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Psicologia da educação

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Curso de Pedagogia
Psicologia da Educação
Aparecida Batista
Glendha porto
Marceleia Pereira
Fortaleza
2017
Introdução
Quando se pensa em sexualidade não se pode deixar de mencionar Freud. Este foi um grande estudioso nessa questão, trazendo à tona esse tema numa época onde se pensar sobre isso era inaceitável pela sociedade vigente. Estudo salienta que no século dezenove como advinda desde o nascimento sendo inerente ao sujeito, uma energia necessária que o impulsiona à vida. Um processo que se intermédia por fases denominadas oral, fálica, período de latência e genital.
A adolescência é um período onde o jovem passa por um processo de transformações biopsicossocial e acontece por volta dos doze anos de idade até os dezoitos ( E.C.A, 2001.). Seu corpo encontra-se modificado, seus instintos sexuais estão aflorados, acontece à percepção do outro como objeto de desejo e propiciador de prazer. Além do mais, o jovem está em busca de sua afirmação como sujeito independente.
Em nossa sociedade sexo ainda é um tabu e os problemas relativos à sexualidade são muito frequentes. Acompanhar desde cedo o processo de desenvolvimento pode ajudar o adolescente a prevenir problemas futuros como abuso sexual, gravidez não desejada, promiscuidade ou dificuldades sexuais propriamente ditas como frigidez, impotência sexual, ejaculação precoce, etc.
Desenvolvimento Psicosexual
Freud, o “pai” da psicanálise, elaborou uma teoria sobre a sexualidade, até hoje referida pela maioria dos autores. Ele classificou o desenvolvimento sexual em cinco fases: oral, anal, fálica, latência e genital, conforme a idade do indivíduo e a localização corporal da principal fonte de sentimentos prazerosos.
Primeiro ano de vida: Nesta etapa da vida, o bebê a princípio não se diferencia de sua mãe, sentindo-se ligado a ela, como se fossem uma só pessoa. Sua comunicação com o mundo se dá principalmente através da boca, pela sucção e pelo choro. O bebê sente-se bem quando suas necessidades orgânicas internas são saciadas através da amamentação.
Segundo ano de vida: Durante o segundo ano de vida a criança se desliga parcialmente das necessidades orais, passando a se concentrar em outras atividades recém adquiridas. Ela já consegue e explorar melhor o ambiente em que vive. Nesta etapa muita atenção é dada às regiões genitais, pois é nesta fase que se adquire o controle esfincteriano. A partir dos 18 meses a criança já tem potencialmente maturidade neurológica para conter os esfíncteres, quando está desperta. Com o treinamento exercido pelos pais, a criança concentra grande parte de sua energia na aprendizagem deste controle e fica atenta à manipulação de seu corpo, quando é higienizada.
Terceiro ao sexto ano de vida: esta etapa é muito marcante no desenvolvimento do ser humano. As crianças descobrem de fato seus órgãos genitais e percebem as diferenças que existem entre meninos e meninas. É também nesta fase que percebemos uma ligação afetiva preferencial da criança com o genitor do sexo oposto. Ao descobrirmos genitais, a grande diferença do pênis nos meninos e a sua fala nas meninas. Há evidências de que as meninas pensam não ter pênis porque alguém lhes cortou ou que ele ainda vai crescer. Elas se sentiram inferiorizadas em função deste sentimento de inferioridade estaria na condição social da mulher, que simbolizaria na falta do pênis seu sentimento de inferioridade.
Esta fase se caracteriza por uma grande curiosidade sexual. As crianças adoram olhar as pessoas desnudas e também serem olhadas e se manipulem. Ao descobrir os genitais, estes são explorados e manipulados.
Sétimo ano de vida à puberdade: nesta idade as crianças já estão na escola, iniciando seu aprendizado formal. Grande parte da energia libidinal é deslocada para este aprendizado. Muitas atividades novas surgem. A criança passa a conviver com muitas outras crianças e sente muito prazer nestas atividades, desligando-se parcialmente das questões relativas a seus genitais. Freud denominou este período de “Fase de latência”, na qual parece não haver primazia de sentimentos prazerosos em nenhuma parte anatômica do corpo.
O período de latência se iniciaria quando o complexo de Édipo entra em declínio. Este declínio corresponderia à consciência da criança de que é impossível realizar seu duplo desejo, amoroso e hostil, em relação aos pais. Não podendo se livrar do “rival” ( o genitor do mesmo sexo), a criança procuraria se identificar com ele ( Freud, 1958 c). Neste período o pai e a mãe tornariam- se feminino para modelos de papel masculino e feminino para filho e filha respectivamente.
Ao se desligar um pouco de suas tensões sexuais, a criança passa a se interessar pelo aprendizado da escola, que lhe possibilita a aquisição de novos conhecimentos e diferentes conquistas. Esta fase termina com o início da puberdade. A energia libidinal nesta fase de latência está mais voltada ao ensino e a aquisição de novas habilidades.
As mudanças físicas da puberdade e suas consequências psicológicas
O início da puberdade, com estímulo dos hormônios sexuais, propicia uma intensificação das emoções sexuais. Com o desenvolvimento do corpo e dos órgãos genitais, há um aumento do desejo sexual, que agora tem um órgão sexual pronto para consumá- lo. A masturbação volta a ser frequente, não mais como uma atividade auto- erótica e sim com um fim sexual ( Knobel,1984). Ou seja, na fase fálica as crianças se masturbam por sentir prazer neste ato. Na fase pubertária, em que os órgãos estão em desenvolvimento, os adolescentes se masturbam pensando em alguém, imaginando um ato sexual. É nesta fase que ocorre o início da atividade sexual genital propriamente, a que Freud denominou “Fase genital”.
Nos meninos, a primeira manifestação das mudanças é o aumento do tamanho dos testículos, seguido de um tímido surgimento do tamanho dos pelos pubianos, sem pigmentação, o crescimento do pênis, sobretudo seu cumprimento, e uma primeira mudança de voz. O pêlo facial e das axilas começa a aparecer um ou dois anos depois do pubiano. O conhecido estirão do crescimento vai ser um traço chamativo, pois a velocidade de crescimento na estatura pode chegar a duplicar em relação à fase pré- puberal, supondo entre cinco e dez centímetros no ano de maior crescimento; além disso, e coincidindo com o momento de maior crescimento em estatura, aumentará a espessura dos ossos e a massa muscular. O pêlo pubiano ficará mais pigmentado e abundante, e o crescimento do pênis e os testículos continuará começando a produção de espermatozóides; por isso, poderão ter as primeiras ejaculações, geralmente induzidas mediante a masturbação, ainda que possam ocorrer de forma espontânea em ejaculações involuntárias noturnas. Aumentará a oleosidade nos cabelos e no rosto, e será frequente o aparecimento da acne, tudo isso como consequência da maior secreção de andrógenos. Continuará o crescimento do pêlo corporal, que em muitos irá se estender pelo peito, braços e pernas, e o corpo do menino ficará mais magro, anguloso, musculoso e terá muitas das características típicas do adulto.
Nas meninas, o desenvolvimento mamário representa a primeira manifestação visível da puberdade, embora possam levar até nove anos para chegarem ao tamanho definitivo, sendo sua duração média de quatro ou cinco anos. Também começam a arredondar os quadris e a aparecer os primeiros pelos pubianos. Entre as meninas, o estirão no crescimento costuma acontecer alguns anos antes do que o dos meninos, o que estabelecerá importantes diferenças nesse aspecto entre ambos os sexos. Embora, em geral, elas sejam mais adiantadas no que se refere ao momento em que ocorrem as mudanças físicas, em outras características a defasagem não é tão clara como na estatura, podendo ser inferior a um ano. A pélvis se alargará e aumentará a proporção de gordura corporal. Mais tarde, o útero, a vagina, os lábios e o clitóris aumentam de tamanho, enquanto os pêlos crescem depressa e pigmentados, primeira menstruação será um dos últimos eventos na sequência
de mudanças puberais femininas, ocorrendo por volta dos 12 anos e meio, e irá marcar o início da maturidade sexual da menina. A partir desse momento e até os 15 ou 16 anos em processo estará concluído, continuará o crescimento e a maturação do corpo feminino.
Como se pode deduzir de tudo o que foi dito, a puberdade é um processo gradual de vários anos de duração ao longo do qual o corpo do adolescente experimentará uma série de mudanças bastante significativas. Não é de estranhar que essas mudanças físicas tenham um importante impacto no nível psicológico e afetem a forma de pensar, de sentir e de agir. Como as mudanças físicas são graduais, também serão progressivas as modificações no nível psicológico, e o status puberal, ou nível de desenvolvimento da puberdade de um adolescente em um momento determinado, tenderá a ser associado a certos traços psicológicos. A pesquisa sobre esse aspecto é cada vez mais abundante, embora seja preciso destacar que existem importantes diferenças nas abordagens metodológicas, sobretudo no que se refere aos métodos utilizados para avaliar o status puberal dos adolescentes. 
Ainda que as reações diante das mudanças puberais dependam de muitos fatores pessoais e contextuais, em termos gerais pode-se dizer que as consequências psicológicas são menos favoráveis para as meninas, já que entre elas se costuma encontrar uma maior irritabilidade e mais estados depressivos, com frequentes sentimentos negativos em relação a seu aspecto físico. Entre os meninos, a puberdade costuma estar relacionada com uma melhor auto- imagem e um estado de ânimo melhor ( Connoly, Paikoff e Buchann, 1996). Enquanto para os meninos a puberdade supõe um aumento da gordura corporal e uma melhor habilidade física, muito importante para seu desempenho nos esportes, entre as meninas observa-se um claro aumento de gordura corporal, pouco de acordo com o estereótipo atual de beleza feminino, associado a magreza. Não é estranho que a anorexia tenha uma incidência tão elevada entre adolescentes do gênero feminino. A primeira menstruação também pode gerar algumas reações negativas entre as adolescentes, sobretudo entre aquelas que tenham sido pouco informadas sobre esse acontecimento e que podem vivenciar sua chegada com medo e angústia. E tudo isso sem esquecer as influências culturais, pois enquanto em outras culturas a primeira menstruação é recebida com rituais que levam a menina a se sentir orgulhosa de seu novo status de mulher, em nossa sociedade, com frequência, são destacados os aspectos negativos relacionados a falta de higiene.
A margem de diferenças de gênero, podemos encontrar importantes diferenças entre os indivíduos, com alguns meninos que começam essas mudanças por volta dos 14 ou 15 anos, enquanto em outros casos a puberdade inicia-se por volta dos 20 anos. As causas pelas quais a maturidade ocorre mais cedo ou mais tarde são diversas e envolvem aspectos genéticos e ambientais. Entre esses últimos, a alimentação exerce um papel muito importante, já que, conforme ressaltamos pouco antes, parece que o momento em que os mecanismos hormonais que iniciam a puberdade se põem em funcionamento está relacionado com o peso do menino e da menina. Também podem contribuir outros fatores como o histórico da saúde, os hábitos de vida (sobretudo atividade física), os níveis de estresse e, inclusive, o clima. Esses fatores, explicariam a tendência secular do crescimento observada durante as últimas décadas, que supôs um aditamento de até dois anos no momento da menarca das meninas na maioria dos países ocidentais.
No caso dos meninos, a situação é um pouco diferente, posto que a maturidade precoce costuma ser bem recebida por aquele a quem afeta, ao diferenciá-lo dos demais por sua força, sua capacidade atlética ou sua superioridade física, aspectos muito valorizados pelos adolescentes do sexo masculino. Não é de se estranhar que os estudos afirmem que esses meninos têm uma melhor imagem deles mesmos, sentem-se mais satisfeitos com as meninas precoces, apresentam mais comportamentos anti- sociais e problemáticos.
Quanto à puberdade tardia, a situação se inverte, pois, são os meninos que têm mais problemas com essa situação. O fato de que a maioria das meninas amadureça antes do que os meninos, supõe que a menina que chega à puberdade um pouco depois que a demais vai fazê-lo na mesma idade que os meninos médios, por isso terá mais tempo para se preparar para as mudanças, sem que se veja excessivamente atrasada. Em compensação, os meninos que amadurecem de forma tardia vão se encontrar em uma situação de desvantagem, já que serão os menores e mais fracos e raramente se transformarão em líderes do grupo, sendo pouco populares. No entanto, é preciso dizer que tanto as dificuldades como as que passam as meninas que amadurecem precocemente não têm por que supor efeitos permanentes no desenvolvimento; as consequências desaparecerão segundo transcorra a adolescência, já que existem outros fatores, além do momento da puberdade, que têm um peso maior sobre a forma como os adolescentes realizam a transição para a maturidade.
Características do comportamento sexual na adolescência
O comportamento sexual de um indivíduo depende não só da etapa de desenvolvimento em que se encontra, como do contexto familiar e social em que vive. Na atualidade, a sociedade tem fornecido mensagens ambíguas aos jovens, deixando dúvidas em relação à época mais adequada para o início das relações sexuais. Ao mesmo tempo em que a atividade sexual na adolescência já é vista como fato natural, largamente divulgado pela mídia, que estimula a aceitação social da gravidez fora do casamento, ainda se vêem a condenação moral e religiosa ao sexo antes do matrimônio e atitudes machistas rejeitando as mulheres não “virgens”. Este contexto dificulta o relacionamento entre as moças, de quem são cobradas atitudes castas, e os rapazes, que têm de provar sua masculinidade precocemente, com o início muitas vezes prematuro da atividade sexual, por pressão social. Outro aspecto importante é a defasagem existente entre a maturidade biológica, alcançada mais cedo, e a maturidade psicológica e social que cada vez mais tarde se torna completa. Perante este quadro os jovens se encontram perdidos, sem um parâmetro social claro de comportamento sexual e com uma urgência biológica a ser satisfeita em idade precose.
Adolescência precose (10 aos 14 anos)
Esta é a fase da grande transformação biológica, em que o comportamento sexual depende destas mudanças físicas. Os adolescentes ficam se comparando uns aos outros e, como há uma grande variabilidade no desenvolvimento puberário, os que ainda não se desenvolveram se sentem inferiorizados e os que têm um corpo formado se angustiam com a nova postura que têm de assumir, sem ter ainda maturidade. Eles se sentem envergonhados e já não trocam de roupa na frente dos pais e irmãos. Têm dificuldade de conversar com adultos, principalmente com os pais, devido ao recrudescimento do complexo de Édipo, característico desta fase. O adolescente revive o triângulo edípico e teme a consumação do físico com estes, em contraste com manifestações carinhosas anteriores.
Nesta etapa a sexualidade ainda é indiferenciada e a masturbação é a conduta sexual mais frequente. As mudanças no corpo, neste período, são mais rápidas do que a capacidade dos adolescentes de assimilarem cada nova imagem que surge. Sintomas como: hipocondríacos e psicossomáticos são frequentes, como: bulemia, anorexia, cefaleias, alergias, depressão, etc.
Adolescência média (15- 16 anos) 
O relacionamento amoroso (namoro ou “ficar” com alguém) geralmente se inicia nesta lafase. Já há uma aceitação maior das transformações físicas, resultando em um corpo adulto com capacidade reprodutiva. As meninas tendem a usar a usar roupas que expõem seu corpo sedutoramente. No namoro as carícias são progressivas até culminar com a relação sexual genital, que ocorre geralmente nessa fase. A sexualidade contribui com a autoestima do jovem e faz parte da formação da identidade
do indivíduo. É durante a adolescência que se define e se consolida a identidade sexual. Pode haver relacionamentos e fantasias homossexuais que não se implicam uma homossexualidade futura e sim uma experimentação sexual.
Adolescência tardia (17- 20 anos)
Nesta fase a identidade sexual já está definida e a maior estabilidade afetiva favorece a busca de um objeto amoroso único. O namoro apaixonado é frequente. À medida em que há maior maturidade psicológica e social, o jovem evolui para a independência econômica da família e para um relacionamento afetivo mais duradouro.
Construção da Identidade sexual
Durante a adolescência é comum observarmos uma fase de “homossexualidade”, em que as meninas convivem com suas amigas intimamente, trocando confidências e os meninos buscam parceiros para brincadeiras e vivências. É uma fase de experimentação sexual, que geralmente não inclui na identidade sexual adulta futura. A identidade sexual adulta se define e se afirma durante todo o processo evolutivo pela identificação. Segundo Werebe (1979), a orientação sexual de um indivíduo está mais ligada ao sexo que lhe foi atribuído quando do nascimento e a atitude do ambiente do que ao sexo gonático propriamente dito. Freud diz que somente após a puberdade que o comportamento sexual assume uma forma definitiva. A identidade sexual só é consolidada no final da adolescência, com a passagem para a idade adulta. Segundo a teoria psicanalítica, na infância existe uma “bissexualidade” que vai sendo substituída pela identidade sexual masculina e feminina à medida que ocorrem as transformações biológicas do corpo e as condutas psicológicas e sociais são apreendidas. A moda unissex mostra claramente a ambivalência da definição sexual na adolescência. Através da roupa e do cabelo pode-se ver como o jovem expressa seus conflitos de identificação sexual. Portanto é normal que na adolescência apareçam períodos de predomínio de aspectos femininos no menino e masculinos na menina. A posição heterossexual adulta exige um processo de flutuação e aprendizagem de ambos os papéis. As experiências homossexuais ocasionais entre adolescentes não podem ser consideradas patológicas, pois é um processo de angústia da definição sexual.
Abuso sexual
Ter a noção de que o sentimento sexual existe e está presente em todas as etapas da vida é um dado importante que se deve ter em mente para se prevenir o abuso sexual, frequente em nosso meio. As crianças e adolescentes são vulneráveis a abusos sexuais e às vezes se submetem porque têm prazer em serem acariciadas e manipulados. Os jovens têm preenchida, eles podem procurar outros meios de satisfazê-la e acabar submetidos a abusos sexuais, sendo que na realidade estão em busca de afeto e carinho. Outro aspecto importante a ser ressaltado é que durante a adolescência há uma reativação do complexo de Édipo, que agora pode ser concretizado de fato, pois já há uma maturidade biológica para isso. E, além do desejo que os filhos sentem pelos pais, também há o desejo dos pais pelos filhos, que estão no auge de sua beleza e potências físicas. Consequentemente o abuso sexual ocorre com mais frequência dentro da própria casa do adolescente, e este se sente sem condições de buscar ajuda para se livrar desta situação em que tantos sentimentos contraditórios estão envolvidos. Pais e adolescentes devem ser orientados para que estes não se exponham a situações em que o abuso sexual possa ocorrer.
Conclusão
Diante das discussões trazidas nesse artigo sobre o período conturbado pelo qual o jovem atravessa na adolescência, tendo a sexualidade como parte integrante desse processo, torna-se possível concluir que o jovem se utiliza a pratica sexual como forma de liberar as energias causadas pelas pressões que lhe são atribuídas pela situação do processo do adolescer.
Os conflitos ao qual se instaura durante a ocasião da adolescência entre os jovens e os adultos em seu entorno, torna possível uma situação de extrema carga de energia. Isso acontece porque o adolescente passa por um processo de mudança ao qual vive a perda da infância, e ao mesmo tempo encontra-se perdido entre esta, e o ignorado de uma vivência que se instaura. Além do mais existem as cobranças e expectativas pré-estabelecidas por uma sociedade que não lhe permite assumir um lugar.
REFERÊNCIAS
CÉSAR, Coll; MARCHESI Álvaro; PALACIOS, Jesús. 2 ed. Porto Alegre: Artemed,2004.
Ministério da Saúde. Sexualidade na adolescência. Disponível em:<http// www.portal.saude.gov.br

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