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73415 Material Remedios Constitucionais Slides II

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1
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Art. 5º LXIX e LXX
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger
direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou
"habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso
de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um
ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
2
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PREVISÃO DO MS NO ORDENAMENTO JURÍDICO 
BRASILEIRO
a) CF de 1934
b) CF de 1937
c) CF de 1946
d) CF de 1967
e) EC de 1969
f) CF de 1988
CARACTERÍSTICAS
RESIDUAL
HABEAS CORPUS
HABEAS DATA
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Demonstrado de plano mediante 
prova pré-constituída
Previsto em lei ou em norma 
constitucional 
Não cabe dilação probatória Incontestável
Direito Líquido e certo
OBS: Segundo a melhor doutrina, direito quando existente já
é líquido e certo; os fatos é que podem ser imprecisos e
incertos, exigindo comprovação e esclarecimento para
propiciar a aplicação do Mandado de Segurança.
SEFAZ – MS FGV – FISCAL DE RENDAS
1) Direito líquido e certo, em tema de mandado de segurança, é
aquele:
a) fundado em fatos que não demandam exame jurídico de
grande complexidade.
b) fundado em fatos passíveis de prova na etapa processual
dilatória.
c) fundado em fatos comprovados de plano.
d) fundado em fatos que independem de prova testemunhal.
e) fundado em fatos economicamente apreciáveis.
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É uma ação de NATUREZA CIVIL, qualquer que seja a
natureza do ato impugnado, seja ele administrativo, seja
ele jurisdicional, criminal, eleitoral, trabalhista etc.
CARACTERÍSTICAS
Rito especial;
É regulamentado pela L. 12.016/2009;
Não é gratuito;
Súmula Vinculante nº 14:
É direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos
de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito
ao exercício do direito de defesa.
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LEGITIMAÇÃO PASSIVA
Autoridade Coatora
• Autoridade Pública
(abuso de poder)
• Particular
(no exercício das funções delegadas
pelo poder público – somente no que
disser respeito as funções de estado )
Súmula 510 STF. Praticado o ato por autoridade, no exercício
de competência delegada,contra ela cabe o mandado de
segurança ou a medida judicial.
FORMAS DE DELEGAÇÃO
DELEGAÇÃO
• Autorização
• Concessão
• Permissão
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Súmula 510 STF. Praticado o ato por
autoridade, no exercício de competência
delegada,contra ela cabe o mandado de
segurança ou a medida judicial.
2- (FCC TCE-RO) Uma determinada empresa privada
emite ordem que proíbe os funcionários de utilizarem
a internet para acesso a emails pessoais.
Simultaneamente à ordem, instala um sistema
computacional que gera relatórios diários apontando a
lista de sites que cada um dos funcionários acessou,
bem como permite que o conteúdo do site visitado seja
devassado pelo controlador do sistema. Determinado
funcionário, ao considerar que seu direito à intimidade
está sendo violado, poderá buscar proteção judicial por
meio de
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a) mandado de segurança.
b) habeas corpus.
c) ação indenizatória.
d) ação civil pública.
e) mandado de injunção.
3
É cabível mandado de
segurança contra atos
de gestão?
2
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CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS 
ADMINISTRATIVOS
Atos de Império: atos impostos de maneira
coercitiva pela administração aos
administrados. Praticados ex officio, ou seja,
NÃO são requeridos ou solicitados pelo
administrado.
Exemplos: procedimentos de desapropriação,
de interdição de atividade, apreensão de
mercadorias etc.
Atos de Gestão: praticados pelo Poder Público SEM O
USO DE SUAS PRERROGATIVAS E PODERES
COMANDANTES, em uma situação de IGUALDADE
COM OS PARTICULARES, na administração do
patrimônio ou dos serviços do Estado. NÃO
POSSUEM O REQUISITO DA SUPREMACIA, por isso,
são meros atos da administração e contra eles NÃO
CABE INTERPOSIÇÃO DE MANDADO DE
SEGURANÇA.
Exemplos: alienação ou aquisição de bens pela
Administração, o aluguel de imóvel de propriedade de
uma autarquia.
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Atos de Expediente: ATOS INTERNOS da
Administração que VISAM DAR ANDAMENTO AOS
SERVIÇOS DESENVOLVIDOS POR UMA ENTIDADE,
UM ÓRGÃO OU UMA REPARTIÇÃO. No âmbito do
Poder Judiciário, se destinam a dar andamento aos
processos e papéis que tramitam nas repartições
públicas, preparando-os para a decisão de mérito a ser
proferido pela autoridade competente. Repito, são atos
internos.
Exemplo: encaminhamento de documentos à
autoridade que possua atribuição de decidir sobre
mérito; a formalização de um processo protocolado por
um particular e o cadastramento de um processo nos
sistemas informatizados de um órgão público.
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS 
ADMINISTRATIVOS
X
ESPÉCIES DE ATOS 
ADMINISTRATIVOS
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Espécies de Atos Administrativos
Atos Normativos: aqueles que contêm um comando geral do
Executivo, visando a correta aplicação da lei; estabelecem
regras gerais e abstratas, pois visam a explicitar a norma
legal.
Exs.: Decretos, Regulamentos, Regimentos, Resoluções,
Deliberações, etc.
Atos Ordinatórios: visam disciplinar o funcionamento da
Administração e a conduta funcional de seus agentes não
alcançando os particulares. SÃO ATOS DE ORDEM QUE
EMANAM DO PODER HIERÁRQUICO DA ADMINISTRAÇÃO.
Exs.: Instruções, Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de
Serviço, Ofícios, Despachos.
Espécies de Atos Administrativos
Atos Negociais: aqueles que contêm uma declaração de
vontade do Poder Público coincidente com a vontade do
particular; visa a concretizar negócios públicos ou atribuir certos
direitos ou vantagens ao particular.
Ex.: Licença; Autorização; Permissão; Aprovação; Apreciação;
Visto; Homologação; Dispensa; Renúncia;
Atos Enunciativos: aqueles que se limitam a certificar ou
atestar um fato, ou emitir opinião sobre determinado assunto;
NÃO SE VINCULA A SEU ENUNCIADO.
Ex.: Certidões; Atestados; Pareceres.
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Espécies de Atos Administrativos
Atos Punitivos: atos com que a Administração visa a punir e
reprimir as infraçõesadministrativas ou a conduta irregular dos
administrados ou de servidores. É a APLICAÇÃO do Poder de
Policia e Poder Disciplinar.
Ex.: Multa; Interdição de atividades; Destruição de coisas;
Afastamento de cargo ou função.
Lei 12016/09 art. 1o§ 2o Não cabe mandado de
segurança contra os atos de gestão comercial
praticados pelos administradores de empresas
públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público.
Resposta !!!
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IBFC - POLÍCIA CIVIL RIO DE JANEIRO – OFICIAL DE 
CARTÓRIO – 08/12/2013
Segundo o que dispõe a Lei do Mandado de Segurança (Lei
Federal nº 12.016/09), não se compreende no conceito de
autoridade coatora:
a) O representante de partido político.
b) A pessoa jurídica de direito privado no exercício de atribuições
do poder público.
c) O administrador de entidade autárquica.
d) O diretor de concessionária de serviço público por ato de
gestão comercial.
e) A autoridade pública de qualquer categoria.
ESPÉCIES
MS
Repressivo LESÃO 120 dias 
(decadencial)
L. 12.016/09 Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança
extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência,
pelo interessado, do ato impugnado.
OBS: segundo jurisprudência do STF, o que se opera é a
extinção do prazo para se impetrar o writ e não a extinção do
próprio direito subjetivo,que poderá ser amparado por qualquer
outro meio ordinário de tutela jurisdicional (STF, RMS 21.362,
14.04.1992, DJU de 26.06.1992, e Sum 632/STF).
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STF
“É posição pacífica da jurisprudência desta Suprema
Corte que o prazo decadencial para ajuizamento do
mandado de segurança, mesmo que tenha ocorrido
perante juízo absolutamente incompetente, há de
ser aferido pela data em que foi originariamente
protocolizado. Decadência não configurada.”
(STF, MS 26.792-AgR, rel. min. Dias Toffoli, 
julgamento em 4-9-2012, Primeira Turma, DJE de 27-
9-2012.)
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Cabe à Justiça federal julgar
mandado de segurança contra
instituição particular de ensino
superior ?
RESPOSTA !!!
"a competência será federal quando a impetração voltar-se contra
ato de dirigente de universidade pública federal ou de
universidade particular; ao revés, a competência será estadual
quando o mandamus for impetrado contra dirigentes de
universidades públicas estaduais e municipais, componentes do
sistema estadual de ensino" (CC 108.466/RS, Rel. Ministro
Castro Meira, DJe 26.2.2010).
IMPORTANTE !!!
STJ Súmula nº 104 - Compete à Justiça Estadual o processo e
julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso
relativo a estabelecimento particular de ensino.
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O termo inicial do prazo decadencial para a impetração do
mandado de segurança que se insurge contra resultado
obtido em exame psicotécnico é a data da publicação do ato
administrativo que determina a eliminação do candidato, não
a data da publicação do edital do certame. Precedentes
citados: AgRg no AREsp 27.904-PI, DJe 30/4/2012; AgRg no
RMS 28.581-CE, DJe 18/4/2012; AgRg no RMS 37.063-MS, DJe
3/4/2012; AgRg no Ag 1.108.357-SE, DJe 27/2/2012; RMS
35.192-PE, DJe 10/11/2011, e AgRg no REsp 1.269.416-MS, DJe
17/10/2011. AgRg no AREsp 202.442-RO, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, julgado em 9/10/2012.
IMPEDIR
ACESSO
LOCOMOÇÃO
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ESPÉCIES
MS
Repressivo
Preventivo AMEAÇA
LESÃO 120 dias 
(decadencial)
NÃO há prazo
OBS: segundo jurisprudência do STF, os próprios tribunais
serão responsáveis por processar e julgar os mandados de
segurança impetrados contra seus atos e omissões.
DESCABIMENTO
Contra lei em tese, salvo se produtora de efeitos jurídicos concretos
(STF súmula 266);
Contra decisão judicial transitada em julgado (STF súmula 268 e art. 5º
III L. 12.016/09);
Contra decisões jurisdicionais do STF;
Como ação substitutiva de cobrança (STF súmula 269).
Súmula 266 STF: NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA
CONTRA LEI EM TESE (salvo se a Lei em tese produzir efeitos
concretos).
Súmula 268 STF: NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA
CONTRA DECISÃO JUDICIAL COM TRÂNSITO EM JULGADO.
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É possível que o impetrante
desista do MS após já ter sido
prolatada sentença de mérito?
1
No julgamento do RE 669367/RJ, o Plenário da Corte
decidiu que a desistência do mandado de segurança
é uma prerrogativa de quem o propõe e pode
ocorrer a qualquer tempo, sem anuência da parte
contrária e independentemente de já ter havido decisão
de mérito, ainda que favorável ao autor da ação (RE
669367/RJ, Red. para acórdão Min. Rosa Weber,
julgado em 02/05/2013).
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A 2ª Turma do STJ, no final de 2013, aderiu a esse
posicionamento e afirmou expressamente que o
impetrante pode desistir de mandado de segurança
sem a anuência do impetrado mesmo após a
prolação da sentença de mérito (REsp 1.405.532-SP,
Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 10/12/2013).
Para o STF e STJ, o MS é uma ação conferida em
benefício do cidadão contra o Estado e, portanto,
não gera direito à autoridade pública coatora de ver
o mérito da questão resolvido.
http://www.dizerodireito.com.br
A doutrina e a jurisprudência majoritárias admitem o manejo do
MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO JUDICIAL nas
seguintes hipóteses excepcionais:
a) decisão judicial manifestamente ilegal ou teratológica;
b) decisão judicial contra a qual não caiba recurso;
c) para imprimir efeito suspensivo a recurso desprovido de tal
atributo;
d) e quando impetrado por terceiro prejudicado por decisão
judicial.
(STJ, RMS 34837 / RS, Relator(a) Ministro RAUL ARAÚJO 
(1143), T4 - QUARTA TURMA, DJe 17/02/2014)
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CPC, Art. 6o Ninguém poderá pleitear, em nome próprio,
direito alheio, salvo quando autorizado por lei.
LEGITIMIDADE PARA AGIR EM JUÍZO
LEGITIMIDADE 
ORDINÁRIA
LEGITIMIDADE 
EXTRAORDINÁRIA
Ocorre quando há
correspondência entre os
polos da relação jurídica
material e processual. É
aquele que defende em
juízo interesse próprio. É
o que acontece na
maioria dos processos.
Ocorre quando defende-
se em nome próprio
interesse de outro sujeito
de direito. É chamada
também de substituição
processual ou
legitimação anômala.
M.S. INDIVIDUAL x M.S. COLETIVO 
• Qualquer pessoa natural
I
N
T
E
R
E
S
S
E
MS INDIVIDUAL MS COLETIVO
LEGITIMAÇÃO ATIVA
• Qualquer pessoa jurídica
• Somente pessoa jurídica
STF/STJ: Em conformidade com jurisprudência pacífica desta Corte, o
candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas
previstas em edital, possui direito líquido e certo à nomeação e à
posse.
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DIREITO ADMINISTRATIVO. EXPECTATIVA DE DIREITOÀ
NOMEAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO.
O candidato aprovado fora das vagas previstas no edital NÃO
TEM DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO, AINDA QUE
SURJAM NOVAS VAGAS DURANTE O PRAZO DE VALIDADE
DO CERTAME, seja em decorrência de vacância nos quadros
funcionais seja em razão da criação de novas vagas por
lei. Precedentes citados do STJ: AgRg no RMS 38.892-AC,
Primeira Turma, DJe 19/4/2013; e RMS 34.789-PB, Primeira
Turma, DJe 25/10/2011. Precedente citado do STF: RE 598.099-
MS, Plenário, DJ 10/08/2011. MS 17.886-DF, Rel. Min. Eliana
Calmon, julgado em 11/9/2013.
Lei 12016/2009, art. 21, parágrafo único. Os direitos protegidos
pelo mandado de segurança coletivo podem ser:
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo
ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária
por uma relação jurídica básica;
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito
desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou
situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou
membros do impetrante.
Direitos transindividuais coletivos e homogênios 
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• Qualquer pessoa natural
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N
T
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E
S
S
E
• SF (1)ou• CD (1)
MS INDIVIDUAL MS COLETIVO
LEGITIMAÇÃO ATIVA
• Qualquer pessoa jurídica
• Somente pessoa jurídica
• Partido político com 
representação no CN
LEGITIMAÇÃO ATIVA
senador 
ou deputado
PROTEÇÃO DA COLETIVIDADE
membros do partido
coletividade em geral desde que o pleito
tenha finalidade partidária
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POSIÇÃO DIVERGENTE DO STJ
Quando a constituição autoriza um partido político a
impetrar mandado de segurança coletivo, só pode ser
no sentido de defender os seus filiados e em
questões políticas, ainda assim, quando autorizado
por lei ou pelo estatuto. Impossibilidade de dar a um
partido politico legitimidade para vir a juizo defender 50
milhões de aposentados, que não são, em sua
totalidade, filiados ao partido e que não autorizaram o
mesmo a impetrar mandado de segurança em nome
deles.
(STJ, MS 197 / DF, Relator(a)Ministro JOSE DE JESUS 
FILHO (1040), S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, DJ 20/08/1990)
• Organização sindical
• Qualquer pessoa física
I
N
T
E
R
E
S
S
E
SF (1)
ou
CD (1)
MS INDIVIDUAL MS COLETIVO
LEGITIMAÇÃO ATIVA
• Qualquer pessoa jurídica
• Somente pessoa jurídica
• Partido político com 
representação no CN
• Associação legalmente constituída +
funcionamento há pelo menos 1 ano
• Entidade de Classe
Somente para
proteger membros
ou associados
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Súmula 430 STF
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA NÃO
INTERROMPE O PRAZO PARA O MANDADO DE SEGURANÇA.
Súmula 629 STF
A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO POR
ENTIDADE DE CLASSE EM FAVOR DOS ASSOCIADOS INDEPENDE
DA AUTORIZAÇÃO DESTES.
Súmula 630 STF
A ENTIDADE DE CLASSE TEM LEGITIMAÇÃO PARA O MANDADO DE
SEGURANÇA AINDA QUANDO A PRETENSÃO VEICULADA
INTERESSE APENAS A UMA PARTE DA RESPECTIVA CATEGORIA.
Súmula 271 STF
CONCESSÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA NÃO PRODUZ
EFEITOS PATRIMONIAIS EM RELAÇÃO A PERÍODO PRETÉRITO, OS
QUAIS DEVEM SER RECLAMADOS ADMINISTRATIVAMENTE OU
PELA VIA JUDICIAL PRÓPRIA.
Súmula 625 STF
CONTROVÉRSIA SOBRE MATÉRIA DE DIREITO NÃO IMPEDE
CONCESSÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA.
3- (TJ – PA FGV) No que tange à Tutela Constitucional dos
Direitos e das Liberdades, é correto afirmar que:
a) não há a necessidade da negativa da via administrativa para
justificar o ajuizamento do hábeas-data, pois o interesse de agir
está sempre presente, por tratar-se de uma ação constitucional,
de caráter civil, que tem por objeto a proteção do direito líquido e
certo do impetrante em conhecer todas as informações e
registros à sua pessoa e constantes de repartições públicas ou
particulares acessíveis ao público, para eventual retificação de
seus dados pessoais.
b) cabe habeas corpus contra qualquer decisão condenatória,
seja condenação a pena de multa ou a pena privativa de
liberdade. Cabe, ainda, contra decisão relativa a processo em
curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única
cominada, dada a relevância desse instituto.
4
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c) o pedido de reconsideração na via administrativa interrompe o
prazo para o mandado de segurança.
d) controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de
mandado de segurança.
e) a impetração de mandado de segurança coletivo por entidade
de classe em favor de associados depende da autorização
destes.
4
CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivão de Polícia –
Específicos
4) Julgue o item que se segue, relativo à garantia dos
direitos coletivos.
São legitimados para a propositura do mandado de
segurança coletivo os partidos políticos com
representação no Congresso Nacional, as entidades de
classe, as associações e as organizações sindicais em
funcionamento há pelo menos um ano, na defesa dos
interesses coletivos e dos interesses individuais
homogêneos.
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25
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FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário
5) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado
a) pela da Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, no
uso de suas atribuições, visando anular ato coator de seus
membros.
b) pelo Presidente da Câmara dos Deputados e pelo Presidente
da República, nos interesses da sociedade brasileira, visando a
revogação de ordem de autoridade coatora que tenha violado a
Constituição Federal.
c) pelo Presidente do Senado Federal e pelo Procurador Geral
da República, no exercício de suas funções, nos interesses da
sociedade brasileira, objetivando a revogação de ordem de
autoridade coatora em geral.
4
d) por partido político com representação no Congresso Nacional
e também por organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo
menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados.
e) pelos Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais contra
decisões do Tribunal Superior Eleitoral.
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(CESPE/DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO - CE/2008) 
6) O mandado de segurança está vocacionado para fins cíveis,
não constituindo instrumento idôneo para o processo penal,
que dispõe do habeas corpus para sanar eventuais
ilegalidades.
(CESPE/UnB – ANALISTA JUD. – JUD. – STM – 2011)
8) Para efeitos do mandado de segurança, equiparam-se às
autoridades os dirigentes de pessoa jurídica de direito privado
ou as pessoas naturais, desde que no exercício das atribuições
do poder público e somente no que disser respeito a essas
atribuições.
2
1
(CESPE/ACE/DIREITO/TCE/AC/2009) 
9) A prática de ato que configure abuso de poder por autoridade que
exerce competência delegada faz que o mandado de segurança
interposto contra este ato tenha, no pólo passivo, a autoridade que
transferiu os poderes por delegação.
(CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/MMA/2009) 
10) Sindicato com seis meses de constituição pode impetrar mandado
de segurança coletivo.(CESPE/ACE/DIREITO/TCE/AC/2009) 
11) Julgado procedente o pedido encaminhado via mandado de
segurança, estarão garantidos ao impetrante não só o afastamento do
ato ilegal e abusivo, como também os efeitos patrimoniais anteriores à
própria impetração.
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FGV – AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – SEFAZ –
RJ – 2011
12) Um cidadão que não pretende recolher determinado imposto
por considerar que a lei que instituiu referido tributo é
inconstitucional deverá ajuizar a seguinte ação:
a) habeas data.
b) mandado de segurança.
c) mandado de injunção.
d) ação popular.
e) ação direta de inconstitucionalidade.
Súmula STF nº 266:
Não cabe mandado de segurança contra lei em tese (salvo se a
Lei em tese produzir efeitos concretos).
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4
IBFC - 2014 - SEPLAG-MG - Gestor de Transportes e 
Obras 
Mesmo em caso de urgência, NÃO será permitido
impetrar mandado de segurança por:
a) Fax
b) Radiograma.
c) Telegrama
d) E-mail.
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Lei 12016/2009
Art. 4o Em caso de urgência, é permitido, observados
os requisitos legais, impetrar mandado de segurança
por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico
de autenticidade comprovada.
§ 1o Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a
autoridade por telegrama, radiograma ou outro meio que
assegure a autenticidade do documento e a imediata
ciência pela autoridade.
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta
de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
“Curar” a síndrome da inefetividade das normas constitucionais.
(Lenza, Pedro, 15 ed. 2011, Saraiva)
STF: o mandado de injunção é um remédio constitucional autoaplicável,
sendo adotado, analogicamente e no que couber, o rito do mandado de
segurança (parág. Único do art. 24 da lei n. 8.038/90)
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Norma Constitucional de Eficácia Limitada;
Direito Exercício
OBS: A intenção não é criar o direito, mas sim assegurar o
exercício.
Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos
limites definidos em lei específica;
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: 
A) NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA, DECLARATÓRIAS DE
PRINCÍPIOS INSTITUTIVOS OU ORGANIZATIVOS (arts. 91, 125,
131...)
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do
Presidente da República nos assuntos relacionados com a
soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele
participam como membros natos:
CRIAM ÓRGÃOS 
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os
princípios estabelecidos nesta Constituição.
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NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: 
B) NORMAS DECLARATÓRIAS DE PRINCÍPIOS
PROGRAMÁTICOS (arts 196, 215, 218, caput...)
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos
direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará
e incentivará a valorização e a difusão das manifestações
culturais.
VISAM PROGRAMAS A SEREM IMPLEMENTADOS PELO 
ESTADO
Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento
científico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas.
PRESSUPOSTOS DO MANDADO DE INJUNÇÃO 
a) Falta de norma regulamentadora de um preceito
constitucional de natureza mandatória;
b) Inviabilização do exercício de um direito ou liberdade
constitucional, ou prerrogativa inerente à
nacionalidade, à soberania e à cidadania, decorrente
da falta de norma regulamentadora e;
c) o transcurso de razoável prazo para a elaboração da
norma regulamentadora.
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• Concebido como
instrumento de controle
concreto ou incidental de
constitucionalidade da
omissão, voltada a tutela de
direitos subjetivos.
• Instrumento de controle
abstrato ou principal de
constitucionalidade da
omissão, empenhado na
defesa objetiva da
Constituição.
• 1. Tribunais Superiores:
artigos 102, I, “q” e II, “a”; 105,
I, “h”; e 121, parágrafo 4.°,
V. 2.
• Tribunais da Justiça
Estadual: artigos 125,
parágrafo 1°.
• Privativa do STF: art. 102,
I, “a”, CF/88.
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• Qualquer sujeito de direito
que tenha seu direito previsto
constitucionalmente obstado
por omissão normativa:
indivíduos, grupos, partidos
políticos, organismos
sindicais, entidades de
classe, Ministério Público.
• Sujeitos enumerados pelo
artigo 103
• Conforme a teoria da
resolutividade: resolver
concretamente a situação de
insegurança criada pela
omissão.
• Cientificar o Poder
Legislativo do seu estado de
inércia;
ou
• Estabelecer prazo de 30
dias para a Administração
Pública emitir o ato
normativo integrador, sob
pena de responsabilidade.
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TEORIAS
CONCRETISTA 
GERAL
INDIVIDUAL 
DIRETA 
INTERMEDIÁRIA
NÃO 
CONCRETISTA
STF: é incabível a concessão de medida liminar em mandado
de injunção.
PODER JUDICIÁRIO
EDITA
PODER LEGISLATIVO
EDITA
DECLARA
M
O
R
A
I
N
D
I
V
Í
D
U
O
P R O V O C A
ATÉ AGOSTO DE 2007 O STF ADOTAVA
MERA DECLARAÇÃO DA 
OMISSÃO LEGISLATIVA
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PODER JUDICIÁRIO
EDITA
PODER LEGISLATIVO
I
N
D
I
V
Í
D
U
O
P R O V O C A
Aplica o disposto no
Art. 57 Lei n.º 8.213/91
da Iniciativa Privada
no caso concreto.
30/08/2007 - Mandado de Injunção (MI) n.º 721, impetrado para viabilização do direito de 
aposentadoria especial, julgado com efeitos inter partes.
Servidor Público
(aposentadoria especial)
DECLARA
M
O
R
A
Enquanto o Poder
Legislativo não supre a
falta da regulamentação
CF, art. 5º § 1º c/c LINDB Art. 4º (Quando a lei for omissa, o juiz decidirá
o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de
direito). ANALOGIA LEGIS ANALOGIA JURIS
Consiste na aplicação
de uma norma
legal estabelecida para
uma situação afim, ao
fato pelo qual não há
regulamentação;
Implica recurso mais
amplo, baseia-se em um
conjunto de normas, ou
seja, na ausência de
regra estabelecida para o
caso sub judice, o juiz
recorre aos princípios
gerais do direito.
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T. CONCRETISTA 
INDIVIDUAL 
DIRETA * 
INTERMEDIÁRIA
(MI 232-1-RJ) **
•Com base no art. 5 § 1º, cabe ao STF não apenas emitir
certidão de omissão, mas viabilizar o exercício desse direito
afastando a inércia do legislador.
**MI 232-1-RJ: O STF fixou um prazo e comunicou ao Poder
Legislativo omisso para que elaborasse a norma naquele período.
Decorrido o prazo fixado, o autor passaria a ter o direito pleiteado
(efeitos inter partes).
PODER JUDICIÁRIO
EDITA
PODER LEGISLATIVO
I
N
D
I
V
Í
D
U
O
P R O V O C A
Aplica no que couber 
os dispositivosda
Lei n.º 7.783/89 da
Iniciativa Privada
25/10/2007 - Mandados de Injunção (MI) n.º 670, n.º 708 e n.º 712, impetrados para
viabilização do direito de greve aos servidores públicos, julgados com efeitos erga
omnes.
DECLARA
M
O
R
A
Enquanto o Poder
Legislativo não supre a
falta da regulamentação
STJ: A administração pública tem o direito de cobrar (facultativo) pelas
horas não trabalhadas do servidor que aderir à paralisação, mesmo que
a greve seja legal.
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"Os servidores públicos são, seguramente, titulares do
direito de greve. Essa é a regra. Ocorre, contudo, que entre os
serviços públicos há alguns que a coesão social impõe que
sejam prestados plenamente, em sua totalidade. Atividades
das quais dependam a manutenção da ordem pública e a
segurança pública, a administração da Justiça – onde as
carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades
indelegáveis, inclusive as de exação tributária – e a saúde
pública não estão inseridos no elenco dos servidores alcançados
por esse direito. Serviços públicos desenvolvidos por grupos
armados: as atividades desenvolvidas pela Polícia Civil são
análogas, para esse efeito, às dos militares, em relação aos
quais a Constituição expressamente proíbe a greve (art. 142,
§ 3º, IV)." (Rcl 6.568, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 21-5-
2009, Plenário, DJE de 25-9-2009.)
FGV - 2012 - PC-MA - Delegado de Polícia
13) Acerca do direito de greve dos servidores públicos, analise as
afirmativas a seguir.
I. Caso o servidor público venha a aderir a greve, é facultado a
Administração efetuar o desconto na remuneracão pelos dias não
trabalhados.
II. Embora o Supremo Tribunal Federal tenha concretizado o
direito de greve do servidor público, acabou por fixar
entendimento que os policiais civis não têm direito de fazer
greve.
III. A participação de servidor público em estágio probatório em
movimento grevista, acarreta a sua exoneração, visto que o
mesmo não detém estabilidade.
a
b
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Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
d) se somente a afirmativa III estiver correta.
e) se somente a afirmativa II estiver correta.
1
LEGITIMAÇÃO ATIVA
Qualquer pessoa natural ou jurídica, com assistência de um advogado.
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO
Segundo o STF os legitimados serão os mesmos do Mandado de
Segurança Coletivo (STF MI 20/DF rel. Min. Celso de Mello
19.05.2004).
Art. 5º LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus membros ou associados;
OBS. O STF entendeu que NÃO HÁ IMPEDIMENTO PARA QUE
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO impetre o Mandado de
Injunção (cf. Inf. 466/STF).
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LEGITIMAÇÃO PASSIVA
REGRA: Poder Legislativo
EXCEÇÃO: Poder Executivo
OBS: segundo o STF, o polo passivo do Mandado de Injunção
só poderá ser composto por entes públicos não se admitindo
a formação de litisconsórcio passivo, necessário ou
facultativo entre autoridades públicas e pessoas privadas.
ART 61§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as
leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e
orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos
Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico,
provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da
União, bem como normas gerais para a organização do Ministério
Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração
pública, observado o disposto no art. 84, VI;
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento
de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e
transferência para a reserva.
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QUEM CONCEDE?
1) Supremo Tribunal Federal (arts. 102, I, q ; 102, II, a)
2) STJ (art. 105, I, h);
3) TSE (art. 121§ 4º)
4) TJ (art. 125§ 1º)
Importante !!!
A competência para processamento e julgamento do mandado
de injunção irá ser definida conforme a autoridade responsável
pela edição da norma faltosa.
(CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT - 9a 
REGIÃO)
14) Para o STF, decisão proferida nos autos do mandado de
injunção poderá, desde logo, estabelecer a regra do caso
concreto, de forma a viabilizar o exercício do direito a
liberdades constitucionais, a prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania, afastando as
consequências da inércia do legislador.
(CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU) 
15) O mandado de injunção é instrumento a ser utilizado
para viabilização de direito assegurado em lei, mas sem a
regulamentação das autoridades competentes.
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(CESPE - 2010 - PGM-RR - Procurador Municipal)
16) A previsão constitucional de regras diferenciadas de
aposentadoria para quem exerça atividades sob condições
especiais que prejudiquem a sua saúde ou a sua integridade
física carece de regulamentação infraconstitucional. Por essa
razão, caso a regulamentação não seja produzida, os
servidores que exerçam atividades nocivas podem solicitar a
aplicação, por analogia, das regras do regime geral de
previdência.
1
FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 
1
17) Em 2004, professores da rede pública de ensino municipal de
João Pessoa paralisaram suas atividades, como meio de protesto
contra as condições em que as exerciam, o que veio a ser
considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba.
Diante dessa situação, o Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Município de João Pessoa (SINTEM) impetrou
mandado de injunção perante o Supremo Tribunal Federal (STF),
requerendo que fosse suprida a omissão do Poder Público, na
regulamentação do exercício do direito de greve dos servidores
públicos, mediante a elaboração de uma norma para o caso
concreto, a fim de viabilizar o exercício do direito de greve por
parte dos servidores associados ao sindicato impetrante.
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Nesse caso, considerada a disciplina constitucional da matéria e
a jurisprudência do STF a esse respeito, o mandado de injunção
a) é o instrumento adequado para a tutela do direito pretendido,
o SINTEM está legitimado para sua propositura e o STF é o
Tribunal competente para analisar o pedido.
b) é o instrumento adequado para a tutela do direito pretendido,
assim como o SINTEM está legitimado para sua propositura, mas
o STF não é o Tribunal competentepara analisar o pedido.
c) é o instrumento adequado para a tutela do direito pretendido,
assim como o STF é o Tribunal competente para analisar o
pedido, mas o SINTEM não está legitimado para sua propositura.
1
d) não é o instrumento adequado para a tutela do direito
pretendido, embora o SINTEM esteja legitimado para promover a
defesa judicial de direitos de partes de seus servidores e o STF
seja o Tribunal competente para analisar pedido dessa natureza.
e) não é o instrumento adequado para a tutela do direito
pretendido, nem está o SINTEM legitimado para promover a
defesa judicial de direitos de partes de seus servidores, tampouco
seria o STF competente para analisar pedido dessa natureza.
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LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-
fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
EIO AMBIENTE
ORALIDADE ADMINISTRATIVA
Visa anular ato lesivo a:
ATRIMÔNIO
HISTÓRICO
PÚBLICO
CULTURAL
* Entidade em que o
Estado participe.
CARACTERÍSTICAS ORGANIZAÇÃO SOCIAL
OSCIP
(ORGAN. DA SOC. CIVIL DE 
INT. PÚBLICO)
VÍNCULO JURÍDICO CONTRATO DE GESTÃO TERMO DE PARCERIA
ENTIDADE EM REGRA AD HOC
PREEXISTENTE À 
QUALIFICAÇÃO 
OBJETIVO 
PRIVATIZAR A 
ADMINISTRAÇÃO
PARCERIA PARA A 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 
SOCIAL
QUALIFICAÇÃO ATO DISCRICIONÁRIO ATO VINCULADO 
PARTICIPAÇÃO DA ENTIDADE 
EXIGÊNCIA DE 
REPRESENTANTES DO 
PODER PÚBLICO NO 
CONSELHO DE 
ADMINISTRAÇÃO
NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE 
REPRESENTANTES DO 
PODER PÚBLICO
ORGANIZAÇÃO SOCIAL x OSCIP
OBS: Pode o Poder Executivo ceder servidor público para as Organizações
Sociais, desde que mantenha o ônus de seu pagamento.
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MORALIDADE ADMINISTRATIVA
AÇÃO POPULAR
(LEI 4717/65) 
AÇÃO DE IMP. ADM. 
(LEI 8429/92)
LEGITIMIDADE Cidadão 
MP ou Pessoa Jurídica 
interessada 
Efeitos da sentença
Anulação do ato
Pagamento de perdas e 
danos 
a) Perda de bens ou
valores acrescidos
ilicitamente
b)Ressarcimento integral
do dano
c) Perda da função pública
d) susp. dos direitos
políticos
e) Multa civil
j) Proibição de contratar
com o P. Publico ou
receber benefícios ou
incentivos fiscais ou
creditícios.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES !!!
1) A ação popular pode ser preventiva ou repressiva;
2) Se o autor da ação popular dela desistir, o MP poderá,
entendendo presentes os devidos requisitos, dar-lhe
prosseguimento;
3) A ação popular constitui instrumento de democracia direta e
participação política.
4) A ação popular busca proteger a res pública, tendo por escopo
a tutela jurisdicional dos direitos difusos.
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LEGITIMAÇÃO ATIVA
Qualquer cidadão (desde 16 anos), em pleno exercício dos direitos
políticos (art. 1º,§ 3º, da Lei n. 4.717/65).
STF, súmula n. 365: pessoa jurídica não tem legitimidade para propor
ação popular.
OBS: Se houver reciprocidade (art. 12§ 1º), o português poderá
ajuizar a ação popular. Na prática, contudo, como existe vedação
da Constituição de Portugal, não seria possível, pois não há
como estabelecer a reciprocidade. (LENZA, Pedro, Direito
Constitucional Esquematizado, 16ª edição, 2012, página 1061)
LEGITIMAÇÃO ATIVA - MÁ FÉ 
• MÁ FÉ*
• ÔNUS DA SUCUMBÊMCIA
• CUSTAS JUDICIAIS
* comprovada alegada
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Lei nº 7.437 de 1985
Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação
cautelar:
I - o Ministério Público;
II - a Defensoria Pública;
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de
economia mista;
V - a associação que, concomitantemente:
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei
civil;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio
ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre
concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico.
Continência de ação civil pública
Súmula 489: “Reconhecida a continência, devem ser
reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas
propostas nesta e na Justiça estadual.”
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LEGITIMAÇÃO PASSIVA
a) Todas as pessoas jurídicas, públicas e privadas, em nome
das quais foi praticado o ato ou contrato a ser anulado;
b) todas as autoridades, os funcionários e administradores
que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou
praticado pessoalmente o ato ou firmado o contrato a ser
anulado, ou que, por omissos, permitiram a lesão;
c) todos os beneficiários diretos do ato ou contrato ilegal.
COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO 
JUIZ FEDERAL Art. 109 IV CF
JUIZ DE DIREITO Competência residual
Constituição Federal
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em
detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de
suas entidades autárquicas ou empresas públicas,
excluídas as contravenções e ressalvada a competência da
Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
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IMPORTANTE !!!
Segundo orientação do STF, o foro especial por
prerrogativa de função não alcança as ações
populares ajuizadas contra as autoridades detentoras
dessa prerrogativa. Significa dizer que os tribunais do
Poder Judiciário (STF, STJ, TJ etc.) não tem
competência originária para o julgamento de ação
popular, ainda quando proposta contra atos de
autoridades que dispõem de foro por prerrogativa
de função perante tais tribunais (Presidente da
Républica, congressistas, governador de estado,
prefeito etc.).
IMPORTANTE!!!
Ação de improbidade contra agentes políticos é de 
competência do juízo de 1ª instância
Para o STJ, a ação de improbidade administrativa deve
ser processada e julgada nas instâncias ordinárias,
ainda que proposta contra agente político que tenha foro
privilegiado no âmbito penal e nos crimes de
responsabilidade.
STJ. Corte Especial. AgRg na Rcl 12.514-MT, Rel. 
Min. Ari Pargendler, julgado em 16/9/2013 (Info 527).
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EXCEÇÃO DA COMPETÊNCIA DE PRIMEIRO GRAU
Art. 102. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da
Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE:
f) as causas e os CONFLITOS entre a UNIÃO E OS ESTADOS, A UNIÃO E
O DISTRITO FEDERAL, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas
entidades da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA;
n) a AÇÃO EM QUE TODOS OS MEMBROS DA MAGISTRATURA sejam
direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da
metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou
sejam direta ou indiretamenteinteressados;
Ex. Ação popular na área indígena Raposa Serra do Sol ( Inf.
433 STF) e a do acidente com a plataforma P-36 em Campos.
Conflito de atribuições x Conflito de competência
O conflito entreautoridades é denominado conflito de atribuições
e ocorre quando duas ou mais autoridades (administrativas ou
judiciárias) praticam atos (não jurisdicionais) e colidentes entre
si. Veja que a natureza do ato é que definirá se há conflito de
atribuição ou conflito de competência, o conflito de
competência exige autoridades judiciais praticando atos
jurisdicionais.
Situação muito corriqueira se dá em relação ao inquérito policial,
sabendo que o inquérito é procedimento administrativo e não
jurisdicional, quando há divergência entre membros do
Ministério Público ou entre estes e autoridades jurisdicionais
está-se diante de um conflito de atribuições.
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Quando o conflito de atribuições se dá entre membros do
Ministério Público Estadual a resolução se dá pelo Procurador
Geral de Justiça, quando o conflito se estabelece entre membros
do Ministério Público da União a solução deve vir pelo Procurador
Geral da República. A solução se baseia na regra do art. 28 do
CPP.
http://andreconcursos.blogspot.com.br/2011/07/conflitos-de-
competencia-e-conflito-de.html
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(CESPE - TRF - 5ª REGIÃO) O promotor de justiça da capital de
certo estado da Federação recebeu procedimento de
investigação instaurado por procurador da República, no qual é
noticiada a eventual prática de crime de desacato cometido
contra juiz do trabalho. Segundo o referido procurador, o crime
teria sido praticado quando Joana, na fila do banco do fórum
trabalhista, não permitiu que o juiz do trabalho Paulo tivesse
atendimento priorizado, conforme determinado por ato normativo
do presidente do tribunal, tendo ela afirmado que juiz manda no
gabinete e que, no banco, deve ser tratado como um cidadão
qualquer.
Entendeu o procurador que não haveria interesse da União na
situação, sendo matéria de competência da justiça comum
estadual, razão pela qual encaminhou os autos a essa
promotoria.
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Na situação hipotética apresentada, não concordando com o
entendimento do procurador e considerando entendimento mais
recente do STF, o promotor de justiça deve suscitar conflito de
a) atribuições perante o STJ.
b) competência perante o STJ.
c) atribuições perante o procurador-geral da República.
d) competência perante o STF.
e) atribuições perante o STF.
5
CESGRANRIO – TÉC. SEGURANÇA – BACEN 2010 (Adaptada)
18) Francisco, cidadão brasileiro, leu no jornal uma notícia sobre
determinado ato praticado por uma autarquia federal e, considerando-o
ilegal e lesivo ao patrimônio público, decidiu mover uma ação popular
visando à anulação deste ato, conforme o art. 5º, LXXIII da Constituição
de 1988. Por qual órgão do Poder Judiciário brasileiro será julgada esta
ação judicial, movida contra essa autarquia?
(A) Senado Federal.
(B) Juiz Federal.
(C)Supremo Tribunal Federal.
(D) Juiz de direito.
(E) Conselho Nacional de Justiça.
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(CESPE/ACE/DIREITO/TCE/AC/2009) 
19) A ação civil pública não é o instrumento adequado
ao controle de atos lesivos ao meio ambiente.
(CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA 
JUDICIÁRIA/STF/2008) 
20) A ação popular contra o presidente da República
deve ser julgada pelo STF.
2
2
CESPE - MPE-SE - Promotor de Justiça
21) Com referência às ações constitucionais e aos direitos sociais
previstos na CF, assinale a opção correta.
a) Habeas data é o remédio constitucional adequado para o caso
de recusa de fornecimento de certidões para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou de
terceiros, assim como para o caso de recusa de obtenção de
informações de interesse particular, coletivo ou geral.
b) Se o autor da ação popular dela desistir, o MP poderá,
entendendo presentes os devidos requisitos, dar-lhe
prosseguimento
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c) Diferentemente das organizações sindicais, das entidades de
classe e das associações, os partidos políticos não têm
legitimidade para impetrar mandado de segurança coletivo.
d) Os sindicatos não têm legitimidade processual para atuar na
defesa de direitos individuais da categoria que representem, mas
são parte legítima para defender direitos e interesses coletivos,
tanto na via judicial quanto na administrativa.
e) Os direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais
indicados no texto constitucional são extensíveis, em sua
totalidade, aos servidores ocupantes de cargo público.
2
FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário -
Arquivologia
22) Os remédios constitucionais são tidos por normas
constitucionais de eficácia
a) plena.
b) limitada.
c) contida.
d) mediata.
e) indireta.
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Remédios 
Constitucionais
Conceito Considerações
HABEAS CORPUS
 sempre que alguém sofrer (HC
Repressivo) ou se achar ameaçado de
sofrer (HC Preventivo) violência ou
coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso
de poder.
pode sem impetrado pela
própria pessoa, por menor
ou por estrangeiro.
a propositura da ação é
gratuita;
HABEAS DATA
 para assegurar o conhecimento de
informações relativas à pessoa do
impetrante, constante de registro ou
banco de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
 serve também para retificação de
dados, quando NÃO se prefira fazê-lo
por processo sigiloso, judicial ou
administrativo.
 a propositura da ação é
gratuita;
 é uma ação
personalíssima
MANDADO DE
SEGURANÇA
 para proteger direito líquido e
certo não amparado por HC ou HD,
quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade
pública ou agente de pessoa jurídica
no exercício de atribuições do Poder
Público.
 Líquido e Certo: o direito
não desperta dúvidas, está
isento de obscuridades.
 qualquer pessoa física ou
jurídica pode impetrar, mas
somente através de
advogado.
Remédios 
Constitucionais
Conceito Considerações
MANDADO DE
SEGURANÇA
COLETIVO
 instrumento que visa proteger
direito líquido e certo de uma
coletividade, quando o responsável
pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público.
 Legitimidade para
impetrar MS Coletivo:
Organização Sindical,
entidade de classe ou associa
legalmente constituída a
pelo menos 1 ano, assim
como partidos políticos com
representação no Congresso
Nacional.
 objetivo: defesa do
interesse dos seus membros
ou associados.
MANDADO DE
INJUNÇÃO
 sempre que a falta de norma
regulamentadora que torne inviável o
exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania.
 qualquer pessoa (física ou
jurídica) pode impetrar,
sempre através de advogado.
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Remédios 
Constitucionais
Conceito Considerações
MANDADO DE 
INJUNÇÃO COLETIVO
Fruto de interpretação da doutrina e
Jurisprudência.
Os impetrantes são os
mesmos do Mandado de
Segurança Coletivo (art. 5°,
LXX)
AÇÃO POPULAR
 visa a anulação ou à declaração de
nulidade de atos lesivos ao:
Patrimônio Público,à moralidade
Administrativa, ao Meio Ambiente, ao
Patrimônio Histórico e Cultural.
 a propositura cabe a
qualquer cidadão (brasileiro)
no exercício de seus direitos
políticos.
AÇÃO POPULAR AÇÃO CIVIL PÚBLICA
CONCEITO
Ação Constitucional que visa a 
tutela do patrimônio público 
ou da entidade que o Estado 
participe, da moralidade 
administrativa, do meio 
ambiente e do patrimônio 
histórico cultural.
Instrumento processual criado 
pela L. 7.347/85 para se 
postular a tutela jurisdicional 
dos interesses 
transindividuais.
FINALIDADE
O Interesse defendido na ação 
é o da coletividade visando a 
prevenção ou correção de 
nulidade de ato lesivo 
concreto ou abstrato.
O Interesse defendido na ação 
é o da proteção jurisdicional 
ao meio ambiente; 
consumidor; bens e direitos, 
bem como a defesa da ordem 
econômica.
OBJETO
Ato administrativo ilegal ou 
imoral lesivo à coletividade. 
Lei ou ato normativo 
inconstitucional, ou ato 
administrativo ilegal lesivo à 
coletividade.
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AÇÃO POPULAR AÇÃO CIVIL PÚBLICA
SUJEITO ATIVO
Qualquer cidadão no gozo de 
seus direitos políticos.
O Ministério Público, as 
pessoas jurídicas de direito 
público interno, entidades 
paraestatais com 
personalidade jurídica e as 
associações civis constituídas 
a mais de um ano.
SUJEITO PASSIVO
Entidades e agentes 
administrativos que, por ação 
ou omissão, praticaram ou se 
beneficiaram do ato 
impugnado.
Todos os responsáveis pelas 
situações ou fatos ensejadores 
da ação, sejam pessoas físicas 
ou jurídicas, inclusive as 
estatais, autarquias ou 
paraestatais.
COMPETÊNCIA
Em regra é da Justiça Comum 
de Primeiro Grau. Se houver 
interesse da União será de 
competência da Justiça 
Federal.
Em regra é da Justiça Comum 
de Primeiro Grau. Se houver 
interesse da União será de 
competência da Justiça 
Federal.
AÇÃO POPULAR AÇÃO CIVIL PÚBLICA
PROCEDIMENTO
Rito Ordinário do Processo 
Civil pátrio.
Pode ser proposta 
subsidiariamente sob o rito 
ordinário ou sumário do 
processo civil pátrio.
SENTENÇA
O ente terá que corrigir o ato 
voltando ao estado anterior, 
se não for possível, 
responderá patrimonialmente 
pelos danos causados. 
O ente terá que corrigir o ato 
voltando ao estado anterior, 
se não for possível, 
responderá patrimonialmente 
pelos danos causados. 
RECURSOS
São cabíveis todos os recursos 
admitidos no processo civil 
pátrio, porém somente com 
efeito devolutivo.
São cabíveis todos os recursos 
admitidos no processo civil 
pátrio. Caberá efeito 
suspensivo na intenção de 
evitar efeitos irreparáveis à 
parte, tendo ainda o efeito 
devolutivo.
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GABARITO
1) C
2) C
3) D
4) Errado
5) D
6) Errado
7) .
8) Certo
9) Errado 
10)Certo
11)Errado
12)B
13)A
14)Certo
15)Errado
16)Certo
17)A
18)B
19)Errado
20)Errado
21)B
22)A

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