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Resumo AV1+ Casos de 1a9.docx

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Competência 
Organização judiciária brasileira
 No Brasil, os órgãos que compõem o Poder Judiciário ocupam se principalmente da função jurisdicional, à exceção do CNJ, visto acima, que possui função administrativa e regulamentar. O art. 92 da Carta de 1988 nos apresenta os Órgãos do Poder Judiciário.
Competência
 Conceito
Embora seja corrente na doutrina a concepção de competência como “medida da jurisdição”5, sendo a função jurisdicional una e indivisível, afigura se mais apropriado referir se ao instituto como os limites em que cada órgão jurisdicional exerce, de forma legítima, tal função conferida ao Estado, ou seja, é como se a competência fosse o “freio” da jurisdição, definindo as hipóteses em que o magistrado julgará. Trata-se da delimitação da função jurisdicional do órgão.
Princípios gerais
 Juiz natural
Segundo esse princípio, que rege todo o instituto da competência, toda estrutura jurisdicional é concebida de forma a haver apenas um órgão jurisdicional competente para examinar determinada causa. 
Art. 5º, XXXVII ou LIII/CF. Não poderá haver juízo de exceção, isto é, não poderá ser criado um tribunal para julgar determinado fato depois que ele aconteceu. A constituição proíbe a existência de juízos ou tribunais de exceção, garantindo ainda que ninguém será sentenciado senão pela autoridade competente. O juiz deve ser imparcial. 
Critérios para determinar a competência:
- Territorial: Circunscrição geográfica. É o critério de foro. Encontrado no CPC.
A jurisdição adere à um determinado território, já que a jurisdição é uma consequência da soberania estatal. (O juiz é juiz em qualquer lugar do Brasil, mas não têm competência jurisdicional em todos eles). 
└ Carta precatória: A carta precatória é utilizada para comunicação entre comarcas diferentes. É uma carta de cooperação entre juízos. Ela, por sua vez, também é utilizada para comunicação dentro de uma mesma comarca, mas quando os juízos possuem competência diferente. 
└ Carta rogatória: A carta rogatória é utilizada na comunicação entre juízos de países diferentes. Recebida a carta rogatória, nosso ordenamento prevê seu envio ao Superior Tribunal de Justiça, que possui o poder de deferir ou não o pedido. Deferido que seja o pedido, há o reenvio da carta ao juízo natural.
O art. 27 estabelece as diligências que poderão ser objeto de cooperação internacional. São elas: 
a) Citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial; 
b) Colheita de provas e obtenção de informações; 
c) Homologação e cumprimento de decisão; 
d) Concessão de medida judicial de urgência;
 e) Assistência jurídica internacional;
 f) Qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
- Material: É o objeto litigioso, o objeto que estar sendo discutido. Exemplo: causa de família, ou de trânsito, etc. Encontrado nas LOJ’s dos estados federativos.
- Valor da causa: Poderá ser um critério de determinação de competência, é um dos motivos da obrigatoriedade do valor da causa na inicial. Encontra-se nas LOJ’s.
Em razão do valor da causa (ratione valoris): é determinada com base no valor atribuído à causa. O grande exemplo é a fixação da competência dos Juizados Especiais. Hoje temos três leis que tratam do assunto: 
a) Lei n. 9.099/95, que regula os juizados especiais cíveis e criminais no âmbito estadual – fixa o patamar de 40 salários mínimos; 
b) Lei n. 10.259/2001, que dispõe sobre os juizados especiais federais, cíveis e criminais – fixa o patamar de 60 salários mínimos; 
 c) Lei n. 12.153/2009, que trata dos juizados especiais da Fazenda Pública – também adota o limite de 60 salários mínimos.
- Funcional ou hierárquico: Gerará a competência originária. Em razão da função ou hierarquia move-se a causa no tribunal, por exemplo. Encontra-se na Constituição Federal para a competência do STJ e STF e para os Tribunais de Justiça encontra-se nas LOJ’s.
As competências territoriais e em relação ao valor da causa são de competência relativa e as competências material e funcional são de competência absoluta.
A competência relativa pode ser modificada pela vontade das partes, a competência absoluta não pode.
Se o juízo incompetente julgar e for competência absoluta é invalido o julgamento, competência absoluta não preclui, pois é matéria de ordem pública.
Competência originária e derivada:
A competência originária é atribuída ao órgão jurisdicional diretamente, para conhecer da causa em primeiro lugar; pode ser atribuída tanto ao juízo monocrático, o que é a regra, como ao tribunal, em algumas situações, como por exemplo, ação rescisória e mandado de segurança contra ato judicial. Enquanto que a competência derivada ou recursal é atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida; normalmente, atribui-se a competência derivada ao tribunal, mas há casos em que o próprio magistrado de primeira instancia possui competência recursal, por exemplo, nos casos dos embargos infringentes de alçada, cabíveis na forma do art. 34 da lei de Execução Fiscal, que serão julgados pelo mesmo juízo prolator da sentença.
Incompetência absoluta e relativa
A utilização errônea dos parâmetros estabelecidos na lei resultará em vício de incompetência do órgão judicial.
Tal vício, conforme a natureza do critério e o interesse tutelado, pode ser sanável ou insanável, determinando as hipóteses de incompetência relativa e absoluta, respectivamente. Ao contrário do regime do CPC de 1973, agora, tanto a incompetência absoluta como a relativa devem ser alegadas como questão preliminar na contestação (art. 337, II). 
Por ser absoluta (mais grave), não pode ser modificada nem por vontade das partes nem por conexão ou continência. Seus critérios levam em consideração a natureza da causa (ratione materiae), a hierarquia, ou o critério funcional, e, para alguns, o critério em razão da pessoa.
 Interessante observar, contudo, que, no novo regime processual, os atos decisórios praticados, mesmo pelo juízo absolutamente incompetente, conservam seus efeitos até a manifestação do juízo competente, salvo decisão judicial em sentido contrário (art. 64, § 4º, do CPC/2015).
A incompetência relativa segundo o CPC gera modificação de competência(exceto os JEC ela gera extinção do processo).
Conexão 
Conforme o art. 55 do CPC/2015, reputam se conexas ações que tenham um vínculo ou nexo identificado pelo mesmo objeto (pedido) ou causa de pedir (contexto de fatos), não exigindo que sejam as mesmas partes. 
Se estiverem sendo processadas em juízos diferentes, deverão ser reunidas em um só juízo, a fim de evitar decisões colidentes. 
Nesse sentido, o § 1º do art. 55 determina que os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.
Continência
 De acordo com o art. 56 do CPC/2015, há continência quando em duas ou mais ações há identidade de partes e de causa de pedir, mas pedidos diferentes, sendo que, em relação a estes, o pedido de uma demanda abrange o da outra (ou das outras) por ser mais amplo. Diz se que, em relação ao objeto, há apenas uma parcial identificação, falando se, com isso, em uma relação de continência e de conteúdo.
 Tal qual verificamos na conexão, a aferição da relação de continência leva em conta os elementos concretos da demanda, sejam eles objetivos ou subjetivos. Por exemplo: A sofre acidente de trânsito, e a responsabilidade é de B. A propõe ação em face de B, em que pleiteia reparação por danos materiais. Paralelamente, A propõe outra ação em face de B, pedindo indenização por danos materiais e morais. Dessa forma, a última ação abrange a primeira. Diante disso, pergunta se: por que não modificar a inicial? Porque há regras rígidas para isso (art. 329 do CPC/2015). Tal modificação deve ser feita dentro do prazo previsto. Do contrário, outra ação deve ser proposta. Por isso, esse exemplo constitui se em hipótese rara, visto que só ocorrerá se o advogado perder o prazo para modificação da inicial.
Conflito de competência 
Conformeo art. 66 do CPC/2015, o conflito de competência surge a partir de um impasse entre os órgãos jurisdicionais, quando: dois ou mais juízes se declaram competentes para julgar (conflito positivo, inc. I); se consideram incompetentes (conflito negativo, inc. II); houver discussão quanto ao juízo prevento (conflito sui generis, inc. III), casos nos quais há modificação da competência (notadamente conexão ou continência). Assim, só haverá conflito de competência, seja em caso de competência absoluta ou relativa, quando houver dois juízos manifestando expressamente vontades colidentes entre si.
LIDE
Conflito de interesse entre as partes, onde há uma pretensão resistida (ambas as partes não conseguem chegar a um consenso), e como não é permitida a autotutela (justiça com as próprias mãos), é necessário alguém qualificado para dizer o direito e resolver os conflitos (Estado-juiz).
Fases do processo
 Postulatória(Petição/Contestação)
Saneamento(Verificar irregularidades, se há ou não necessidades de provas)
Instrutória( Instrução de prova, depoimentos, produção de provas)
Decisória( Decisão)
SUJEITOS DO PROCESSO 
 
└ O processo se desenvolve em uma relação triangular: Estado-Juiz, Autor e Réu. 
 └ O juiz exerce a função primordial que é a jurisdicional. 
*** Partes Principais > São aquelas que postulam em juízo deduzindo pretensões (AUTOR) ou atuando sob o prisma do contraditório (RÉU). OU SEJA: AUTOR E RÉU. 
└Autor e Réu -> É em relação a essas partes que haverá a coisa julgada. 
└ Como ser parte? Postulando em juízo (autor) e sendo citado (réu). 
Obs: Também pode se tornar parte através da sucessão processual. Ex: autor falece num processo e alguém irá sucedê-lo. 
 *** Partes secundárias > São aquelas que participam do processo podendo formular requerimentos, interpor recursos ou então se manifestarem. (Ex: MP quando atua como custus legis [fiscal da lei]). 
└ Quem são? O escrivão, oficial de justiça, os sujeitos probatórios (peritos, testemunhas), sujeitos postulantes (Ministério Público), terceiros intervenientes (advogado, defensores). 
O juiz (órgão jurisdicional) (Art139 NCPC)
└ Quando se fala em juiz não necessariamente é uma pessoa natural, mas sim o órgão jurisdicional. Algumas vezes refere-se ao juiz como pessoa natural, magistrado. O principal objetivo da lei é garantir a imparcialidade do magistrado, criando meios de impedimento e suspeição. 
└Imparcialidade: Equidistância daquela situação, não vai tirar proveito do processo. Um juiz que não tem interesse na decisão para ambas as partes. 
└Neutralidade: Não tem nenhuma influência do meio em que vive. Um juiz que não tenha envolvimento social com as partes.
Impedimento (art. 144 NCPC) e Suspeição (art. 145 NCPC) do Juiz. 
└ Impedimento: Tem natureza objetiva, tanto faz a intenção do magistrado. (É ISSO, SEM MAIS!) 
└É mais grave do que a suspeição. 
└Em casos que o juiz tem interesse e não mantem equidistância das partes, a lei presume que ele vai ser parcial (presunção jures et de jure), não admite prova em sentindo contrário, então isso gera o afastamento do magistrado na causa sem poder julgar a lide. 
└É uma questão de ordem pública, não tem preclusão (Preclusão é a perda do direito de manifestar-se no processo, isto é, a perda da capacidade de praticar os atos processuais por não tê-los feito na oportunidade devida ou na forma prevista), então uma das partes pode alegar a qualquer tempo o impedimento do processo, inclusive depois do trânsito em julgado. 
└Depois do trânsito em julgado pode haver ação rescisória para o impedimento do processo (prazo da ação rescisória é de dois anos) 
└ Quem pode alegar o impedimento? As partes, o MP e o próprio Juiz! 
└ Após o impedimento, quem vai assumir será um juiz tabelar!
Há casos em que o juiz será impedido. 
Considerar-se-á impedido o juiz, quando: 
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: 
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; 
Está impedido o juiz que haja anteriormente intervindo no processo como advogado de qualquer das partes, como órgão do Ministério Público, oficiado como perito ou que houver prestado depoimento como testemunha. A hipótese de o juiz haver anteriormente atuado no processo pela Defensoria Pública enquadra-se na de haver atuado como advogado da parte. 
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão; 
O juiz que haja proferido decisão em um grau de jurisdição não pode atuar, no mesmo processo, em outro grau de jurisdição. 
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; 
§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz. 
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz. 
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo. 
 Reputasse SUSPEITO o juiz quando: 
 
Art. 145. Há suspeição do juiz: 
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; 
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio; 
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive; 
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes. 
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões. 
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando: 
I - houver sido provocada por quem a alega; 
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido. 
Obs: NÃO CARACTERIZA SUSPEIÇÃO: 
Quando o juiz for membro de religião ou seita; 
Quando o juiz for Membro de agremiação (associação) cultural, social ou esportiva; 
Se o juiz tiver linha de pensamento filosófico, politico ou ecológico; 
Quando o juiz requisitar instauração de inquérito contra uma das partes; 
Tiver uma decisão anulada ou reformada no processo; 
Exteriorizar opinião científica sobre matérias ou em teses jurídicas (livro, dissertações, palestras, etc.) que são discutidas na causa. 
É de se notar que tanto o impedimento como a suspeição devem ser declarados de ofício pelo juiz. Além disso, os motivos de impedimento e suspeição se aplicam, também, ao órgão do Ministério Público, ao serventuário da justiça, ao perito e ao intérprete. 
Prazo: 
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas. 
§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal. 
§ 2o Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido: 
I - sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr; 
II - com efeito suspensivo, o processo permanecerásuspenso até o julgamento do incidente. 
§ 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal. 
§ 4o Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á. 
§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão. 
§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado. 
§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.
Os auxiliares da Justiça 
Órgãos auxiliares são todos aqueles que, atuando ao lado do juiz (órgão principal em que se concentra a função jurisdicional), contribuem para a realização das funções do Juízo, dando sequência a atos de vital importância para o desenvolvimento do processo e para a garantia da infraestrutura necessária ao exercício da jurisdição.
AS PARTES: 
AUTOR -> É aquele que postula em juízo. 
RÉU -> Se torna réu a partir da citação (quando é chamado pelo juiz). 
 
*** SUCESSÃO PROCESSUAL: 
└ Na sucessão processual, uma das partes será excluída do processo, e no seu lugar, um ou mais sujeitos ingressarão no processo, pode ser tanto no polo ativo quanto no polo passivo, pode ser por ato causa mortis ou pelo ato inter vivos. A sucessão é uma forma de substituição das partes no processo, e pode ocorrer tanto com relação ao empregador quanto com relação ao empregado. Por exemplo: o espólio, através do inventariante, assume o lugar do empregado que faleceu, sucedendo-o (causa mortis). 
└ Quando o direito material que está sendo discutido no processo for intransmissível, o processo será extinto sem resolução de mérito . -> Os bens do falecido respondem pelas dividas do falecido. 
Exemplo: Obrigação de fazer (Tício ficou de pintar a casa de Epaminondas, porém Tício morre, logo, Epaminondas não poderá exigir que os herdeiros de Tício pintem a casa). 
Relembrando o que é direito material e direito processual: 
a) DIREITO MATERIAL: onde temos o (mundo fático [pegar uma garrafa d’agua]) e o (mundo jurídico[compra e venda/negócio jurídico]), o direito material é aquele que regula todas as relações entre as pessoas. 
Ex: EU COMPRO UMA ÁGUA DIRETAMENTE COM O ZÉ, FIM. (Eu e zé tivemos uma relação sem haver a necessidade de presença do Estado Juiz). 
b) DIREITO PROCESSUAL:  É o conflito de interesse regulado pelo direito (Regula as relações jurídicas processuais). 
Ex: O ZÉ ME VENDEU A ÁGUA COM TERRA. (Eu requisitei tutela/presença do Estado para ele regular/resolver o conflito entre eu e zé). -> Só precisamos ter relação jurídica processual se algo der “errado”. 
LITISCONSÓRCIO 
└ A palavra consórcio deriva do latim “consortium”, que significa reunião. O litisconsórcio, então, é, a grosso modo, a união de pessoas em um ou ambos os polos da demanda. A doutrina conceitua o litisconsórcio como a pluralidade de pessoas que atuam em um ou ambos os polos conflitantes da relação jurídica processual.
CLASSIFICAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO 
 Quanto ao polo (posição dos litisconsortes). 
Litisconsórcio Ativo: Quando há mais de um autor. Há litisconsórcio ativo quando, na relação processual, encontram-se diversos autores demandando em face de apenas um réu. 
Litisconsórcio Passivo: Quando há mais de um réu. Há litisconsórcio passivo quando um autor demanda em face de vários réus. 
Litisconsórcio Misto: (também chamado de reciproco) Quando há mais de um autor e mais de um réu. 
 Quando ao momento de formação. 
Litisconsórcio Inicial (ou originário): Forma-se com a propositura da ação, ou seja, desde o início da ação, já existindo no momento em que a petição inicial é apresentada em juízo. 
Litisconsórcio Ulterior (ou superveniente): Forma-se após a propositura da ação. Forma-se durante o curso da demanda. 
 Quanto ao destino dos litisconsortes no plano material 
Litisconsórcio Unitário: é aquele que a decisão judicial é igual para todos os litisconsortes. O juiz não pode decidir a lide senão de maneira uniforme a todos os consortes. 
Litisconsórcio Simples: é quando há a possibilidade de a sentença ser diferente para as partes. O litisconsórcio é simples quando a sentença der a cada litisconsorte tratamento próprio 
individual, na medida em que presentes no processo várias lides. 
 Quanto à obrigatoriedade da participação dos litisconsortes. 
Litisconsórcio Facultativo ou não obrigatório – quando a presença de todos os litisconsortes não é necessária para o exame do mérito da causa;
Litisconsórcio necessário: Todos os litisconsortes são obrigados a participar do processo. Caso falte um litisconsortes a sentença será ineficaz. 
 5 hipóteses de intervenção de terceiros
Assistência( Art 119 a 124 NCPC)
Na assistência (art. 119 e s. do CPC/2015), temos a intervenção de terceiro no processo com o intuito de auxiliar uma das partes, seja autor ou réu, em razão da existência de interesse jurídico na vitória da parte assistida.
Assistência simples x Assistência Litisconsorcial
A assistência será considerada simples quando o direito do terceiro não estiver sendo discutido no processo, sendo, em contrapartida, considerada litisconsorcial quando seu interesse também for objeto da discussão. Nesse sentido, haverá assistência simples quando o assistente tiver interesse jurídico indireto na relação processual e litisconsorcial quando o interesse jurídico for direto, isto é, quando o terceiro estiver juridicamente vinculado ao adversário do assistido.
A figura do recurso de terceiro prejudicado: uma hipótese de assistência recursal? 
O recurso de terceiro prejudicado não se encontra disciplinado no capítulo destinado à intervenção de terceiros. Previsto nos art. 996, caput e parágrafo único, do CPC/2015, constitui verdadeira forma de intervenção voluntária de terceiros. 
Denunciação da Lide( Art 125 a 129 NCPC)
É a forma de intervenção de terceiros na qual estes são chamados ao processo na qualidade de litisconsorte da parte que o chamou. A denunciação da lide serve para que uma das partes possa exercer contra terceiros seu direito de regresso, sendo utilizada nas ações reivindicatórias ou de domínio. Tal modalidade de intervenção de terceiro é obrigatória, por exemplo, ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta.
EX: Pedro vendeu um imóvel para Ana e logo depois vende para João( sem que os dois soubessem da venda), João ajuíza uma ação em face de Ana, e faz a denunciação de Pedro em caso de perda do processo, para que Pedro possa o ressarcir. 
Chamamento ao processo( Art 130 a 132 NCPC)
Trata-se de espécie de intervenção de terceiro provocada, pela qual o réu, no prazo da contestação, tem a possibilidade de chamar ao processo os outros devedores, que também atuarão no polo passivo da lide e serão condenados na mesma sentença, caso o pedido seja julgado procedente. Note-se que o devedor que quitar a dívida ficará sub-rogado nos direitos do credor, podendo exigir dos demais a respectiva cota. Sendo assim, é por meio do chamamento ao processo que o réu chama os demais coobrigados para que participem da lide na mesma posição que ele. 
AMICUS CURIAE( Art138 NCPC)
└ Em determinados processos o amicus curiae (amigos da corte) é aceito, atuam como auxiliar do juiz em questões mais complexas. Processos relevantes para a sociedade (aborto quando o feto é anencefálico, várias pessoas são ouvidas para chegar à uma decisão). 
 Desconsideração da personalidade jurídica(Art. 133)
 É no direito falimentar de, em certos casos, desconsiderar a separação existente entre o patrimônio de uma empresa e o patrimônio de seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações, com a finalidade de evitar suautilização de forma indevida, ou quando este for obstáculo ao ressarcimento de dano causado a terceiros.
Atos Processuais
Tempo (Art 212 a 216 NCPC)
 O tempo dos atos processuais encontra se regido pelos arts. 212 a 216 do CPC/2015. O tempo de realização do ato processual distingue se do horário forense.
 O horário de expediente forense é o horário de funcionamento das atividades administrativas do tribunal, o qual é determinado por cada Estado da Federação. O CPC determina que os atos processuais podem ser realizados nos dias úteis, das 6:00 às 20:00 horas. 
Os recursos poderão ser interpostos até as 20:00 horas, desde que haja expediente forense no tribunal, conforme permissão existente na lei de organização judiciária local.
Os atos processuais por meio eletrônico, contudo, poderão ser praticados em qualquer horário, até as 24 horas do último dia do prazo, conforme o art. 213 do CPC/2015.
Lugar( Art 217 NCPC)
O lugar dos atos processuais é regido pelo art. 217 do CPC/2015, sendo realizados, em princípio, na sede do juízo. Os atos mais importantes praticados em sede do juízo são as audiências, tanto a de conciliação e de mediação (art. 334) quanto a de instrução e julgamento (art. 358). 
 Há atos que não podem ser praticados na sede do juízo, como, por exemplo, a oitiva de uma testemunha que não se pode locomover até o Fórum. Nesse caso, o juiz tomará o depoimento da testemunha no lugar em que se encontra, devendo, no entanto, avisar às partes com antecedência, para não ferir o princípio da ampla defesa e do contraditório.
 Outra hipótese de ato processual praticado fora da sede do juízo é a inspeção judicial prevista nos arts. 481 a 484 do CPC/2015, que ocorre quando o juiz observa a necessidade de ir até o local do fato para, mediante contato direto e imediato, formar o seu convencimento.
Prazos ( Art 218 a 232 NCPC)
Prazo é o espaço de tempo dentro do qual deve ser praticado o ato processual.
No CPC/1973, os prazos eram contínuos, interrompendo se apenas no período de férias forenses.
 No novo CPC (art. 219), os prazos serão computados apenas nos dias úteis, sendo também interrompidos do dia 20 de dezembro a 20 de janeiro (art. 220, caput). Para a contagem em si, manteve-se o mesmo regime, ou seja, exclui se o primeiro dia – dies a quo – e inclui se o último (art. 224, caput) – dies ad quem. 
Observe que o art. 219 se refere aos prazos processuais contados em dias. Dessa forma, ficam excluídos os prazos do direito material (prescrição e decadência, por exemplo), bem como os prazos previstos em meses e anos, como as hipóteses previstas no art. 334 - audiência de conciliação e mediação, e na ação rescisória - art. 966. 
Quanto à paralisação dos prazos, temos as figuras da 
a) Interrupção – “zera” a contagem, não computa os dias antecedentes à paralisação; 
b) Suspensão – contam-se os dias que antecedem a paralisação; e
 c) Impedimento – óbice que impede o início da contagem do prazo.
Casos 1-9
Caso 1
1ª Questão. Maria, brasileira, casou com Glen, americano. Desde a constância do matrimônio o casal passou a residir no Brasil. Na constância do matrimônio nasceu Peter que encontra-se hoje com 5 anos de idade. Ano passado o casal resolveu se divorciar. Glen, então resolveu voltar par a cidade onde nasceu, Santa Bárbara, Califórnia. Maria procura, você, advogado, desejando que Glen pague alimentos ao filho Peter. Diante do caso em tela questiona-se: 
a) A ação de alimentos proposta por Peter, representado por sua mãe, Maria, em face de Glen, deve ser promovida na Justiça do Brasil? Justifique e fundamente a resposta. 
Sim, nos termos do Art.22, inc. I, alínea a do CPC; compete a justiça brasileira processar e julgar as ações de alimentos quando o credor tiver domicilio ou residência no Brasil, que é o caso supramencionado. 
Caso 2
1ª. Questão: Roberto, morador da cidade São Paulo, resolveu fazer um cruzeiro marítimo, durante o passeio, após uma grande tempestade, o navio afundou e prestes a se afogar, e antes de desmaiar, percebeu que alguém o enlaçara pela cintura, evitando assim que se afogasse. Roberto ao recobrar os sentidos encontrou ao seu lado, desfalecido, um dos marinheiros do navio; Denilson Assim, entendeu que Denilson tinha sido o responsável pelo salvamento. Dias depois do salvamento, Roberto procurou Denilson para agradecer por ter salvado sua vida e como forma de gratidão estava lhe doando um imóvel localizado em Recife/PE. Denilson, morador da cidade de Olinda, ficou em silencio intencionalmente, omitiu a informação que o salvamento não tinha sido realizado por ele, mas sim por outro marinheiro de Paulo Jose. Três meses depois da doação, Roberto descobriu por intermédio de uma reportagem que o verdadeiro salvador foi outro marinheiro de nome Paulo José da Silva. O advogado de Roberto ajuizou uma ação de anulação do negócio jurídico na 1ª Vara Cível da Comarca de Recife/PE. O advogado de Denilson alegou na sua defesa processual a incompetência absoluta do juízo.
 Diante dos fatos narrados, indaga-se: 
a) O critério de Competência utilizado pelo advogado de Roberto para propor a ação para desfazer o negócio jurídico está correta? Fundamente e explique a resposta. 
Não, pois a ação se dará no munícipio do réu segundo o Art 46 do NCPC, como o advogado de Roberto propôs a ação em Recife, tornando assim a incompetência relativa no caso.
b) A alegação de incompetência absoluta feita pelo advogado de Denilson está correta? Justifique. 
Não, pois a incompetência territorial é relativa.
Caso 3
1ª Questão. Joana e Marcos viviam em união estável há 10 anos, na cidade de Curitiba nunca fizeram uma declaração em cartório, durante esse período construíram por esforço mútuo um patrimônio considerável. Entretanto Marcos saiu de casa há aproximadamente dois meses e vem dilapidando o patrimônio do casal. Joana contratou um advogado para ajuizar ação de reconhecimento de união estável cumula com a partilha de bens. O advogado contratado por Joana distribuiu a ação de reconhecimento de união estável c/c partilha bens para uma das Varas Cíveis da Comarca de Curitiba/PR. O advogado de Marcos ao apresentar a sua contestação alegou a incompetência absoluta do juízo. Indaga-se.
 A) Está correto o critério de competência adotado pelo advogado de Joana? Fundamente e explique a sua resposta.
 B) Como deverá agir o magistrado diante da incompetência absoluta suscitada pelos réus?
Caso 4
1. Questão. João promove ação de conhecimento em face de Geraldo. Na inicial postula a cobrança de um crédito constante de documento de confissão de dívida, com preenchimento de todos os requisitos legais. No curso do processo, João cede o crédito a Cleber. O cessionário postula o seu ingresso no processo. O juiz determina a oitiva do réu da ação, que não concorda com o pleito do cessionário. Indaga-se: 
a) Pode o réu recusar o ingresso no processo do cessionário? Fundamente e explique a resposta.
O Réu poderá recusar o ingresso do cessionário, uma vez que este não poderá ingressar em juízo, conforme versa o § 1º do art. 109 do N CPC. Todavia o cessionário poderá intervir como assistente litisconsorcial do cedente nos moldes do § 2º do art. 109 NCPC. 
 B) A sentença que julgar improcedente o pedido do autor vincula o cessionário quanto aos seus efeitos. Fundamente e explique a resposta.
Resposta: Está positivado que estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou cessionário (§ 2º, art. 109 do NCPC).
Caso 5
1. Questão. Alfredo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular indenização por dano material, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Citado regularmente, o réu alega impedimento do juiz uma vez que o magistrado é amigo intimo do autor, conforme fotos retiradas de uma rede social onde ambos viajaram juntos para o exterior. Indaga-se: 
a) Trata-se o caso concreto de impedimento do juiz? Fundamente e explique a sua resposta. 
Trata-se de um caso de suspeição do juiz, previsto no art 145, I (amigo íntimo ou inimigode qualquer das partes ou de seus advogados;) do NCPC.
b) De acordo com as normas do CPC quando deve ser arguida o impedimento ou a suspeição? 
No prazo 15 dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo( Art 146 NCPC).
Caso 6
. Questão. Um grupo de 50 pessoas resolve demandar em face da administração de um shopping Center onde ocorreu assalto, tiroteio, correria e saque generalizado a clientes e alguns lojistas. Todos se reuniram e ouviram de um advogado que a demanda poderia ser proposta em conjunto para dar maior celeridade ao processo. Proposta aceita, a petição inicial listou os 50 autores e indicou como parte ré o shopping Center. O magistrado ao receber a petição inicial determinou a citação do réu, que imediatamente requereu a limitação do litisconsórcio, pois poderia haver dificuldade na condução do processo e, principalmente, na defesa da ré, diante de fatos e danos distintos a serem analisados. Indaga-se: 
a) O requerimento da ré encontra guarida no ordenamento jurídico brasileiro? 
Certamente que sim, visto que trata-se de um litisconsórcio facultativo e multitudinário o requerimento da ré encontra amparo no art. 113 §1° da Lei 13.105/15, o referi do dispositivo diz que o juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes quando este dificultar a defesa, motivo esse argumentado pela ré. 
b) O caso trata de litisconsórcio facultativo ou obrigatório, considerando que todos os demandantes optaram por demandar em um único processo. Justifique e fundamente a sua resposta? 
Trata-se de litisconsórcio facultativo, pois os autores poderiam optar em entrar com uma ação individual.
Caso 7
1ª Questão. OAB 2ª. fase. D. Civil e Processual Civil. Proposta ação de dissolução de sociedade anônima, deliberada em AGE, o acionista João pretende ingressar no processo visando defender os interesses da manutenção e continuidade dos negócios da sociedade, ré na ação. O pedido foi formulado sem que houvesse, após manifestação, discordância das partes. Indaga-se: 
a) Que modalidade de intervenção de terceiro fez João?
Assistência Litisconsorcial(Qualificada), porque seu interesse também é objeto da discussão na LIDE.
 b) Ela é voluntária ou provocada?
Voluntaria, tendo em vista que a iniciativa de ingresso partiu do próprio João que tem relação jurídica com uma das partes, desejando que vença . 
 c) Qual o interesse de que é titular João? Explique.
João tem interesse jurídico pois como sócio pode ser afetado reflexamente pelo resultado do processo. 
Caso 8
1ª Questão. Maria comprou uma máquina de lavar roupas no valor de R$ 3.500,00 na loja Ponto Quente próxima a sua residência. Ocorre que a máquina que foi entregue foi diversa da adquirida na loja, razão pela qual Maria solicitou diversas vezes a empresa a troca do bem, sendo todas infrutíferas. Diante deste fato, Maria ajuizou ação em face da loja Ponto Quente. Em sentença o magistrado do Juizado Especial Cível determinou que a loja devolvesse a Maria o valor pago pela lava roupas com juros e correção monetária. Na fase executória, Maria solicitou a desconsideração da personalidade jurídica. Indaga se: É cabível o incidente de desconsideração da personalidade jurídica no Juizado Especial Cível? Fundamente e explique a resposta.
Sim, o Art 1062 do NCPC admite o incidente da desconsideração da personalidade jurídica nos juizados especiais. Art. 1.062. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência dos juizados especiais.
Caso 9
1a Questão: Marcos ajuizou uma ação em face de CRV Ltda., na 1ª Vara Cível de Nova Iguaçu, requerendo uma reparação por danos materiais. No dia 17/08/2016, sexta-feira, foi publicada a sentença que julgou improcedente o pedido de Marcos. O advogado de Marcos tomou conhecimento da decisão e com base no art. 1003, § 5 do CPC, interpôs a Apelação contra a sentença no dia 08/09/2016 (quinta-feira). O Relator da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ao receber o recurso analisou que o mesmo era intempestivo, pois o prazo final para interpor o recurso seria dia 07/09/2016 (quarta-feira) e por isso não conheceu do recurso.
A decisão proferida pelo relator está correta? Fundamente e explique a sua resposta
Está incorreta, pois o relator diz que o prazo terminaria no dia 07/09, que é feriado nacional deixando assim de ser dia útil( Art. 219 NCPC), fazendo com que o prazo termine no dia 08/09 tornando assim a decisão do relator improcedente.

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