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fichamento o príncipe Maquiavel

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Centro UNIVERSITário para o desenvolvimento do alto vale do itajaí – UNIdavi
CURSO DE ...direito
DISCIPLINA: …metodologia
PROFESSOR: …cheila da silva dos passos carneiro.
fichamento destaques/referente
de obra científica
1 Nome do autor do fichamento:
Felipe de Souza 
2 Obra/ artigo/ ensaio em fichamento: 
MAQUIAVEL, Nicolau O Príncipe ,carta de Machivelli a Francesco Vettori, em Roma 
3 Especificação do referente utilizado:
Motivação dos governantes; Principados ; Dominação do povo. 
4 Resumo da obra:
4.1. Capítulo I. De quantas espécies são os principados e de que modos se adquirem
Todos os governos que tiveram e têm autoridade sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados. (p.5)
Os principados são: ou hereditários, quando seu sangue senhorial é nobre há já longo tempo, ou novos . (p.5)
4.2. Capítulo II. Dos principados hereditários .
Na verdade, o príncipe natural tem menores razões e menos necessidade de
ofender: donde se conclui dever ser mais amado e, se não se faz odiar por desbragados vícios, é lógico e natural seja benquisto de todos. (p.6)
4.3. Capítulo III. Dos principados mistos
é nos principados novos que residem as dificuldades
é que os homens, com satisfação, mudam de senhor pensando melhorar e esta crença faz com que lancem mão de armas contra o senhor atual, no que se enganam porque, pela própria experiência, percebem mais tarde ter piorado a situação. (p.7)
4.4. Capítulo VI. Dos principados novos que se conquistam com as armas próprias e virtuosamente.
“E porque o elevar-se de particular a príncipe pressupõe ou virtude ou boa sorte. (p.20)
aquele que menos se apoiou na sorte reteve o poder mais seguramente. Gera ainda facilidade o fato de, por não possuir outros estados, ser o príncipe obrigado a vir habitá-lo pessoalmente. (p 21)
“Digo, pois, que no principado completamente novo, onde exista um novo príncipe, encontrasse menor ou maior dificuldade para mantê-lo, segundo seja mais ou menos virtuoso quem o conquiste. (p.22)
4.5. Capítulo VII. Dos principados novos que se conquistam com as armas e fortuna dos outros
“Aqueles que somente por fortuna se tornam de privados em príncipes, com pouca fadiga assim se transformam, mas só com muito esforço assim se mantêm. (p.24)
4.6. Capítulo VIII. Dos que chegaram ao principado por meio de crimes
 (p.31)	
pode-se tornar príncipe ainda por dois modos que não podem ser atribuídos
totalmente à fortuna ou à virtude, ou quando por qualquer meio criminoso e nefário se ascende ao principado. (p.31)
“contudo, sua exacerbada crueldade e desumanidade, com infinitas perversidades, não permitem seja ele celebrado entre os homens mais ilustres. Não se pode, assim, atribuir à fortuna ou à virtude. (p.32)
 “as ofensas devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, pouco
degustadas, ofendam menos, ao passo que os benefícios devem ser feitos aos poucos, para que sejam melhor apreciados. (p.35)
4.7. Capítulo IX. Do principado civil (p.36)
Quando um cidadão privado, não por perfídia ou outra intolerável violência, porém com o favor de seus concidadãos, torna-se príncipe de sua pátria, o que se pode chamar principado civil. ( p .36)
O povo não quer ser mandado nem oprimido pelos poderosos e estes desejam governar e oprimir o povo: édestes dois anseios diversos que nasce nas cidades um dos três efeitos: ou principado, ou liberdade, ou desordem. (p.36)
A um príncipe é necessário ter o povo como amigo, pois, de outro modo, não terá possibilidades na adversidade”.(p 38)
4.8. Capítulo XI. Dos principados eclesiásticos (p.41)
“eis que são adquiridos ou pela virtude ou pela fortuna, e sem uma e outra se conservam, porque são sustentados pelas ordens de há muito estabelecidas na religião; estas tornam-se tão fortes e de tal natureza que mantêm os seus príncipes sempre no poder . (p .41)
4.9. Capítulo XII. De quantas espécies são as milícias, e dos soldados mercenários (p.44)
Os principais fundamentos que os Estados têm, tanto os novos como os velhos ou os mistos, são as boas leis e as boas armas. E, como não pode haver boas leis onde não existem boas armas e onde existem boas armas convém que haja boas leis. (p. 44)
As armas com as quais um príncipe defende o seu Estado, ou são suas próprias ou são mercenárias, ou auxiliares ou mistas. (p.45)
4.10. Capítulo XIII. Dos soldados auxiliares, mistos e próprios (p.49)
As tropas auxiliares, que são as outras forças inúteis, são aquelas que se apresentam quando chamas um poderoso para que, com seus exércitos, te venha ajudar e defender (p.49)
“Estas tropas auxiliares podem ser úteis e boas para si mesmas, mas, para quem as chame, são quase sempre danosas, eis que perdendo ficas liquidado, vencendo ficas seu prisioneiro. (p.49) 
Mistos, parte de auxiliares parte de tropas próprias ,forças essas que juntas são muito melhores que as simples auxiliares ou meramente mercenárias e muito inferiores ao exército próprio. (p.54 -55)
4.11. Capítulo XIV. O que compete a um príncipe acerca da milícia (tropa) (p.56) Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (p .56)
Não é razoável que quem esteja armado obedeça com gosto ao que seja desprovido de armas, nem que o desarmado se sinta seguro entre servidores armados. (p. 56)
4.12. Capítulo XVI. Da liberalidade e da parcimônia. (p.61)
Um príncipe deve gastar pouco para não precisar roubar seus súditos, para poder defender-se, para não ficar pobre e desprezado. (p.62)
Ou tu já és príncipe ou estás em via de o ser. No primeiro caso, essa liberalidade é prejudicial, no segundo é bem necessário ser considerado liberal não há coisa que tanto se destrua a si mesma como a liberalidade, pois, enquanto tu a usas, perdes a faculdade de utilizá-la, tornando-te pobre e desprezado ou, para fugir à pobreza, rapace e odioso. (p. 63)
4.13. Capítulo X VII. Da crueldade e da piedade; se é melhor ser amado que temido, ou antes temido que amado (p.64) 
Cada príncipe deve desejar ser tido como piedoso e não como cruel: não obstante isso, deve ter o cuidado de não usar mal essa piedade. (p.64)
Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais, pois que, com mui poucos exemplos, ele será mais piedoso do que aqueles que, por excessiva piedade, deixam acontecer as desordens das quais resultam assassínios ou rapinagens. (p.64)
É muito mais seguro ser temido do que amado. Isso porque dos homens pode-se dizer, geralmente, que são ingratos, volúveis, simuladores, tementes do perigo, ambiciosos de ganho; e, enquanto lhes fizeres bem, são todos teus, oferecem-te o próprio sangue, os bens, a vida, os filhos, desde que, como se disse acima, a necessidade esteja longe de ti; quando esta se avizinha, porém, revoltam-se. (p.65)
Podem muito bem coexistir o ser temido e o não ser odiado: isso conseguirá sempre que se abstenha de tomar os bens e as mulheres de seus cidadãos e de seus súditos 
Se lhe tornando necessário derramar o sangue de alguém, faça-o quando existir conveniente justificativa e causa manifesta. Deve, sobretudo, abster-se dos bens alheios, posto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio
4.14 . Capítulo XIX. De como se deva evitar o ser desprezado e odiado (p.71)
Desde que não se tirem nem os bens nem a honra à universalidade dos homens, estes vivem felizes e somente se terá de combater a ambição de poucos. (p.71)
4.15 Capítulo XX. Se as fortalezas e muitas outras coisas que a cada dia são feitas pelos príncipes são úteis ou não. (p.80)
Jamais existiu um príncipe novo que desarmasse os seus súditos, mas, antes, sempre que os encontrou desarmados, armou-os; isto porque, armando-os, essas armas passam a ser tuas, tornam fiéis aqueles que te são suspeitos, os que eram fiéis assim seconservam e de súditos tornam-se teus partidários. (p.80) 
A melhor fortaleza que pode existir é não ser odiado pelo povo : mesmo que tenha fortalezas elas de nada adiantam se o povo te odiar. (p.84)
4.16. Capítulo XXI. O que convém a um príncipe para ser estimado (p.85)
Sempre fez e urdiu grandes empreendimentos, os quais em todo o tempo mantiveram suspensos e admirados os ânimos dos súditos, ocupados em esperar o êxito dessas guerras. (p.85)
Deve, ainda, um príncipe mostrar-se amante das virtudes, dando oportunidade aos homens virtuosos e honrando os melhores numa arte. Ao mesmo tempo, deve animar os seus cidadãos a exercer pacificamente as suas atividades no comércio, na agricultura e em qualquer outra ocupação, de forma que o agricultor não tema ornar as suas propriedades por receio de que as mesmas lhe sejam tomadas, enquanto o comerciante não deixe de exercer o seu comércio por medo das taxas; deve, além disso, instituir prêmios para os que
quiserem realizar tais coisas e os que pensarem em por qualquer forma engrandecer a sua cidade ou o seu Estado. (p.88)
4.17. Capítulo XXIII. Como se afastam os aduladores. (p.89)
Não há outro meio de guardar-se da adulação, a não ser fazendo com que os homens entendam que não te ofendem dizendo a verdade; mas, quando todos podem dizer-te a verdade, passam a faltar-te com a reverência. Portanto, um príncipe prudente deve proceder por uma terceira maneira, escolhendo em seu Estado homens sábios e somente a eles deve dar a liberdade de falar-lhe a verdade daquilo que ele pergunte e nada mais. (p.91)
 
5 Registros pessoais do fichador sobre os destaques:
 No livro o Príncipe, Maquiavel ensina detalhadamente como ser um governante, porem ele não ensina propriamente a administrar um estado e sim a dominar e como permanecer no poder. Existem os principados e as republica, o principado é a preferência de Maquiavel dentre os dois tipos de governo, por segundo ele ser mais fácil de governar.
Não se precisa ser uma pessoa integra, justa, religiosa que presa pela moral e pelos bons costumes para ser um líder estimado pelo povo, porem você deve aparentar ter essas qualidades.
Um príncipe não pode ser comportado o tempo todo, a momentos em que para se manter no poder ou para resolver alguns problemas ele deve fazer o que for necessário mesmo que suas ações não pareçam justas.
O povo em geral acredita que os governantes estão no poder com o objetivo de administrar e de promover o bem comum, levando justiça a todos os cantos do estado. É importante que exista essa ilusão, para que os governantes possam realizar os seus objetivos que é manter-se no poder dominando e oprimindo a população em seu próprio benefício.
Para ter um domínio maior sobre o povo, é necessário que se faça uso dos pobres como ferramentas, para que eles movidos por sua inveja contra os mais afortunados, ajudem-no a enfraquece-los, para que esses poderosos não sejam uma ameaça ao príncipe. 
Maquiavel tem a fama de ser cruel seu próprio nome é usado como ofensa, porém em minha experiência na obra vi que ele apenas apresenta a realidade, com fatos do que funciona e do que não funciona para um governo. 
Claro que as soluções por ele apresentadas, nos dias de hoje são classificadas como cruéis. Porém o objetivo de sua obra não é ensinar como administrar em prol de todos ou promover o bem comum, mas tem como objetivo instruir um príncipe para que esse tenha capacidade de manter seu império, e principalmente a se manter no poder diante das adversidades que se encontram em seu caminho. 
A realidade da época é que os príncipes em geral não se importavam com o bem-estar do seu povo, e sim em continuar controlando o mesmo. Ações como não roubar do povo, não lhes tirar a honra ou no caso dos príncipes mais novos não desarmar a população são atos praticados, não pelo amor que o príncipe tem por seu povo e sim pelo medo que ele tem de seu povo se rebelar contra ele.
Todo tipo de solução já foi usada na tentativa de controlar a população, um dos meios mais eficientes foi o uso da religião. com grandes argumentos como o rei esta no poder pois foi deus quem o colocou lá, quanto mais oprimido e humilhado for nessa vida, mais será recompensado depois da morte ,deve obedecer sem questionar as ordens da igreja pois do contrario ira arder no infernos torna fácil governar.
Alguns príncipes podem escolher não buscar agradar sua população, porem esse não terá chance quando as dificuldades aparecerem , pois na primeira oportunidade esses se voltaram contra ele .
 
6 Outras observações:
Caso tenha mais considerações a fazer sobre o texto lido, este é o espaço. 
Ituporanga , 03 de abril de 2017 
Felipe de Souza
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