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21/04/2017 1 ESTES COMPARAÇÃO DE MÉDIAS T Tabela de Análise de Variância – (ANOVA) Fonte de Variação Soma de Quadrados gl Quadrados Médios F Tratamentos k-1 Erro K(n-1) Total Kn -1 N y n y SQ k i i i TRAT 2 .. 1 2 . k i n j ijTotal N y ySQ 1 1 2 ..2 1 k SQ QM TRATTRAT )1( nk SQ QM ERROERRO ERRO TRAT QM QM F SQERRO = SQTotal - SQTRAT • Rejeito Ho se: F > F (k – 1; k(n - 1) • Não rejeita Ho se: F F (k – 1; k(n - 1) Valor-p Regra de decisão: Abordagem Clássica 21/04/2017 2 Tabela da ANOVA Fonte de Variação Graus de liberdade Somas de quadrados (SQ) Quadrados Médios (QM) Fcalc. Ftab. Variedade 3 163,75 45,58 6,511 > 3,14 Erro 16 112,00 7,00 Total 19 275,75 --- Como Fcalc > Ftab rejeita-se a hipótese H0, ou seja, pelo menos duas variedades de milho diferem entre si em relação à produção em kg/m². Pelo menos duas?? Quais diferem?? Testes de comparações múltiplas COMPARAÇÕES DAS MÉDIAS DOS TRATAMENTOS Quando o teste F da Análise de Variância for significativo devemos identificar as diferenças entre os efeitos dos tratamentos. Os efeitos dos tratamentos não são estimáveis mas a média de um tratamento qualquer é uma estimativa de: Assim a diferença entre as médias dos tratamentos A e B é dada por: A comparação entre duas médias de tratamentos corresponde à comparação entre os efeitos desses tratamentos. COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS Quando o fator for qualitativo, o procedimento apropriado para a comparação das médias dos tratamentos é a comparação das médias tomadas 2 a 2. Se o experimento tem K tratamentos são possíveis K(K - 1)/2 comparações do tipo: para i ≠ j. As hipóteses para cada comparação são do tipo: (1 – α)n A probabilidade do Erro Tipo I em cada teste é α. A probabilidade de não rejeitarmos hipóteses verdadeiras em todas as n = K(K - 1)/2 comparações é: Se o experimento tiver 3 tratamentos as comparações das médias 2 a 2 são: 21/04/2017 3 COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE TRATAMENTOS Quando o fator for qualitativo o procedimento apropriado para o estudo dos efeitos dos tratamentos é a comparação das médias obtidas no experimento. Quando os tratamentos não apresentam nenhuma estrutura de grupos o usual é comparar todas as médias, tomadas duas a duas. Se existem grupos de tratamentos com características bem definidas constituindo uma estrutura de grupos, o interesse pode estar em comparar as médias destes grupos. EXEMPLO Tratamentos (quatro cultivares de arroz) A – Pratão B – Dourado Precoce C – Pérola D – Batatais EXEMPLO Tratamentos - cinco tipos de adubação, usando ou não matéria orgânica (MO) A – Sem adubo B – Farinha de Osso C – Farinha de Osso + MO D – Fosfato de Araxá E – Fosfato de Araxá + MO COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE TRATAMENTOS PASSOS PARA COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE TRATAMENTOS: 1 - Definir as comparações na forma de contrastes de médias de tratamentos; 2 - Definir as hipóteses estatísticas ; 3 - Definir o nível de significância; 4 - Calcular as estimativas dos contrastes; 5 - Decidir sobre o critério, dependendo do teste escolhido; 6 - Utilizar a regra de decisão Tabela da ANOVA Fonte de Variação Graus de liberdade Somas de quadrados (SQ) Quadrados Médios (QM) Fcalc. Ftab. Variedade 3 163,75 45,58 6,511 > 3,14 Erro 16 112,00 7,00 Total 19 275,75 --- Como Fcalc > Ftab rejeita-se a hipótese H0, ou seja, pelo menos duas variedades de milho diferem entre si em relação à produção em kg/m². Pelo menos duas?? Quais diferem?? Testes de comparações múltiplas EXEMPLO DAS VARIEDADES DE MILHO 21/04/2017 4 Contraste de médias: combinação linear das médias de tratamentos. II ycycycY ... ˆ 2211 em que: 0 1 I i ic Variância de um contraste de médias Tratamentos com o mesmo número de repetições: Tratamentos com diferentes número de repetições: I i ic r QMErro YV 1 2ˆˆ I i i i r c QMErroYV 1 2 ˆˆ Qualquer contraste entre duas médias (todas as combinações) YVq vt ˆˆ 2 1 , No exemplo das variedades de milho (r = 5) r QMErro q vt , É a amplitude total estudentizada obtida na tabela de Tukey com t tratamentos e v graus de liberdade do erro (ou resíduo) para um nível alfa de significância. TESTE DE TUKEY Quais os possíveis contrastes? Variedades Médias D 31 B 27 C 26 A 23 Médias ordenadas 32326ˆ 42327ˆ 12627ˆ 82331ˆ 52631ˆ 42731ˆ 136 125 324 143 342 241 yyY yyY yyY yyY yyY yyY Se o teste é significativo ( ) . Se o teste é significativo ( ) . iYˆ ji yy iYˆ ji yy TESTE DE TUKEY 21/04/2017 5 32326ˆ 42327ˆ 12627ˆ *82331ˆ *52631ˆ 42731ˆ 136 125 324 143 342 241 yyY yyY yyY yyY yyY yyY Se o teste é significativo ( ) . Se o teste é significativo ( ) . iYˆ ji yy iYˆ ji yy r QMErro q vt , 8,4 5 00,7 05,4%5 Diferença mínima significativa 1,6 5 00,7 19,5%1 α=5% α=1% TESTE DE TUKEY 32326ˆ 42327ˆ 12627ˆ *82331ˆ *52631ˆ 42731ˆ 136 125 324 143 342 241 yyY yyY yyY yyY yyY yyY Variedades Médias* D 31 a B 27 ab C 26 b A 23 b Tabela. Valores médios de produção, kg/m², em função das variedades de milho. * Médias seguidas de mesma letra minúscula não diferem entre si pelo teste de Tukey para um nível de significância de 5%. TESTE DE TUKEY Contraste entre médias Tukey: Utiliza o mesmo valor da amplitude estudentizada (q); Duncan: A amplitude estudentizada varia em função do número de médias abrangidas no contraste. r QMErro Z vt ,' É a amplitude total estudentizada obtida na tabela de Duncan com t’ tratamentos abrangidos pelo contraste e v graus de liberdade do erro (ou resíduo) para um nível alfa de significância. Diferença mínima significativa TESTE DE DUNCAN 21/04/2017 6 Contraste com 4 médias ordenadas D=31; B=27; C=26; A=23 5 00,7 16,44 Z “O teste inicia comparando a maior com a menor média” 4 médias ordenadas 82331ˆ 141 yyY TESTE DE DUNCAN D=31; B=27; C=26; A=23 8,3 5 00,7 23,3 5 00,7 16,44 Z “O teste inicia comparando a maior com a menos média” 4 médias ordenadas *82331ˆ 141 yyY Como o teste é significativo ( ) . 1Yˆ ji yy Contraste com 4 médias ordenadas TESTE DE DUNCAN Contraste com 3 médias ordenadas D=31; B=27; C=26; A=23 5 00,7 16,33 Z 52631ˆ 342 yyY 42327ˆ 123 yyY TESTE DE DUNCAN 21/04/2017 7 Contraste com 3 médias ordenadas D=31; B=27; C=26; A=23 7,3 5 00,7 15,3 5 00,7 16,33 Z *52631ˆ 342 yyY *42327ˆ 123 yyY Como e o teste é significativo ( ) . 2Yˆ 3Yˆ ji yy TESTE DE DUNCAN Contraste com 2 médias ordenadas D=31; B=27; C=26; A=23 5 00,7 16,22 Z 4Yˆ 5Yˆ 6Yˆ 32326ˆ 12627ˆ 42731ˆ 136 325 244 yyY yyY yyY TESTE DE DUNCAN Contraste com 2 médias ordenadas D=31; B=27; C=26; A=23 4Yˆ 5Yˆ 6Yˆ ns ns yyY yyY yyY 32326ˆ 12627ˆ*42731ˆ 136 325 244 5,3 5 00,7 0,3 5 00,7 16,22 Z Como o teste é significativo ( ) . 4Yˆ ji yy Como e o teste é NÃO significativo ( ) . 5Yˆ 6Yˆ ji yy TESTE DE DUNCAN 21/04/2017 8 Reunindo as informações 5,332326ˆ 5,312627ˆ 5,3*42731ˆ 7,3*42327ˆ 7,3*52631ˆ 8,3*82331ˆ 2136 2325 2244 3123 3342 4141 ns ns yyY yyY yyY yyY yyY yyY Variedades Médias* D 31 a B 27 b C 26 bc A 23 c Tabela. Valores médios de produção, kg/m², em função das variedades de milho. * Médias seguidas de mesma letra minúscula não diferem entre si pelo teste de Duncan para um nível de significância de 5%. TESTE DE DUNCAN 23 COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS TESTE TUKEY A aplicação deste teste consiste em comparar a diferença entre as duas médias com: Se os tratamentos tiverem o mesmo no de repetições: 21/04/2017 9 TESTE TUKEY APLICAÇÃO DO TESTE TUKEY Vamos utilizar um roteiro prático para a aplicação do teste Tukey às médias dos tratamentos. As médias serão identificadas por letras: os tratamentos cujas médias tenham pelo menos uma letra em comum, têm efeitos iguais na variável resposta, segundo o teste Tukey, ao nível α de probabilidade. Roteiro para aplicação do teste Tukey 1 Ordenar as médias (ordem decrescente) 2 Colocar a letra a para a maior média. Esta é a primeira média base 3 Subtrair a DMS da média base. Toda média contida no intervalo não difere da média base. A primeira média fora do intervalo é diferente da média base 4 Se o intervalo não contiver a última média, mudar a base para a próxima média senão parar 5 Se a média base for a última média parar senão voltar ao passo 3 TESTE TUKEY Sejam os seguintes tratamentos e suas médias fictícias: DMS = 5 Tratamento s Médias D 88 A 104 B 99 E 86 C 91 Tratamento s Médias A 104 a B 99 C 91 D 88 E 86 Passos 1 e 2: Passo 3: 104-5=99 Tratamento s Médias A 104 a B 99 a C 91 b D 88 E 86 Vamos aplicar o teste Tukey. Tratamento s Médias A 104 a B 99 a C 91 b D 88 E 86 Passos 4 e 5 Tratamento s Médias A 104 a B 99 a C 91 b D 88 E 86 Passo 3: 99-5=94 Tratamento s Médias A 104 a B 99 a C 91 b D 88 b E 86 b Passos 4 e 5 Passo 3: 91-5=86 Tratamento s Médias A 104 a B 99 a C 91 b D 88 b E 86 b Passos 4 - FIM Tratamento s Médias D 88 b A 104 a B 99 a E 86 b C 91 b Roteiro para aplicação do teste Tukey 1 Ordenar as médias (ordem decrescente) 2 Colocar a letra a para a maior média. Esta é a primeira média base 3 Subtrair a DMS da média base. Toda média contida no intervalo não difere da média base. A primeira média fora do intervalo é diferente da média base 4 Se o intervalo não contiver a última média, mudar a base para a próxima média senão parar 5 Se a média base for a última média parar senão voltar ao passo 3 EXEMPLO 1 Os dados são as produções em kg/10m2 de cinco cultivares de milho. Foi utilizado o sorteio inteiramente ao acaso para as parcelas. EXPERIMENTO Ficha do Experimento Fator: CULTIVARES Categorias: A, B, C, D e E Tratamentos: A, B, C,D e E No de Repetições: 4 Tamanho da Parcela: 10 m2 Bordadura: não informado Aleatorização: Inteiramente ao Acaso Variáveis Resposta: Produção (kg/m2). Cultivares Repetições A B C D E I 2,6 2,0 1,9 1,2 2,2 II 3,2 2,2 1,8 1,1 2,2 III 2,8 1,6 2,0 1,3 2,2 IV 2,8 1,8 2,0 1,4 2,3 21/04/2017 10 CÁLCULOS DAS SOMAS DE QUADRADOS EXEMPLO 1 Cultivares Repetiçõe s A B C D E I 2,6 2,0 1,9 1,2 2,2 II 3,2 2,2 1,8 1,1 2,2 III 2,8 1,6 2,0 1,3 2,2 IV 2,8 1,8 2,0 1,4 2,3 Totais 11,4 7,6 7,7 5,0 8,9 40,6 FV GL SQ QM Fc Fα% Cultivares 4 5,39 1,35 45,00 * 3,06 Resíduo 15 0,47 0,03 Total 19 5,86 CÁLCULO DA DMS O valor de q a 5% , para 5 médias e 15 GL do resíduo é obtido na tabela abaixo: Tabela 2 – Amplitude estudentizada para uso no teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade n1 – número de médias (tratamentos) n2 – número de graus de liberdade do resíduo n1 n2 2 3 4 5 6 ... ... 13 3,06 3,74 4,15 4,45 4,69 ... 14 3,03 3,70 4,11 4,41 4,64 ... 15 3,01 3,67 4,08 4,37 4,60 16 3,00 3,65 4,05 4,33 4,56 17 ... ... ... ... ... n1 n2 2 3 4 5 6 ... ... 13 3,06 3,74 4,15 4,45 4,69 ... 14 3,03 3,70 4,11 4,41 4,64 ... 15 3,01 3,67 4,08 4,37 4,60 16 3,00 3,65 4,05 4,33 4,56 17 ... ... ... ... ... Aplicação do Teste Tukey Roteiro para aplicação do teste Tukey 1 Ordenar as médias (ordem decrescente) 2 Colocar a letra a para a maior média. Marcar com média base 3 Subtrair a DMS da média base. Toda média contida no intervalo não difere da média base. A primeira média fora do intervalo é diferente da média base 4 Se o intervalo não contiver a última média, mudar a base para a próxima média senão parar 5 Se a média base for a última média parar senão voltar ao passo 3 Médias Tratamento s Médias A 2,9 B 1,9 C 1,9 D 1,3 E 2,2 Tratamento s Médias A 2,9 a E 2,2 B 1,9 C 1,9 D 1,3 Passos 1 e 2: Passo 3: 2,9 – 0,4 = 2,5 Passos 4 e 5 Passo 3: 2,2 – 0,4 = 1,8 Passos 4 e 5 Passo 3: 1,9 – 0,4 = 1,5 Passos 4 e 5 Tratamento s Médias A 2,9 a E 2,2 b B 1,9 C 1,9 D 1,3 Tratamento s Médias A 2,9 a E 2,2 b B 1,9 C 1,9 D 1,3 Tratamento s Médias A 2,9 a E 2,2 b B 1,9 b C 1,9 b D 1,3 c Tratamento s Médias A 2,9 a E 2,2 b B 1,9 b C 1,9 b D 1,3 c Tratamento s Médias A 2,9 a E 2,2 b B 1,9 b C 1,9 b D 1,3 c Tratamento s Médias A 2,9 a E 2,2 b B 1,9 b C 1,9 b D 1,3 c Passo 3: 1,9 – 0,4 = 1,5 Passos 4 e 5 = FIM Tratamento s Médias A 2,9 a E 2,2 b B 1,9 b C 1,9 b D 1,3 c DMS = 0,4 Tratamento s Médias A 2,9 a B 1,9 b C 1,9 b D 1,3 c E 2,2 b 21/04/2017 11 Tabela da Análise de Variância FV GL SQ QM Fc Fα% Cultivares 4 5,39 1,35 45,00 * 3,06 Resíduo 15 0,47 0,03 Total 19 5,86 EXEMPLO 1 CV = 8,5% Cultivares Médias A 2,9 a B 1,9 b C 1,9 b D 1,3 c E 2,2 b Produções Médias (kg/m2) de milho. As médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
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