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FICHAMENTO texto 7 e 8 da apostila do Poltronieri - A Universalidade do Fenômeno Jurídico e Formalismo e Positivismos Jurídicos Segundo Conceitos de Direito Público e o Controle dos Atos Vinculados à Norma

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Texto 7 – A Universalidade do Fenômeno Jurídico
DIREITO: ORIGEM, SIGINIFICADOS E FUNÇÕES
“O direito, assim, de um lado, protege-nos do poder arbitrário, exercido à margem de toda regulamentação, salva-nos da maioria caótica e do tirano ditatorial, dá a todos oportunidades iguais e, ao mesmo tempo, ampara os desfavorecidos. Por outro lado, é também um instrumento manipulável que frustra as aspirações dos menos privilegiados e permite o uso de técnicas de controle e dominação que, por sua complexidade, é acessível apenas a uns poucos especialistas.” Pág. 2 
“Enfrentando a questão, o autor observa que ao direito vincula-se uma série de símbolos, alguns mais eloquentes, outros menos...” Pág. 2
“Depois do século IX, finalmente, derectum é a palavra consagrada, sendo usada para indicar o ordenamento jurídico ou uma norma jurídica em geral.” Pág. 2 
BUSCA DE UMA COMPREENSÃO UNIVERSAL: CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E DEFINIÇÃO DE DIREITO
“Há algo de humano, mas sobretudo de cultural nessa busca.” Pág. 4
“...a língua é um instrumento que designa a realidade, donde a possibilidade de os conceitos linguísticos refletirem uma presumida essência das coisas.” Pág. 5
“Essa comunicação admite várias linguagens (falada, por gestos, pictórica, musical etc).” Pág. 6
“...uso da palavra direito é evidente que, do ponto de vista de concepção convencionalista da língua, uma definição meramente lexical do conceito é muito difícil. Restar-nos-ia, pois, ou o caminho da redefinição ou, então, de uma pura estipulação.” Pág. 8
PROBLEMA DOS DIFERENTES ENFOQUES TEÓRICOS: ZETÉTICO E DOGMÁTICO 
“...num enfoque zetético, pode pôr em dúvida sua existência, pode questionar até mesmo as premissas da investigação, perguntando-se inclusive se a questão de Deus tem algum sentido.” Pág. 11
“...num enfoque dogmático, parte da existência de Deus como uma premissa inatacável. E se for uma teologia cristã, parte da Bíblia como fonte que não pode ser desprezada.” Pág. 11
 “Parece-nos claro que no enfoque zetético predomina a função informativa da linguagem. Já no enfoque dogmático, a função informativa combina-se com a diretiva e esta cresce ali em importância.” Pág. 11
“O importante aqui é que a ideia de investigação zetética tem como ponto de partida uma evidência, que pode ser frágil ou plena. E nisso ela se distingue de uma investigação dogmática.” Pág. 12
“Ora, posto isso, é preciso reconhecer que o fenômeno jurídico, com toda a sua complexidade, admite tanto o enfoque zetético, quanto o enfoque dogmático, em sua investigação.” Pág. 12 
ZETÉTICA JURÍDICA
“Zetética empírica: Pura – sociologia jurídica, antropologia jurídica, etnologia jurídica, história do direito, psicologia jurídica, politologia jurídica e economia política; Aplicada – psicologia forense, criminologia, penalogia, medicina legal e política legislativa. 
Zetética analítica: Pura – filosofia do direito, lógica formal das normas e metodologia jurídica; Aplicada – teoria geral do direito lógica o raciocínio jurídico.” Pág. 14
DOGMÁTICA JURÍDICA
“São disciplinas dogmáticas, no estudo do direito, a ciência do direito civil, comercial, constitucional, processual, penal, tributário, administrativo, internacional, econômico, do trabalho etc. Uma disciplina pode ser definida como dogmática à medida que considera certas premissas...” Pág. 16-17
“Ela explica que os juristas em termo de um estudo estrito do direito, procurem sempre compreendê-lo e torna-lo aplicável dentro dos marcos da ordem vigente.” Pág. 17
“... quando se diz que o princípio básico a dogmática é o da inegabilidade os pontos de partida, isto não significa que a função dela consista nesse postulado, ou seja, que ela se limite afirmar, repetir dogmas pura e simplesmente.” Pág. 18
“Com o termo controlado queremos significar que a dogmática aumenta as incertezas (a questão incerta o justo e do equitativo torna-se mais complexa, pois tem de se haver com a norma proibitiva), mas de modo que sejam compatíveis com duas exigências centrais da disciplina jurídica.” Pág. 19
Texto 8 – Formalismo e Positivismos Jurídicos Segundo Conceitos de Direito Público e o Controle dos Atos Vinculados à Norma
“A ligação entre ciência e atividade estatal serve, assim, de mascaramento para as relações de domínio, as quais deixam de aparecer como processo de formação da vontade para assumir a forma de uma tecnocracia”. Pág. 205
“... as condições conceituais e sistemáticas de controle judicial do conteúdo do ato administrativo e discriminatório justamente mediante a definição conceitual tratada pela norma.” Pág. 206
“O formalismo e o positivismo possuem, portanto, uma relação conceitual com a dogmática. Esta, ao apresentar e debater a estrutura do direito, indica a sua função diretiva explicita, configurada no dever-se.” Pág. 208
“Deve-se rejeitar a ideia e que o direito positivo pode proporcionar ambiguidade ou contradições que permitem um agir descontrolado ao aplicador da norma.” Pág. 209 
“No contexto formalista e de busca de alternativas para se controlar o conteúdo do ato administrativo discricionário, ao mesmo tempo em que não se nega a existência de liberdade na aplicação da norma discricionária, diante do fato antecedente, observa-se a tensão entre liberdade ilimitada de interpretação e critério objetivo de interpretação.” Pág. 210
“Tratando-se da formação do Direito Administrativo, verifica-se seu surgimento sob a égide da estruturação o Estado Liberal. Paradoxalmente, contrariando os princípios do liberalismo, o regime administrativo apresenta traços de autoridade e supremacia da administração sobre o indivíduo a fim de garantir os interesses provenientes da coletividade.” Pág. 212
“Entre as principais transformações no Direito Administrativo brasileiro destacam-se aquelas relacionadas à gestão gerencial da Administração Pública com a criação das Agências Executivas e as Agências Reguladoras.” Pág.216
“O formalismo do sistema jurídico positivo nacional está sendo provado, diante da previsão da democracia representativa e a repartição dos poderes.” Pág. 221
“... ‘o direito positivo somente obriga na medida em que está de acordo com a lei racional objetiva’ (considerada como o texto normativo).” Pág. 222
“... o formalismo metodológico não deve-se reduzia à epistemologia ou à simples teorização da atividade do cientista, mas também produzir fenômenos e sistematizar conceitualmente os resultados em relação às necessidades sociais e à realidade humana.” Pág. 225 
“Embora existam diferenças e críticas ao formalismo e ao positivismo, prevalece assertiva de que a valoração moral, social, religiosa, dentre outras, no momento da aplicação da regra, fere mais a sistemática de seu funcionamento do que o próprio conteúdo do ato administrativo discricionário, isento de controle judicial. Deve, portanto, em função da segurança e certeza jurídicas prevalecer a distinção entre o que ‘é’ e o que ‘deve ser’ do direito.” Pág. 233
“O positivismo não significa a perfeição de um sistema normativo, mas representa uma autêntica ciência jurídica com base nos câmones epistemológicos dominantes, tendo como objetos e estudo a norma de direito e a isenção de valoração moral, política, social, dentre outras.” Pág. 234
“Destarte, alguns positivistas e administrativas tratam o poder discricionário administrativo como se fosse uma quimera inatingível e heterogênea. É como se não tivesse que seguir as regras do sistema positivo, democrático e tripartite, tampouco que se preocupa em proporcionar e realizar materialmente o conteúdo dos princípios jurídicos.” Pág. 237
“A tendência natural do cientista do direito técnico é associar leis e regras e pensar o direito como uma coleção ou sistema delas, o que está em conformidade com o sistema formal ou positivo. O que caracteriza uma confusão é pensar aquela coleção de normas como um sistema imóvel ou imutável.” Pág. 238
“... do sistema normativo, que possui regras de modificação das normas e formas de proceder, mas isso sempre é colocado erroneamente como um problema de decisão, quandodeveria ser tratado como uma pendência de criação normativa.” Pág. 238
“... a rigor, não utiliza o método dedutivo-valorativo. Segundo ele, ela não se confunde com a dogmática jurídica, cujo objetivo é a pesquisa os preceitos e princípios em função de sua discriminação ou significação lógica.” Pág. 239
“O formalismo e positivismo jurídicos, enquanto sistema de normas, exigem uma concepção de obrigação jurídica para o administrador, pois se o poder discricionário formalmente fosse ilimitado não existiria nenhum direito legal, positivo ou sistemático ou obrigação jurídica futura que possa ser reconhecida diante dele.” Pág. 239
“Mais do que ordenar e enunciar os fatos por meio de conceitos jurídicos ou técnicos, a norma exige a própria aplicação ao evento real e concreto, respeitando as várias interpretações reais possíveis e, juridicamente, sustentáveis.” Pág. 240

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