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protocolo de odontopediatria

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FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO
	ÁREA: SAÚDE
	
	DISCIPLINA: ODONTOPEDIATRIA
	
	CÓDIGO
	CR
	SEMESTRE
	CARGA HORÁRIA
	
	
	03
	2014.2
	60H
PROTOCOLO CLÍNICO DE ANESTESIA LOCAL
Indicação
Todos os procedimentos clínicos que possam vir a causar dor.
Dose máxima permitida
	Lidocaína a 2% com Noradrenalina 1:50.000
	Mepivacaína a 2% com Noradrenalina 1:100.000 ou Adrenalina 1:10.000
	Prilocaína a 3% com 0,03 UI/mL de Felipressina
	4,4 mg/kg
	4,4 mg/kg
	6,0 mg/kg
	%
	mg/tubete
	0,4
	7,2
	1
	18
	2
	36
	3
	54
	4
	72
Exemplificando: Usando-se a prilocaína e uma criança com 25 quilos
CÁLCULO: 25Kg (peso da criança) x 6,0mg/Kg (dose máxima permitida) = 150
 
O resultado deve ser dividido pela quantidade, em miligramas, de cada tubete. No caso da prilocaína a 3% corresponde a 54 mg/tubete, então, 150/54 = 2,7 tubetes. 
	
	Tipo de anestésico
	Peso da criança
	Mepivacaína / Lidocaína a 2%
	Prilocaína a 3%
	15Kg
	1,8 tubetes
	1,5 tubetes
	25Kg
	3 tubetes
	2,7 tubetes
	30Kg
	3,5 tubetes
	3,3 tubetes
�
Psicologia infantil / Anestesia
Explicação prévia
Explicar a criança que ela terá sensações diferentes da normal : formigamento, crescimento, mas que é transitório.
Adequar as palavras ao nível de compreensão da criança.
EVITAR AO MÁXIMO palavras como DOR, AGULHA, PICADA.
Conversar durante todo o procedimento (contar uma história) e manter a tranqüilidade profissional.
Observar os sinais vitais da criança.
Cuidados quando do uso da técnica anestésica :
Preparo prévio da bandeja, antes do paciente entrar na clínica ou mesmo depois que o paciente sentou-se na cadeira, mas sem que ele perceba o referido preparo:
Agulha curta (nos casos da anestesia pterigomandibular) ou extra-curta (anestesia infiltrativa).
Estabilização da cabeça (feita pelo colega que está auxiliando).
Colocar, na agulha, rolo de algodão pré-fabricado;.
ADMINISTRAÇÃO LENTA DA SOLUÇÃO ANESTÉSICA
Antecipar movimentos reflexos: O auxiliar deverá ficar atento a possíveis movimentos que a criança pode realizar durante a anestesia.
Evitar reinjeção.
Anestesia tópica
Indicações
Diminuir ou suprimir possível dor no momento da punctura da agulha.
Os anestésicos tópicos são muito tóxicos e devem ser evitados nas regiões inflamadas e em ulcerações.
Técnica
Uso da pomada ou gel com cotonete, algodão ou gaze.
A mucosa deverá estar seca.
Usar uma pequena quantidade e deixar agir durante 2 minutos.
Dar explicação ao paciente das sensações.
Anestesia infiltrativa
Indicações
Arco superior – região anterior ou posterior 
Arco inferior - região anterior 
Dentes decíduos e permanentes – Aplicar a solução anestésica usando uma AGULHA EXTRA-CURTA.
(Quando necessária a complementação com a infiltração na região palatina, esta deverá ser feita através da papila – anestesia intrapapilar ou intraligamentar, até ser observada isquemia na região da anestesia. ( Veja tópico abaixo
Obs: Em crianças a anestesia na região palatina não deve ser aplicada, pois é muito dolorosa.
Técnica
A anestesia é realizada no fundo de sulco vestibular (ápice do dente).
Os tecidos devem ser estirados e tracionados contra a agulha.
O bisel da agulha deverá estar voltado para o osso.
Anestesia interpapilar
Indicações
Complementar a anestesia infiltrativa.
Em casos específicos para a colocação de grampo ou matriz, preparo e fixação de coroa de aço.
Técnica
Aplicar após observado o efeito da anestesia infiltrativa.
A agulha deverá ser paralela à oclusal.
Introdução na vestibular, em direção à palatina.
Desviar de resistência óssea.
Observar isquemia da região palatina.
Bloqueio do nervo bucal
É uma técnica anestésica complementar nos casos de exodontia de molares inferiores e colocação de grampos.
Deverá ser feita com infiltração terminal no fundo de vestíbulo, num ponto distal ao dente em questão.
Bloqueio do nervo alveolar inferior ou anestesia pterigomandibular
Nervo a ser anestesiado: Nervo dentário inferior e nervo lingual.
Indicações
Dentes decíduos e permanentes inferiores
Complementar com a anestesia infiltrativa para anestesiar o nervo bucal.
Técnica para crianças
Método direto (seringa na altura dos md do lado oposto)
Inclinação inferior da ponta da agulha
ATENÇÃO: O BLOQUEIO DO NERVO DENTÁRIO INFERIOR NÃO É CONTRA-INDICADO NO PACIENTE INFANTIL.
Bloqueio do nervo alveolar superior
Complementação da técnica infiltrativa:
20 molar decíduo e 10 molar permanente
Anestesia intraligamentar
Técnica complementar à infiltrativa e de bloqueio.
Realizada para complementação em exodontias.
É mais confiável essa complementação para a obtenção do controle da dor, pela sua rapidez e facilidade de execução da técnica.
Técnica
	Agulha colocada no sulco gengival, introduzida até encontrar resistência.
	Devemos utilizar pouca quantidade de anestésico.
Anestesia Intrapulpar
Técnica complementar, durante terapia endodôntica, quando a tentativas de anestesia local falharam;
Desvantagem: dolorosa (necessária, nos casos de dor, duramente o procedimento operatório).
Início rápido da anestesia.
Complicações locais da anestesia
Úlcera traumática
Dor (infecção, injeção no músculo, traumatismo)
Injeção intravascular
Trismo
Infecção
Hematoma
Escaras
Paralisia temporária
Fratura da agulha
Reações alérgicas
Isquemia da pele e da face
Recomendações finais
Orientar os pais para vigiar o filho após a anestesia para que a criança não morda o lábio, língua e bochechas e não coçar a região até que volte à normalidade
A criança não deve mastigar alimentos consistentes para não causar ferimentos
Evitar alimentos quentes para não ocorrer queimaduras
REFERÊNCIAS
McDONALD, RE; AVERY, DR. Odontopediatria. 2001, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 7 ed.
CORRÊA, MSNP. Odontopediatria na primeira infância. 1999, São Paulo: Livraria Santos Editora, 1 ed.
GUEDES-PINTO, AC. Odontopediatria. 1998, São Paulo: Livraria Santos Editora, 5 ed.
MALAMED, SF. Manual de anestesia local. 1993, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 3 ed.
Terapia Pulpar em dentes DECÍDUOS com vitalidade
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
capeamento pulpar indireto:
INDICAÇÕES:
Cáries profundas sem histórico de dor espontânea
Cáries profundas sem exposição pulpar ao exame clínico ou radiográfico
 TÉCNICA OPERATÓRIA:
Anestesia 
Isolamento absoluto
Remoção do tecido cariado com instrumentos rotatórios
Lavagem da cavidade com soro fisiológico ou água de cal
Proteção do fundo da cavidade com cimento de hidróxido de cálcio
Colocação de uma restauração definitiva com IonÔmero de vidro, resina foto polimerizável ou amálgama.
PROSERVAÇÃO.
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO:
INDICAÇÕES:
Em caso de traumas sem que ocorra contaminação salivar;
Em caso de exposição mecânica durante o preparo cavitário sem histórico de dor espontânea.
 TÉCNICAOPERATÓRIA:
Anestesia
Isolamento absoluto;
Remoção do tecido cariado com instrumentos rotatórios;
Lavagem da pequena exposição com soro fisiológico ou água de cal;
Secagem com pelota de algodão estéril;
Colocação de hidróxido de cálcio P.A.;
Colocação de cimento de hidróxido de cálcio sobre o HIDRÓXIDO DE CÁLCIO P.A.;
Colocação de Ionômero de vidro seguido da restauração definitiva no elemento dentário envolvido;
Proservação.
PULPOTOMIA:
INDICAÇÔES:
Dentes com vitalidade pulpar;
Possuam menos de 2/3 de reabsorção radicular;
Dentes que possibilitem sua reconstrução coronária
 CONTRA-INDICAÇÕES:
Dentes que apresentem dor espontânea;
Não se consiga hemostasia espontânea após a amputação da polpa coronária;
Dentesque apresentem comprometimento de furca, fístula ou tumefações
Lesões radiolúcidas a altura dos ápices radiculares.
 TÉCNICA OPERATÓRIA 1:
utiliza-se HIDRÓXIDO DE CÁLCIO em apenas uma sessão clínica:
 
Anestesia;
Isolamento absoluto;
Remoção do tecido cariado com instrumentos rotatórios sob refrigeração;
Remoção do teto da câmara pulpar;
Remoção da polpa coronária com curetas pulpares;
Lavagem da câmara coronária com soro fisiológico, líquido de Dakin ou Solução de água de cal;
Secagem com pelotas de algodão estéril;
Hemostasia utilizando-se algodão estéril;
Colocação de pelota de algodão (sendo retirado o excesso numa gaze) com otosporim *sobre o remanescente pulpar por 5 a 10 minutos;
Verificação do remanescente pulpar : não deverá haver sangramento após a remoção do penso de algodão com a medicação.
sub-base COM HIDRÓXIDO DE CÁLCIO + PROPILENOGLICOL;
Seguido de uma base de fosfato de zinco OU ionômero de vidro;
Restauração definitiva com: resina fotopolimerizável.
RADIOGRAFIA FINAL
PROSERVAÇÃO
esta técnica também poderá ser utilizada em dentes permanentes jovens
 TÉCNICA OPERATÓRIA 2:
utiliza-se FORMOCRESOL DILUÍDO A 1/5 
(usada em casos selecionados)
 
INDICAÇÂO: Nos casos de dentes com vitalidade pulpar onde não se conseguiu a hemostasia espontânea com o uso de algodão estéril.
Deve ser realizada em DUAS sessões clínicas
PRIMEIRA SESSÃO
Anestesia;
Isolamento absoluto;
Remoção do tecido cariado com instrumentos rotatórios sob refrigeração;
Remoção do teto da câmara pulpar;
Remoção da polpa coronária com curetas pulpares;
Lavagem da câmara coronária com soro fisiológico, líquido de Dakin, Solução de água de cal;
Secagem com pelotas de algodão estéril;
Colocação de pelota de algodão COM FORMOCRESOL DILUÍDO A 1/5 (sendo retirado o excesso numa gaze) sobre o remanescente pulpar por 7 DIAS;
COLOCAÇÃO DE CURATIVO PROVISÓRIO COM ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL.
 SEGUNDA SESSÃO:
Anestesia;
Isolamento absoluto;
remoção do curativo provisório de óxido de zinco e eugenol e do penso de algodão com formocresol;
Verificar remanescente pulpar: não deverá haver sangramento após a remoção do penso de algodão com a medicação;
sobre a polpa radicular colocar uma base de óxido de zinco e eugenol;
COLOCAÇÃO DE UMA BASE COM IONÔMERO DE VIDRO;
Restauração definitiva com resina fotopolimerizável.
RADIOGRAFIA FINAL
PROSERVAÇÃO
ESTA TÉCNICA também PODERÁ SER USADA EM DENTES 
PERMANENTES JOVENS
 TÉCNICA OPERATÓRIA 3:
utiliza-se MTA em apenas uma sessão clínica:
 
Anestesia;
Isolamento absoluto;
Remoção do tecido cariado com instrumentos rotatórios sob refrigeração;
Remoção do teto da câmara pulpar;
Remoção da polpa coronária com curetas pulpares;
Lavagem da câmara coronária com soro fisiológico, líquido de Dakin ou Solução de água de cal;
Secagem com pelotas de algodão estéril;
Hemostasia utilizando-se algodão estéril;
Colocação de pelota de algodão (sendo retirado o excesso numa gaze) com otosporim *sobre o remanescente pulpar por 5 a 10 minutos;
Verificação do remanescente pulpar : não deverá haver sangramento após a remoção do penso de algodão com a medicação.
sub-base com MTA;
Seguido de uma base de ionômero de vidro;
Restauração definitiva com: resina fotopolimerizável.
RADIOGRAFIA FINAL
PROSERVAÇÃO
esta técnica também poderá ser utilizada em dentes permanentes jovens
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES SEM VITALIDADE PULPAR PULPECTOMIA
INDICAÇÔES :
Dor espontânea;
Abscessos dentoalveolares;
Presença de fístulas;
Hiperplasia inflamatória (Pólipo pular).
 
Contra-indicações:
Mais de dois terços de reabsorção radicular;
Extensas lesões periapicais e de furca;
Anomalias na morfologia dos canais radiculares;
Pacientes debilitados sistemicamente.
 Materiais mais comumente utilizados para obturação dos canais radiculares:
Hidróxido de cálcio + propilenoglicol (callen) OU
PASTA DE HOLLAND e souza (hidróxido de cálcio P.A. (5 gramas) + propilenoglicol (5ml) + óxido de zinco (2 gramas) + colofonia (4 miligramas). 
SUBSTÂNCIAS IRRIGADORAS MAIS UTILIZADAS:
Solução de Milton a 1% 
pode ser realizada em uma sessão clínica ou em duas sessões quando o elemento dentário apresentar fístula ou abscesso. ou quando ainda ,após a secagem , apresente secreção.
TÉCNICA OPERATÓRIA EM SESSÃO ÚNICA:
Anestesia;
Isolamento absoluto;
Remoção do tecido cariado;
Acesso à câmara pulpar com instrumentos rotatórios;
Neutralização DOS CANAIS RADICULARES com solução de Milton a 1%;
Instrumentação com limas tipo Keer – 3 instrumentos (1ª SÉRIE);
Irrigação com solução de Miltom a 1%;
Secagem dos canais radiculares com cone de papel estéril OU CÂNULA ACOPLADA AO SUGADOR DE SALIVA;
Obturação dos canais radiculares com a pasta contendo hidróxido de cálcio P.A. (5g) + propilenoglicol (5 ml) + óxido de zinco (2g) + colofonia (4 mg) (pasta de Holland);
Selamento com uma sobre base de cimento de ionômero de vidro ou fosfato de zinco;
Restauração definitiva do elemento dentário com resina fotopolimerizável ou amálgama;
RADIOGRAFIA FINAL;
PROSERVAÇÃO.
TÉCNICA OPERATÓRIA EM 2 SESSÕES:
PRIMEIRA SESSÃO:
Anestesia;
Isolamento absoluto;
Remoção do tecido cariado;
Acesso à câmara pulpar com instrumentos rotatórios;
Neutralização DOS CANAIS RADICULARES com solução de Milton a 1%;
Instrumentação com limas tipo Keer – 3 instrumentos (1ª SÉRIE);
Irrigação com solução de Milton a 1%;
Secagem dos canais radiculares com cone de papel estéril OU CÂNULA ACOPLADA AO SUGADOR DE SALIVA (caso após a secagem dos canais radiculares, ainda apresente secreção, deve-se colocar um curativo de demora com uma pelota de algodão contendo uma solução de furacin+ pmcc, por um período de no máximo sete dias); OU AINDA COMO SEGUNDA OPÇÃO UMA PELOTA DE ALGODÃO COM FORMOCRESOL DILUÍDO A 1/5 (REMOVER O EXCESSO COM GAZE);
COLOCAÇÃO DE CURATIVO PROVISÓRIO COM ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL.
SEGUNDA SESSÃO:
Anestesia;
Isolamento absoluto;
remoção do curativo provisório de óxido de zinco e eugenol e do penso de algodão com a MEDICAÇÃO;
Verificar CANAIS RADICULARES: não deverá haver sangramento NEM PRESENÇA DE SECREÇÃO após a remoção do penso de algodão com a medicação;
Obturação dos canais radiculares com a pasta contendo hidróxido de cálcio P.A. (5g) + propilenoglicol (5 ml) + óxido de zinco (2g) + colofonia (4 mg) (pasta de Holland);
Selamento com uma sobre base de cimento de ionômero de vidro ou fosfato de zinco;
Restauração definitiva do elemento dentário com resina fotopolimerizável ou amálgama;
RADIOGRAFIA FINAL;
PROSERVAÇÃO.
obs: estas técnicas poderão ser utilizadas TAMBÉM em dentes permanentes jovens
Protocolo Clínico de Cirurgia
Introdução:
1.Controle de infecção;
2. Barreiras protetoras: luvas, máscara, gorro, jaleco, óculos e métodos eficientes de esterilização de instrumentais;
Cirurgia aplicada a Odontopediatria:
Considerações Gerais
Aspecto psicológico dos pais e paciente;
Constante crescimento e desenvolvimento das estruturas anatômicas do paciente infantil;
Seleção da técnica e instrumental utilizado na cirurgia;
Cavidade bucal pequena dificultando o acesso ao campo operatório;
Estrutura óssea mais flexível e menos propensa a fraturas;
Interferências que podem levar a má oclusão.
Período pré-operatório
Anamnese;
Exame clínico e radiográfico
Diagnóstico;
Planejamento;
Preparo psicológico do paciente;
Orientações aos pais;
Pré-medicação.
Materiais e instrumentais
Materiais de proteção;
Álcool iodado;
Gaze;Campo esterilizado;
Odontoscópio;
Pinça para algodão;
Algodão;
Anestésico tópico;
Tubete anestésico;
Agulha;
Seringa carpule;
Sindesmótomo;
Jogo de elevadores infantis;
Jogo de fórceps infantis;
Porta agulha;
Fio de sutura;
Tesoura.
Exodontia de dentes decíduos
Indicações
Dentes com lesões extensas não permitindo qualquer tratamento restaurador;
Dentes com lesão de furca;
Quando não se obteve sucesso após várias tentativas de tratamento endodôntico;
Se o estado geral de saúde do paciente não permite um tratamento conservador do dente;
Dentes com raízes fraturadas;
Dentes anquilosados;
Dentes extranumerários que estejam interferindo na erupção da série normal;
Indicação ortodôntica ou ortopédica;
Quando um processo patológico atinge o germe do permanente envolvendo-o;
Se a rizólise atingiu mais de dois terços da raiz.
 Contra-indicações
Estomatites infecciosas agudas, estomatites herpéticas e lesões similares devem ser tratadas antes das cirurgias;
Discrasias sanguíneas graves;
Enfermidades cardíacas congênitas;
Abscessos dentoalveolares;
Infecções agudas na infância;
Quando há suspeita de tumores malignos;
Crianças diabéticas não compensadas; 
Qualquer doença de ordem geral ou bucal deve ser tratada antes da intervenção cirúrgica.
* Obs: As contra-indicações ditas acima, em alguns casos, são apenas temporárias; em outros, poderão ser superadas de acordo com o planejamento.
Técnica cirúrgica
Desinfecção;
Colocação do campo estéril;
Anestesia tópica;
Anestesia da região;
Sindesmotomia;
Luxação com elevadores infantis;
Remoção do elemento dentário com fórceps infantis;
Compressão digital;
Caso necessário, sutura;
Orientações pós-operatórias por escrito.
Lista de Instrumental e Material de Consumo
 para as atividades clínicas
Pinça para algodão
Espelho bucal
Seringa Carpule
Hollemback
Curetas para Dentina
Sonda clínica
Placa de vidro
Espátula para cimento
Broqueiro e/ou placa de Petri
Copos Dappen
Arcos de Young ou Ostby
Pinça para perfurar lençol de borracha Pinça para grampos
Jogo de Grampos – 211, 210, 209, 205, 00, W8A, 26
Colgadura
Porta Dycal
Porta guardanapo e/ou avental plástico
Bandeja de aço para instrumental média
Caneta (alta rotação)
Micro motor
Contra – ângulo
Instrumental para remoção de tártaro
Cabo de bisturi
Jogo de abridor de boca de borracha 
Sindesmótomo 
Cureta alveolar
Porta agulha
Tesoura 
Jogo de fórceps (infantil)
Jogo de fórceps (adulto)
Elevadores infantis (jogo com 3 peças)
Toalha de papel
Plástico para bancada
Taça de borracha
Escova de Robinson
Cabo porta de pincel descartável
Pincél descartável (pacotes com 50)
Tiras de lixa para resina
Tiras de aço para matriz 05 e 07
Brocas para polimento de resina
Brocas nº 1012, 1312, 1343, 1091, 1066, 2113 (longa e curta)
Jogo de brocas para técnica invasiva
Lâmina de bisturi nº15
Tiras de celulóide
Detergente
Luva de borracha para lavagem do instrumental
Esponja
Canudo para seringa tríplice (tipo Milk-Shake)
Cunha de madeira
Fio dental
Filme PVC
Disco de lixa Soft-lex ou Pontas para acabamento EANCE
Máscara
Gorro
Luva
Óculos de proteção
Jaleco branco
Caixa metálica
Lençol de borracha 
Rolos de algodão pré-fabricados
Fio de sutura com agulha montada (algodão 3.0)
Limas endodônticas

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