Buscar

Análise da perspectiva marxiana sobre a atualidade- KARL MARX

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA
SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA JURÍDICA
Análise da perspectiva marxiana sobre a atualidade
Larissa Santos
Mariana Leal
Mariana Queiroz
Nenívia Pereira
Roberto Souza
	Karl Marx tinha um pensamento diferente dos outros, tinha suas ideias voltadas para a sociedade, mais precisamente, a diferença entre classes e suas relações, o opressor e o oprimido, uma luta de classes que sempre existiu e que até hoje existe.
	Os costumes e a cultura podem ter mudado, mas a sociedade continua seguindo a mesma direção. Baseado na propriedade privada, o capitalismo de Marx é o mal dessa sociedade, visto que transforma produtos e até indivíduos em objetos de troca e realização de lucro, em que a classe dominante permanece alienando, explorando e dominando. No Brasil, pode-se ter como exemplo a exploração de trabalhadores nas mineradoras. A empresa Vale mantém seus funcionários em ambiente repugnante, vitimando-os em uma fraude, com promessas enganosas, sendo que na realidade trabalham exaustivamente para manter o lucro dos empregadores. É o que Marx aponta como mais-valia. 
	A crítica feita pelo marxismo à propriedade privada dos meios de produção da vida humana dirige-se, antes de tudo, às suas conseqüências: a exploração da classe de produtores não-possuidores por parte de uma classe de proprietários, a limitação à liberdade e às potencialidades dos primeiros. Há sempre uma forma de manipulação para que essa classe não perca seu status e seu poder. Dessa forma, tomamos como exemplos na atualidade, os políticos que possuem capacidade de controlar os meios de competição a vagas de empregos públicos - que deveriam ser justos - fomentando a desigualdade ao fraudar concursos e indicando os candidatos que querem. E também a corrupção do estado de direito para benefício da burguesia O Direito e o Estado no capitalismo vão defender os interesses de uma classe a fim de manter essa dominação, por isso que existe o mercado de venda de sentença. E para aqueles, condenados por isso e por outras formas de corrupção, o próprio sistema da dominação acaba beneficiando os criminosos.
	A alienação que Marx previa se dá quando a classe burguesa não oferece recursos para a classe trabalhadora, ou seja o dominante não pode oferecer uma educação de qualidade que permitiria que a grande massa da classe baixa tenha sua intelectualidade aflorada, pois assim seu poder estaria em risco, uma vez que, gerando uma educação melhor, a classe trabalhadora lutaria com afincos pelos seus direitos. Isso pode ser ilustrado na diferenciação entre os ensinos ofertados no Brasil, o público e o privado. Sendo que as escolas públicas, onde se concentra a maior população da sociedade, não oferece mecanismos de melhor desempenho aos jovens, gerando a grande barreira para a igualdade.
	Seria para Marx, no século 19, dizer que a intelectualidade poderia transformar a desigualdade, uma vez que essa grande massa da população - a classe baixa - adquiriria meios de desconstruir as estratégias de dominação do capitalismo, que só aparece dividindo as pessoas. Assim, a classe dominadora utiliza de meios que mascaram o proletariado de tal forma que não percebe que está sendo explorado. Dessa forma, eles não se unem e se omitem. No Brasil, vemos que a maior parte da sociedade tem em torno de um salário mínimo, que não garante tudo que é necessário ao ser humano. Marx diria que é uma contradição, uma vez que em um país que produz tantas riquezas apresenta tanta pobreza. E assim, essa parcela maior da sociedade caminha sem se organizar politicamente e sem buscar melhorar a luta de classes.
	Visto então, que o capitalismo é um mecanismo que faz com que a maioria das pessoas vivam em estado de pobreza, sem perspectiva de futuro, enquanto uma pequena parte da população é beneficiada. Para Marx temos que a solução seria um evolução dessa classe dominada, empregando um sistema comunista que até o momento não foi instaurado. Um modelo em que o estado não seja opressor como o de Cuba, que mesmo sendo uma sociedade socialista, a desigualdade é visível, pois o Estado é corrompido, mas que realmente traga benefícios para todos, excluindo o pensamento de que o intelectual vale mais que o braçal.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais