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Inspeção Visual Por Liquido Penetrante data: 23/03/2017 professora: ANASTACIA SANTOS Integrantes: Alan Gomes Antônio Marcio Danilo Marques Edivan pereira Edyvone Pereira Eneas Neto José Carlos Leandro Santana Paulo Reis Rafael Brandão Ricardo Ferreira Tarcísio Rimeno Thiago Rastelli Sumário Objetivos 3 Fundamentos Teóricos 3 Princípio fundamental do método 3 Passo a Passo 3 Limpeza da superfície 3 Aplicação do penetrante 4 Remoção do excesso de penetrante 4 Aplicação do revelador 5 Inspeção e interpretação 5 Procedimentos 6 Resultados 6 Discussão 6 Conclusão 6 Bibliografia 7 Objetivos Os objetivos desta aula pratica são: Ter contato pratico com o método de ensaio por líquidos penetrantes e o devido manuseio dos materiais e equipamentos utilizados; Visualizar, diagnosticar e interpretar os resultados obtidos; Adquirir um bom entendimento dos fenômenos físicos envolvidos no ensaio para uma boa avaliação dos mesmos. Fundamentos Teóricos Princípio fundamental do método Sobre a superfície devidamente limpa de uma peça aplica-se uma camada de líquido colorido, deixa-se por algum tempo para que o líquido penetre por capilaridade no interior das fissuras, retira-se o excesso do penetrante da superfície da peça, e aplica-se sobre a superfície limpa e seca uma camada de talco em pó bem fino; o penetrante é absorvido pelo talco evidenciando a fissura. Passo a Passo Limpeza da superfície; Aplicação do penetrante; Remoção do excesso de penetrante; Aplicação do revelador; Inspeção e interpretação. Limpeza da superfície É uma operação de suma importância, pois uma fissura que esteja impedida é desimpedida. Consiste na retirada de substâncias, tais como, tintas, camadas protetoras, óxidos, areia, graxas, óleos, poeira, etc. A permanência dessas substancias sobre a fissura impede a penetração do líquido penetrante no seu interior, prejudicando a eficiência do método. A chapa já estava limpa e não continha outros tipos de impureza, por isso só foi feita limpeza superficial com papel. Aplicação do penetrante Penetrante VP-30. Após a limpeza é aplicado um penetrante que possui uma composição de corantes para uma melhor visualização. O modo de aplicação que foi usada foi jateamento por SPRAY Cada procedimento tem sua aplicação, dependendo do tipo, tamanho da peça, peso e número de peças a serem inspecionadas. É importante lembrar que o penetrante sofre uma influencia da temperatura, sendo que cada tipo tem uma temperatura ideal de aplicação. O tempo de penetração é calculado com a seguinte expressão: Remoção do excesso de penetrante É uma operação delicada, e foi feita por um profissional da área, após passado tempo de penetração que é de 5 à 10 minutos segundo o fabricante, o penetrante foi devidamente removido da superfície da peça, seja por meios mecânicos, com papel, rodo de borracha e panos não absorventes, seja por jatos de água ou de solventes. Que no caso a remoção do excesso foi realizado com papel toalha umedecido com água O penetrante usado na pratica é removível com água, que facilitou todo o processo Aplicação do revelador Revelador D-70. A sua função é de absorver o líquido penetrante das descontinuidades superficiais, pelo manchamento de uma área do revelador pelo líquido penetrante colorido ou com substância fluorescente, permitir a inspeção das indicações. Logo ao ser lançado não é possível perceber, por isso é preciso esperar entre 20 e 30 minutos para que atue completamente Este revelador pode ser usado com a técnica a seco Inspeção e interpretação As descontinuidades superficiais dos metais, cheias com o penetrante, pela absorção do talco, vão se esvaziando, molhando e tingindo o talco na superfície. É necessário que se espere no mínimo 20 minutos para que as fissuras sejam evidenciadas, para não ocasionar erro de interpretação por precipitação. Cordão 1 A interpretação das reais descontinuidades no cordão, que não interfere na condição e utilização do mesmo em geral; e mostrou: Mordedura superficial Respingos Abertura de arco, Cordão 2 A inspeção apontou que este cordão havia muitas descontinuidades, por isso fatalmente não passaria em qualquer teste de qualidade e confiabilidade se mostrando totalmente irregular. Fissura Mordedura Respingos Porosidade Falta de penetração Concavidade Disposição insuficiente Penetração excessiva Perfuração Procedimentos Os procedimentos seguidos na realização deste experimento foram: 1) Limpamos as peças a serem ensaiadas com papel toalha. 2) Aplicamos o líquido penetrante sobre a superfície em análise. 3) Esperamos o tempo necessário especificado para que o penetrante fosse absorvido pelas descontinuidades (aproximadamente 5 minutos). 4) Removemos o excesso de penetrante na superfície ensaiada com papel toalha e o removedor, tomando as devidas precauções para se evitar prejuízo ao método. 5) Após o devido preparo da superfície em análise, aplicamos o revelador sobre a superfície, conforme determinado pelo método. 6) Passado o tempo necessário para a revelação dos resultados, analisamos e interpretamos os resultados obtidos. Resultados Após a realização dos procedimentos anteriormente descritos, pudemos verificar nos corpos de prova ensaiados (capa de ferro fundido) a existência de descontinuidades superficiais, pelo aparecimento de regiões do revelador (D-70) manchadas pelo penetrante. Discussão Os resultados obtidos nos materiais ensaiados mostraram claramente a localização de descontinuidades superficiais como furo, trincas, região soldada e entalhe. Conclusão Concluímos que o ensaio pelos líquidos penetrantes é um ensaio não destrutivo muito usado para localização de descontinuidades superficiais ou sub-superficiais com acesso a superfície em diversos materiais não porosos. O método de ensaio é relativamente de fácil aplicação e verificação dos resultados, mas diversos cuidados devem ser tomados nas várias etapas do ensaio, como preparação correta da superfície de aplicação, aplicação do penetrante, tempo de penetração, revelação do penetrante, contribuindo para uma correta avaliação da superfície ensaiada. Bibliografia leite, paulo gomes de paula Ensaios Não Destrutivos. 10.ed. São Paulo: ABM, 1979. 2 1
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