACEN- Banco central. (Pronunciamentos para 
instituições financeiras) 
*CPC- Comitê de pronunciamentos contábeis. 
*IBRACON- Instituto Brasileiro de auditores 
independentes. 
*CFC- Conselho Federal de contabilidade. (Em 2005 
através da resolução 1.055/05 criou o CPC) 
-------------------------------------------------- 
-Seis organismos formadores: 
*ABRASA – Associação Brasileira das cia’s abertas. 
1971 
*APIMEC- Associação nos Analistas e profissionais de 
investimento do mercado de capitais. 
*BOVESPA- Bolsa de valores do Estado de São Paulo. 
*FIPECAFI- Fundação instituto de pesquisas contábeis 
atuárias e financeiras. 
*IBRACON- Instituto Brasileiro de auditores 
independentes. 
*CFC- Conselho Federal de contabilidade. 
-----------------------------------------------------------------------
----- 
• IAS 1 - Apresentação das demonstrações 
financeiras- buscando garantir a comparabilidade com 
as informações financeiras de períodos anteriores de 
uma mesma entidade e entre entidades diferentes. 
Ainda estabelece requisitos de apresentação das 
demonstrações financeiras, além de determinar as 
diretrizes para a sua estrutura e requisitos mínimos 
para o seu conteúdo. Ressalta-se que demonstrações 
contábeis e demonstrações financeiras são sinônimos, 
contudo, o IASB utiliza a expressão demonstrações 
financeiras e o CPC utiliza demonstrações contábeis. 
As demonstrações financeiras são uma representação 
da posição e desempenhos financeiros de uma 
entidade. O objetivo é fornecer informações da 
entidade que sejam úteis para um grande número de 
usuários na tomada de decisões, e na previsão dos 
seus fluxos de caixa futuros. 
As demonstrações financeiras devem fornecer os 
seguintes dados acerca de uma entidade: ativo, 
passivo, patrimônio líquido, receitas e despesas, 
incluindo ganhos e perdas, contribuições de 
proprietários e distribuição aos proprietários, na sua 
posição de proprietários e fluxos de caixa. 
Esses dados possibilitam que os usuários das 
demonstrações, junto com as informações das notas 
explicativas, possam prever os fluxos de caixa futuros 
da entidade, bem como quando e em que grau de 
certeza ocorrerão. 
-Conjunto de demonstrações que devem ser 
apresentados por todas as entidades: a) 
Demonstração da posição financeira no final do 
período (pode ser mensal, bimestral, semestral, anua); 
b) DRA e/ou DRE-demonstração do resultado 
abrangente para o período; c) DMPL-demonstração 
das mutações do patrimônio líquido para o período; d) 
DFC- demonstração dos fluxos de caixa para o período; 
e) Notas explicativas, contendo um resumo das 
principais políticas contábeis e outras informações. 
OBS: *Não exige apresentação da DVA (só cia aberta). 
* Sempre que a empresa entender-se necessário rever 
seus ativos, deverá apresentar a demonstração da 
posição financeira. 
• IAS 36 – Redução ao valor recuperável líquido -
pronunciamento emitido no âmbito das Normas 
Internacionais de Contabilidade e define a 
metodologia a ser aplicada por uma companhia para 
assegurar que seus ativos de longo prazo não estão 
registrados contabilmente por um valor superior 
àquele passível de recuperação por uso nas operações 
da companhia ou por meio de sua venda. 
A adoção do IAS 36 é essencial no âmbito da estratégia 
do IASB de migrar da contabilidade com base no custo 
histórico para uma contabilidade com base em 
benefícios econômicos futuros prováveis (ativos) ou 
nos valores de sacrifícios econômicos futuros 
prováveis (passivos). 
O objetivo do teste de impairment é assegurar que o 
valor contábil líquido de um ativo ou grupo de ativos 
de longo prazo não seja superior ao seu valor 
recuperável, sendo este último o maior entre o valor 
líquido de venda e o valor em uso. 
Valor contábil líquido: é o valor pelo qual o ativo está 
registrado na contabilidade, líquido da depreciação 
acumulada e das provisões para perda registradas para 
esse ativo. 
Unidade geradora de caixa: é o menor nível 
identificável de um ativo ou grupo de ativos capazes 
de gerar entradas de caixa representativas e 
independentes de outros ativos ou grupo de ativos. 
Valor líquido de venda: é o valor obtido ou que se 
pode obter na venda de um ativo ou de uma unidade 
geradora de caixa, líquido dos custos correspondentes. 
Esse valor deve considerar uma transção entre partes 
independentes, em condições usuais de mercado. 
Valor em uso: é o valor presente da estimativa de 
fluxos futuros de caixa descontados a valor presente, 
derivados de um determinado ativo ou unidade 
geradora de caixa. 
Valor recuperável: é o maior valor entre o valor líquido 
de venda e o valor em uso. 
Perda por redução ao valor recuperável: é a parcela 
do valor contábil líquido de um ativo que excede o seu 
valor recuperável. 
Vida útil: é o período no qual é esperado que um ativo 
seja utilizado por uma entidade; ou, as unidades totais 
esperadas na produção por parte desse ativo ao longo 
da sua utilização por uma entidade. 
Identificação de um ativo que possa apresentar 
problemas de recuperação Um ativo apresenta 
problemas de recuperação quando o seu valor contábil 
excede o seu valor recuperável. Ao final de cada 
período do relatório, se houver indicação de que esse 
ativo teve problemas de recuperação, o valor 
recuperável desseativo deve ser estimado. 
Entretanto, os seguintes ativos e/ou classe de ativos 
deverão ser testados para impairment pelo menos 
anualmente: 
a) ativos intangíveis de vida útil indefinida; 
b) ativos intangíveis ainda não disponíveis para uso; 
c) ágio gerado através de uma combinação de 
negócios, cujo fundamento econômico seja a 
expectativa de rentabilidade futura (goodwill). 
 
• IAS 16 – Imobilizado- é prescrever um tratamento 
contábil para o imobilizado, de modo que os usuários 
das demonstrações financeiras possam discernir 
informações sobre o investimento de uma entidade 
em imobilizado e as mudanças nesse investimento. As 
principais questões na contabilização do imobilizado 
são o reconhecimento de ativos, a determinação de 
seus valores contábeis e os encargos de depreciação e 
perdas por redução ao valor recuperável a serem 
reconhecidos em relação a eles. 
NÃO SE APLICA: 
*Ativos Biológicos (atividades agrícolas) 
*Ativos relativos a exploração e Avaliação de recursos 
minerais 
*Direitos sobre jazidas e recursos minerais. 
 
O imobilizado são itens tangíveis que: 
a) são mantidos para uso na produção ou 
fornecimento de bens ou serviços, para aluguel a 
terceiros ou para fins administrativos; e b) espera-se 
que sejam usados durante mais de um período. 
Reconhecimento de um item do imobilizado 
O custo de um item do imobilizado será reconhecido 
como um ativo se, e apenas se: 
a) for provável que os benefícios econômicos futuros 
associados ao item fluirão para a entidade; e 
b) o custo do item puder ser mensurado de forma 
confiável. 
Destaca-se que as peças de reposição e os 
equipamentos de serviço são normalmente 
contabilizados como estoque e reconhecidos em 
lucros e perdas quando consumidos. Todavia, peças de 
reposição de grande porte e equipamentos de reserva 
se qualificam como imobilizado quando uma entidade 
espera usá-los durante mais de um período. De forma 
similar, se as peças de reposição e os equipamentos de 
serviço só puderem ser usados em relação a um item 
do imobilizado, eles são contabilizados como 
imobilizado. 
Mensuração no reconhecimento de um imobilizado 
Todos os itens que atendam às regras de 
reconhecimento devem ser mensurados inicialmente 
pelo custo. 
O custo de um item do imobilizado compreende: 
a) seu preço de compra, inclusive tarifas de 
importação e impostos não recuperáveis sobre 
compras, após deduzir os descontos comerciais e 
rebates; 
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para 
colocar o ativo no local e condição necessários, para 
que seja capaz de operar da forma pretendida pela 
administração, e; 
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e 
retirada do item e restauração do local em que está 
localizado, em cuja obrigação uma entidade incorre, 
seja quando o item é adquirido ou como consequência 
de ter usado o item durante um período específico, 
para fins que não sejam o da produção de estoques 
durante esse período. 
Vale ressaltar que o preço de compra a ser 
reconhecido como custo dever representar o valor 
presente da compra. Caso esta tenha sido efetuada em 
parcelas, a IAS 16 não permite que juros embutidos 
façam parte do custo do imobilizado. 
São exemplos de custos diretamente atribuíveis: 
a) custos de benefícios aos empregados decorrentes 
diretamente da construção ou aquisição do item do 
imobilizado; 
b) custos de preparação do local; 
c) custos de entrega inicial e manuseio; 
d) custos de instalação e montagem; 
e) custos de testes para confirmar se o ativo está 
funcionando adequadamente, após deduzir as receitas 
líquidas da venda de 
quaisquer itens produzidos ao colocar o ativo nesse 
local e condição (tais como as amostras produzidas ao 
testar o equipamento), e; f) honorários profissionais. 
Exemplos de custos que não se enquadram como 
custos de um item do imobilizado: 
a) custos de abertura de uma nova instalação; 
A depreciação representa o consumo dos benefícios 
econômicos do ativo. 
• IAS 2 – Estoques- objetivo é prescrever o 
tratamento contábil para estoques, tendo como 
questão fundamental o valor de custo a ser 
reconhecido como um ativo e transportado para 
exercício futuro, até que as receitas relacionadas 
sejam reconhecidas. 
Mensuração dos estoques 
O IAS 2 informa que os estoques devem ser 
mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor 
líquido realizável. 
Custo de estoques 
O custo de estoques compreende todos os custos de 
compra, custos de transformação e outros custos 
incorridos para trazer os estoques à sua condição e 
localização atuais. 
Quando não é possível utiliza uma identificação 
específica, o custo de estoques será atribuído 
utilizando-se o critério? Primeiro a Entrar, Primeiro a 
Sair? (PEPS) ou o critério do custo médio ponderado. 
Reconhecimento como despesa 
A IAS 2 afirma que quando os estoques forem 
vendidos, o valor contábil desses estoques será 
reconhecido como uma despesa no período em que a 
receita correspondente for reconhecida. O valor de 
qualquer redução de estoques ao valor líquido 
realizável e todas as perdas de estoques serão 
reconhecidos como despesa no período em que 
ocorrer a redução ou a perda. O valor de qualquer 
reversão de redução de estoques, resultante de um 
aumento no valor líquido realizável, será reconhecido 
como uma redução no valor de estoque. 
Teste de impairment: 
Formula: TIR : VC (valor contábil) –
VRL ( Valor Recuperável Liquido) 
VC >(maior) VRL : perda

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