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1 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Art. 5º LXIX e LXX LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 2 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com PREVISÃO DO MS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO a) CF de 1934 b) CF de 1937 c) CF de 1946 d) CF de 1967 e) EC de 1969 f) CF de 1988 CARACTERÍSTICAS RESIDUAL HABEAS CORPUS HABEAS DATA 3 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Demonstrado de plano mediante prova pré-constituída Previsto em lei ou em norma constitucional Não cabe dilação probatória Incontestável Direito Líquido e certo OBS: Segundo a melhor doutrina, direito quando existente já é líquido e certo; os fatos é que podem ser imprecisos e incertos, exigindo comprovação e esclarecimento para propiciar a aplicação do Mandado de Segurança. SEFAZ – MS FGV – FISCAL DE RENDAS 1) Direito líquido e certo, em tema de mandado de segurança, é aquele: a) fundado em fatos que não demandam exame jurídico de grande complexidade. b) fundado em fatos passíveis de prova na etapa processual dilatória. c) fundado em fatos comprovados de plano. d) fundado em fatos que independem de prova testemunhal. e) fundado em fatos economicamente apreciáveis. 3 4 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com É uma ação de NATUREZA CIVIL, qualquer que seja a natureza do ato impugnado, seja ele administrativo, seja ele jurisdicional, criminal, eleitoral, trabalhista etc. CARACTERÍSTICAS Rito especial; É regulamentado pela L. 12.016/2009; Não é gratuito; Súmula Vinculante nº 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 5 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com LEGITIMAÇÃO PASSIVA Autoridade Coatora • Autoridade Pública (abuso de poder) • Particular (no exercício das funções delegadas pelo poder público – somente no que disser respeito as funções de estado ) Súmula 510 STF. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada,contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. FORMAS DE DELEGAÇÃO DELEGAÇÃO • Autorização • Concessão • Permissão 6 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Súmula 510 STF. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada,contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. 2- (FCC TCE-RO) Uma determinada empresa privada emite ordem que proíbe os funcionários de utilizarem a internet para acesso a emails pessoais. Simultaneamente à ordem, instala um sistema computacional que gera relatórios diários apontando a lista de sites que cada um dos funcionários acessou, bem como permite que o conteúdo do site visitado seja devassado pelo controlador do sistema. Determinado funcionário, ao considerar que seu direito à intimidade está sendo violado, poderá buscar proteção judicial por meio de 3 7 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com a) mandado de segurança. b) habeas corpus. c) ação indenizatória. d) ação civil pública. e) mandado de injunção. 3 É cabível mandado de segurança contra atos de gestão? 2 8 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS Atos de Império: atos impostos de maneira coercitiva pela administração aos administrados. Praticados ex officio, ou seja, NÃO são requeridos ou solicitados pelo administrado. Exemplos: procedimentos de desapropriação, de interdição de atividade, apreensão de mercadorias etc. Atos de Gestão: praticados pelo Poder Público SEM O USO DE SUAS PRERROGATIVAS E PODERES COMANDANTES, em uma situação de IGUALDADE COM OS PARTICULARES, na administração do patrimônio ou dos serviços do Estado. NÃO POSSUEM O REQUISITO DA SUPREMACIA, por isso, são meros atos da administração e contra eles NÃO CABE INTERPOSIÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA. Exemplos: alienação ou aquisição de bens pela Administração, o aluguel de imóvel de propriedade de uma autarquia. 9 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Atos de Expediente: ATOS INTERNOS da Administração que VISAM DAR ANDAMENTO AOS SERVIÇOS DESENVOLVIDOS POR UMA ENTIDADE, UM ÓRGÃO OU UMA REPARTIÇÃO. No âmbito do Poder Judiciário, se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam nas repartições públicas, preparando-os para a decisão de mérito a ser proferido pela autoridade competente. Repito, são atos internos. Exemplo: encaminhamento de documentos à autoridade que possua atribuição de decidir sobre mérito; a formalização de um processo protocolado por um particular e o cadastramento de um processo nos sistemas informatizados de um órgão público. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS X ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 10 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Espécies de Atos Administrativos Atos Normativos: aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando a correta aplicação da lei; estabelecem regras gerais e abstratas, pois visam a explicitar a norma legal. Exs.: Decretos, Regulamentos, Regimentos, Resoluções, Deliberações, etc. Atos Ordinatórios: visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes não alcançando os particulares. SÃO ATOS DE ORDEM QUE EMANAM DO PODER HIERÁRQUICO DA ADMINISTRAÇÃO. Exs.: Instruções, Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de Serviço, Ofícios, Despachos. Espécies de Atos Administrativos Atos Negociais: aqueles que contêm uma declaração de vontade do Poder Público coincidente com a vontade do particular; visa a concretizar negócios públicos ou atribuir certos direitos ou vantagens ao particular. Ex.: Licença; Autorização; Permissão; Aprovação; Apreciação; Visto; Homologação; Dispensa; Renúncia; Atos Enunciativos: aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir opinião sobre determinado assunto; NÃO SE VINCULA A SEU ENUNCIADO. Ex.: Certidões; Atestados; Pareceres. 11 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Espécies de Atos Administrativos Atos Punitivos: atos com que a Administração visa a punir e reprimir as infraçõesadministrativas ou a conduta irregular dos administrados ou de servidores. É a APLICAÇÃO do Poder de Policia e Poder Disciplinar. Ex.: Multa; Interdição de atividades; Destruição de coisas; Afastamento de cargo ou função. Lei 12016/09 art. 1o§ 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. Resposta !!! 12 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com IBFC - POLÍCIA CIVIL RIO DE JANEIRO – OFICIAL DE CARTÓRIO – 08/12/2013 Segundo o que dispõe a Lei do Mandado de Segurança (Lei Federal nº 12.016/09), não se compreende no conceito de autoridade coatora: a) O representante de partido político. b) A pessoa jurídica de direito privado no exercício de atribuições do poder público. c) O administrador de entidade autárquica. d) O diretor de concessionária de serviço público por ato de gestão comercial. e) A autoridade pública de qualquer categoria. ESPÉCIES MS Repressivo LESÃO 120 dias (decadencial) L. 12.016/09 Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. OBS: segundo jurisprudência do STF, o que se opera é a extinção do prazo para se impetrar o writ e não a extinção do próprio direito subjetivo,que poderá ser amparado por qualquer outro meio ordinário de tutela jurisdicional (STF, RMS 21.362, 14.04.1992, DJU de 26.06.1992, e Sum 632/STF). 13 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com STF “É posição pacífica da jurisprudência desta Suprema Corte que o prazo decadencial para ajuizamento do mandado de segurança, mesmo que tenha ocorrido perante juízo absolutamente incompetente, há de ser aferido pela data em que foi originariamente protocolizado. Decadência não configurada.” (STF, MS 26.792-AgR, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 4-9-2012, Primeira Turma, DJE de 27- 9-2012.) 14 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Cabe à Justiça federal julgar mandado de segurança contra instituição particular de ensino superior ? RESPOSTA !!! "a competência será federal quando a impetração voltar-se contra ato de dirigente de universidade pública federal ou de universidade particular; ao revés, a competência será estadual quando o mandamus for impetrado contra dirigentes de universidades públicas estaduais e municipais, componentes do sistema estadual de ensino" (CC 108.466/RS, Rel. Ministro Castro Meira, DJe 26.2.2010). IMPORTANTE !!! STJ Súmula nº 104 - Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. 15 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com O termo inicial do prazo decadencial para a impetração do mandado de segurança que se insurge contra resultado obtido em exame psicotécnico é a data da publicação do ato administrativo que determina a eliminação do candidato, não a data da publicação do edital do certame. Precedentes citados: AgRg no AREsp 27.904-PI, DJe 30/4/2012; AgRg no RMS 28.581-CE, DJe 18/4/2012; AgRg no RMS 37.063-MS, DJe 3/4/2012; AgRg no Ag 1.108.357-SE, DJe 27/2/2012; RMS 35.192-PE, DJe 10/11/2011, e AgRg no REsp 1.269.416-MS, DJe 17/10/2011. AgRg no AREsp 202.442-RO, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 9/10/2012. IMPEDIR ACESSO LOCOMOÇÃO 16 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com ESPÉCIES MS Repressivo Preventivo AMEAÇA LESÃO 120 dias (decadencial) NÃO há prazo OBS: segundo jurisprudência do STF, os próprios tribunais serão responsáveis por processar e julgar os mandados de segurança impetrados contra seus atos e omissões. DESCABIMENTO Contra lei em tese, salvo se produtora de efeitos jurídicos concretos (STF súmula 266); Contra decisão judicial transitada em julgado (STF súmula 268 e art. 5º III L. 12.016/09); Contra decisões jurisdicionais do STF; Como ação substitutiva de cobrança (STF súmula 269). Súmula 266 STF: NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE (salvo se a Lei em tese produzir efeitos concretos). Súmula 268 STF: NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO JUDICIAL COM TRÂNSITO EM JULGADO. 17 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com É possível que o impetrante desista do MS após já ter sido prolatada sentença de mérito? 1 No julgamento do RE 669367/RJ, o Plenário da Corte decidiu que a desistência do mandado de segurança é uma prerrogativa de quem o propõe e pode ocorrer a qualquer tempo, sem anuência da parte contrária e independentemente de já ter havido decisão de mérito, ainda que favorável ao autor da ação (RE 669367/RJ, Red. para acórdão Min. Rosa Weber, julgado em 02/05/2013). 18 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com A 2ª Turma do STJ, no final de 2013, aderiu a esse posicionamento e afirmou expressamente que o impetrante pode desistir de mandado de segurança sem a anuência do impetrado mesmo após a prolação da sentença de mérito (REsp 1.405.532-SP, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 10/12/2013). Para o STF e STJ, o MS é uma ação conferida em benefício do cidadão contra o Estado e, portanto, não gera direito à autoridade pública coatora de ver o mérito da questão resolvido. http://www.dizerodireito.com.br A doutrina e a jurisprudência majoritárias admitem o manejo do MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO JUDICIAL nas seguintes hipóteses excepcionais: a) decisão judicial manifestamente ilegal ou teratológica; b) decisão judicial contra a qual não caiba recurso; c) para imprimir efeito suspensivo a recurso desprovido de tal atributo; d) e quando impetrado por terceiro prejudicado por decisão judicial. (STJ, RMS 34837 / RS, Relator(a) Ministro RAUL ARAÚJO (1143), T4 - QUARTA TURMA, DJe 17/02/2014) 19 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com CPC, Art. 6o Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. LEGITIMIDADE PARA AGIR EM JUÍZO LEGITIMIDADE ORDINÁRIA LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA Ocorre quando há correspondência entre os polos da relação jurídica material e processual. É aquele que defende em juízo interesse próprio. É o que acontece na maioria dos processos. Ocorre quando defende- se em nome próprio interesse de outro sujeito de direito. É chamada também de substituição processual ou legitimação anômala. M.S. INDIVIDUAL x M.S. COLETIVO • Qualquer pessoa natural I N T E R E S S E MS INDIVIDUAL MS COLETIVO LEGITIMAÇÃO ATIVA • Qualquer pessoa jurídica • Somente pessoa jurídica STF/STJ: Em conformidade com jurisprudência pacífica desta Corte, o candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas previstas em edital, possui direito líquido e certo à nomeação e à posse. 20 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com DIREITO ADMINISTRATIVO. EXPECTATIVA DE DIREITOÀ NOMEAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO. O candidato aprovado fora das vagas previstas no edital NÃO TEM DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO, AINDA QUE SURJAM NOVAS VAGAS DURANTE O PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME, seja em decorrência de vacância nos quadros funcionais seja em razão da criação de novas vagas por lei. Precedentes citados do STJ: AgRg no RMS 38.892-AC, Primeira Turma, DJe 19/4/2013; e RMS 34.789-PB, Primeira Turma, DJe 25/10/2011. Precedente citado do STF: RE 598.099- MS, Plenário, DJ 10/08/2011. MS 17.886-DF, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 11/9/2013. Lei 12016/2009, art. 21, parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser: I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica; II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante. Direitos transindividuais coletivos e homogênios 21 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com • Qualquer pessoa natural I N T E R E S S E • SF (1)ou• CD (1) MS INDIVIDUAL MS COLETIVO LEGITIMAÇÃO ATIVA • Qualquer pessoa jurídica • Somente pessoa jurídica • Partido político com representação no CN LEGITIMAÇÃO ATIVA senador ou deputado PROTEÇÃO DA COLETIVIDADE membros do partido coletividade em geral desde que o pleito tenha finalidade partidária 22 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com POSIÇÃO DIVERGENTE DO STJ Quando a constituição autoriza um partido político a impetrar mandado de segurança coletivo, só pode ser no sentido de defender os seus filiados e em questões políticas, ainda assim, quando autorizado por lei ou pelo estatuto. Impossibilidade de dar a um partido politico legitimidade para vir a juizo defender 50 milhões de aposentados, que não são, em sua totalidade, filiados ao partido e que não autorizaram o mesmo a impetrar mandado de segurança em nome deles. (STJ, MS 197 / DF, Relator(a)Ministro JOSE DE JESUS FILHO (1040), S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, DJ 20/08/1990) • Organização sindical • Qualquer pessoa física I N T E R E S S E SF (1) ou CD (1) MS INDIVIDUAL MS COLETIVO LEGITIMAÇÃO ATIVA • Qualquer pessoa jurídica • Somente pessoa jurídica • Partido político com representação no CN • Associação legalmente constituída + funcionamento há pelo menos 1 ano • Entidade de Classe Somente para proteger membros ou associados 23 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Súmula 430 STF PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA NÃO INTERROMPE O PRAZO PARA O MANDADO DE SEGURANÇA. Súmula 629 STF A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO POR ENTIDADE DE CLASSE EM FAVOR DOS ASSOCIADOS INDEPENDE DA AUTORIZAÇÃO DESTES. Súmula 630 STF A ENTIDADE DE CLASSE TEM LEGITIMAÇÃO PARA O MANDADO DE SEGURANÇA AINDA QUANDO A PRETENSÃO VEICULADA INTERESSE APENAS A UMA PARTE DA RESPECTIVA CATEGORIA. Súmula 271 STF CONCESSÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA NÃO PRODUZ EFEITOS PATRIMONIAIS EM RELAÇÃO A PERÍODO PRETÉRITO, OS QUAIS DEVEM SER RECLAMADOS ADMINISTRATIVAMENTE OU PELA VIA JUDICIAL PRÓPRIA. Súmula 625 STF CONTROVÉRSIA SOBRE MATÉRIA DE DIREITO NÃO IMPEDE CONCESSÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA. 3- (TJ – PA FGV) No que tange à Tutela Constitucional dos Direitos e das Liberdades, é correto afirmar que: a) não há a necessidade da negativa da via administrativa para justificar o ajuizamento do hábeas-data, pois o interesse de agir está sempre presente, por tratar-se de uma ação constitucional, de caráter civil, que tem por objeto a proteção do direito líquido e certo do impetrante em conhecer todas as informações e registros à sua pessoa e constantes de repartições públicas ou particulares acessíveis ao público, para eventual retificação de seus dados pessoais. b) cabe habeas corpus contra qualquer decisão condenatória, seja condenação a pena de multa ou a pena privativa de liberdade. Cabe, ainda, contra decisão relativa a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada, dada a relevância desse instituto. 4 24 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com c) o pedido de reconsideração na via administrativa interrompe o prazo para o mandado de segurança. d) controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança. e) a impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor de associados depende da autorização destes. 4 CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivão de Polícia – Específicos 4) Julgue o item que se segue, relativo à garantia dos direitos coletivos. São legitimados para a propositura do mandado de segurança coletivo os partidos políticos com representação no Congresso Nacional, as entidades de classe, as associações e as organizações sindicais em funcionamento há pelo menos um ano, na defesa dos interesses coletivos e dos interesses individuais homogêneos. 2 25 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário 5) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado a) pela da Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, no uso de suas atribuições, visando anular ato coator de seus membros. b) pelo Presidente da Câmara dos Deputados e pelo Presidente da República, nos interesses da sociedade brasileira, visando a revogação de ordem de autoridade coatora que tenha violado a Constituição Federal. c) pelo Presidente do Senado Federal e pelo Procurador Geral da República, no exercício de suas funções, nos interesses da sociedade brasileira, objetivando a revogação de ordem de autoridade coatora em geral. 4 d) por partido político com representação no Congresso Nacional e também por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. e) pelos Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais contra decisões do Tribunal Superior Eleitoral. 4 26 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO - CE/2008) 6) O mandado de segurança está vocacionado para fins cíveis, não constituindo instrumento idôneo para o processo penal, que dispõe do habeas corpus para sanar eventuais ilegalidades. (CESPE/UnB – ANALISTA JUD. – JUD. – STM – 2011) 8) Para efeitos do mandado de segurança, equiparam-se às autoridades os dirigentes de pessoa jurídica de direito privado ou as pessoas naturais, desde que no exercício das atribuições do poder público e somente no que disser respeito a essas atribuições. 2 1 (CESPE/ACE/DIREITO/TCE/AC/2009) 9) A prática de ato que configure abuso de poder por autoridade que exerce competência delegada faz que o mandado de segurança interposto contra este ato tenha, no pólo passivo, a autoridade que transferiu os poderes por delegação. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/MMA/2009) 10) Sindicato com seis meses de constituição pode impetrar mandado de segurança coletivo.(CESPE/ACE/DIREITO/TCE/AC/2009) 11) Julgado procedente o pedido encaminhado via mandado de segurança, estarão garantidos ao impetrante não só o afastamento do ato ilegal e abusivo, como também os efeitos patrimoniais anteriores à própria impetração. 2 1 2 27 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com FGV – AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – SEFAZ – RJ – 2011 12) Um cidadão que não pretende recolher determinado imposto por considerar que a lei que instituiu referido tributo é inconstitucional deverá ajuizar a seguinte ação: a) habeas data. b) mandado de segurança. c) mandado de injunção. d) ação popular. e) ação direta de inconstitucionalidade. Súmula STF nº 266: Não cabe mandado de segurança contra lei em tese (salvo se a Lei em tese produzir efeitos concretos). 2 4 IBFC - 2014 - SEPLAG-MG - Gestor de Transportes e Obras Mesmo em caso de urgência, NÃO será permitido impetrar mandado de segurança por: a) Fax b) Radiograma. c) Telegrama d) E-mail. 28 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com 4 Lei 12016/2009 Art. 4o Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada. § 1o Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela autoridade. LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; “Curar” a síndrome da inefetividade das normas constitucionais. (Lenza, Pedro, 15 ed. 2011, Saraiva) STF: o mandado de injunção é um remédio constitucional autoaplicável, sendo adotado, analogicamente e no que couber, o rito do mandado de segurança (parág. Único do art. 24 da lei n. 8.038/90) 29 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Norma Constitucional de Eficácia Limitada; Direito Exercício OBS: A intenção não é criar o direito, mas sim assegurar o exercício. Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: A) NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA, DECLARATÓRIAS DE PRINCÍPIOS INSTITUTIVOS OU ORGANIZATIVOS (arts. 91, 125, 131...) Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: CRIAM ÓRGÃOS Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. 30 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: B) NORMAS DECLARATÓRIAS DE PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS (arts 196, 215, 218, caput...) Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. VISAM PROGRAMAS A SEREM IMPLEMENTADOS PELO ESTADO Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas. PRESSUPOSTOS DO MANDADO DE INJUNÇÃO a) Falta de norma regulamentadora de um preceito constitucional de natureza mandatória; b) Inviabilização do exercício de um direito ou liberdade constitucional, ou prerrogativa inerente à nacionalidade, à soberania e à cidadania, decorrente da falta de norma regulamentadora e; c) o transcurso de razoável prazo para a elaboração da norma regulamentadora. 31 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com • Concebido como instrumento de controle concreto ou incidental de constitucionalidade da omissão, voltada a tutela de direitos subjetivos. • Instrumento de controle abstrato ou principal de constitucionalidade da omissão, empenhado na defesa objetiva da Constituição. • 1. Tribunais Superiores: artigos 102, I, “q” e II, “a”; 105, I, “h”; e 121, parágrafo 4.°, V. 2. • Tribunais da Justiça Estadual: artigos 125, parágrafo 1°. • Privativa do STF: art. 102, I, “a”, CF/88. 32 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com • Qualquer sujeito de direito que tenha seu direito previsto constitucionalmente obstado por omissão normativa: indivíduos, grupos, partidos políticos, organismos sindicais, entidades de classe, Ministério Público. • Sujeitos enumerados pelo artigo 103 • Conforme a teoria da resolutividade: resolver concretamente a situação de insegurança criada pela omissão. • Cientificar o Poder Legislativo do seu estado de inércia; ou • Estabelecer prazo de 30 dias para a Administração Pública emitir o ato normativo integrador, sob pena de responsabilidade. 33 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com TEORIAS CONCRETISTA GERAL INDIVIDUAL DIRETA INTERMEDIÁRIA NÃO CONCRETISTA STF: é incabível a concessão de medida liminar em mandado de injunção. PODER JUDICIÁRIO EDITA PODER LEGISLATIVO EDITA DECLARA M O R A I N D I V Í D U O P R O V O C A ATÉ AGOSTO DE 2007 O STF ADOTAVA MERA DECLARAÇÃO DA OMISSÃO LEGISLATIVA 34 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com PODER JUDICIÁRIO EDITA PODER LEGISLATIVO I N D I V Í D U O P R O V O C A Aplica o disposto no Art. 57 Lei n.º 8.213/91 da Iniciativa Privada no caso concreto. 30/08/2007 - Mandado de Injunção (MI) n.º 721, impetrado para viabilização do direito de aposentadoria especial, julgado com efeitos inter partes. Servidor Público (aposentadoria especial) DECLARA M O R A Enquanto o Poder Legislativo não supre a falta da regulamentação CF, art. 5º § 1º c/c LINDB Art. 4º (Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito). ANALOGIA LEGIS ANALOGIA JURIS Consiste na aplicação de uma norma legal estabelecida para uma situação afim, ao fato pelo qual não há regulamentação; Implica recurso mais amplo, baseia-se em um conjunto de normas, ou seja, na ausência de regra estabelecida para o caso sub judice, o juiz recorre aos princípios gerais do direito. 35 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com T. CONCRETISTA INDIVIDUAL DIRETA * INTERMEDIÁRIA (MI 232-1-RJ) ** •Com base no art. 5 § 1º, cabe ao STF não apenas emitir certidão de omissão, mas viabilizar o exercício desse direito afastando a inércia do legislador. **MI 232-1-RJ: O STF fixou um prazo e comunicou ao Poder Legislativo omisso para que elaborasse a norma naquele período. Decorrido o prazo fixado, o autor passaria a ter o direito pleiteado (efeitos inter partes). PODER JUDICIÁRIO EDITA PODER LEGISLATIVO I N D I V Í D U O P R O V O C A Aplica no que couber os dispositivosda Lei n.º 7.783/89 da Iniciativa Privada 25/10/2007 - Mandados de Injunção (MI) n.º 670, n.º 708 e n.º 712, impetrados para viabilização do direito de greve aos servidores públicos, julgados com efeitos erga omnes. DECLARA M O R A Enquanto o Poder Legislativo não supre a falta da regulamentação STJ: A administração pública tem o direito de cobrar (facultativo) pelas horas não trabalhadas do servidor que aderir à paralisação, mesmo que a greve seja legal. 36 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com "Os servidores públicos são, seguramente, titulares do direito de greve. Essa é a regra. Ocorre, contudo, que entre os serviços públicos há alguns que a coesão social impõe que sejam prestados plenamente, em sua totalidade. Atividades das quais dependam a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da Justiça – onde as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis, inclusive as de exação tributária – e a saúde pública não estão inseridos no elenco dos servidores alcançados por esse direito. Serviços públicos desenvolvidos por grupos armados: as atividades desenvolvidas pela Polícia Civil são análogas, para esse efeito, às dos militares, em relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a greve (art. 142, § 3º, IV)." (Rcl 6.568, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 21-5- 2009, Plenário, DJE de 25-9-2009.) FGV - 2012 - PC-MA - Delegado de Polícia 13) Acerca do direito de greve dos servidores públicos, analise as afirmativas a seguir. I. Caso o servidor público venha a aderir a greve, é facultado a Administração efetuar o desconto na remuneracão pelos dias não trabalhados. II. Embora o Supremo Tribunal Federal tenha concretizado o direito de greve do servidor público, acabou por fixar entendimento que os policiais civis não têm direito de fazer greve. III. A participação de servidor público em estágio probatório em movimento grevista, acarreta a sua exoneração, visto que o mesmo não detém estabilidade. a b 37 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Assinale: a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas. d) se somente a afirmativa III estiver correta. e) se somente a afirmativa II estiver correta. 1 LEGITIMAÇÃO ATIVA Qualquer pessoa natural ou jurídica, com assistência de um advogado. MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO Segundo o STF os legitimados serão os mesmos do Mandado de Segurança Coletivo (STF MI 20/DF rel. Min. Celso de Mello 19.05.2004). Art. 5º LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; OBS. O STF entendeu que NÃO HÁ IMPEDIMENTO PARA QUE PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO impetre o Mandado de Injunção (cf. Inf. 466/STF). 38 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com LEGITIMAÇÃO PASSIVA REGRA: Poder Legislativo EXCEÇÃO: Poder Executivo OBS: segundo o STF, o polo passivo do Mandado de Injunção só poderá ser composto por entes públicos não se admitindo a formação de litisconsórcio passivo, necessário ou facultativo entre autoridades públicas e pessoas privadas. ART 61§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. 39 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com QUEM CONCEDE? 1) Supremo Tribunal Federal (arts. 102, I, q ; 102, II, a) 2) STJ (art. 105, I, h); 3) TSE (art. 121§ 4º) 4) TJ (art. 125§ 1º) Importante !!! A competência para processamento e julgamento do mandado de injunção irá ser definida conforme a autoridade responsável pela edição da norma faltosa. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT - 9a REGIÃO) 14) Para o STF, decisão proferida nos autos do mandado de injunção poderá, desde logo, estabelecer a regra do caso concreto, de forma a viabilizar o exercício do direito a liberdades constitucionais, a prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, afastando as consequências da inércia do legislador. (CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU) 15) O mandado de injunção é instrumento a ser utilizado para viabilização de direito assegurado em lei, mas sem a regulamentação das autoridades competentes. 1 2 40 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com (CESPE - 2010 - PGM-RR - Procurador Municipal) 16) A previsão constitucional de regras diferenciadas de aposentadoria para quem exerça atividades sob condições especiais que prejudiquem a sua saúde ou a sua integridade física carece de regulamentação infraconstitucional. Por essa razão, caso a regulamentação não seja produzida, os servidores que exerçam atividades nocivas podem solicitar a aplicação, por analogia, das regras do regime geral de previdência. 1 FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 17) Em 2004, professores da rede pública de ensino municipal de João Pessoa paralisaram suas atividades, como meio de protesto contra as condições em que as exerciam, o que veio a ser considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. Diante dessa situação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (SINTEM) impetrou mandado de injunção perante o Supremo Tribunal Federal (STF), requerendo que fosse suprida a omissão do Poder Público, na regulamentação do exercício do direito de greve dos servidores públicos, mediante a elaboração de uma norma para o caso concreto, a fim de viabilizar o exercício do direito de greve por parte dos servidores associados ao sindicato impetrante. 1 41 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Nesse caso, considerada a disciplina constitucional da matéria e a jurisprudência do STF a esse respeito, o mandado de injunção a) é o instrumento adequado para a tutela do direito pretendido, o SINTEM está legitimado para sua propositura e o STF é o Tribunal competente para analisar o pedido. b) é o instrumento adequado para a tutela do direito pretendido, assim como o SINTEM está legitimado para sua propositura, mas o STF não é o Tribunal competentepara analisar o pedido. c) é o instrumento adequado para a tutela do direito pretendido, assim como o STF é o Tribunal competente para analisar o pedido, mas o SINTEM não está legitimado para sua propositura. 1 d) não é o instrumento adequado para a tutela do direito pretendido, embora o SINTEM esteja legitimado para promover a defesa judicial de direitos de partes de seus servidores e o STF seja o Tribunal competente para analisar pedido dessa natureza. e) não é o instrumento adequado para a tutela do direito pretendido, nem está o SINTEM legitimado para promover a defesa judicial de direitos de partes de seus servidores, tampouco seria o STF competente para analisar pedido dessa natureza. 1 42 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má- fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; EIO AMBIENTE ORALIDADE ADMINISTRATIVA Visa anular ato lesivo a: ATRIMÔNIO HISTÓRICO PÚBLICO CULTURAL * Entidade em que o Estado participe. CARACTERÍSTICAS ORGANIZAÇÃO SOCIAL OSCIP (ORGAN. DA SOC. CIVIL DE INT. PÚBLICO) VÍNCULO JURÍDICO CONTRATO DE GESTÃO TERMO DE PARCERIA ENTIDADE EM REGRA AD HOC PREEXISTENTE À QUALIFICAÇÃO OBJETIVO PRIVATIZAR A ADMINISTRAÇÃO PARCERIA PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL QUALIFICAÇÃO ATO DISCRICIONÁRIO ATO VINCULADO PARTICIPAÇÃO DA ENTIDADE EXIGÊNCIA DE REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO ORGANIZAÇÃO SOCIAL x OSCIP OBS: Pode o Poder Executivo ceder servidor público para as Organizações Sociais, desde que mantenha o ônus de seu pagamento. 43 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com MORALIDADE ADMINISTRATIVA AÇÃO POPULAR (LEI 4717/65) AÇÃO DE IMP. ADM. (LEI 8429/92) LEGITIMIDADE Cidadão MP ou Pessoa Jurídica interessada Efeitos da sentença Anulação do ato Pagamento de perdas e danos a) Perda de bens ou valores acrescidos ilicitamente b)Ressarcimento integral do dano c) Perda da função pública d) susp. dos direitos políticos e) Multa civil j) Proibição de contratar com o P. Publico ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES !!! 1) A ação popular pode ser preventiva ou repressiva; 2) Se o autor da ação popular dela desistir, o MP poderá, entendendo presentes os devidos requisitos, dar-lhe prosseguimento; 3) A ação popular constitui instrumento de democracia direta e participação política. 4) A ação popular busca proteger a res pública, tendo por escopo a tutela jurisdicional dos direitos difusos. 44 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com LEGITIMAÇÃO ATIVA Qualquer cidadão (desde 16 anos), em pleno exercício dos direitos políticos (art. 1º,§ 3º, da Lei n. 4.717/65). STF, súmula n. 365: pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular. OBS: Se houver reciprocidade (art. 12§ 1º), o português poderá ajuizar a ação popular. Na prática, contudo, como existe vedação da Constituição de Portugal, não seria possível, pois não há como estabelecer a reciprocidade. (LENZA, Pedro, Direito Constitucional Esquematizado, 16ª edição, 2012, página 1061) LEGITIMAÇÃO ATIVA - MÁ FÉ • MÁ FÉ* • ÔNUS DA SUCUMBÊMCIA • CUSTAS JUDICIAIS * comprovada alegada 45 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Lei nº 7.437 de 1985 Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: I - o Ministério Público; II - a Defensoria Pública; III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; V - a associação que, concomitantemente: a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Continência de ação civil pública Súmula 489: “Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas propostas nesta e na Justiça estadual.” 46 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com LEGITIMAÇÃO PASSIVA a) Todas as pessoas jurídicas, públicas e privadas, em nome das quais foi praticado o ato ou contrato a ser anulado; b) todas as autoridades, os funcionários e administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado pessoalmente o ato ou firmado o contrato a ser anulado, ou que, por omissos, permitiram a lesão; c) todos os beneficiários diretos do ato ou contrato ilegal. COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO JUIZ FEDERAL Art. 109 IV CF JUIZ DE DIREITO Competência residual Constituição Federal Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; 47 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com IMPORTANTE !!! Segundo orientação do STF, o foro especial por prerrogativa de função não alcança as ações populares ajuizadas contra as autoridades detentoras dessa prerrogativa. Significa dizer que os tribunais do Poder Judiciário (STF, STJ, TJ etc.) não tem competência originária para o julgamento de ação popular, ainda quando proposta contra atos de autoridades que dispõem de foro por prerrogativa de função perante tais tribunais (Presidente da Républica, congressistas, governador de estado, prefeito etc.). IMPORTANTE!!! Ação de improbidade contra agentes políticos é de competência do juízo de 1ª instância Para o STJ, a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade. STJ. Corte Especial. AgRg na Rcl 12.514-MT, Rel. Min. Ari Pargendler, julgado em 16/9/2013 (Info 527). 48 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com EXCEÇÃO DA COMPETÊNCIA DE PRIMEIRO GRAU Art. 102. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: f) as causas e os CONFLITOS entre a UNIÃO E OS ESTADOS, A UNIÃO E O DISTRITO FEDERAL, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA; n) a AÇÃO EM QUE TODOS OS MEMBROS DA MAGISTRATURA sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamenteinteressados; Ex. Ação popular na área indígena Raposa Serra do Sol ( Inf. 433 STF) e a do acidente com a plataforma P-36 em Campos. Conflito de atribuições x Conflito de competência O conflito entreautoridades é denominado conflito de atribuições e ocorre quando duas ou mais autoridades (administrativas ou judiciárias) praticam atos (não jurisdicionais) e colidentes entre si. Veja que a natureza do ato é que definirá se há conflito de atribuição ou conflito de competência, o conflito de competência exige autoridades judiciais praticando atos jurisdicionais. Situação muito corriqueira se dá em relação ao inquérito policial, sabendo que o inquérito é procedimento administrativo e não jurisdicional, quando há divergência entre membros do Ministério Público ou entre estes e autoridades jurisdicionais está-se diante de um conflito de atribuições. 2 49 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Quando o conflito de atribuições se dá entre membros do Ministério Público Estadual a resolução se dá pelo Procurador Geral de Justiça, quando o conflito se estabelece entre membros do Ministério Público da União a solução deve vir pelo Procurador Geral da República. A solução se baseia na regra do art. 28 do CPP. http://andreconcursos.blogspot.com.br/2011/07/conflitos-de- competencia-e-conflito-de.html 2 (CESPE - TRF - 5ª REGIÃO) O promotor de justiça da capital de certo estado da Federação recebeu procedimento de investigação instaurado por procurador da República, no qual é noticiada a eventual prática de crime de desacato cometido contra juiz do trabalho. Segundo o referido procurador, o crime teria sido praticado quando Joana, na fila do banco do fórum trabalhista, não permitiu que o juiz do trabalho Paulo tivesse atendimento priorizado, conforme determinado por ato normativo do presidente do tribunal, tendo ela afirmado que juiz manda no gabinete e que, no banco, deve ser tratado como um cidadão qualquer. Entendeu o procurador que não haveria interesse da União na situação, sendo matéria de competência da justiça comum estadual, razão pela qual encaminhou os autos a essa promotoria. 5 50 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Na situação hipotética apresentada, não concordando com o entendimento do procurador e considerando entendimento mais recente do STF, o promotor de justiça deve suscitar conflito de a) atribuições perante o STJ. b) competência perante o STJ. c) atribuições perante o procurador-geral da República. d) competência perante o STF. e) atribuições perante o STF. 5 CESGRANRIO – TÉC. SEGURANÇA – BACEN 2010 (Adaptada) 18) Francisco, cidadão brasileiro, leu no jornal uma notícia sobre determinado ato praticado por uma autarquia federal e, considerando-o ilegal e lesivo ao patrimônio público, decidiu mover uma ação popular visando à anulação deste ato, conforme o art. 5º, LXXIII da Constituição de 1988. Por qual órgão do Poder Judiciário brasileiro será julgada esta ação judicial, movida contra essa autarquia? (A) Senado Federal. (B) Juiz Federal. (C)Supremo Tribunal Federal. (D) Juiz de direito. (E) Conselho Nacional de Justiça. 2 51 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com (CESPE/ACE/DIREITO/TCE/AC/2009) 19) A ação civil pública não é o instrumento adequado ao controle de atos lesivos ao meio ambiente. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/STF/2008) 20) A ação popular contra o presidente da República deve ser julgada pelo STF. 2 2 CESPE - MPE-SE - Promotor de Justiça 21) Com referência às ações constitucionais e aos direitos sociais previstos na CF, assinale a opção correta. a) Habeas data é o remédio constitucional adequado para o caso de recusa de fornecimento de certidões para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou de terceiros, assim como para o caso de recusa de obtenção de informações de interesse particular, coletivo ou geral. b) Se o autor da ação popular dela desistir, o MP poderá, entendendo presentes os devidos requisitos, dar-lhe prosseguimento 2 52 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com c) Diferentemente das organizações sindicais, das entidades de classe e das associações, os partidos políticos não têm legitimidade para impetrar mandado de segurança coletivo. d) Os sindicatos não têm legitimidade processual para atuar na defesa de direitos individuais da categoria que representem, mas são parte legítima para defender direitos e interesses coletivos, tanto na via judicial quanto na administrativa. e) Os direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais indicados no texto constitucional são extensíveis, em sua totalidade, aos servidores ocupantes de cargo público. 2 FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Arquivologia 22) Os remédios constitucionais são tidos por normas constitucionais de eficácia a) plena. b) limitada. c) contida. d) mediata. e) indireta. 1 53 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Remédios Constitucionais Conceito Considerações HABEAS CORPUS sempre que alguém sofrer (HC Repressivo) ou se achar ameaçado de sofrer (HC Preventivo) violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. pode sem impetrado pela própria pessoa, por menor ou por estrangeiro. a propositura da ação é gratuita; HABEAS DATA para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constante de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público; serve também para retificação de dados, quando NÃO se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. a propositura da ação é gratuita; é uma ação personalíssima MANDADO DE SEGURANÇA para proteger direito líquido e certo não amparado por HC ou HD, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Líquido e Certo: o direito não desperta dúvidas, está isento de obscuridades. qualquer pessoa física ou jurídica pode impetrar, mas somente através de advogado. Remédios Constitucionais Conceito Considerações MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO instrumento que visa proteger direito líquido e certo de uma coletividade, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Legitimidade para impetrar MS Coletivo: Organização Sindical, entidade de classe ou associa legalmente constituída a pelo menos 1 ano, assim como partidos políticos com representação no Congresso Nacional. objetivo: defesa do interesse dos seus membros ou associados. MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. qualquer pessoa (física ou jurídica) pode impetrar, sempre através de advogado. 54 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com Remédios Constitucionais Conceito Considerações MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO Fruto de interpretação da doutrina e Jurisprudência. Os impetrantes são os mesmos do Mandado de Segurança Coletivo (art. 5°, LXX) AÇÃO POPULAR visa a anulação ou à declaração de nulidade de atos lesivos ao: Patrimônio Público,à moralidade Administrativa, ao Meio Ambiente, ao Patrimônio Histórico e Cultural. a propositura cabe a qualquer cidadão (brasileiro) no exercício de seus direitos políticos. AÇÃO POPULAR AÇÃO CIVIL PÚBLICA CONCEITO Ação Constitucional que visa a tutela do patrimônio público ou da entidade que o Estado participe, da moralidade administrativa, do meio ambiente e do patrimônio histórico cultural. Instrumento processual criado pela L. 7.347/85 para se postular a tutela jurisdicional dos interesses transindividuais. FINALIDADE O Interesse defendido na ação é o da coletividade visando a prevenção ou correção de nulidade de ato lesivo concreto ou abstrato. O Interesse defendido na ação é o da proteção jurisdicional ao meio ambiente; consumidor; bens e direitos, bem como a defesa da ordem econômica. OBJETO Ato administrativo ilegal ou imoral lesivo à coletividade. Lei ou ato normativo inconstitucional, ou ato administrativo ilegal lesivo à coletividade. 55 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com AÇÃO POPULAR AÇÃO CIVIL PÚBLICA SUJEITO ATIVO Qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos. O Ministério Público, as pessoas jurídicas de direito público interno, entidades paraestatais com personalidade jurídica e as associações civis constituídas a mais de um ano. SUJEITO PASSIVO Entidades e agentes administrativos que, por ação ou omissão, praticaram ou se beneficiaram do ato impugnado. Todos os responsáveis pelas situações ou fatos ensejadores da ação, sejam pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as estatais, autarquias ou paraestatais. COMPETÊNCIA Em regra é da Justiça Comum de Primeiro Grau. Se houver interesse da União será de competência da Justiça Federal. Em regra é da Justiça Comum de Primeiro Grau. Se houver interesse da União será de competência da Justiça Federal. AÇÃO POPULAR AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCEDIMENTO Rito Ordinário do Processo Civil pátrio. Pode ser proposta subsidiariamente sob o rito ordinário ou sumário do processo civil pátrio. SENTENÇA O ente terá que corrigir o ato voltando ao estado anterior, se não for possível, responderá patrimonialmente pelos danos causados. O ente terá que corrigir o ato voltando ao estado anterior, se não for possível, responderá patrimonialmente pelos danos causados. RECURSOS São cabíveis todos os recursos admitidos no processo civil pátrio, porém somente com efeito devolutivo. São cabíveis todos os recursos admitidos no processo civil pátrio. Caberá efeito suspensivo na intenção de evitar efeitos irreparáveis à parte, tendo ainda o efeito devolutivo. 56 prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com prof.luisalberto@gmail.com Facebook: prof.luisalberto@gmail.com GABARITO 1) C 2) C 3) D 4) Errado 5) D 6) Errado 7) . 8) Certo 9) Errado 10)Certo 11)Errado 12)B 13)A 14)Certo 15)Errado 16)Certo 17)A 18)B 19)Errado 20)Errado 21)B 22)A
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