Buscar

nao a violencia obstetrica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Enf. Obstétrica Marcelexandra Rabelo
Comissão de Saúde da Mulher do Coren/PR
CONCEITO DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Qualquer intervenção ou procedimentos dolorosos sem 
consentimento ou informação, gritos e negligência à gestante, 
parturiente, puérpera ou ao bebê, bem como o desrespeito à 
sua autonomia, escolhas, integridade física e mental. 
(VENTURI et al., 2010). 
1 em cada 4 mulheres sofreu algum 
tipo de violência na hora do parto.
HISTÓRIA DO NASCIMENTO
PROCESSO DE NASCIMENTO
O SUCESSIVO AVANÇO DA TECNOLOGIA
Ambiente hospitalar
Analgesia peridural
Cesárea
Fórcepes 
Intervenções desnecessárias
 
• Perda do ambiente acolhedor
• Isolamento das mulheres
• Desvalorização do nascimento
Assistência obstétrica
• Há décadas a obstetrícia se apoderou do parto 
e do nascimento, legitimando-os como 
processos patológicos que necessitam de 
controle e intervenção. 
• Além disso, expropriou a mulher de sua 
condição de parir e afastou a família da cena 
parturitiva. 
MODELOS DE ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA
• MODELO TECNOCRÁTICO
– Visão de risco;
– Centrado no profissional;
– Predominância do uso da 
tecnologia;
– Corpo da mulher é perigoso e 
incapaz
• MODELO HUMANIZADO
– Respeito à fisiologia;
– Centrado na mulher e na 
família;
– Uso apropriado da 
tecnologia;
– Apoio emocional e “cuidado” 
como formas de empoderar a 
mulher emTP
Modelo Humanístico
• Escolha do acompanhante (Lei 11.108/2005)
• Plano de parto
• Liberdade corporal, postura e fala
• Alimentação e hidratação
• Analgesia.
• Direito a Informação.
• Privacidade.
• Atendimento baseado em evidências científicas atuais.
RECOMENDAÇÕES DA OMS PARA ASSISTÊNCIA 
AO PARTO E NASCIMENTO
Categoria A: Práticas que são demonstradamente úteis e que 
devem ser estimuladas 
Categoria B: Práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que 
devem ser eliminadas 
Categoria C: Práticas em relação às quais não existem evidências 
suficientes para apoiar uma recomendação clara e que devem 
ser utilizadas com cautela até que mais pesquisas esclareçam 
a questão
Categoria D: Práticas frequentemente utilizadas de modo 
inadequado
INTERVENÇÕES DURANTE O PARTO
 
  Litotomia Punção Venosa Ocitocina
Manobra de 
Kristeler Episiotomia Analgesia cesariana
Região            
Norte 92,2 64,9 45,1 35,0 37,2 1,2 48,1
Nordeste 91,7 64,5 47,5 42,4 41,9 3,0 46,9
Sudeste 93,6 76,3 54,2 40,1 57,2 17,3 56,5
Sul 94,4 70,2 48,6 33,4 57,6 7,0 54,3
Centro-oeste 96,5 65,9 42,3 43,2 59,2 7,6 60,1
Localidade            
Interior 94,7 69,1 48,2 41,5 51,6 6,8 50,3
Capital 89,2 70,1 45,6 33,0 46,9 13,4 56,1
Plano de saúde            
Não 93,3 68,6 51,2 38,4 48,9 6,1 43,6
Sim 93,9 74,5 47,5 39,8 61,3 25,2 79,2
Idade            
< 20 93,3 70,3 47,0 46,5 61,5 9,2 38,0
20 a 34 93,4 69,0 48,3 37,0 47,6 8,9 54,4
≥ 35 92,0 71,1 54,3 34,5 36,6 9,5 65,9
Fonte: Pesquisa nascer no Brasil
O protagonismo não é do 
profissional
MONITORAR
OBSTARE
CUIDAR
Assistência obstétrica
• Condição de gênero...???
PARTOPARTO SEXUALIDADESEXUALIDADE
Gênero e seus sentidos no parto: violência
• Corpo feminino como necessitado de correção, disciplina, 
tutela, controle 
• Sexo como sujo, necessitado de punição ( sofrimento)
• Limpo x sujo, superior x inferior, primitivo x civilizado, 
decente x indecente, seguro x inseguro
• Solidariedade x Cumplicidade institucional – profissionais e 
gestores
Gênero, hierarquias sociais e manejo do tempo 
Disse Dráuzio Varella certa vez 
em entrevista:
-"Parto normal é muito 
chato. É muito mais 
fácil botar a mulher na 
maca e 'Pumba!' fazer 
uma cesárea."
-Os tempos femininos, da sua 
fisiologia, se tornam inaceitáveis, 
inconvenientes, devem ser 
corrigidos
-Além disso, desorganizam o 
planejamento hospitalar
Prevenção da dor iatrogência e uso seletivo, criterioso de 
ocitocina e procedimentos dolorosos
Ocitocina de rotina – 
alto risco materno e 
neonatal
Manobra de Kristeller – 
muito comum no SUS e 
setor privado. Riscos, 
segurança materna e 
neonatal
Litotomia e evolução do 
período expulsivo 
Anônima
Importante
• A compreensão que a violência obstétrica, 
naturalizada nas condutas e rotinas hospitalares, 
maculam o processo de parturição, marcando a 
vida da mulher, da criança e/ou de sua família 
(FUJITA e SHIMO, 2016)
RESPONSABILIDADE
ARTIGO 12 DO CÓDIGO DE ÉTICA
Praticar ação sem a devida atenção
Praticar ação sem saber fazer, mesmo 
assim a faz
Praticar ação sem o devido cuidado 
Praticas que potencializam o risco 
para infrações éticas
• Ignorar Plano de Parto
• Toques vaginais sucessivos
• Jejum 
• Manobra de Kristeller
• Realizar qualquer procedimento sem o 
consentimento da mulher
Praticas que caracterizam infrações 
éticas
• Ausência ou restrição do acesso de um 
acompanhante.
• Toque vaginal, ausculta dos batimentos cardíacos 
fetais realizado pelo técnico/auxiliar de 
enfermagem.
• Episiotomia realizada pelo enfermeiro generalista.
• Identificação de distócia pelo EO sem chamar 
ajuda do médico obstetra.
Código de Ética (2007) 
O profissional de 
enfermagem deve 
respeitar a vida, a 
dignidade e os 
direitos humanos, 
em todas as suas 
dimensões.
Pesquisa Nascer no Brasil:
Acompanhante é altamente protetor contra todas as formas de 
violência no parto
Entrar em trabalho de parto aumenta os riscos de sofrer violência
Ignorância materna/paterna inconsciente
Ignorância materna/paterna consciente
Ignorância materna/paterna consciente
Importante
Conhecimento
Conhecimento consciente
REFERÊNCIAS
• http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/07/violencia-obstetrica-1-em-cada-4-brasileiras-diz-ter-sofrid
o-abuso-no-parto.html
.
• Diniz. SG. Mortalidade e morbidade materna, e near miss: informação, prevenção e manejo 
Assistência ao parto no Brasil: evidências e direitos. 2014
• FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO. Mulheres Brasileiras e gênero no espaço público e privado – pesquisa de 
opinião pública. Agosto de 2010.
http://www.apublica.org/wp-content/uploads/2013/03/www.fpa_.org_.br_sites_default_files_pesquisaint
egra.pdf
.
• VENTURI, W.; BOKANY, V.; DIAS, G.; ALBA, D.; ROSAS, W.; FIGUEIREDO, N. Mulheres brasileiras e gênero 
nos espaços públicos e privado. Fundação Perseu Abramo e SESC, 2010. Disponível em: 
<http://novo.fpabramo.org.br/sites/default/ files/pesquisaintegra.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2015. 
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42

Outros materiais