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Perguntas e Respostas ED Teoria Psicanalítica

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MÓDULO 9 - ESTUDOS DISCIPLINARES 
 
Exercício 1 - Alternativa (D) 
A afirmativa l é falsa, pois o ao contrário, o deprimido não consegue alcançar a felicidade idealizada e a afirmativa lV é falsa pois a busca pela droga lícita, pela religiosidade e pelo culto ao corpo perfeito, na verdade, acabam afastando o homem de si mesmo.
Comentários: 
Freud pressupõe uma junção entre a objetividade e a subjetivida de em relação ao modo de 
funcionamento psíquico do indivíduo. 
 
Exercício 2 - Alternativa (A) 
Leia a matéria da Revista SUPERINTERESSANTE (Edição 292 de junho/2011) 
Por que cometemos atos falhos?   
Culpa da memória, que preenche suas lacunas com a primeira coisa que vem à mente  
Por Natalia Kuschnaroff  
Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. 
Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da Vida Cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala "sem querer querendo".
 Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.   
Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. 
Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. 
Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. 
A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. 
Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.
Disponível em:- http://super.abril.com.br/ciencia/por-que-cometemos-atos-falhos. Acesso em 02/02/2016
  
A reportagem acima traz a explicação da neurociência para justificar os famigerados e inoportunos Atos Falhos como problemas insignificantes sem razão oculta e, ao contrário da psicanálise, não lhe atribuem um significado especial. 
No texto “Sobre a psicopatologia da vida cotidiana” (1901) Freud se insere no cotidiano nosso “de cada dia” para explicar os lapsos, enganos, esquecimentos... Este texto tem uma importância capital ao desenvolvimento da psicanálise como ciência, pois favorece a explicação do sofrimento humano:
Comentários: 
De acordo com Freud os Atos Falhos são a manifestação do inconsciente na ação 
consciente. 
 
Exercício 3 - Alternativa (C) 
Marina e Gabriel são primos, ela com 4 anos e meio e ele com 5 anos, foram pegos por uma tia avó muito reprimida e repressora em brincadeiras sexuais. A tia avó mostrou-se constrangida e reagiu dando uma severa bronca nas crianças, colocando-os no castigo. 
As respectivas mães, embora irmãs, tiveram reações diferentes. A mãe de Marina conversou com a filha, a acalmou e com tranquilidade explicou que cada criança pode brincar com o seu órgão e não deve investir na outra criança, enquanto a mãe de Gabriel demonstrou grande irritação, gritou com o menino e o colocou de castigo.
De acordo com o que vimos aprendendo da sexualidade em Freud e o episódio descrito, considere as afirmativas abaixo: 
I. A punição de Gabriel é desnecessária, pois para que as crianças estabeleçam os diques de censura, estas crianças precisam de supervisão e orientação, até que compreendam a ordem do convívio social. 
II. O comportamento das crianças deve ser encarado como algo preocupante ao desenvolvimento, já que nenhuma das crianças tem crítica sobre o quê faz, ambas buscam prazer sexual se excitando entre si, embora já devessem estar submetidas à repressão e censura.
III. A ampliação da sexualidade proposta pela psicanálise nos permite ver o episódio das crianças como algo que faz parte do processo evolutivo normal, pois a sexualidade está presente desde os primeiros dias de vida do bebê, sem finalidade reprodutiva. 
IV. Este episódio, apesar de normal, deve ser controlado punitivamente, como fez a mãe de Gabriel, pois a criança em seu caminhar terá que desenvolver meios de lidar com a sexualidade de forma que a controle, a fim de conviver socialmente. 
Comentários: 
Segundo Freud, a criança possui desde o princípio o instinto e as atividades sexuais que 
Servem para dar vazão a diversas espécies de sensações agradáveis englobadas como 
Prazer sexual. 
 
Exercício 4 - Alternativa (B) 
Conselhos práticos para ajudar a deixar as fraldas  
Um dos aprendizados infantis que mais preocupam os pais é o controle dos esfíncteres e o uso do penico. Alguns ficam paralisados diante da incerteza sobre o momento mais indicado, e quais os passos a serem seguidos para acompanhar seu filho. Outros, cheios de ansiedade, tratam de adiantar o processo para provar a si mesmos que seu filho superou uma nova etapa de amadurecimento. Apesar do abandono das fraldas ser um aprendizado um pouco mais difícil, é bom saber que, cedo ou tarde, todas as crianças acabam dominando este aspecto de seu desenvolvimento. 
Disponível em http://discoverykidsbrasil.uol.com.br/pais/artigos/conselhos-praticos-para-ajudar-a-deixar-as-fraldas/ Acesso  em 25/03/2014. 
A fase anal é para a criança particularmente difícil de ser vivida, visto que do ponto de vista do desenvolvimento psíquico a criança terá que se a ver com os limites que esta fase lhe coloca, objetivamente pelo controle dos esfíncteres, apesar dos ganhos psicomotores e de linguagem que conquistou em relação a fase anterior. Considere as assertivas abaixo e identifique a alternativa correta considerando este momento do desenvolvimento psicossexual:
  I.          As dificuldades da criança residem no dilema que se impõe: ou ela continua apreciando sua criação (fezes) ou rende-se às demandas educacionais e sociais. 
II.         Nesta fase a criança teme a perda do amor dos pais por ter que renunciar a gratificação que obtém pelo prazer oriundo de seu órgão sexual (pênis ou vagina)
III.        O nojo e a repugnação das fezes pela criança coincidem com seu conhecimento sobre o excremento anal. 
IV.       As fezes como produto da criação da própria criança torna-se o motivo de críticas e repreensões em decorrência das cobranças que advêm dos adultos.
Assinale a alternativa correta:
Comentários: 
Esta alternativa faz ref. gerência a fase fálica, ou seja, ao prazer o ruindo de seu órgão o sexual e não ao ânus que seria a fase anal e afirmativa III está incorreta como fase do desenvolvimento infantil. A criança substitui o p trazer obtido pela manipulação fecal começando a atribuir uma importância aos órgãos sexuais e não por nojo ou repulsa.
 
Exercício 5 - Alternativa (B) 
Comentários: 
A afirmativa I não faz referência a fase fálica, mas sim ao período de latência (calmaria dos Impulsos sexuais) e a afirmativa II também é incorreta pois a consciência moral refere-se ao superego e não ao ego.
 
Exercício 6 - Alternativa (E) 
Comentários: 
A afirmativa I está incorreta pois não é o Ego quem corresponde analogamente às rédeas de um a animal e sim o Superego. A afirmativa II é incorreta pois o superego é originado pelo complexo de Édipo e não p elo Id e a afirmativa III é incorreta pois a formação do Ego não se dá a partir do Superego. O Ego está presente desde o início da vida e encontra-se voltado para o meio externo sendo um instrumento perceptivo básico daquilo que surge de fora. 
Exercício 7 - Alternativa (A) 
A imagem acima nos mostra, em primeira vista o perfil de um homem de barba e cabelos brancos, mas se olharmos mais detidamente, veremos, com um olhar mais minucioso, um homem montado num cavalo ao lado de um rio...Comparando esta imagem com a frase “nem tudo que reluz é ouro” e, a partir do que aprendemos com Freud sobre sonhos, podemos compreender porque nos sonhos, o querevela também esconde, pois...
I.              O conteúdo que é evitado no sonho mantém-se reprimido graças à elaboração secundária. 
II.             Ao rememorarmos um sonho entra em ação a elaboração secundária, que tem como função apresentar o conteúdo onírico numa imagem e cenário coerente, racional, inteligível. 
III.            A produção onírica acompanha cada etapa do sonho, mas seu efeito é mais visível ocorre durante a vigília. 
IV.           A distorção provocada pela elaboração secundária tem a marca da realização de um desejo reprimido, que é a verdadeira causa do sonho.
Assinale a alternativa correta:
Comentários: 
A afirmativa l é falsa pois o conteúdo evitado no sonho não se mantem reprimido ao contrário, esse conteúdo sai disfarçado. E a afirmativa lll é incorreta pois o efeito mais visível do sonho não ocorre quando o sujeito esta despertado e, portanto, consciente. 
 
Exercício 8 - Alternativa (C) 
Leia o recorte abaixo:-  
João Pedro (35 anos), engenheiro civil, filho único, confidencia a um amigo que está pensando em separar-se da esposa. É casado com Ana Paula (40 anos) há mais de 10 anos. Conta que a relação foi se deixando de ser como era, quando sentia-se amado, importante, querido, já que sua esposa inicialmente não tinha atividade fora de casa, por isso era absolutamente dedicada a ele e atendia todas as suas necessidades e desejos, sem que ele precisasse pedir. Contudo, começou a mudar quando começou a estudar há 4 anos atrás e, segundo ele ali iniciaram os problemas que culminaram atualmente na ideia de separar-se, pois depois de formada começou a trabalhar, fazer pós-graduação deixando de atender suas necessidades. Diz cobrar da esposa, mas esta tenta convencê-lo do quanto sente-se realizada e feliz, não desejando voltar à vida antiga. Tudo isso instala o conflito, ele lamenta-se e chora ao dizer que está sentindo-se contrariado, mal humorado e abandonado... 
  
Tomando como base o recorte do cotidiano, que implicações psicanalíticas poderiam ser identificadas na relação de João Pedro com a esposa?   
I.      Os sentimentos de abandono são decorrentes do abandono real que João Pedro está vivendo, uma vez que sua esposa, contra vontade de João Pedro, vem abster-se dos cuidados que outrora lhe oferecia. 
II.     A relação de João Pedro com a esposa buscou o modelo de uma escolha anaclítica.  
III.    A relação de João Pedro com a esposa buscou o modelo de uma escolha narcísica.  
IV.   João Pedro faz uma escolha narcísica, já que busca ser amado pelo que é, pelo que foi, pelo que gostaria de ser. 
Assinale a alternativa correta:
Comentários: 
João Pedro está buscando na relação com a esposa um modelo semelhante ao que tinha com a figura materna. 
 
Exercício 9 - Alternativa (B)
A imagem acima traduz uma das noções mais importantes da teoria psicanalítica, desenvolvida no texto “Sobre o narcisismo: uma introdução” de Freud (1914), nesta perspectiva do narcisismo, a tirinha revela uma forma característica de relação do sujeito (sentado em sua poltrona) com o outro. O que nos revela a atitude deste sujeito (sentado em sua poltrona) na dimensão do narcisismo? 
I.Expressa um estado narcísico de renúncias à onipotência infantil.
II. Revela uma fixação no estágio de narcisismo primário, em que o sujeito é o centro do mundo.  
III.Expressa a faceta do narcisismo primário que, como uma condição do desenvolvimento humano é, em si, prejudicial. 
IV.Que o narcisismo primário é uma fase do desenvolvimento psíquico, portanto perdurará sem alterações no curso do desenvolvimento do indivíduo.
Comentários:
O narcisismo primário é um estado normal no desenvolvimento psíquico do desenvolvimento humano e nessa fase é natural o sujeito investir sua libido em seu próprio Ego e posteriormente dirigir sua libido para outros objetos de amor. 
 
Exercício 10 - Alternativa (E) 
“Em todo homem, é claro, habita um demônio oculto: o demônio da cólera, o demônio do prazer voluptuoso frente aos gritos da vítima torturada, o demônio da luxúria sem peias.” Dostoievski, In: Os Irmãos Karamazov
Freud em “O mal estar na civilização” (1929) traz a luta incessante do homem durante toda a vida e estabelece um ponto de partida à criação da civilização. Assim, se refere a uma luta que ocorre antes de tudo dentro do proprio homem e, de certa forna, impacta na evoluçao da civilzaçao. 
Pela ótica psicanalítica a motivação homicida é proveniente...
Comentários: 
Na motivação homicida há interferências dos fatores ambientais e bem como da pulsão de morte. 
 
Exercício 11 - Alternativa (A) 
Freud (1905), na introdução do caso Dora, destaca que o objetivo daquela publicação seria uma tentativa de demonstrar a importância que a interpretação dos sonhos ocupa na história de um tratamento, quando se considera que o conteúdo interpretado dos sonhos preenche as lacunas deixadas pelas amnésias, auxiliando no esclarecimento dos sintomas. O caso Dora passa a ser um dos casos de maior contribuição à técnica psicanalítica, pois:  
I. Foi o primeiro tratamento clínico em que Freud utiliza o método psicanalítico como conhecemos hoje, pautado na hipnose, interpretação de sonhos e na associação livre.
II. A decisão de Dora pelo abandono do tratamento se dá após a narrativa de seu segundo sonho, cuja interpretação revela seu desejo de transferencialmente colocar Freud no lugar do Sr. K.
III. Freud com sua publicação torna público seu fracasso no tratamento de Dora, mas abre os caminhos que definem os parâmetros técnicos necessários ao tratamento clínico das neuroses.
IV. A notoriedade deste caso se consolida pela habilidade de Freud na condução dos impulsos eróticos de Dora dirigidos a Freud
Assinale a alternativa correta:
Comentários: 
O primeiro caso clínico pautado na hipnose foi o caso “An na O.” publicado na obra "Estudos sobre a Histeria". A resistência e a transferência da paciente (Dora) perante o tratamento marcaram a impossibilidade de Freud dar continuidade ao caso.
 
Exercício 12 - Alternativa (D) 
Freud no texto “Construções em análise” (1937) faz uma comparação entre o trabalho do psicanalista e do arqueólogo. Comenta que o arqueólogo reconstrói o todo por meio de fragmentos de pinturas, paredes, colunas, trabalha com objetos já destruídos, incapazes de retornarem a sua forma original. Enquanto isso o psicanalista reconstruirá a partir de lembranças, comportamentos, discursos livremente associados, associações, com elementos ainda preservados. Completa que até os elementos “aparentemente” esquecidos, estão presentes e se encontram “enterrados” e inacessíveis ao indivíduo.
Com este argumento nos convida a compreender a importância das construções no processo psicanalítico. Nesta dimensão podemos afirmar:
I. Uma construção representa uma comunicação de algo relevante da história do paciente, na qual o analista pontua este algo, retirando-o do próprio discurso do paciente.  
II. Uma construção será uma comunicação na qual o analista deduz e se pauta no seu conhecimento teórico e técnico.
III. Construção e interpretação têm a mesma função técnica, contudo ocorrem em tempos diferentes.   
IV. A construção refere-se à comunicação do analista ao paciente de um fragmento de sua história primitiva, que ele esqueceu.
Comentários: 
A construção da história do paciente é realizada por meio do próprio discurso deste e muitas vezes está relacionada aos pensamentos e sentimentos que foram reprimidos por este. 
 
Exercício 13 - Alternativa (E) 
Uma menina de 6 anos brinca de casinha, nina sua boneca,  coloca as sandálias de sua mãe, passa batom e faz de conta que sai para fazer compras, tal qual sua mãe faz em sua presença... Ao mesmo tempo que esta brincadeira de criança acontece, podemos refletir sobre o que esta imagem do cotidiano nos revela e pensar num importante mecanismo que marca a vida afetiva e um sujeito, mecanismo ao qual Freud refere-se no texto “Psicologia das massas e análise do eu” (1921) como determinante de nossas relações objetais.Identifique abaixo qual das alternativas revela este mecanismo de fundamental importância no nosso processo evolutivo.
Comentários: 
A identificação ocorre nessa imagem justamente porque ela se identifica com a figura materna. 
Exercício 14 - Alternativa (B) 
Caminhos da violência
Um retrato da obscura trajetória dos skinheads (ou, simplesmente, “carecas”), jovens que têm atuado de forma violenta e pregado o preconceito no Brasil.
Por Alessandro Brach / 9/9/2007
  
No ano passado, três integrantes do movimento white power skinheads foram detidos por espalharem na cidade de São Paulo cartazes condenando as cotas para negros nas universidades. O texto do cartaz: “Vestibulando branco. Hoje eles roubam sua vaga nas universidades públicas. E chamam isso de direitos iguais. Se você não agir agora, quem nos garante que eles não roubarão vagas nos concursos públicos? ”. Os autores do protesto eram skins inspirados em grupos supremacistas brancos europeus e norte–americanos. O crime se inscreve em uma longa trajetória de ações violentas protagonizadas por skinheads brasileiros, racistas ou não, desde o início da década 1980.
Disponível em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/caminhos-da-violencia. Acesso em 09/05/2014
Comentários: 
A identificação com o grupo e com o líder é uma forma de resgatar a imagem idealizada da figura paterna que vem do Complexo de Édipo onde a figura de autoridade é representada pela figura paterna e não pela figura materna. 
 
Exercício 15 - Alternativa (D) 
Leia o recorte abaixo
  “Parece improvável que a humanidade em geral seja algum dia capaz de dispensar os “paraísos artificiais”, isto é. a busca da autotranscendência através das drogas ou... umas férias químicas de si mesmo... A maioria de homens e mulheres levam vidas tão dolorosas – ou tão monótonas, pobres e limitadas, que a tentação de transcender a si mesmos, ainda que por alguns momentos, é e sempre foi um dos principais apetites da alma. ” Aldous Huxley
 O texto acima parece complementar aquilo que aprendemos com Roudinesco (2000) quando aponta para a depressão como epidemia psíquica, que domina a subjetividade contemporânea, tecendo críticas às práticas que oferecem a ilusão de cura, pela via medicamentosa, mas revelando o desejo da sociedade moderna em expurgar de sua realidade a dor, o sofrimento, a morte e a violência, na manutenção de um lugar cativo ao homem, afastado de si mesmo...
Refletindo sobre o que vimos aprendendo da psicanálise, podemos considerar que:  
I. Muito embora, a medicalização do sofrimento psíquico esteja em alta, o deprimido tornou-se o herdeiro da dependência autorizada, alcançando a felicidade idealizada.
II. Atualmente a depressão, pela via medicamentosa, favorece para que o homem se abstenha da responsabilidade por seus sintomas, que passam a ser atribuídos às causas externas, sem registro da importância da psicanálise como forma de tratamento, pela escuta do sujeito.
III. A psicofarmacologia reservou ao homem uma nova forma de alienação pela promessa de cura, quando na verdade só fez afastá-lo de sua própria essência humana.
IV. A busca pela droga lícita, pela religiosidade, pelo culto do corpo perfeito transformaram-se no ideal de uma felicidade impossível, que na verdade aproxima o homem de si mesmo.
 Assinale a alternativa correta:
Comentários: 
A afirmativa l é falsa, pois o ao contrário, o deprimido não consegue alcançar a felicidade idealizada e a afirmativa lV é falsa pois a busca pela droga lícita, pela religiosidade e pelo culto ao corpo perfeito, na verdade, acabam afastando o homem de si mesmo.

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