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Clostridium botulinum

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Clostridium botulinum
Características 	
É um bacilo gram positivo
Produtor de esporos 
Desenvolve em meio Anaeróbio
Encontrado com frequência no solo ,em legumes , verduras, frutas, fezes humanas e excrementos animais 
Toxina age no sistema nervoso 
É a única letal por ingestão
Toxina inativada se aquecida em 100°C por 10 minutos
ph: 4,5 a 8,0
Temperatura ótima : 30 a 37°
Produção de toxinas 
Mecanismo de patogenicidade
 O homem intoxica-se após a ingestão de alimento contaminado com a toxina botulínica.
 A absorção da toxina ocorre nas porções superiores do intestino delgado, atingindo o sistema nervoso periférico via circulação sanguínea. 
 Sua atividade neurotóxica é exercida tanto sobre o sistema nervoso autônomo quanto sobre o somático. 
Atua, impedindo a liberação de acetilcolina nas porções terminais das neurofibrilas. Tanto o cérebro quanto a medula espinhal não são afetados. Quanto ao sistema neuromuscular, as paralisias podem afetar um único músculo ou grupo musculares. 
Alimentos envolvidos 
Embutidos ou enlatados
Peixes em conservas
Defumados
Derivados de leite
Gastrintestinais:
Náuseas, vomito
Diarreia, constipação
Neurológicos :
Paralisia facial bilateral
Cefaleia
Vertigem
Redução dos movimentos da língua
Dificuldade pra sustentar o pescoço
Quadro clínico da doença
Diagnostico
Anamnese
Exames laboratoriais no paciente 
Exames laboratoriais no alimento 
Tratamento
Substâncias eméticas e catárticas 
Soroterapia 
Lavagem estomacal e intestinal
Epidemiologia
•Alimento cru
•Contato com o solo através de verduras e legumes antes de serem completamente higienizados
•Mãos mal lavadas que estiveram em contato com terra ou produtos in natura
•Superfícies da cozinha que estiverem com contato com os alimentos
Medidas de controle
Impedir a germinação dos esporos 
Conservantes – nitritos e nitratos 
Tratamento térmico elevado 
Neurotoxina 
Teores de umidade inferior a 30%,
pH abaixo de 4,6 
concentração de NaCl superior a 8%
Congelamento, refrigeração – ineficaz; 
Medidas de controle
Evitar conservas vegetais caseiras e de origem clandestina, como o palmito. 
É importante ficar em alerta também para conservas de carnes, embutidos e peixes . Se forem mal cozidos e guardados fora da geladeira, podem ser meio de proliferação das bactérias. 
Não comprar alimentos em latas estufadas, amassadas ou conservas sem o lacre também é importante. 
Cozinhar o alimento em conserva antes de consumir também ajuda a matar a bactéria que causa o botulismo. 
A toxina não tem cheiro nem cor, por isso, muitas vezes o alimento não apresenta sinais de contaminação. 
Referências bibliográficas
CERESER, Natacha Deboni et al. Botulismo de origem alimentar. Ciência Rural, p. 280-287, 2008.
BRASIL. Manual Integrado de Vigilância Epidemiológica do Botulismo. 1ª ed. BrasíliaDF. Editora MS, 2006. 87 p.

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