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A Organização Internacional de Normalização (em inglês: International Organization for Standardization; em francês: L'Organisation internationale de normalisation) A ”ISO” é uma entidade que congrega os grémios de padronização/normalização de 246 países. Fundada em 23 de fevereiro de 1947, em Genebra, na Suíça, a ISO aprova normas internacionais em um grande número de áreas de interesse económico e técnico . Em 1946, 65 representantes de 26 países se reuniram em Londres para discutir o futuro da Normalização Internacional, entre eles o Brasil que é membro desde a fundação oficial em 1947. 1 2 Membros A ISO tem 164 membros nacionais, distribuídos por categorias: Corpos Associados - entidades ou instituições representativas dos standards em cada país. Estes são os únicos membros ISO que têm direito a voto. Membros Correspondentes - países que não têm instituições ou entidades que gerem os standards desse país. São informados dos trabalhos em curso mas não participam na promulgação dos standards. Membros Subscritores - países de economias muito pequenas. Pagam taxas reduzidas de associado e podem acompanhar os trabalhos de desenvolvimento dos standards. Os membros participantes são apelidados de "P" e os membros observadores apelidados de "O". 3 4 5 Algumas organizações responsáveis pelas ISO, por país Alemanha - Deutsches Institut für Normung e.V. (DIN) Brasil - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Estados Unidos - American National Standards Institute (ANSI) Moçambique - Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) (em inglês) Portugal - Instituto Português da Qualidade (IPQ) Tipos de classificações Normas Técnicas, como por exemplo as da ABNT; Classificações, como por exemplo, os códigos de países (PT / PRT / 620 para Portugal; BR / BRA / 076 para Brasil); Normas de Procedimento, como por exemplo as de gestão da qualidade, de acordo com a ISO 9000. 6 E o Brasil na ISO? Brasil?????? 7 Exemplo1: ISO/IEC 5218 A norma ISO 5218 define uma convenção numérica para a representação dos sexos humanos, para uso em programação de sistemas de informação e em banco de dados. Os quatro códigos especificados na ISO 5218 são: 0 = não sabe; 1 = masculino; 2 = feminino; 9 = não especificado. 8 Exemplo 2: O ISO 4217 é um padrão internacional que define códigos de três letras para as moedas correntes estabelecido pela Organização Internacional para Padronização ou Organização Internacional de Normalização (ISO). 9 10 História da ISO ...... Desde os seus primórdios, a industrialização levantou questões relativas à padronização, ao gerenciamento de processos e à qualidade dos produtos. No início do século XX, destacaram-se os estudos de Frederick Taylor visando racionalizar as etapas de produção, aproveitados com sucesso por Henry Ford, que implantou a linha de montagem. A padronização internacional começou pela área eletrotécnica, com a constituição, em 1922, da International Electrotechnical Commission (IEC). O seu exemplo foi seguido em 1926, com o estabelecimento da International Federation of the National Standardizing Associations (ISA), com ênfase na engenharia mecânica. As atividades da ISA cessaram em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial. Com a acentuação da globalização na década de 1980, aumentou a necessidade de normas internacionais, nomeadamente a partir da criação da União Europeia. 11 Certificação É um processo no qual uma entidade de 3ª parte avalia se determinado produto atende as normas técnicas. Esta avaliação se baseia em auditorias no processo produtivo, na coleta e em ensaios de amostras. Estando tudo em conformidade a empresa recebe a certificação e passa a usar a Marca de Conformidade ABNT em seus produtos. 12 Principais benefícios da Certificação Promove o comprometimento com a qualidade; É um método gerencial que lhe permite medir a melhoria continua do desenvolvimento do negócio; Assegurar eficiência e eficácia do produto, serviço ou sistema; Introduzir novos produtos e marcas no mercado; Reduzir perdas no processo produtivo e melhorar a sua gestão; Diminuir controles e avaliações por parte dos clientes; Fazer frente à concorrência desleal; Melhorar a imagem da organização e de seus produtos ou atividades junto aos seus clientes; Assegurar que o produto, serviço ou sistema atende às normas; Tornar a organização altamente competitiva com produtos em conformidade às normas técnicas. 13 E o Brasil e a ABNT? Brasil – ABNT???? 14 15 ISO 9000:1987 ISO 9000:1994 ISO 9001:1994 ISO 9001:2000 ISO 9000:2005 ISO 9001:2008 ISO 9001:2015 Esta Norma especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade quando uma organização: necessita demonstrar sua capacidade para prover consistentemente produtos e serviços que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis, e b) visa aumentar a satisfação do cliente por meio da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para melhoria do sistema e para a garantia da conformidade com os requisitos do cliente e com os requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis. 16 17 9000:2015 Esta Norma descreve os conceitos fundamentais e princípios de gestão da qualidade que são universalmente aplicáveis a: organizações que buscam sucesso sustentado pela implementação de um sistema de gestão da qualidade; clientes que buscam confiança na capacidade de uma organização prover consistentemente produtos e serviços em conformidade com seus requisitos; organizações que buscam confiança de que, em sua cadeia de fornecedores, requisitos de produto e serviço serão atendidos; organizações e partes interessadas que buscam melhorar a comunicação por meio da compreensão comum do vocabulário utilizado na gestão da qualidade organizações que fazem avaliação da conformidade com base nos requisitos da ABNT NBR ISO 9001; provedores de treinamento, avaliação ou consultoria em gestão da qualidade; desenvolvedores de normas relacionadas. 18 19 CIN Traduzido e adaptado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em julho de 2010, a Classificação Internacional de Normas (CIN) é um documento original da International Organization for Standardization (ISO), que pode ser utilizado para estruturar catálogos de normas e outros documentos normativos e organizar uma base de sistemas regulares de normas nacionais, regionais e internacionais. A CIN facilita a identificação de informações e de dados tais como catálogos, listas seletivas, bibliográficas, entre outras, além de possibilitar diversas avaliações sobre os assuntos de interesse e ser uma ótima ferramenta na busca de normas técnicas nos organismos de normalização por utilizar uma notação simples, objetiva e fácil de lembrar. No Brasil, apenas a ABNT está autorizada a publicar e distribuir o documento que descreve a CIN e informa regras para o seu uso com a lista de campos e índices de áreas, grupos e subgrupos, notas de escopo e notas de referências, entre outros itens que orientam a sua aplicação. 20 ISO 9001:2015 A versão 2015 da ISO 9001 tem uma abordagem modernizada, incluindo: - Maior ênfase na geração de valor, para a organização e para seus clientes. A nova versão é voltada a geração de resultados e a melhoria dos mesmos. - Maior ênfase na avaliação dos riscos, em sua versão anterior a mentalidade de riscos era implícita nas ações preventivas, a abordagem da nova versão trás explicitamente a mentalidade de riscos logo na introdução item 0.3.3 - Mentalidade de riscos. - Solicita que as organizações levem em consideração o feedback de todas as partes interessadas e de todos os processos envolvidos (não apenas os feedbacks dos seus clientes). - Maior envolvimento da alta direção. - Exclusão do RD (representante da direção), as responsabilidades das áreas aumentam, assim como seu engajamento. - Maior facilidade na aplicação dos requisitos às empresas de "serviços". a nova versão não trata mais todas as saídas como produto esta edição utiliza "produtos e serviços"; - Maior flexibilidade nas exigências sobre procedimentos documentados (por exemplo, a adoção de um "manual de qualidade" não é mais obrigatória). o que o torna flexível e amigável, as seções desta norma não servem mais de modelo para o manual é apenas a apresentação coerente dos requisitos que podem ser documentados livremente. 21 Critérios para a normatização Uma organização deve seguir alguns passos e atender a alguns requisitos para serem certificadas. Dentre esses podem-se citar: Padronização de todos os processos-chave da organização, processos que afetam o produto e consequentemente o cliente; Monitoramento e medição dos processos de fabricação para assegurar a qualidade do produto/serviço, através de indicadores de performance e desvios; Implementar e manter os registros adequados e necessários para garantir a rastreabilidade do processo; Inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando necessário; Revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia. 22 Terminologia Básica Ação corretiva - ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada ou de outra situação indesejável Ação preventiva - ação para eliminar a causa de uma potencial não-conformidade Cliente - organização ou pessoa que recebe um produto Conformidade - satisfação com um requisito Eficácia - medida em que as atividades planejadas foram realizadas e obtidos os resultados planejados Eficiência - relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados Fornecedor - organização ou pessoa que fornece um produto Política da Qualidade - conjunto de intenções e de orientações de uma organização, relacionadas com a qualidade, como formalmente expressas pela gestão superior Procedimento - modo especificado de realizar uma atividade ou um processo 23 24 Terminologia Básica Processo - conjunto de atividades interrelacionadas e interatuantes que transformam entradas em saídas Produto - resultado de um processo Qualidade - medida de atendimento a expectativas, dada por um conjunto de características intrínsecas Requisito - necessidade ou expectativa expressa, geralmente implícita ou obrigatória Satisfação de clientes - percepção dos clientes quanto ao grau de atendimento aos seus requisitos Sistema de Gestão da Qualidade - parte do sistema de gestão da organização orientada para atingir os resultados em relação com os objetivos da qualidade. Fornece diretrizes para implantar e implementar o sistema da qualidade: fatores técnicos, administrativos e humanos que afetem a qualidade de produtos ou serviços; aprimoramento da qualidade; -referência para o desenvolvimento e implementação de um sistema da qualidade e para a determinação da extensão em que cada elemento desse sistema pode ser aplicado. Em linguagem cotidiana Os elementos descritos abaixo são alguns dos aspectos a serem abordados pela organização no momento da implementação da ISO 9001, lembrando sempre que alguns desses requisitos variam de acordo com o tamanho e ramo de atividade da empresa. Responsabilidade da direção: requer que a política de qualidade seja definida, documentada, comunicada, implementada e mantida. Além disto, requer que se designe um representante da administração para coordenar e controlar o sistema da qualidade. Sistema da qualidade: deve ser documentado na forma de um manual e implementado também. Análise crítica de contratos: os requisitos contratuais devem estar completos e bem definidos. A empresa deve assegurar que tenha todos os recursos necessários para atender às exigências contratuais. Controle de projeto: todas as atividades referentes à projetos (planejamento, métodos para revisão, mudanças, verificações, etc.) devem ser documentadas. Controle de documentos: requer procedimentos para controlar a geração, distribuição, mudança e revisão em todos os documentos codificados na empresa. Aquisição: deve-se garantir que as matérias-primas atendam às exigências especificadas. Deve haver procedimentos para a avaliação de fornecedores. Produtos fornecidos pelo cliente: deve-se assegurar que estes produtos sejam adequados ao uso. Identificação e rastreabilidade do produto: requer a identificação do produto por item, série ou lote durante todos os estágios da produção, entrega e instalação. Controle de processos: requer que todas as fases de processamento de um produto sejam controladas (por procedimentos, normas, etc.) e documentadas. 25 Em linguagem cotidiana Inspeção e ensaios: requer que a matéria-prima seja inspecionada (por procedimentos documentados) antes de sua utilização. Equipamentos de inspeção, medição e ensaios: requer procedimentos para a calibração/aferição, o controle e a manutenção destes equipamentos. Situação da inspeção e ensaios: deve haver, no produto, algum indicador que demonstre por quais inspeções e ensaios ele passou e se foi aprovado ou não. Controle de produto não-conformes: requer procedimentos para assegurar que o produto não conforme aos requisitos especificados é impedido de ser utilizado inadvertidamente. Ação corretiva: exige a investigação e análise das causas de produtos não-conformes e adoção de medidas para prevenir a reincidência destas não-conformidades. Manuseio, armazenamento, embalagem e expedição: requer a existência de procedimentos para o manuseio, o armazenamento, a embalagem e a expedição dos produtos. Registros da qualidade: devem ser mantidos registros da qualidade ao longo de todo o processo de produção. Estes devem ser devidamente arquivados e protegidos contra danos e extravios. Auditorias internas da qualidade: deve-se implantar um sistema de avaliação do programa da qualidade. Treinamento: devem ser estabelecidos programas de treinamento para manter, atualizar e ampliar os conhecimentos e as habilidades dos funcionários. Assistência técnica: requer procedimentos para garantir a assistência à clientes. Técnicas estatísticas: devem ser utilizadas técnicas estatísticas adequadas para verificar a aceitabilidade da capacidade do processo e as características do produto. 26 27 28 Masp - Método de Análise e Solução de Problemas 29
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