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Revisao Penal IV.docx

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Resumo Matéria Penal IV
Classificações: 
Crime de Forma Livre: É o praticado por qualquer meio de execução. Ex: O crime de homicídio (art. 121) pode ser cometido de diferentes maneiras, não prevendo a lei um modo específico de realizá-lo.
Crime de Ação Penal Privada: Punível mediante ação que pode ser movida pela própria vítima, e não pelo ministério público.
Crime de Ação Penal Pública: Punível mediante ação que pode ser movida pelo ofendido ou seu representante, se o ministério público não a mover no prazo legal (art. 29, CPP).
Crimes Hediondos: Toda vez que uma conduta delituosa estivesse revestida de excepcional gravidade, seja na execução, quando o agente revela total desprezo pela vítima, insensível ao sofrimento físico ou moral a que a submete, seja quanto à natureza do bem jurídico ofendido, ainda pela especial condição das vítimas”. A Constituição Federal de 1988 considera estes crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia (art. 5º, inc. XLIII).
Contravenções Penais: São infrações consideradas de menor potencial ofensivo que muitas pessoas acabam cometendo no dia a dia, que chegam até a ser toleradas pela sociedade e até por autoridades, mas que não podem deixar de receber a devida punição.
Crime Tentado: O ato que, tendo sua execução iniciada, por circunstâncias alheias à vontade do agente não chega a reunir todos os elementos da definição legal de um crime.
Crimes Simples: É o tipo básico, fundamental, que contém os elementos mínimos e determina seu conteúdo subjetivo sem qualquer circunstância que aumente ou diminua sua gravidade. Há homicídio simples, furto simples etc. 
Crimes Unissubsistente: É o que se perfaz com um único ato, como a injúria verbal. 
Crimes Plurissubsistente: É aquele que exige mais de um ato para sua realização. Ex: Estelionato (art. 171). 
Crime Privilegiado: Existe quando ao tipo básico a lei acrescenta circunstância que o torna menos grave, diminuindo, em consequência, suas sanções. São crimes privilegiados, por exemplo, o homicídio praticado por relevante valor moral (eutanásia, por exemplo). Nessas hipóteses, as circunstâncias que envolvem o fato típico fazem com que o crime seja menos severamente apenado. 
Crime Qualificado: É aquele em que ao tipo básico a lei acrescenta circunstância que agrava sua natureza, elevando os limites da pena. Não surge a formação de um novo tipo penal, mas apenas uma forma mais grave de ilícito. Chama-se homicídio qualificado, por exemplo, aquele praticado “mediante paga ou promessa de recompensa ou por outro motivo torpe”. (art. 121, parágrafo 2º, I). 
Crime Doloso: quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. 
Crime Culposo: quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 
Crimes Comuns: É o que pode ser praticado por qualquer pessoa (lesão corporal, estelionato, furto). 
Crimes Próprios: São aqueles que exigem ser o agente portador de uma capacidade especial. O tipo penal limita o círculo do autor, que deve encontrar-se em uma posição jurídica, como funcionário público, médico, ou de fato, como mãe da vítima (art. 123), pai ou mãe (art. 246) etc. 
Crimes Materiais: Há necessidade de um resultado externo à ação, descrito na lei, e que se destaca lógica e cronologicamente da conduta. Ex: Homicídio, furto e roubo 
Crimes Formais: Não há necessidade de realização daquilo que é pretendido pelo agente, e o resultado jurídico previsto no tipo ocorre ao mesmo tempo em que se desenrola a conduta. A lei antecipa o resultado no tipo; por isso, são chamados crimes de conduta antecipada. Ex: Ameaça (art. 147). 
Crimes de Mera Conduta: A Lei não exige qualquer resultado naturalístico, contentando-se com a ação ou omissão do agente. Não sendo relevante o resultado material, há uma ofensa (de dano ou de perigo) presumida pela lei diante da prática da conduta. Ex: Violação de domicílio (art. 150). 
Crimes Comissivos: São os que exigem, segundo o tipo penal objetivo, em princípio, uma atividade positiva do agente, um fazer. Na rixa (art. 137) será o “participar”; no furto (art. 155) o “subtrair” etc. 
Crimes Instantâneos: É aquele que, uma vez consumado, está encerrado, a consumação não se prolonga. Isso não quer dizer que a ação seja rápida, mas que a consumação ocorre em determinado momento e não mais prossegue. Ex: Homicídio. 
 Crime Unisubjetivo: Precisa de Uma ou mais pessoas para cometer o crime.
Concurso de pessoas: ocorrência de duas ou mais pessoas para o cometimento de um ilícito penal(crime), art29 e 30 do CP.
Desistência voluntária e arrependimento eficaz: ocorre quando o agente começa a praticar os atos executório do tipo penal pretendido, mas voluntariamente impede a consumação do crime ao intrerromper sua conduta. art 15 do CP.
Dos Crimes contra a vida 
1-Homicídio
-Consiste na consiste na conduto do agente que elimina a vida de outra pessoa humana. 
Ação penal pública incondicionada(art.100)
BJT: Vida Extra-uterina 
Classificação: Crime doloso e culposo, comum, material, de forma livre, comissivo, instantâneo, unisubjetivo, plurisubsistente, admite tentativa.
Admite concurso de pessoas.
admite desistência voluntária e o arrependimento eficaz.
-Simples(art121 Caput do CP) 
-Art121: Matar alguém.
 Pena-Reclusão de 6 a 20 anos. 
-Casos de Diminuição de Pena Homicídio Privilegiado(Art 121.1 do CP)
Redução de 1/6 a 1/3.
-Circunstâncias subjetivas:
Relevante valor moral.
Relevante valor social.
Violenta emoção após injusta provocação.
-Homicídio Qualificado(Art 121.2 do CP)
Pena: reclusão, de 12 a 30 anos.
-Circunstâncias subjetivas:
Motivo Torpe
Motivo Fútil 
Traição/Emboscada
Emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura, cruel.
Mediante a paga ou promessa.
Etc...
-Causa Extintiva da punibilidade(Art107 IX Perdão Judicial)Art121.5 do CP
O juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
-Casos de Aumento de pena(Art121.6 do CP)
Milícia privada 
Grupo de extermínio 
-Crime de feminicídio(Art121.7 do CP)
 é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher.
 aumentada de 1/3 (um terço) até a metade
 durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto.
 contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência.
na presença de descendente ou de ascendente da vítima.
-Homicídio culposo 
Pena-Detenção, de 1 ano a 3 anos.
Quando o agente deu causa ao resultado da morte por imprudência, negligência ou imperícia(Art18.II do CP)
2-Induzimento, instigação e auxílio suicídio(Art122 do CP)
Pena: Pena - reclusão, de 2 a 6 anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de 1 a 3 anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Consiste na conduta do agente, que com v
B.J.T: Preservação da vida vontade da morte do outrem, contribua para o seu suicídio.
Classificação: Crime doloso, comum, material, de forma livre, comissivo(exceção art13.2 do CP). Instantâneo, unissibjetivo, plurissibsistente, não admite tentativa.
Ação Pública Incondicionada.
-Casos de aumento de pena
Art122.Parágrafo Único
Pena: duplicada
Motivo egoístico
Praticado contra menor(de 14anos)
Tem diminuída a capacidade de resistência
3-Infanticídio(Art.123 do CP)
Pena: detenção, 2 a 6 anos.
Consiste na conduta da mãe, em estado puerperal, que mata seu filho recém nascido ou neonato.
B.J.T: Crime doloso, comum, material, de forma livre, comissivo(exceção art13.2 do CP). Instantâneo, unissibjetivo, plurissibsistente, admite a tentativa.
*"Estado Puerperal": elementar subjetiva do tipo.
Admite concurso de pessoas. 
Ação Pública Incondicionada
4-Aborto
Pena: Detenção, 1 a 3 anos.
Consiste na conduta da gestante que provoca aborto em si mesma ou consente que 3º pessoa lhe provoque, ou na conduta do 3º que provoca aborto na gestante com ou sem o seu consentimento.
B.J.T: Vida Intra-uterina 
Classificação: Crime doloso, material, mão própria,de forma livre, comissivo(art13.2), instantâneo, unissubjetivo, plurissubsistente, admite a tentativa. 
Ação Penal Pública Incondicionada(Art100 do CP)
-Aborto provocado por terceiro 
Aborto provocado sem** o consentimento da gestante(Art125 do CP)
Pena: Reclusão, e 3 a 10 anos.
Aborto provocado com o consentimento da gestante(Art 124.2º parte, 126 do CP)
Pena: Reclusão, 1 a 4 anos.
Concurso de pessoas, aplicação da teoria dualista como exceção.
O art. 126 tipifica o crime de aborto provocado por terceiro com o consentimento da gestante. A gestante responde pelo tipo previsto no art. 124 e o terceiro por este tipo penal.
-Casos de aumento de pena
Pena do Art125 do CP(Reclusão, e 3 a 10 anos.)
Art 126 Parágrafo único - Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
-Forma Qualificada
Art 127: Pena do terceiro que provocou o aborto com ou sem o consentimento da gestante, será aumentada de 1/3 se, em decorrência do aborto, a gestante sofrer lesão corporal de natureza grave, mesmo que tenha consentido no crime. Ainda, a pena será duplicada se da conduta resultar a morte da gestante.
Exemplos:
1: A gestante consentiu validamente, e morreu, o terceiro responde nas penas do art. 126 duplicada;
2: A gestante não consentiu ou tinha consentimento viciado, ou era menor de 14 anos; ou era mentalmente inimputável: o terceiro responde nas penas do art. 125 duplicada.
-Causas Especiais de exclusão da ilicitude 
Art 128
Para salvar a vida da gestante
Ou gravidez em resultante de estupro(em caso de incapaz, com consentimento do seu representante legal).
Das Lesões Corporais
1-Lesão Corporal
Consiste na conduta do agente que atinge a integridade física, fisiológica ou mental de outrem.
B.J.T: Incolumidade do indivíduo.
Classificação: Crime doloso, comum, material, de forma livre, comissivo(exceção do art 13.2 do CP), instantâneo, unissubsistente ,plurissubsistente, admite tentativa(*).
Simples ou leve(Infração pena de menor potencial ofensivo):
Pena- Detenção, de 3 meses a 1anos.
Princípio da insignificância ou bagatela.
Art61 da lei 9099/95
Art88 da lei 9099/95
Ação Penal Privada
Lesão corporal de natureza grave(Art 129.1 do CP)
Pena: reclusão, de 2 a 8 anos.
Ação Penal Pública e Incondicionada
-Se seu resultado deixar a vítima :
Incapaz de realizar ocupações habituais, por mais de 30 dias;
Perigo de vida;
Debilidade permanente de membro, sentido ou função;
Aceleração de Parto.
Lesão corporal de natureza gravíssima(Art 129.2 do CP)
Pena: Reclusão, de 2 a 8 anos.
Ação Penal Pública e Incondicionada
-Se seu resultado deixar a vítima :
Incapacidade permanente para o trabalho;
Enfermidade incurável;
Perda ou inutilização de membro sentido ou função;
Deformidade permanente;
Aborto;
-Preterdolo(Art129.3)
Pena- Reclusão, de 4 a 12 anos.
Se resulta morte da vítima
*nos casos em que evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo.
-Casos de lesão privilegiada(Art129.4)
Redução de 1/6 a 1/3.
-Circunstâncias subjetivas:
Relevante valor moral.
Relevante valor social.
Violenta emoção após injusta provocação.
-Casos de substituição de pena(Art129.5)
Substituição da pena de detenção para multa.
Em casos do Art 129.4
Se as lesões forem recíprocas.
-Casos de aumento de pena(Art129.7/10/11)
Aumenta-se de 1/3 
se ocorrer qualquer hipótese do 4º e 6º do 121 do CP.
Nos casos previstos nos Artigos 1 e 3 que sejam cometidos no âmbito domestico(Art129.9) 
 Se o crime for cometido contra portadora de deficiência no âmbito domestico(Art129.9). 
-Lesão Corporal culposa(Art129.6)
Quando o agente deu causa ao resultado da lesão por imprudência, negligência ou imperícia(Art18.II do CP)
Pena- detenção, de 2 meses a 1 ano.
Art61 da lei 9099/95
Art88 da lei 9099/95
-Causa extintiva de punibilidade(Art129.8)
Aplica-se o Art121.5 do CP
O juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
-Violência doméstica Qualificadora(Art129.9 do CP)
Se praticado contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge, ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido...
Pena- detenção, de 3 meses a 3 anos.
Lei 11340/06(Contra a mulher)
Da Periclitação da vida e da Saúde
-Perigo de contágio venéreo - Artigo 130 do CP
 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado.
Perigo de contágio de moléstia grave - Artigo 131 
- Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio.
Perigo para a vida ou a saúde de outrem - Artigo 132
 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais.
Abandono de incapaz - Artigo 133
 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono.
Aumento de pena
 - As penas cominadas aumentam-se de um terço: se o abandono ocorre em lugar ermo; se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima; e se a vítima é maior de sessenta anos.
Exposição ou abandono de recém-nascido - Artigo 134 
- Expor ou abandonar recém-nascido para ocultar desonra própria. São aplicadas as qualificadoras, sempre que o fato resulta lesão corporal de natureza grave ou se resulta a morte.
Omissão de socorro - Artigo 135
 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta a lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Maus-tratos - Artigo 136 
- Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina. Haverá aumento da pena se do fato resulta lesão corporal de natureza grave ou morte, e se o crime é praticado contra pessoa menor de quatorze anos.
Da Rixa
Rixa - Artigo 137 
– Briga ou contenda entre três ou mais pessoas, com violência física recíproca ou com vias de fato. Se ocorrer morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, o aumento da pena.
Dos Crimes Contra a Honra
Honra objetiva: Reputação
Honra Subjetiva: Amor próprio ou auto estima
Honra(Dignidade): Atributos morais
Honra(Decoro): Atributos físico e intelectuais. 
Classificação: Crime doloso, formal, comum, de forma livre, comissivo(exceção art 13.2), instantâneo, unissubjetivo, Plurissubsistente, admite a tentativa tecnicamente.
Prazo decadencial(art100)
-6 meses contados do dia em que soube quem é o autor do crime.
Ação Penal: Como regra geral (aqui há inversão da regra geral), trata-se de ação de exclusiva iniciativa privada (art. 145).
- Será pública condicionada quando: a) praticada contra Presidente da República ou contra chefe de governo estrangeiro (a Requisição do Ministro da Justiça); 
b) contra funcionário público, em razão de suas funções (a representação do ofendido) (art. 145, parágrafo único).
Calúnia Art138 
-A calúnia consiste em imputar falsamente, a alguém, fato definido como crime. Se acaso o fato for definido como contravenção penal deverá ser configurada como difamação.
Pena- Detenção, de 6 mesesa 2 anos e multa.
B.J.T: Honra objetiva(Reputação)
Calúnia da calúnia Art 138.1 
-Propagar ou divulgar sabendo que o fato(Crime) é falso, responde por calúnia conforme o caput.
Calúnia contra mortos Art138.2
-É punível calúnia contra os mortos, responde por calúnia conforme o caput.
Admite-se exceção da verdade Art138.3
-nos crimes de ação privada, quando o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível (§ 3.°, I); 
-nos fatos imputados contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro (§ 3.°, II); 
-se o ofendido foi absolvido do crime imputado por sentença irrecorrível (§ 3.°, III).
Difamação Art139
-O crime de difamação consiste em imputar à alguém fato ofensivo a sua reputação, ou seja, o autor do crime profere fatos ofensivos, não definidos como crime, com a intenção de desacreditar a vítima.
B.J.T: Honra objetiva(Reputação)
Injúria 
-consiste em ofender a dignidade ou decoro de alguém. O crime de injúria é praticado através da imputação de uma qualidade negativa à vítima, sendo este verdadeiro ou não, não havendo assim a necessidade da imputação de um fato determinado como na calúnia ou difamação.
B.J.T: A honra subjetiva da vítima, ou seja, a própria dignidade que tenha sido atingida por ofensas de cunho racial.
Aumento da pena (art. 141)
A pena cominada aumenta de um terço, se o crime é cometido:
-contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;
-contra funcionário público, em razão de suas funções;
-na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.
-Contra pessoa maior de 60 anos, ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria.
Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro.
Causa extintiva de punibilidade Art142
Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível:
 - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador;
 - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;
- o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício.
Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade.
Retratação da difamação e calúnia Art143
O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.
Explicação em juízo Art144
- Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa.
Exceção de ação penal privada Art145
Art 140.2 
-A injúria real, a que resulta em lesões corporais ou vias de fato, a ação penal será pública incondicionada, por não se perceber expressa exigência de representação nesse caso, ainda que atualmente, em face do crime de lesões corporais, a ação penal dependa de representação do ofendido (parte final do caput do artigo 145 do Código Penal).
Art140.3
-Também deverá ser pública condicionada à representação do ofendido, quando a injúria for dirigida contra funcionário público, no exercício de suas funções e também nas hipóteses do § 3.º do artigo 140 do Código Penal (injúria com elementos de raça, cor etnia, religião ou origem, assim como as que contam elementos referentes à condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência).
Art141.1
-Contra o Presidente da República ou chefe de Governo estrangeiro a ação penal dependerá de requisição do Ministro da Justiça.
Dos Crimes Contra a Liberdade Individual
Ameaça Art147
-Consiste na conduta do agente que com intuito de atingir o direito de ir e vir, e determinação da vítima a infere mal injusto e grave(considerado pelo critério do homem médio)
Pena- detenção, de 1 a 6 meses.
Infração de menor potencial ofensivo Art61 da lei 9099/95.
-B.J.T: Liberdade Individual
-Classificação: Crime doloso, comum, formal, de forma livre, comissivo(exceção do art13.2), instantâneo, unisubjetivo, plurissubsistente, admite tentativa tecnicamente. 
Ação penal
Art147 Par.Único: ação penal pública condicionada a representação.
Dos Crimes contra o património
Furto Art155
- Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena- reclusão de 1 a 4 anos e multa.
-B.J.T: Património
-Classificação: Crime doloso, comum, material, de forma livre, comissivo(exceção do art13.2), instantâneo, unisubjeto, plurusibsistente, e admite tentativa. 
Furto Simples
Princípio da insignificância ou bagatela. 
Furto de uso(não há crime por ausência de dolo).
Aumento de pena
Art155.1
A pena aumento um terço se o furto ocorreu no período noturno.
Casos do 1 ao 6
Plano de aula 01 
Adamastor Vale foi condenado como incurso nas sanções do artigo 121,§2º, inciso IV, do Código Penal por ter matado Anatalino da Silva, utilizando de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, desferindo pauladas no ofendido, causando-lhe as lesões descritas no auto de necropsia de fls. 19 do Inquérito Policial, que foram a causa de sua morte. Na ocasião, o denunciado utilizando-se de um pedaço de madeira, uma “trama” para cerca, desferiu pauladas na vítima, quando esta tentava se retirar do pátio da residência do acusado. Por outro lado, não se pode deixar de registrar que, momentos antes do fato, a vítima estaria embriagada no pátio da casa do réu, proferindo diversas ofensas verbais a ele e sua cunhada, além de tentar invadir sua residência e agredi-los fisicamente, razão pela qual, Adamastor Vale interpôs recurso de apelação com vistas ao reconhecimento da nulidade da decisão proferida pelo Tribunal do Júri por não ter sido formulado quesito relativo à forma privilegiada do delito, consoante entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal (Verbete de Súmula n.162), pedido julgado improcedente, haja vista a tese relativa à forma privilegiada do ilícito não ter sido ventilada pela defesa técnica em nenhum momento processual, nem mesmo no julgamento em plenário, ocasião em que propugnou apenas pelo afastamento da qualificadora e pela absolvição. 
Sucessivamente: 
 
 
1. Arguiu o reconhecimento da causa de diminuição de pena (privilégio). 
R: Terá êxito o reconhecimento do “privilegio”, uma vez que estamos tratando de homicídio 
qualificado-privilegiado que não é crime hediondo, que poderia o réu ser enquadrado pela 
prática de homicídio privilegiado pela violenta emoção, logo em seguida a injusta 
provocação da vítima, combinada com a qualificadora do emprego de recurso que dificultou 
a defesa do ofendido. II. Não existe incompatibilidade entre o privilégio previsto no § 1.º do 
art. 121 do Código Penal e as circunstâncias qualificadoras previstas no § 2.º do mesmo 
dispositivo legal, desde que estas não sejam de caráter subjetivo. 
Daí a inexistência de contradição no reconhecimento da qualificadora, cujo caráter é 
objetivo (modo de execução do crime=paulada), e do privilégio, afinal reconhecido (sempre 
de natureza subjetiva=insulto, forte emoção) 
 
 
2. Afastamento da hediondez do delito. 
R: Sim, por ser um crime de homicídio qualificado-privilegiado 
 
 
A partir do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre a teoria da pena, os crimes contra a vida e os institutos repressores da lei de crimes hediondos (Lei n.8072/1990) analise a procedência dos pedidos sucessivos. 
 
 
R: O pedido é procedente, tendo em vista a existência de homicídio privilegiado qualificado, que ocorre quando o homicídio qualificado é praticado sob influência do disposto no parágrafo 1º do art. 121 do CP. Apesar de não ser pacífico, alguns tribunais admitem o homicídio privilegiado qualificado ou desclassificação do homicídio qualificado para privilegiado. Para efeito de dosimetria da pena, o parágrafo 1º do art. 121 funciona como atenuante do parágrafo 2º deste mesmo artigo. 
 
 
Plano deaula 02 
Uma mulher de 37 anos, que cometeu um auto aborto em 2006, vai a júri popular. Dependente de drogas, desempregada e mãe de dois filhos, ela foi denunciada pelo Ministério Público, absolvida em primeira instância, mas terá de sentar no banco dos réus por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, que atendeu ao recurso da promotoria. Keila Rodrigues mora em Paulo de Faria, uma cidadezinha no interior de São Paulo com pouco mais de 8,5 mil habitantes, distante 150 quilômetros de São José do Rio Preto. Ela pagou R$ 100 por dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia 31 de outubro de 2006, grávida de cinco meses, ela foi até o Hospital de Base de Rio Preto e colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente. Como a gravidez era avançada, o feto não foi expulso naturalmente, e Keila entrou em trabalho de parto antecipado. O bebê - que recebeu o nome de Amanda - nasceu de parto normal no dia 2 de novembro, pesando 615 gramas. A menina viveu por 20 dias, mas não resistiu. Morreu em decorrência de uma infecção neonatal, provocada pela prematuridade extrema. O caso foi parar na polícia depois que uma enfermeira do hospital registrou uma queixa contra Keila numa delegacia. A atitude da enfermeira é condenada pelo Ministério da Saúde na nota técnica Atenção Humanizada ao Abortamento e pelo Código de Ética de Profissionais da Enfermagem. O inquérito foi concluído e enviado ao Ministério Público, que entrou com uma denúncia formal contra Keila na Justiça. Sem dinheiro para contratar advogado, Keila recebeu o benefício da assistência gratuita - uma parceria da Defensoria Pública com a Ordem dos Advogados. A advogada Maria do Carmo Rocha Chareti foi então nomeada para defender Keila no processo. E ela mesma teve dificuldade para localizar a acusada. "Keila mora nas ruas. É pobre, alcoólatra, dependente de drogas. Nos vimos uma única vez antes da audiência com a juíza", conta. Na audiência, Keila compareceu aparentemente alcoolizada - o que, segundo Maria do Carmo, demonstra as condições precárias em que vive. Ela confirmou que tentou praticar o aborto, mas disse estar "profundamente arrependida". Diante da situação, Keila foi absolvida sumariamente pela juíza Milena Repuo Rodrigues, que entendeu que, diante das condições expostas por Keila, a conduta dela foi legítima e ela não poderia ser responsabilizada pelo crime de prática de aborto. Recurso. O promotor Marco Antônio Lélis Moreira, no entanto, não ficou satisfeito com a absolvição e recorreu ao Tribunal de Justiça. Na argumentação, Moreira diz que não há dúvida de que houve o aborto. E emenda: "É lamentável, em pleno século 21, uma mulher experiente não se utilizar dos meios impeditivos de uma gravidez para depois, grávida, escolher a via criminosa do aborto e encontrar a benevolência do magistrado". Em entrevista ao Estado, o promotor Moreira diz que fez a denúncia contra Keila porque ela já tinha antecedentes criminais e porque ela não apresentou provas suficientes para demonstrar que vivia em condições sub humanas e seus dois filhos estavam sob a guarda da avó. "Além disso, ela confessou ter cometido o aborto. Essa ação vai servir de exemplo para a juventude da cidade prevenir a gravidez", afirmou o promotor. "No júri vou pedir a condenação de Keila como forma de prevenção geral. É uma punição moral para que as pessoas entendam que o aborto é criminoso", diz Moreira, admitindo que é raro que casos de aborto sejam denunciados e terminem em júri. A advogada Maria do Carmo diz que ficou surpresa com a decisão do TJ de mandá-la para júri popular. "Keila está arrependida. Tenho certeza de que os jurados vão absolvê-la." 
 
 
A partir do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre os crimes contra a vida, identifique. 
a) As figuras típicas do delito de aborto. 
R: a própria gestante, ou seja keila que cometeu o delito de aborto, segundoo art 124,parte 1 do CP. Podendo ser um crime de auto aborto, com consentimento, e sem consentimento. 
b) O momento consumativo do delito de aborto. Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R: o momento consumativo, se dá no momento em que a gestante pratica o ato contra a vida intrauterina art4 do cp.
 
 
c) O fato da criança ter nascido e vindo a falecer após 20 dias de seu nascimento descaracteriza o delito de aborto? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R: Não, o crime continua sendo caracterizado como aborto, mesmo seu resultado se produzindo após o momento da ação. Conforme o art. 4º do Código Penal. 
 
 
Plano de aula 03 
Deyse Neves foi denunciada como incursa no delito tipificado no art. 1º, II, da Lei n.9455/1997, 
por ter havido, mediante a utilização de uma escova de cabelo de cabo de madeira e correia 
de cinto, agredido seu filho Wallace, de três anos de idade. Em juízo, confessou a ré ter tido 
como motivo das agressões físicas a negativa de seu filho em utilizar o banheiro para a 
realização de suas necessidades, bem como sua “pirraça” ao fazê-las no chão da sala de casa 
(fls.132/133). Restadas comprovadas autoria e materialidade das agressões e, consectárias 
lesões à integridade física da criança, o Ministério Público entendeu estarem presentes os 
elementos configuradores do delito de tortura e não do delito de maus-tratos, previsto no 
art.136, do Código Penal. 
Ante o exposto com base nos estudos realizados sobre o tema, indique, 
fundamentadamente, a correta tipificação à conduta de Deyse Neves, bem como diferencie 
os delitos supracitados. 
R.Deyse faltou com o dever de garantidora ao submeter seu filho a maus tratos , pois a réu queria usar a agrassão como meio de educar seu filho, como vem disposto no artigo 136 do cp. O crime de tortura não cabe no caso pois a réu não agiu com o dolo para torturar o seu filho, ela apenas o corrigiu. 
 
Plano de aula 04 
O gerente da empresa XYZ Ltda., pretendendo que a empregada Rosa das Neves, portadora de deficiência física, apresentasse sua demissão, passou a afirmar que ela estava desviando dinheiro do caixa e que fazia uso dos recursos para manter sua relação extraconjugal com um colega de trabalho. Estas afirmações foram realizadas reiteradamente para todos os colegas, por mais de três meses, levando Rosa a sentir-se em um ambiente de trabalho insustentável. O Juiz do Trabalho reconheceu a prática de assédio moral e determinou a expedição de ofício para apuração de delitos. (TRT 14R - 2014 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Juiz do Trabalho MODIFICADA). A partir do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre os crimes contra a honra: 
a) Avalie a possibilidade de concurso de crimes entre os delitos de calúnia, difamação e 
injúria quando praticados no mesmo contexto fático. 
R: Ele responderia or calúnia em concurso de crimes de difamação, segundo a corrente de rogerio sanches, esse crime formal improprio, mas na outra corrente diria que ele responderia por calúnia e também por difamação. 
 
b) Identifique as consequências jurídico-penais caso o gerente promova a retratação antes da prolação da sentença. 
R: conforme art 143 caso ele venha se retratar haverá a extinção da punibilidade.
 
 
c) O fato de Rosa das Neves ser portadora de deficiência física possui relevância para a 
tipificação da conduta do gerente? 
R: Não tem relevância pois ele não usou o fato dela ser portadora para a ofender, ele se quer falou da sua deficiência.
 
Plano de aula 05 
Walter Weber, conhecido por seu comportamento agressivo, foi denunciado e condenado como incurso nas sanções do art. 147 do Código Penal, a uma pena de 03 (três) meses de detenção, substituída por uma pena restritiva de direitos, consistente na prestação de serviços à comunidade, durante três meses, à razão de 07 (sete) horas semanais, por ter havido, no dia 05 de maio de 2010, por volta das 19 horas, ameaçado sua ex companheira Jacinta Silva, por meio da utilização de um facão. A referida conduta teve porelemento propulsor o fato de Walter não aceitar a separação do casal. Consoante provas testemunhais (fls.101/102) dos vizinhos, que a tudo assistiram, haja vista a conduta de Walter ter sido praticada no portão da garagem da casa do então casal, Walter teria ameaçado Jacinta de matá-la caso a visse com outro homem. Inconformado com a decisão interpôs recurso inominado, com vistas à reforma da decisão e consequente absolvição por insuficiência de provas, bem como sustentou, que o fato não passara de uma mera “discussão entre marido e mulher” não tendo a mulher prestado “queixa”. 
A partir do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre os crimes contra a liberdade individual, identifique. 
a) Os elementos da figura típica de ameaça e seu momento consumativo. Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R:Os elementos consumativos no caso se dá momento em que Walter ameaça Jacinta com uma faca, momento foi o mesmo pois esse crime é instantâneo. 
b) A natureza da ação penal aplicável ao caso. Responda de forma objetiva e fundamentada 
R: Ação penal pública condicionada, tendo em vista que MP apresenta a denuncia , mas a vítima tem que decidir se dará ou não prosseguimento a ação. 
 
 
Plano de aula 06 
Roberto Carlos, profissional autônomo, conhecido na pequena cidade em que trabalha pela qualidade de seus serviços nas reformas de cozinhas e banheiros foi surpreendido em determinado dia, durante o horário de almoço, pela subtração de sua máquina de cortar cerâmica. Desesperado por tratar-se de maquinário indispensável à sua atividade laborativa perguntou a todos os conhecidos sobre o ocorrido. Alguns dias após a subtração encontrou a máquina jogada à porta da casa na qual estava trabalhando. Os moradores da casa viram quando um homem, identificado posteriormente como Leozinho, a jogou na porta e saiu correndo. Dos fatos, Leozinho restou denunciado pela conduta incursa no art.155, caput, do Código Penal. Inconformado alegou em defesa a aplicação do princípio da insignificância com vistas à exclusão da tipicidade material de sua conduta e, sucessivamente, a isenção de pena em decorrência da devolução da máquina e consequente ausência de prejuízo a Roberto Carlos. 
A partir do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre o crime de furto, responda de forma objetiva e fundamentada: 
 
 
a) A defesa deve prosperar? 
R: Não admite a tese do princípio de insignificância, por não ter havido lesão ao patrimônio da vítima uma vez que a máquina subtraída era indispensável para o trabalho da vítima, embora de pequeno valor(entendimento majoritário STF(STJ).
 
b) O fato de Leozinho ter restituído a máquina de cortar cerâmica poucos dias após a subtração possui alguma relevância jurídico-penal? Caso a res furtiva fosse restituída no curso da ação penal a reposta seria a mesma? 
R: Também não deve prosperar a tese de absolvição, uma vez que a teoria amatia houve. No entanto pode se alegar o arrependimento posterior, conforme o art 16 CP diminuindo a pena do réu.

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