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Ideologia e Alienação (Karl Marx)

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA 
 
CIBELE CELESTINO 
LOUISE CHACHA 
RENATA BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO 
segundo Karl Marx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2013 
CIBELE CELESTINO 
LOUISE CHACHA 
RENATA BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO 
segundo Karl Marx 
 
 
 Trabalho dissertativo apresentado à 
 Universidade Salgado de Oliveira 
 
Orientador: Adilson Brandão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2013 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3 
1 IDEOLOGIA..........................................................................................................................4 
2 ALIENAÇÃO.........................................................................................................................6 
CONCLUSÃO...........................................................................................................................8 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho, que versa acerca do pensamento de Karl Marx, pauta os assuntos 
“ideologia” e “alienação”. O estudo dos termos que aqui é posto, segundo a visão do 
referido filósofo, mostrar-lhes-á os problemas que a ideologia e a alienação 
envolvem; sendo, ambos, dependentes um do outro – a ideologia desencadeia a 
alienação que, porventura, intensifica o objetivo da ideologia. Essa relação e os seus 
aspectos singulares lhes serão esclarecidos no decorrer das dissertações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 IDEOLOGIA 
 
 O termo ideologia foi criado por Destutt de Tracy (1754-1836) no tempo da 
revolução francesa com o significado de ciência das ideias, isto é, ciência que estuda 
a gênese das ideias e as concepções ou opiniões sobre algum ponto sujeito a 
discussão. No sentido determinado por um pensador, refere-se à doutrina, ao corpo 
sistemático de ideias e ao seu posicionamento interpretativo diante de certos fatos. 
Pode-se também considerá-la como teoria, no sentido de organização sistemática 
dos conhecimentos que antecedem a ação efetiva. 
 O conceito de ideologia aparece em Marx como equivalente de ilusão, falsa 
consciência, concepção idealista na qual a realidade é invertida. Segundo o filósofo, 
são construídos imaginários e lógicas de identificação social cuja função seria 
dissimular a dominação - através da ideologia. A produção das ideias não pode ser 
analisada separadamente das condições sociais e históricas nas quais elas surgem, 
e a explicitação desse conceito veio enriquecer o debate em torno de sua aplicação. 
É um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade 
de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, 
construindo uma hegemonia daquela classe. É considerada um instrumento de 
repressão que age através do convencimento (e não da força), de forma prescritiva, 
alienando a consciência humana. Portanto, um dos instrumentos da reprodução do 
status e da própria sociedade. 
 Os pensadores da antiguidade clássica e da Idade Média já entendiam 
ideologia como o conjunto de ideias e opiniões de uma sociedade. Na teoria 
desenvolvida por Marx, a mesma é proveniente da divisão do trabalho manual e 
intelectual. Nessa divisão, surgem os ideólogos ou intelectuais que passam através 
de ideias impostas a dominar através das relações de produção e das classes que 
esses criam na sociedade. Quando a ideologia da classe dominante sofre sérios 
abalos, devido ao surgimento de contradições sociais, há riscos de ocorrer uma 
ruptura da ordem social vigente por um movimento revolucionário. Argumenta então 
que, na ordem social capitalista, o proletariado são os "sujeitos depositários da 
esperança de uma ruptura". Para que isso ocorra o proletariado precisa 
primeiramente romper com os valores da burguesia. 
 Por influência de Karl Marx, a palavra tornou-se largamente utilizada nas 
ciências humanas de nossa época com o significado de sistema de ideias que 
 
elaboram uma "compreensão da realidade" para ocultar ou dissimular o arbítrio de 
um grupo sobre o outro. Nesse sentido, a ideologia tem funções como a de preservar 
a dominação de classes apresentando uma explicação apaziguadora para as 
diferenças sociais. Seu objetivo é evitar o conflito aberto entre dominadores e 
dominados. Porquanto, seria uma forma de consciência, mas uma consciência 
parcial que se baseia na criação de conceitos e preconceitos como instrumentos de 
hegemonia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ALIENAÇÃO 
 
 Etimologicamente a palavra alienação vem do latim alienare, alienus, "que 
pertence a um outro". Alius é o outro. Portanto, sob determinado aspecto, alienar é 
tornar alheio, transferir para outrem o que é seu. O termo entrou no vocabulário 
contemporâneo graças a Karl Marx que retirou a ideia de alienação de suas leituras 
de Hegel, mas o revestiu de um caráter inovador e muito crítico. Tanto em Marx 
quanto em Hegel, alienação está vinculada ao trabalho. 
 Marx retoma a temática hegeliana, mas critica essa visão otimista do trabalho, 
demonstrando como o objeto produzido se torna estranho ao produtor, não mais lhe 
pertencendo. Posiciona-se sobre a alienação contrariamente à ideia de que o 
trabalho deixa de ser uma condição de liberdade. Ou seja, o indivíduo deve trabalhar 
para si - o que não significa trabalhar sem compromisso com os outros, pois todo 
trabalho é tarefa coletiva -, no sentido de que deve trabalhar para fazer-se a si 
mesmo um ser humano. Ora, o trabalho alienado desumaniza. 
 O filósofo alemão concebeu diferentes formas de alienação, como a religião 
ou o estado, em que o homem, longe de tornar-se livre, cada vez mais se aprisiona. 
Mas uma alienação é básica: a alienação econômica. Esta fragmenta-se em duas 
vertentes, o trabalho como atividade fragmentada e como produto apropriado por 
outros. No primeiro caso, a separação do trabalho, em todas as suas instâncias, 
aliena o trabalhador, que não se reconhece mais em uma atividade porque acaba 
desenvolvendo apenas uma de suas habilidades, seja braçal ou intelectual, 
provocando uma divisão social. Essa divisão foi fundamental para a organização da 
sociedade capitalista. No segundo, o trabalhador tem a riqueza gerada pelo seu 
trabalho tomada pelos proprietários dos meios de produção. O trabalhador não 
reconhece mais o produto de seu trabalho e não se dá conta da exploração a que é 
submetido. O que se exterioriza não é sua essência, mas algo estranho a ele. 
 A depreciação do mundo humano aumenta proporcionalmente à valorização das 
coisas. A alienação aparece tanto na disparidade social, quanto no desejo que torna 
a posse inacessível de outro,como no caso de que cada coisa é outra que ela 
mesma, que as atividades são outras e que, finalmente, domina em geral o poder 
desumano. Assim, os valores de troca se tornam superiores aos valores de uso e 
determinam os vínculos humanos. Ou seja, a relação entre produtores não aparece 
como relação entre eles próprios (relação humana), mas entre os produtos do seu 
 
trabalho (a mercadoria). Portanto, divisão do trabalho e acumulação de capital, 
juntos, formam a base de uma sociedade capitalista, são também as fontes de 
alienação moderna, segundo Marx, por meio das quais se constitui um sistema de 
dominação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 Entendendo o pensamento de Karl Marx sobre ideologia e alienação, nota-se que o 
filósofo estrutura o seu estudo ligando um termo a outro. Percebe-se que a ideologia 
– meio para se dissimular uma dominação – distorce a visão do status quo, que têm 
os dominados, de uma certa situação – pois a ideologia os aliena. O próprio conceito 
de alienação, para Marx, vem a partir dessa compreensão; porém, particularmente 
ligada ao trabalho. Através da divisão do trabalho e da acumulação de capital (base 
de uma sociedade capitalista), o homem aliena-se tanto por desenvolver apenas 
uma de suas habilidades – desencadeando a divisão social – quanto por não 
reconhecer o produto de seu trabalho, não se dando conta da exploração a que é 
submetido. Essa alienação, não obstante, reforça o objetivo da ideologia – que é a 
dominação. Vê-se, então, que este é um ciclo no qual a sociedade moderna se 
insere. Ele a rege, aliena e a domina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: Introdução à 
Filosofia. Editora Moderna. São Paulo, 2008. 
 
MARQUES, Júnio. Ideologia e Alienação. Disponível em: 
<http://gemetanoia.webnode.com.br/news/ideologia%20e%20aliena%C3%A7%C3%A3o/> 
 
PRAXISHISTORIA. O Conceito de Ideologia em Karl Marx. Disponível em: 
<http://praxishistoria.no.comunidades.net/index.php?pagina=_01> 
 
ANTÔNIO, Marco. Realidade Inversa: O Conceito de Alienação em Karl Marx. Disponível 
em: <http://www.fenord.com.br/revista2012/rev_v2/textos/artigo_12.pdf > 
 
CULTURABRASIL. Karl Marx - 1818 – 1883. Disponível em: 
http://www.culturabrasil.org/marx.htm

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