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Elisângela Monteiro Pereira elimonteirop@gmail.com Universidade Federal de Alfenas Aplicações do Espermograma Avaliação das glândulas seminais Monitoramento pós-vasectomia Infertilidade Infertilidade � Distúrbios hormonais � Traumas nos testículos � Problemas congênitos nos testículos � Medicamentos � Agrotóxicos � Irradiação dos testículos � Distúrbios do sistema imunológico � Alterações congênitas das vesículas seminais � Cistos nas vesículas seminais � Obstruções por malformações congênitas ou por vasectomia � Varicocele � Infecções/prostato-vesiculites � Gonorréia, sífilis, caxumba, etc. Composição do sêmen Glândulas sexuais acessórias • Vesículas seminais �46 a 80% do volume do sêmen �Semenogelina e fibronectina: coagulação �Frutose: fonte de energia �Prostaglandinas: 13 tipos �Bicarbonato de sódio �Potássio �Glicerilfosforilcolina �Acetilcarnitina �Lactoferrina �Proteínas antigênicas �Imunoglobulinas •Próstata �13 a 23% do volume do sêmen �pH de 6,5 �Enzimas proteolíticas: fibrinolisina, fibrinogenase, e aminopeptidase: liquefação �Fosfatase ácida e alcalina, alfaglicoronidase, ativador de plasminogênio, inibidores de tripsina �Zinco, cálcio, magnésio,ácido cítrico �Espermina, espermidina e putrecina: odor Composição do sêmen Glândulas sexuais acessórias •Glândulas bulbouretrais �Galactose, galactosamina, ácido siálico, ácido galacturônico, metilpentose Composição do sêmen Glândulas sexuais acessórias Hormônios � FSH, LH, Testosterona, Prolactina •Espermatozoides •Células redondas �Células exfoliação do epitélio germinativo - Espermatogônias - Espermátides - Espermatócitos - Células de Sertoli �Leucócitos Composição do sêmen Elementos figurados Dependente de alguns fatores: • Produção de espermatozoides pelos testículos • Secreção das glândulas acessórias • Doenças (febre recente) • Tempo de abstinência • Forma de obtenção do ejaculado Qualidade do sêmen WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Variação no número total e na concentração de espermatozoides de cinco indivíduos no período de 1,5 ano Coleta do sêmen � Período de abstinência sexual: entre 2 e 7 dias � Local de coleta: no laboratório ou fora (próximo) do laboratório com autorização � Número de amostras: 3 amostras, espaço mínimo de 2 semanas entre os testes, no período de 10 a 11 semanas Vantagens de coleta no laboratório � não há perda de material durante transporte � sem variação de temperatura: choque � observar presença de coagulação � determinar tempo de liquefação Coleta do sêmen - Frasco de coleta: vidro ou polipropileno, boca larga, limpo (estéril, nos casos de análise microbiológica); - Urinar (principalmente para os casos de análise microbiológica); - Higienização do pênis e das mãos: sabonete neutro e papel toalha ou gaze estéril; - Nome/código do paciente e horário da coleta no frasco; - Transporte para laboratório: temperatura entre 20ºC e 37ºC. Coleta do sêmen Ficha do paciente (formulário) - Nome/código do paciente - Data de nascimento - Período de abstinência - Data e hora da coleta - Perda ou não de material durante a coleta - Dificuldades na obtenção da coleta - Registrar se a coleta foi realizada fora do laboratório - Intervalo entre a coleta e a análise da amostra - Informações adquiridas na anamnese: doenças pregressas e atuais, terapia medicamentosa, hábitos esportivos (ciclismo, cavalgada), etc. Análises Macroscópicas Coagulação � Proteínas das vesículas seminais � Coagulação presente / ausente Liquefação � Enzimas da próstata � Liquefação primária: imediatamente após ejaculação � Liquefação parcial: sêmen parcialmente liquefeito de imediato � Liquefação secundária: até 30 minutos após ejaculação Viscosidade ou Consistência � Pipeta sorológica ou bastão de vidro � Filete de sêmen não deve exceder 2 cm � Viscosidade aumentada: o deficiência prostática o Interfere na determinação da motilidade e da concentração dos espermatozóides, na detecção de espermatozóides/anticorpos, na medida de marcadores bioquímicos. Como diminuir a viscosidade para continuar as análises? - Diluir 1:2 em tampão fosfato Dulbecco’s e repetidas; ou - Com auxílio de seringa, passar o esperma várias vezes através de agulha calibre 18 ou calibre 19; ou - Digestão enzimática com bromelina 10 UI/mL em tampão fosfato Dulbecco’s (1:2, 37°C, 10 min) Aspecto: � HOMOGÊNEO � Alterações: períodos prolongados de abstinência, testosterona diminuída, prostaglandinas alteradas, processos inflamatórios, uso de certos medicamentos. Coloração � Branco-opalescente � Amarelado – leucócitos, medicamentos, abstinência prolongada, icterícia � Avermelhado – hemácias: HEMOSPERMIA � Menos opaco – concentração espermática baixa Odor Sui generis – suco de castanhas, hipoclorito diluído. Volume � Pesagem do frasco antes da coleta e após, contendo a amostra; � Tubo de centrífuga graduado � Valor de referência: ≥ 1,5 mL � Valores abaixo do normal: HIPOSPERMIA (perda da amostra durante a coleta, ejaculação retrógrada parcial, deficiência androgênica, obstrução do ducto ejaculador, ausência bilateral congênita dos canais deferentes, vesículas seminais deficientes. Ausência de ejaculado: ASPERMIA pH Secreção vesicular seminal ALCALINA Secreção prostática ÁCIDA � Fita medidora de pH (variação de 6 a 10); � pHmetro para amostras viscosas; � Após liquefação (em até 30 min, máximo 1h) � Valor de referência: ≥ 7,2 � pH < 7,0 em amostra com volume baixo e número de espermatozoides diminuídos – obstrução do ducto ejaculatório ou ausência bilateral congênita dos canais deferentes ou deficiência das vesículas seminais. � pH alto – pouca informação clínica. Análises Microscópicas Análises Microscópicas � Análise inicial: lâmina / lamínula ou câmara � Presença de células redondas � Presença de muco � Agregação dos espermatozóides � Aglutinação dos espermatozóides � Motilidade � Determinação da diluição para contagens celulares � Tempo: logo após liquefação (30 min, máximo 1h) � Volume da amostra e dimensões da lamínula Padronização: D (“depth” - espessura) ≅ 20 µm D = V(µL) /A(mm2) 10 µL semêm / lamínula 22x22mm = 20,7 µm (D) 6,5 µL semêm / lamínula 18x18mm = 20,1 µm (D) Análises Microscópicas � Microscópio de contraste de fase – 200x ou 400x � Homogeneidade da amostra – distribuição uniforme dos espermatozoides Interferentes: � Ausência ou má homogeneização prévia da amostra; � Liquefação/viscosidade anormal; � Agregação de espermatozoides; � Aglutinação de espermatozoides. � Replicatas Agregação � Aderência de espermatozoides imóveis entre si, a muco, a células redondas ou a debris. WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Agregados de espermatozóides com: (a) células epiteliais (b) debris (c, d) espermatozóides Aglutinação � Aderência de espermatozoides móveis entre si: � Cabeça-Cabeça � Calda-Calda � Mista � Sugere anticorpos anti-espermatozoides; � A presença de muitos aglutinados inviabiliza a determinação da motilidade e da concentração espermática. Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Motilidade - PR = Motilidade Progressiva : movimento ativo linear ou em grandes círculos - NP = Motilidade Não Progressiva : padrões de motilidade com ausência de progressão (ex. movimentoem pequenos círculos, ou força flagelar com difícil deslocamento da cabeça, ou quando somente o movimento flagelar é observado) - IM = Imóveis WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Valores de Referência PR + NP ≥ 40%; PR ≥ 32% Valores abaixo do normal: ASTENOZOOSPERMIA � Área definida (5 mm da borda), campo aleatório; � Retículo na ocular facilita o processo � Leitura: 200 espermatozoides intactos, por replicata; � Sequência: PR – NP – IM � Resultado: % (média das replicatas) de cada categoria Motilidade � Comparação das replicatas: Motilidade WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. � Comparação das replicatas: Motilidade WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Exercício 1: PR: (a)30% (b)50% NP: (a) 5% (b)15% IM: (a)65% (b)35% Exercício 2: PR: (a)37% (b)28% NP: (a) 3% (b) 6% IM: (a)60% (b)66% Motilidade � Análise seminal computadorizada (CASA): Identifica e acompanha o traçado individual dos espermatozoides e calcula parâmetros que caracterizam a cinemática da movimentação do espermatozoide. Vitalidade � Espermatozoide vivo – membrana celular íntegra: � análise por exclusão de corante eosina-nigrosina eosina � análise do inchaço hipoosmótico solução hipotônica de citrato de sódio e frutose � Valor de referência: ≥ 58% de espermatozóides com membrana celular íntegra � Valores abaixo do normal: NECROZOOSPERMIA Eosina-Nigrosina Teste do inchaço hipoosmótico Representação esquemática das mudanças na morfologia dos espermatozoides (a) Nenhuma alteração morfológica (b) – (g) Mudanças na calda WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. � Concentração de espermatozoides � Número de espermatozoides/volume de esperma; � Relação com fertilização e taxa de gravidez; � Influência do volume de secreção prostática e de secreção vesicular seminal; � Não é um medidor específico da função testicular. � Número de espermatozoides no esperma � Número total de espermatozoides no ejaculado inteiro: Concentração de espermatozoides X Volume de esperma � Relação com o volume testicular (em curto tempo de abstinência e em aparelhos reprodutores sem obstrução) � Medidor da capacidade dos testículos produzirem espermatozoides. Contagem de Espermatozoides � Hemocitômetro - Câmara de Neubauer improved � Diluição em solução diluente (fixadora) ou água Pré-determinada pela análise do esperma não diluído entre lâmina e lamínula. � Aumento de 400x Contagem de Espermatozóides Determinação da diluição Contagem de Espermatozóides � Número de espermatozoides por campo de alta potência (HPF: high-power field) Volume observado por HPF para uma espessura de 20µm da amostra entre lâmina e lamínula: � Objetiva 40X; Ocular 10X com abertura de 20 mm = 4nL � Objetiva 20X; Ocular 10X com abertura de 20 mm = 16nL WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Contagem de Espermatozoides � Método convencional: C = Nx5x10xFDx1000, onde: C = concentração (nº de espermatozoides/mL) N= nº de espermatozoides contados na câmara 5 = A área da câmara destinada à contagem de hemácias tem 0,1 cm3 de capacidade e é dividida em a25 quadrados que por sua vez se dividem em 16 quadradinhos. Como nós efetuamos a contagem em apenas 5 dos 25 quadrados (apenas 1/5 da área) deveremos fazer a correção para achar o nº de espermatozoides contidos em toda área de 0,1mm3. Portanto, se contamos em apenas 1/5 da área deveremos multiplicar por 5 para achar o nº total de espermatozoides contidos em toda a área. 10 = transformação de 0,1mm3 em 1mm3. FD = Fator de diluição do esperma 1000 = transformação de 1mm3em 1cm3/mL Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Contagem nas linhas das grades: � 5 : para amostras diluídas 1:20 e 1:5; � 4 e 6 : quando necessário, para amostras diluídas 1:20 e 1:5; � Contar 200 espermatozoides no mínimo, por contagem (replicata); � Contar linhas inteiras. Número de linhas igual entre as contagens. C = (N/n) x (1/20) x FD N = número de espermatozoides n = número total de linhas examinadas 20 = volume das linhas examinadas (20 nL para grades 4, 5 e 6) FD = fator de diluição Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Diferenças aceitáveis entre as contagens (replicatas) Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Exercício 3: Diluição da amostra: 1:20 Contagem 1: 201 espermatozoides, 7 linhas Contagem 2: 245 espermatozoides, 7 linhas Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Exercício 4: Diluição da amostra: 1:20 Contagem 1: 220 espermatozoides, 4 linhas Contagem 2: 218 espermatozoides, 4 linhas Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Exercício 5: Diluição da amostra: 1:20 Contagem 1: 98 espermatozoides, 15 linhas Contagem 2: 114 espermatozoides, 15 linhas Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Exercício 6: Diluição da amostra: 1:5 Contagem 1: 224 espermatozoides, 4 linhas Contagem 2: 268 espermatozoides, 4 linhas Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Exercício 7: Diluição da amostra: 1:5 Contagem 1: 224 espermatozoides, 8 linhas Contagem 2: 213 espermatozoides, 8 linhas Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Contagem nas linhas das grades: � 1 a 9 : para amostras diluídas 1:2. � Contar 200 espermatozoides no mínimo, por contagem (replicata); � Contar grades inteiras. Número de grades igual entre as contagens. C = (N/n) x (1/100) x FD N = número de espermatozoides n = número total de grades examinadas 100 = volume das grades examinadas FD = fator de diluição Para amostras com baixa concentração de espermatozoides Sensibilidade do método: 25 espermatozoides/câmara < 56000/mL Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Diferenças aceitáveis entre as contagens (replicatas) Para amostras com baixa concentração de espermatozoides Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Exercício 8: Diluição da amostra: 1:2 Contagem 1: 200 espermatozoides, 2 grades Contagem 2: 250 espermatozoides, 2 grades Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Exercício 9: Diluição da amostra: 1:2 Contagem 1: 210 espermatozoides, 3 grades Contagem 2: 200 espermatozoides, 3 grades Contagem de Espermatozoides � Método WHS, 2010: Exercício 10: Diluição da amostra: 1:2 Contagem 1: 10 espermatozoides, 9 grades Contagem 2: 8 espermatozoides, 9 grades Valores de Referência � Concentração de espermatozoides: ≥ 15,0 x 106 espermatozoides/mL � valor abaixo do normal: OLIGOZOOSPERMIA � ausência de espermatozoides: AZOOSPERMIA � Número total de espermatozoides no ejaculado : concentração x volume da amostra ≥ 39,9 x 106 espermatozoides no ejaculado Contagem de Espermatozoides � Células germinativas imaturas � Espermátides, espermatócitos, espermatogônias � Indicam lesão testicular � Células de Sertoli � Indicam lesão testicular � Tufos ciliares � Indicam patologia dos ductos eferentes � Leucócitos � Indicam inflamação Células Redondas � Câmara Neubauer improved – método convencional �WHS, 2010. – Esfregaços corados C = S x (N/400) C = Concentração de células redondas S = Concentração de espermatozoides N = Número de células redondas contados no mesmo número de campos com 400 espermatozoides � Valores de referência: < 5,0x106 células redondas/mL < 1,0 x106 neutrófilos/mL Contagem de Células Redondas � Diferenciaçãodos leucócitos: infecção no trato genital � método histoquímico: benzidina-cianosina � método imunocitoquímico: Ac monoclonal � neutrófilos >1,0x106/ mL: LEUCOCITOSPERMIA Contagem de Células Redondas � Difícil sem coloração � Métodos de coloração: Papanicolaou, Bryan-Leishman, Shorr, Giemsa, Diff-Quick � Análise morfológica: Aumento 1000x – óleo de imersão 200 espermatozoides no mínimo, por contagem (replicata) Morfologia Classificação quanto ao Critério Estrito Forma normal: �oval � segmento cefálico: 5 - 6 µm comprimento; 2,5 - 3,5 µm largura � acrossomo: 40-70% do segmento cefálico � peça intermediária normal � cauda: 45 µm comprimento Valor de Referência Espermatozoides normais ≥ 4% Morfologia (a, b) Espermatozoides colhidos da zona pelúcida in vitro (coloração de Shorr) (c) Espermatozoides colhidos do muco endocervical, após intercurso (Papanicolaou) WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Janini & Pereira, 2001. Espermatozóides Anormais WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Espermatozóides Anormais Defeitos de segmento cefálico: � macrocéfalo � microcéfalo � fusiforme � piriforme � bicéfalo � acéfalo � amorfo Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Espermatozóides Anormais Defeitos de peça intermediária: � espessa / fina � gota citoplasmática � quebrada Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Espermatozóides Anormais Defeitos de cauda: � curta � enrolada � múltipla Janini & Pereira, 2001. Janini & Pereira, 2001. Diferença entre Critério Estrito Todas as formas “borderline” são consideradas anormais pelo Critério Estrito Valores de referência: Critério estrito: ≥ 4% ovais normais Valores abaixo do normal: TERATOZOOSPERMIA Morfologia Células Redondas � Espermatogônias � Espermatócitos � Espermátides Morfologia Espermatogônias � redondas; � medem em torno de 12 µm; � citoplasma basófilo, de cor escura; � núcleo único e homogêneo, grânulos de cromatina finos e intensamente corados; � halo perinuclear. Espermatócitos primários Meiose � células grandes; � citoplasma irregular, às vezes ovalada, outras vezes em meia lua ou em forma de trevo. Os bordos não são bem definidos; � citoplasma finamente granulado, às vezes vaculolizado; � presença de zona clara adjacente ao núcleo, contratando com o resto do citoplasma; � núcleo grande (11 µm), cromatina filamentosa e presença de 1 ou 2 nucléolos. Espermatócitos secundários � células redondas e pequenas; � núcleo central, grande e condensado. Espermátides � células polimorfas: arredondadas, ovaladas ou alongadas � diâmetro entre 6 e 12 µm; � o núcleo central ou periférico (4,5 – 6 µm), cromatina condensada; � núcleo único ou multinucleação (núcleos grupados, com localização periférica na célula); � citoplasma apresenta-se bem corado, claro e homogêneo com vacúolos pequenos, isolados ou formando pequenos a grupamentos. WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. WHO Laboratory Manual for the Examination and Processing of Human Semen, 5ª.ed, 2010. Células de Sertoli � São raras, possuem formas prismáticas, alongadas, fusiformes, raramente ovais (20 a 40 µm); � Núcleo grande, irregular, em meia-lua, raramente oval, sempre apresentando nucléolo, com tamanho variando entre 10 e 20 µm; � Citoplasma cianofílico, abundante, muitas vezes sem delimitações. Morfologia Exercício 11: 200 espermatozoides por contagem Contagem 1 – 18% espermatozoides normais Contagem 2 – 9% espermatozoides normais Morfologia Exercício 12: 200 espermatozoides Contagem 1 – 10% espermatozoides normais Contagem 2 – 14% espermatozoides normais Análises Bioquímicas � pH: 7,2 � marcadores de próstata: zinco: 100 - 200 µg/mL fosfatase ácida: 200 U por ejaculado ou mais ácido cítrico: 200-800 mg/dL � marcador das vesículas seminais: frutose:100 – 350mg/dL � marcador de epidídimo: alfaglucosidase Testes para detecção de anticorpos anti- espermatozóides no esperma � Mar Test (reação mista) IgG e IgA � Teste immunobead: IgG, IgA e IgM � Teste de aglutinação em tubolâmina ou Franklin e Dukes � Teste de imobilização ou Isojima � Teste de aglutinação macroscópica em gelatina ou teste de Kibrick � Anticorpos anti-espermatozóides séricos (no homem e na mulher) Análises Imunológicas Cultura e Bacterioscopia � Orientação aos pacientes: urinar antes da colheita lavar as mãos e o pênis � Frasco estéril � Cultura para bactérias LAUDO Referências Bibliográficas: 1.JANINE, J.B.M; PEREIRA, O.S. Atlas de Morfologia Espermática. São Paulo: Atheneu, 2001. 2.STRASINGER, S.K. Uroanálise e Fuidos Biológicos. 3ª ed. São Paulo: Premier, 1998. 3.HALL, J.E.; GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 4.Word Health Organization. WHO Laboratory Manual for the Examination and processing of human sêmen. Fifth edition, 2010.
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