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73415 Resumo Aula2P2 Controle de Constitucionalidade

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Controle de Constitucionalidade 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
 Sumário 
2. Controle concentrado ................................................................................................. 2 
2.3 Objeto .................................................................................................................... 2 
2.4 Legitimados ativos................................................................................................. 4 
2.5 Legitimados passivos ............................................................................................. 5 
2.6 Procurador Geral da República ............................................................................. 5 
 
 
 
Controle de Constitucionalidade 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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2. Controle concentrado 
2.3 Objeto 
ADC ADI ADPF Indireta ADPF Direta 
Lei ou ato normativo 
federal 
Lei ou ato normativo 
federal ou estadual 
Lei ou ato normativo 
da União, Estados, 
Municípios ou do DF 
incluindo os 
anteriores à CF. 
Ato do Poder 
Público. 
 
 
 Somente posteriores à CF. 
Podemos concluir que: ADC < ADI < ADPF indireta < ADPF direta. Assim, o objeto da 
ADPF é mais amplo do que o objeto da ADI. Diferentemente, o parâmetro da ADI é mais 
amplo do que o parâmetro da ADPF. 
Imagine uma lei federal posterior à CF que viola um direito fundamental. Se é uma lei 
federal e é posterior a CF poderá ser objeto de ADI, porém direito fundamental é preceito 
fundamental e lei federal se enquadra tanto no objeto da ADPF indireta como direta. Assim, 
temos a situação que a norma pode ser objeto tanto da ADI quanto da ADPF. Nesse caso, 
deverá ser proposta ADI, pois para a ADPF vale o princípio da subsidiariedade, ou seja, só 
cabe ADPF quando não houver outro mecanismo eficaz para sanar lesividade ao preceito 
fundamental. 
Lei 9882, art.4º, § 1o Não será admitida argüição de descumprimento de preceito 
fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. 
Caso o ato fosse objeto de ADPF, mas não era cabível ADPF no caso, mas sim ADI ou 
então foi objeto de ADI, mas na verdade era cabível ADPF, ou seja, foi proposta uma no lugar 
da outra por equivoco ou por dúvida do autor, o STF entende ser possível a aplicação da 
fungibilidade entre as ações convertendo a ADI em ADPF ou ADPF em ADI. 
 Para que propor uma ação para dizer que a norma é aquilo que ela se presume ser? 
Toda norma surge com presunção de constitucionalidade e já é presumidamente 
constitucional. Para que a ADC faça sentido é necessário que haja controvérsia sobre aquela 
norma. Ou seja, o pressuposto para ADC é a controvérsia judicial que poderá ser de órgãos 
judiciais ou entre o próprio Poder Judiciário e a Administração Pública. Para que seja cabível 
a ADC é necessário o cumprimento desse pressuposto e isso deve ficar demonstrado na 
inicial da ADC. 
Controle de Constitucionalidade 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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O objeto da ADI estadual é a lei ou ato normativo estadual ou municipal. 
 
Objeto Ação Parâmetro Competência 
Lei Federal ADI CF STF 
Lei Estadual ADI 
ADI estadual 
CF 
CE 
STF 
TJ 
Lei Municipal ADI estadual CE TJ 
 
Observação: a única lei que pode ser objeto das duas ações é a lei estadual. Na 
hipótese de ocorrer a propositura simultânea (simultaneus processus) das duas ações a ADI 
genérica vai implicar o sobrestamento (paralisação) da ADI estadual. 
O STF poderá declarar a inconstitucionalidade e isso gera a prejudicialidade da ADI 
estadual. Porém, se o STF declarar a lei estadual constitucional não haverá prejudicialidade 
na ADI estadual, ou seja, a ADI estadual poderá continuar. É como se houvesse um duplo 
juízo e a lei estadual deve respeitar a Constituição Federal e a Constituição Estadual. 
Observação2: Na ADI estadual o parâmetro é uma norma da Constituição estadual, 
mas, por questões de simetria, pode acontecer de a norma utilizada como parâmetro ser 
uma norma de reprodução obrigatória da Constituição Federal. Neste caso, da decisão do TJ 
caberá recurso extraordinário para o STF. Não é toda decisão do TJ na ADI estadual que gera 
a possibilidade de recurso extraordinário, mas tão somente a decisão do TJ na ADI estadual 
em que a norma da Constituição Estadual é norma de repetição obrigatória da CF. Esse 
recurso extraordinário, excepcionalmente, será controle abstrato. Nesse RE se analisa 
apenas a norma em tese. 
 
Por fim, o objeto da representação interventiva pode ser: 
Ato normativo ou concreto; 
Ato comissivo ou omissivo. 
Que gerem violação a principio constitucional sensível ou recusa a execução de lei 
federal. 
 
Controle de Constitucionalidade 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
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2.4 Legitimados ativos 
ADI, ADC, ADO, ADPF – art. 103 da CF. 
CF, art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória 
de constitucionalidade: 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
A doutrina divide esses legitimados em universais (neutros) e especiais. 
Os universais são os incisos I, II, III, VI, VII, VIII. Já os especiais são IV, V e IX. Os 
legitimados especiais precisam demonstrar pertinência temática, que é a relação de 
afinidade entre o autor e a matéria. Já os legitimados universais não precisam demonstrar 
pertinência temática. Exemplo: o Governador de um Estado pode entrar com ADI de lei de 
outro Estado desde que demonstre que a lei do outro Estado está gerando prejuízo para o 
seu. 
Além disso, outra análise que pode ser realizada dos legitimados ativos é sobre 
aqueles que possuem capacidade postulatória e os que não possuem capacidade 
postulatória. Possuem capacidade postulatória própria os legitimados dos incisos I ao VII. Já 
sem capacidade postulatória própria são os previstos nos incisos VIII e IX precisando de 
advogado com procuração com poderes especiais para a propositura da ação não bastando 
poderes especiais para o foro. 
Observação: A capacidade postulatória própria não é da pessoa, mas do agente 
político. 

ADI estadual – o art. 125, § 2º da CF confere liberdade para a Constituição 
Estadual, vedado atribuir a um único órgão ou autoridade. Não há reprodução obrigatória da 
ADI genérica. 
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos 
nesta Constituição.§ 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou 
atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a 
atribuição da legitimação para agir a um único órgão. 
Controle de Constitucionalidade 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Representação interventiva – exclusiva do Procurador-Geral da República (art. 
36, III CF). 
 
2.5 Legitimados passivos 
ADI, ADO, ADPF, ADI estadual, representação interventiva – órgão ou 
autoridade responsável pelo objeto da ação (ato/omissão) que tem irá prestar informações; 
ADC – não há legitimado passivo, pois tem por finalidade confirmar a presunção 
de constitucionalidade da norma. 
 
2.6 Procurador Geral da República 
ADI, ADC, ADPF, ADO*, Representação Interventiva – em razão da autonomia 
funcional o PGR pode se manifestar pela procedência ou improcedência da ação (art. 103, § 
1º da CF). 
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade: 
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de 
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal 
Federal. 

Deve o PGR se manifestar na ação que ele mesmo propôs? Sim. 
Pode o PGR pedir a improcedência da ação que ele mesmo propôs? Sim, pois ele 
pode mudar de opinião. 
 
ADO – se manifestará nas ações que não propôs. 
ADI estadual – O PGJ faz a mesma função do PGR.

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