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EXERCICIOS PARA AV1 PENAL I

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DIREITO PENAL I
1a aula
		
	 
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	Exercício: CCJ0007_EX_A1_201702479609_V1 
	Matrícula: 201702479609
	Aluno(a): JOSÉ PEREIRA DE MELO
	Data: 09/04/2017 22:05:00 (Finalizada)
CIENCIA PENAL
	
	 1a Questão (Ref.: 201702547959)
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	Leia os dados do Censo Penitenciário Nacional (DEPEN/MJ) de 1994 e de 1995. Após a análise das assertivas, marque a CORRETA: Perfil do encarcerado no Brasil (Censo de 1994): 95% dos presos são pobres; 87% dos presos não concluíram o primeiro grau; 85% dos presos não têm condições de contratar advogado; 96, 31% dos presos são homens. Porcentagem de cumprimento da pena privativa de liberdade e seus respectivos crimes (Censo de 1995): 32,9% por roubo; 16,4% por furto (49,3% contra o patrimônio); 15% por homicídio; 10,6% por tráfico de drogas; 6,9% por estupro e outros crimes contra os costumes; 18,2% por outros crimes.
		
	
	Fica claro pelos dados do Censo Penitenciário Nacional que as camadas menos favorecidas economicamente da sociedade têm uma tendência natural à delinquência.
	
	O dado referente à escolaridade faz exsurgir a relação inversamente proporcional de que quanto menos estuda, maior a probabilidade de o ser humano acabar se transformando num animal irracional e, por isto, de extremo perigo à sociedade.
	
	Os dados acima deixam nítido que a sociedade brasileira tende a praticar mais crimes patrimoniais do que outros, tais como o de sonegação fiscal. Isto leva à conclusão de que são mínimos ou inexistentes os casos de falsificação de remédios, corrupção nos órgãos governamentais etc.
	 
	As estatísticas criminais não demonstram a realidade, tendo-se em vista que o sistema penal não consegue processar todas as condutas consideradas negativas para a sociedade.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201702548317)
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	"Ante a constatação de que em toda sociedade existe o fenômeno dual hegemonia-marginalização, e que o sistema penal tende, geralmente, a torná-lo mais agudo, impõe-se buscar uma aplicação das soluções punitivas da maneira mais limitada possível. Igualmente, a constatação de que a solução punitiva sempre importa num grau considerável de violência, ou seja, de irracionalidade, além da limitação do seu uso, impõe-se, na hipótese em que se deva lançar mão dela, a redução, ao mínimo, dos níveis de sua irracionalidade." (ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. Parte Geral. 7ª ed. São Paulo: RT, 2008).
 A partir dos estudos realizados sobre o controle social penal e suas missões no Estado Democrático de Direito, assinale a opção CORRETA acerca das funções não declaradas do sistema penal, bem como do(s) princípio(s) limitador(es) do poder estatal mencionado(s) no trecho transcrito.
		
	 
	a seletividade do sistema penal a partir da reprodução da desigualdade social e o princípio da mínima intervenção do Direito Penal.
	
	A exclusão da desigualdade social por meio do princípio da mínima intervenção do Direito Penal.
	
	A seletividade do sistema penal a partir da exclusão da desigualdade social e o princípio da máxima intervenção do Direito Penal.
	
	A seletividade do sistema penal a partir da reprodução da desigualdade social e o princípio da máxima intervenção do Direito Penal.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201702547962)
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	Leia o texto de Michel Foucault extraído da obra Vigiar e Punir, pp. 243 e 244. Após, analise as assertivas e marque a CORRETA.
 "Se tal é a situação, a prisão, ao aparentemente "fracassar" não erra seu objetivo; ao contrário, ela o atinge na medida em que suscita no meio das outras uma forma particular de ilegalidade, que ela permite separar, pôr em plena luz e organizar como um meio relativamente fechado, mas penetrável. Ela contribui para estabelecer uma ilegalidade visível, marcada, irredutível a um certo nível secretamente útil - rebelde e dócil ao mesmo tempo; ela desenha, isola e sublinha uma forma de ilegalidade que parece resumir simbolicamente todas as outras, mas que permite deixar na sombra as que se quer ou se deve tolerar. Essa forma é a delinquência propriamente dita. Não devemos ver nesta a forma mais intensa e mais nociva de ilegalidade, aquela que o aparelho penal deve mesmo tentar reduzir pela prisão por causa do perigo que representa; ela é antes um efeito da penalidade (e da penalidade de detenção que permite diferenciar, arrumar e controlar as ilegalidades). Sem dúvida a delinquência é uma das formas da ilegalidade; em todo caso, tem suas raízes nela; mas é uma ilegalidade que o "sistema carcerário", com todas as suas ramificações, investiu, recortou, penetrou, organizou, fechou num meio definido e ao qual deu um papel instrumental, em relação às outras ilegalidades. (...) O sucesso é tal que, depois de um século e meio de "fracassos", a prisão continua a existir, produzindo os mesmos efeitos e que se têm os maiores escrúpulos em derrubá-la."
I - O texto acima leva a concluir que a prisão é a face visível do sistema penal, tendo-se em vista que ela vai reproduzir as mesmas funções não declaradas por ele.
 II - A prisão não fracassou no que ela não prometeu. Uma de suas funções não declaradas é a de tornar visível a criminalidade praticada por pessoas mais vulneráveis ao sistema.
 III - Quando é falado que a prisão desenha e isola uma legalidade secretamente útil, isto quer dizer que é passada à sociedade a sensação de que ali se encontra toda a criminalidade produzida no âmbito social.
IV - Quando diz que a prisão deixa na sombra a ilegalidade que se quer ou deve tolerar, neste momento Foucault refere-se à criminalidade oculta, ou seja, àquela que acontece, mas não recebe a sentença penal condenatória tal como as outras, que recebem.
		
	 
	Todas estão corretas.
	
	I, III e IV estão corretas.
	
	II, III e IV estão corretas.
	
	I, II e III estão corretas.
	
	Nenhuma das alternativas
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201702547678)
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	Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	 
	O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos.
	
	A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante.
	
	O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares.
	
	Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201702646107)
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	Assinale a alternativa incorreta:
		
	
	A prevenção da vingança privada (na medida em que o Direito penal tenha incidência evita que a vítima assuma por si só a tarefa de ?castigar? o infrator) e o fato de servir como conjunto de garantias para todos os envolvidos no conflito (e no processo) penal são algumas das finalidades do Direito penal.
	
	O princípio da intervenção mínima determina que a intervenção penal deve ser fragmentária e subsidiária. Isso é o que caracteriza o chamado Direito penal mínimo. O princípio da intervenção mínima possui dois aspectos relevantes: fragmentariedade e subsidiariedade.
	 
	A fragmentariedade do Direito penal possui apenasum significado, qual seja, o de que somente os bens mais relevantes devem merecer a tutela penal.
	
	O legislador penal, em atenção ao princípio da intervenção mínima, deverá evitar a criminalização de condutas que possam ser contidas satisfatoriamente por outros meios de controle, formais ou informais, menos onerosos ao indivíduo
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201702718428)
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	VI Exame de Ordem Unificado
Otelo objetiva matar Desdêmona para ficar com o seguro de vida que esta havia feito em seu favor. Para tanto, desfere projétil de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe a morte. Todavia, a bala atravessa o corpo de Desdêmona e ainda atinge Iago, que passava pelo local, causando-lhe lesões corporais. Considerando-se que Otelo praticou crime de homicídio doloso qualificado em relação a Desdêmona e, por tal crime, recebeu pena de 12 anos de reclusão, bem como que praticou crime de lesão corporal leve em relação a Iago, tendo recebido pena de 2 meses de reclusão, é correto afirmar que
		
	
	é caso de concurso formal homogêneo.
	 
	o juiz deverá somar as penas.
	
	é caso de concurso formal impróprio.
	
	o juiz deverá aplicar a pena mais grave e aumentá-la de um sexto até a metade.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201702552297)
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	Assinale a alternativa CORRETA acerca dos conceitos e missões do Direito Penal.
		
	
	O discurso jurídico-penal de justificação deve pautar-se na ampla possibilidade de solução dos conflitos pelo Direito Penal.
	 
	Cabe ao Direito Penal limitar a violência da intervenção punitiva do Estado.
	
	O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, máximas garantias.
	
	Compete ao Direito Penal atender aos anseios sociais de punição para pacificar conflitos.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201702552298)
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	Assinale a alternativa CORRETA acerca dos conceitos e missões do Direito Penal.
		
	
	O Direito Penal cumpre apenas uma função ilegítima, segundo a doutrina nacional, de privar o indivíduo de liberdade, bem como de restringir demais direitos e garantias fundamentais.
	
	O Direito Penal existe (finalidade do Direito Penal) exclusivamente para a proteção dos bens jurídicos mais relevantes, por isso, diz-se que a proteção penal possui primazia, prima ratio, sobre todas as outras formas de solução de conflitos.
	
	O poder legiferante penal independe dos bens jurídicos postos na Constituição Federal para determinar quais serão os bens tutelados.
	 
	A prevenção da vingança privada (na medida em que o Direito Penal tem incidência, evita que a vítima assuma por si só a tarefa de "castigar" o infrator) e o fato de servir como conjunto de garantias para todos os envolvidos no conflito (e no processo) penal são algumas das finalidades do Direito Penal.
	
	
		 
	DIREITO PENAL I
2a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
	
PPT
	
MP3
	 
	
	
	 
	Exercício: CCJ0007_EX_A2_201702479609_V1 
	Matrícula: 201702479609
	Aluno(a): JOSÉ PEREIRA DE MELO
	Data: 09/04/2017 22:05:33 (Finalizada)
	PRINCIPIOS NORTEADORES SEGUNDA AULA
	 1a Questão (Ref.: 201702547919)
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	Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta: (38 º Exame OAB/CESPE-UNB 2009.1)
		
	
	Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
	 
	O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica.
	
	De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico-psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201702548571)
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	Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da:
		
	
	Presunção de inocência.
	 
	Legalidade.
	
	Humanidade.
	
	Lesividade.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201702646113)
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	Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta: (Exame de Ordem 2009.1 OAB/ CESPE-UnB)
		
	
	Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica.
	 
	O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado.
	
	Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201702646110)
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	O princípio da ultima ratio: (Prova de ingresso à Carreira de Promotor de Justiça  Ministério Público Estadual RO -2006).
		
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
	
	constitui-se em sistema descontínuo de seleção de ilícitos não sancionando todas as condutas lesivas dos bens jurídicos, apenas as mais graves praticadas contra os bens mais relevantes.
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	 
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201702547826)
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	Com relação ao princípio da insignificância, é correto afirmar:
		
	
	Tem por objetivo afastar a culpabilidade por ausência de potencial consciência da ilicitude
	 
	Quando reconhecido, tem o condão de afastar a tipicidade material.
	 
	Incide nos crimes patrimoniais, praticados com ou sem violência à pessoa, e leva em consideração o pequeno valor do proveito do crime
	
	Não pode ser reconhecido quando estivermos diante de alguma excludente de ilicitude
	
	Incide nos crimes da Lei de Drogas, no caso de ser ínfima a quantidade de droga apreendida.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201702548662)
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	Acerca dos princípios norteadores, garantidorese limitadores do Direito Penal assinale a afirmação correta:
		
	
	o princípio da insignificância está expressamente previsto em lei penal.
	
	Segundo o princípio da legalidade, a elaboração das normas incriminadoras e das respectivas sanções constitui função exclusiva da lei e da jurisprudência.
	
	é possível a criação de crimes e estabelecimento de penas através de medida provisória, basta que seja aprovada pelo congresso nacional
	 
	A nova lei penal que cria um novo delito de natureza permanente se aplica aos fatos cuja permanência iniciou-se antes de sua entrada em vigor, ainda que a conduta típica tenha persistido já na sua vigência.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201702547969)
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	(TJ-PR. Juiz Substituto. Aplicado em 17/06/2007) Para a afirmação de atipicidade material pela aplicação do princípio de intervenção mínima, qual dos aspectos subsequentes NÃO deve ser levado em consideração:
		
	
	A gravidade da conduta.
	 
	Os antecedentes do autor.
	
	O bem jurídico.
	 
	As condições da vítima.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201702647267)
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	Iraniana ganha o direito de cegar com ácido homem que fez o mesmo com ela (O Globo, 13/05/11). TEERÃ - Depois de alguns anos tentado uma "vingança legal" contra o homem que a cegou com ácido, A. B. teve o direito concedido pela Justiça do Irã de fazer o mesmo contra os olhos de seu agressor, M. M., de acordo com o jornal britânico "The Guardian". Neste sábado, M. será sedado no hospital judicial de Teerã enquanto A. enfim promove a sua vingança. (...) A iraniana A., que pediu pelo direito de vingança no tribunal em 2008, teve o rosto desfigurado e ficou cega, em 2004, depois que M. jogou um pote de ácido em sua cara, enquanto ela voltava do trabalho para casa a pé. A atitude criminosa foi uma resposta à recusa de A. em se casar com M.. (...). Para as autoridades iranianas, a sentença pode ajudar a diminuir os ataques à acido no país. Mas ativistas de direitos humanos protestaram, afirmando que tal penalidade é desumana.
Caso o fato tivesse ocorrido no Brasil, o agressor responderia penalmente pela lesão corporal causada, mas não poderia sofrer sanção corporal do tipo narrado na notícia porque
		
	 
	as missões do direito penal são prevenir contra atentados a bens jurídicos e, ao mesmo tempo, garantir o direito de liberdade contra eventuais abusos, devendo-se afastar a mera retributividade, o que se reflete na vedação constitucional às penas desumanas.
	
	a Constituição brasileira somente permite a aplicação de penas cruéis aos crimes considerados hediondos.
	
	a missão do direito penal é prevenir contra atentados a bens jurídicos pela via da retribuição do mal causado, encontrando limitações na Constituição.
	
	a pena corporal descrita na notícia teria eficácia restrita ao causador do dano.
	
	a missão principal da pena e do direito penal é retribuir ao agente o mal causado para que sofra o que fez outra pessoa sofrer ao atentar contra bem jurídico de alta relevância social.
	
	
		 
	DIREITO PENAL I
3a aula
		
	 
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	Exercício: CCJ0007_EX_A3_201702479609_V1 
	Matrícula: 201702479609
	Aluno(a): JOSÉ PEREIRA DE MELO
	Data: 29/04/2017 18:16:30 (Finalizada)
	TEORIA DAS NORMA JURIDICA PENAL TERCEIRA AULA
	 1a Questão (Ref.: 201703108112)
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	XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era suficiente para matar uma pessoa em condições normais de saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que
		
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido.
	
	Jaime deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.
	
	Jaime deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
	 
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201702552271)
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	Dionísio com dolo de matar Adalto, ex-marido de sua filha e que a abandonara com três filhos após longos anos de relacionamento, nos quais descobriu, posteriormente, que a agredia fisicamente, resolve fazê-lo de forma lenta e que gere excessivo sofrimento à vítima. Desta forma, simula um convite para conversarem a sós sobre os netos em sua casa e, durante a conversa, serve a Adalto uma xícara de café contendo substância soporífera. Tão logo Adalto adormece, Dionísio o arrasta até a casa de máquinas que fica no fundo de seu quintal, o tranca lá em absoluta escuridão e o deixa sem água ou alimentação. Caso logre êxito em sua empreitada criminosa, sua conduta restará incursa no tipo penal do art. 121, §2°, III, do Código Penal. Ante o exposto, sendo certo que o meio de execução utilizado por Dionísio não possui expressa previsão legal para fins de caracterização do homicídio como qualificado, assinale a alternativa correta sobre interpretação e integração da lei penal.
		
	
	a conduta de Dionísio amolda-se ao tipo penal por força de analogia, forma de interpretação da lei penal plenamente utilizada no Direito Penal.
	 
	a conduta de Dionísio amolda-se ao tipo penal por força de interpretação analógica, não havendo qualquer ofensa ao princípio da legalidade.
	
	em decorrência do princípio da legalidade é vedado o emprego da analogia para fins de tipificação da referida conduta, razão pela qual Dionísio somente poderá ser responsabilizado pelo delito de perigo à vida ou à saúde de outrem.
	
	a conduta de Dionísio amolda-se ao tipo penal por força de analogia, forma de auto integração da lei penal plenamente utilizada no Direito Penal.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201702548644)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	As normas penais que determinam a licitude ou a impunidade de certas condutas típicas são denominadas:
		
	
	complementares.
	
	incriminadoras.
	 
	permissivas.
	
	finais.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201702646119)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Hélio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Fundamente a resposta.
		
	
	subsidiariedade
	 
	especialidade.
	
	consunção.
	
	proporcionalidade.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201702552445)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)Edmar, utilizando-se de arma de fogo de uso permitido, por volta das 19h de uma sexta-feira, na esquina entre a Av. Paulista e Rua da Consolação, ruas de grande movimento no centro da capital paulista, aborda Luíza, mediante o emprego de grave ameaça, vindo a subtrair-lhe a bolsa com todos os seus pertences, e, ato contínuo, empreende fuga, sendo, todavia, preso em flagrante delito poucos minutos após a subtração. Do fato narrado, a conduta de Edmar, encontra-se descrita como incursa nos delitos de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Entretanto, como as condutas foram perpetradas no mesmo contexto fático-temporal, surge o denominado conflito aparente de normas. A partir desta premissa, com base nos estudos realizados sobre a Teoria da Norma Penal, assinale a alternativa correta acerca do princípio utilizado para fins de solução do referido conflito aparente de normas e consequente responsabilização penal da conduta de Edmar: Código Penal Roubo Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1° ----------------------------------------- § 2° A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; Lei n. 1086/2003 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
		
	 
	princípio da consunção ou absorção, haja vista o fato do porte ilegal de arma de fogo de uso permitido ter sido crime-meio para a realização da conduta de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo.
	
	princípio da subsidiariedade, haja vista a conduta do porte ilegal de arma de fogo de uso permitido somente ser tipificada quando a conduta não tiver por finalidade a prática de outro delito, mais grave, neste caso, o roubo com o emprego de arma de fogo.
	
	princípio da especialidade, segundo o qual, norma especial afasta a incidência de norma geral, de modo a restar caracterizada a conduta de Edmar como incursa no art.14, da Lei n.10826/2003.
	
	princípio da especialidade, segundo o qual, norma especial afasta a incidência de norma geral, de modo a restar caracterizada a conduta de Edmar como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201702547696)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Com base nos estudos realizados sobre Norma Penal do Mandato em Branco e seu confronto com o Princípio da Legalidade, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	o princípio da legalidade, ou reserva legal, não impede a utilização da norma penal do mandato em branco na tipificação da infração penal, desde que, seja respeitado o princípio da anterioridade no que concerne à norma complementadora.
	
	a norma penal do mandato em branco classifica-se em homogênea e heterogênea, consoante a natureza da fonte da qual emana a norma complementar. Diz-se homogênea, quando norma complementar e norma complementada provêm da mesma fonte, e heterogênea, quando provenientes de fontes diversas.
	
	compreende-se como norma penal do mandato em branco, a norma penal incriminadora, cuja descrição da conduta punível é incompleta e, portanto, necessita de outro dispositivo legal para sua integração ou complementação para fins de legitimação.
	 
	a incidência do princípio da retroatividade da lei mais benéfica à norma penal do mandato em branco, no caso de norma complementadora heterogênea, está condicionada à previsão legal específica.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201702557241)
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	Humberto, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Allan, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Humberto, auxiliado pelo bancário Pablo, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Cabe salientar que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Humberto a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado ¿conflito aparente de normas¿ entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Humberto:
		
	
	terá sua conduta incursa no tipo penal de peculato, face ao princípio da absorção, haja vista tratar-se de delito progressivo.
	
	terá sua conduta incursa no tipo penal de apropriação indébita, face ao princípio da absorção.
	
	terá sua conduta incursa no tipo penal de apropriação indébita, face ao princípio da subsidiariedade.
	 
	terá sua conduta incursa no tipo penal de peculato, face ao princípio da especialidade.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201702547695)
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	Edmar, utilizando-se de arma de fogo de uso permitido, por volta das 19h de uma sexta-feira, na esquina entre a Av. Paulista e Rua da Consolação, ruas de grande movimento no centro da capital paulista, aborda Luíza, mediante o emprego de grave ameaça, vindo a subtrair-lhe a bolsa com todos os seus pertences, e, ato contínuo, empreende fuga, sendo, todavia, preso em flagrante delito poucos minutos após a subtração. Do fato narrado, a conduta de Edmar, encontra-se descrita como incursa nos delitos de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Entretanto, como as condutas foram perpetradas no mesmo contexto fático-temporal, surge o denominado conflito aparente de normas. A partir desta premissa, com base nos estudos realizados sobre a Teoria da Norma Penal, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Edmar: Código Penal. Roubo Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 2° A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; Lei n. 1086/2003. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
		
	
	sua conduta restará tipificada como incursa no art.14, da Lei n.10826/2003, face ao princípio da especialidade.
	
	sua conduta restará tipificada como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal, face ao princípio da subsidiariedade.
	 
	sua conduta restará tipificada como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal, face ao princípio da consunção ou absorção.
	
		
	
		 
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	Exercício: CCJ0007_EX_A4_201702479609_V1 
	Matrícula: 201702479609
	Aluno(a): JOSÉ PEREIRA DE MELO
	Data: 29/04/2017 18:16:43 (Finalizada)
	VALIDADE EFICICACIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO – QUARTA AULA 
	 1a Questão (Ref.: 201702552231)
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	Com relação à aplicação da lei penal no tempo, assinale a alternativa correta:a lei posterior, que de qualquer modo favoreça o agente, aplica-se aos fatos anteriores, decididos por sentença condenatória, desde que em trâmite recurso;
	 
	a lei penal mais benéfica é retroativa e ultrativa, enquanto a mais severa nunca possui extratividade;
	 
	a lei penal mais benéfica é retroativa, todavia apenas atinge os efeitos penais da condenação.
	
	a lei excepcional ou temporária aplicar-se-á aos fatos ocorridos durante o período de sua vigência, desde que não tenha sido revogada;
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201703347718)
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	É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de:
		
	
	aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo estrangeiro.
	
	embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar territorial estrangeiro.
	
	aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em aeroporto estrangeiro.
	
	embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto estrangeiro.
	 
	embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em mar territorial brasileiro
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201702557247)
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	Fabrício, jovem de 29 anos, experiente e mulherengo, aproveita-se da ingenuidade de Santinha, jovem de 16 anos de idade, virgem e apaixonada por ele e a convence a manter relações sexuais por meio da promessa de casamento e amor eterno. A referida conjunção carnal ocorre em 20 de março de 2005 - aniversário de Santinha. Descoberto o fato pelos pais de Santinha, o mesmo é levado a conhecimento das autoridades policiais, dois dias após a referida relação amorosa. Santinha, preocupada com seu amado o avisa sobre a conduta de seus pais. Procurado(a) por Fabrício para fins de atuação como advogado(a) de defesa, apresente sua tese defensiva, haja vista o fato de, em 28 de março do mesmo ano ter sido publicada a Lei n. 11106 que revogou expressamente o delito de sedução previsto no art. 217, do Código Penal. Dos fatos narrados surge o denominado ¿conflito de leis penais no tempo¿. A partir dos estudos realizados sobre o tema assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Fabrício:
		
	
	a lei possui natureza jurídica de novatio legis in mellius e, consoante o disposto no art.2º, parágrafo único, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais e civis da condenação.
	
	a lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais e civis da condenação.
	
	a lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, entretanto não retroagirá para atingir a conduta perpetrada por Fabrício face ao trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
	 
	a lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais da condenação.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201702547823)
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	Sebastião, com 17 anos de idade, priva a liberdade de Telma com o intuito de receber vantagem patrimonial. Após alguns meses, Sebastião exige o pagamento de resgate para libertação da vítima. Quando da negociação do valor do resgate, Sebastião, já com 18 anos, é enganado pela polícia, que "estoura" o local do cativeiro, liberta a vítima, que é entregue aos familiares sem qualquer sequela, e Sebastião é preso em flagrante delito pela prática do delito extorsão mediante sequestro consumado, art.159, do Código Penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados acerca do tempo do crime é correto afirmar que a conduta de Sebastião:
		
	
	será considerada crime, previsto no art. 159, do Código Penal, haja vista configurar delito permanente, não sendo aplicável o disposto no verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal .
	 
	será considerada crime, previsto no art. 159, do Código Penal, haja vista configurar delito permanente, consoante o disposto no verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal.
	
	não será considerada crime, mas ato infracional análogo ao crime, haja vista a privação de liberdade ter ocorrido quando Sebastião ainda tinha 17 anos.
	 
	não será considerada crime, mas ato infracional análogo ao crime, haja vista a privação de liberdade ter ocorrido quando Sebastião ainda tinha 17 anos, consoante o disposto no verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal .
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201703122105)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Quanto ao tempo do crime (art. 4°, CP), é CORRETO afirmar:
		
	
	O adolescente Leonardo, um dia antes de completar 18 anos, querendo ainda aproveitar-se de sua inimputabilidade, desfere tiros contra a vítima Leandro, que somente vem a falecer uma semana depois. Neste caso, graças à adoção da teoria do resultado pelo nosso Código Penal, Leonardo não se verá livre de responder pelo crime de homicídio.
	
	No caso dos crimes permanentes - exceções que são à teoria do resultado adotada pelo Código Penal - considera-se praticado o delito no momento do início da execução.
	
	Para o Código Penal, vez que adotada a teoria da ubiquidade ou mista, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado nos crimes materiais, ou no caso dos delitos de mera conduta, no momento da ação ou omissão.
	 
	Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, mesmo que ainda seja outro o momento do resultado, vez que adotada a teoria da atividade.
	
	Para o Código Penal, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão, vez que adotamos a teoria da atividade.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201702552420)
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	A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA: ( Promotor de Justiça- MG- 2003)
		
	
	A denominada lei intermediaria, sendo a mais benéfica, retroagira em relação à lei anterior ( do tempo do fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em relação à lei posterior ( que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurídico-penais do acontecimento delitivo).
	 
	em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeitos principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados.
	
	A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados.
	
	As leis excepcionais ou temporárias são ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração.
	
	Em decorrência do principio de legalidade, a lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o agente.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201702646122)
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	JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante seqüestro (artigo 159, do C. Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu artigo 4.º, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão,ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta. (Prova de Seleção. 178. Concurso de Ingresso na Magistratura- Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo/ Vunesp 2006)
		
	 
	A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação da permanência.
	
	A lei nova,mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda.
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à teoria da atividade
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da irretroatividade da lei.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201702548341)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Considere as hipóteses de extraterritorialidade condicionada previstas no art. 7°, II do Código Penal:  "Art. 7° Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: ... II  os crimes:  a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgadas."  Quais os princípios que regem a aplicação da lei penal no espaço aplicáveis as três hipóteses antes mencionadas, respectivamente? 
		
	
	justiça cosmopolita, real, representação
	
	proteção, nacionalidade ativa, nacionalidade passive
	
	justiça universal, nacionalidade passiva, representação
	 
	justiça universal, nacionalidade ativa, representação
	
		
		 
	DIREITO PENAL I
5a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
	
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	Exercício: CCJ0007_EX_A5_201702479609_V1 
	Matrícula: 201702479609
	Aluno(a): JOSÉ PEREIRA DE MELO
	Data: 09/04/2017 22:05:52 (Finalizada)
	TEORIA DO DELITO – QUINTA AULA
	 1a Questão (Ref.: 201702548024)
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	(OAB-RS 2007.3) Com base na Lei de Introdução ao Código Penal, considera-se crime
		
	
	todo injusto formal.
	
	fato que traga repulsa à sociedade
	 
	a infração penal a que a lei comine pena de reclusão ou detenção
	
	todo injusto material
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201702548593)
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	Uma babá junto com seu namorado mantém, durante alguns dias, o filho do patrão, com 4 anos de idade, fechado em um quarto de uma casa de subúrbio, com a intenção de obter vantagem pecuniária. Antes de cobrá-la, contudo, vem a ser preso. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a classificação das infrações penais é correto afirmar que praticaram:
		
	
	Crime progressivo.
	
	Crime próprio.
	 
	Crime permanente.
	
	Crime de dano.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201702548492)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Acerca da classificação das infrações penais é correto afirmar que crime vago é aquele que:
		
	
	não tem sujeito passivo.
	
	tem como sujeito passivo uma pessoa jurídica .
	
	não tem objeto jurídico
	 
	tem como sujeito passivo uma coletividade destituída de personalidade jurídica.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201702547706)
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	Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta. (Exame OAB/ Cespe-UnB ¿ 2009.2.)
		
	
	Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria
	 
	No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
	
	Crimes hediondos são os previstos como tal na lei específica, e crimes assemelhados a hediondos são todos aqueles delitos que, embora não estejam previstos como tal na lei, causem repulsa social, por sua gravidade e crueldade.
	
	Crime unissubsistente é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201702548516)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	FUNDEP - 2010 - TJMG - TÉCNICO JUDICIÁRIO - Quando o resultado do crime surge ao mesmo tempo em que se desenrola a conduta como no crime de injúria verbal, é CORRETO defini-lo como
 
		
	
	crime de mera conduta
	
	crime impróprio
	
	crime preterdoloso
	 
	crime formal
	
	crime material
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201702720583)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	VII Exame de Ordem Unificado
Assinale a alternativa correta.
		
	
	O homicídio culposo, dada a menor reprovabilidade da conduta, permite a compensação de culpas.
	 
	Aquele que, desejando subtrair ossadas de urna funerária, viola sepultura, mas nada consegue obter porque tal sepultura estava vazia, não pratica o crime descrito no art. 210 do Código Penal: crime de violação de sepultura.
	
	O crime de infanticídio, por tratar‐se de crime próprio, não admite coautoria.
	
	Há homicídio privilegiado quando o agente atua sob a influência de violenta emoção.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201702551772)
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	Alguém que tenha, em sua residência, para consumo pessoal, substância entorpecente, sem autorização legal, pratica, segundo a nova legislação sobre o tema, conduta caracterizada como: (135º EXAME DE ORDEM SP CESPE/UNB)
		
	
	contravenção.
	 
	crime.
	
	infração penal sui generis.
	
	fato atípico.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201702552294)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta. (Exame OAB/ Cespe-UnB ¿ 2009.2.)
		
	
	Crimes hediondos são os previstos como tal na lei específica, e crimes assemelhados a hediondos são todos aqueles delitos que, embora não estejam previstos como tal na lei, causem repulsa social, por sua gravidade e crueldade
	 
	No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
	
	Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
	
	Crime unissubsistente é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
		 
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	Exercício: CCJ0007_EX_A6_201702479609_V1 
	Matrícula: 201702479609
	Aluno(a): JOSÉ PEREIRA DE MELO
	Data: 29/04/2017 18:17:03 (Finalizada)
	DO FATO TÍPICO – SÉXTA AULA
	 1a Questão (Ref.: 201702557061)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	ENADE 2009.
 Relativamente ao direito penal, analise as afirmativas a seguir:
 I. Os crimes omissivos são aqueles em que o agente viola o dever jurídico de agir, imposto pela norma, e basta a desobediência ao comando da norma para caracterizar o delito. São condições para a ocorrência dos crimes omissivos o conhecimento da situação típica da qual surge o dever e a possibilidade física real de realizar a ação ordenada.
II. Os crimes omissivos são aqueles em que o agente viola um dever de conduta, imposto pela norma, devendo iniciar a prática de um ato concreto para que ele se materialize. São condições para a ocorrência dos crimes omissivos o conhecimento da situação típica, da qual surge o dever e a possibilidade psíquica real de realizar a ação ordenada.
III. A diferença entre os crimes omissivos próprio e impróprio é que, no primeiro, a obrigação de agir decorre da norma; ao passo que, no segundo a obrigação é resultado de um especial dever jurídico de agir. Se a mãe deixa de alimentar o filho, que morre em decorrência dessa omissão, pratica o crime de homicídio. Se um terceiro pratica a mesma conduta, pratica o crime de omissão de socorro qualificada.
IV. Em regra, todos os crimes comissivos podem ser praticados por omissão, salvo aqueles em que é necessária uma atividadedo agente. São elementos do crime comissivo por omissão a abstenção da atividade que a norma impõe, a superveniência do resultado típico em virtude da omissão, a ocorrência da situação de fato da qual deflui o dever de agir.
Estão CORRETAS somente as afirmativas
		
	 
	I, III e IV.
	
	II e IV
	
	I e II
	
	II e III
	
	I e III
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201702548337)
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	Um salva-vidas vê uma pessoa se afogando e, podendo fazê-lo, nada faz, vindo a vítima a morrer. Nesta hipótese, com base nos estudos realizados sobre as teorias da conduta, é correto afirmar acerca da modalidade de sua conduta e respectiva responsabilização penal:
		
	
	omissiva imprópria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de omissão de socorro.
	
	omissiva imprópria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de lesão corporal seguida de morte.
	 
	omissiva imprópria, haja vista tratar-se de agente garantidor,sendo sua conduta incursa no tipo penal de homicídio.
	 
	omissiva própria, haja vista tratar-se de agente garantidor,sendo sua conduta incursa no tipo penal de homicídio.
	
	omissiva própria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de omissão de socorro.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201702558529)
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 (OAB-SP 130°)O art. 244 do Código Penal, com redação determinada pela Lei n.o 10.741/03, descreve a seguinte conduta criminosa: "Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo". No caso, a expressão "sem justa causa" constitui:
		
	
	 
circunstância de adequação típica de subordinação mediata.
	
	 
circunstância de adequação típica de subordinação imediata.
	 
	 
elemento normativo do tipo.
	
	 
elemento subjetivo do tipo.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201702647253)
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	Sonja, experiente parteira no interior do Maranhão, recebeu um chamado para auxiliar no nascimento do filho de Tibúrcia e seu marido Tício, num lugarejo muito distante da cidade cujo acesso dá-se exclusivamente por barco. Acrescente-se que Sonja é a única parteira da região, que não conta com postos de saúde, energia elétrica e serviço de telefonia. Ao chegar ao local, Sonja descobriu que Tício, marido de Tibúrcia, é o seu próprio marido que havia viajado em busca de trabalho e não mais retornara à casa.  Desejando vingar-se do Tício, Sonja não praticou os atos necessários à realização do parto, limitando-se a assistir ao sofrimento de Tibúrcia, bem como a morte desta e do seu filho, este ainda no ventre da mãe. Sonja confessou que, nas condições em que encontrou Tibúrcia, poderia tranquilamente tê-la ajudado a ter seu bebê e que, provavelmente, ambos sobreviveriam, mas preferiu vê-la morta a ter que encarar a felicidade do Tício. Ante o exposto é correto afirmar que Sonja responderá por:
		
	
	homicídio doloso e aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do CP, crime de omissão própria.
	
	crime de omissão de socorro previsto no art. 135 do CP porque deixou de prestar assistência à mulher e ao seu filho, ambos em grave e iminente perigo - crime de omissão imprópria.
	
	crime de homicídio culposo e aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do CP, crimes comissivos.
	 
	homicídio doloso e aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do CP, crime de omissão imprópria.
	
	crime de omissão de socorro previsto no art. 135 do CP porque deixou de prestar assistência à mulher e ao seu filho, ambos em grave e iminente perigo - crime de omissão própria, comum quanto ao sujeito ativo.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201702646134)
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	Os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de: (Exame OAB/MG. 1 Fase. Março 2002)
		
	
	crimes comissivos;
	
	crimes omissivos próprios;
	 
	crimes comissivos por omissão
	
	crimes de mera conduta.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201702552432)
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	A partir da análise da charge apresentada, segundo a qual resta demonstrado que, em razão da intervenção cirúrgica, a face da paciente restou desfigurada,  com base nos estudos realizados sobre as teorias da conduta, é correto afirmar quanto ao resultado lesivo:
		
	
	não será imputado ao médico, haja vista sua caracterização como agente garantidor, por força do disposto no art.13, §2º, do Código Penal.
	
	será imputado ao médico, haja vista sua caracterização como agente garantidor, por força do disposto no art.13, §2º, do Código Penal, sendo ainda, caracterizada a modalidade culposa em relação ao resultado mais gravoso de culpa inconsciente.
	
	não será imputado ao médico, pois, ainda que este seja caracterizado como agente garantidor, por força do disposto no art.13, §2º, do Código Penal, o resultado mais gravoso era objetivamente imprevisível.
	 
	será imputado ao médico, haja vista sua caracterização como agente garantidor, por força do disposto no art.13, §2º, do Código Penal, sendo ainda, caracterizado o dolo em relação ao resultado mais gravoso.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201702552643)
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	A respeito do crime de omissão de socorro, assinale a opção CORRETA:(EXAME DE ORDEM CESPE/UNB 2009.2)
		
	
	A criança abandonada pelos pais não pode ser sujeito passivo de ato de omissão de socorro praticado por terceiros.
	
	O crime de omissão de socorro é admitido na forma tentada.
	 
	A omissão de socorro classifica-se como crime omissivo próprio e instantâneo.
	
	É impossível ocorrer participação, em sentido estrito, em crime de omissão de socorro.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201702548029)
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	(Exame da OAB/SE 2005/ Elaborada pela VUNESP/ Aplicado em 28.8.05 O artigo 13, § 2.º, ao afirmar que: "A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado", se aplica aos chamados crimes:
		
	 
	comissivos por omissão
	
	omissivos próprios
	
	de pequeno potencial ofensivo
	
	Comissivos
		 
	DIREITO PENAL I
7a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
	
PPT
	
MP3
	 
	
	
	 
	Exercício: CCJ0007_EX_A7_201702479609_V1 
	Matrícula: 201702479609
	Aluno(a): JOSÉ PEREIRA DE MELO
	Data: 29/04/2017 18:17:18 (Finalizada)
	ILICITUDE – AULA SÉTIMA
	 1a Questão (Ref.: 201702552642)
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	Com relação ao dolo e à culpa, assinale a opção CORRETA:(EXAME DE ORDEM CESPE/UNB 2009.2)
		
	 
	Considere que determinado agente, com intenção homicida, dispare tiros de pistola contra um desafeto e, acreditando ter atingido seu objetivo, jogue o suposto cadáver em um lago. Nessa situação hipotética, caso se constate posteriormente que a vítima estava viva ao ser atirada no lago, tendo a morte ocorrido por afogamento, fica caracterizado o dolo geral do agente, devendo este responder por homicídio consumado.
	
	A conduta culposa poderá ser punida ainda que sem previsão expressa na lei.
	
	Caracteriza-se a culpa consciente caso o agente preveja e aceite o resultado de delito, embora imagine que sua habilidade possaimpedir a ocorrência do evento lesivo previsto.
	 
	Caracteriza-se a culpa própria quando o agente, por erro de tipo inescusável, supõe estar diante de uma causa de justificação que lhe permite praticar, licitamente, o fato típico.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201702547715)
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	Acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta. (35º Exame OAB/CESPE ¿UnB)
		
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso.
	 
	Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201702552302)
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	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com:
		
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201702649043)
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	Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Indique o delito praticado por Maria e a respectiva justificativa.
		
	
	Infanticídio, porque a vítima, recém-nascida, morreu logo após o seu nascimento.
	
	Homicídio doloso, porque Maria assumiu o risco de causar o resultado morte.
	 
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência, negligência ou imperícia.
	
	Homicídio doloso, porque Maria realizou a conduta finalista de matar alguém.
	
	Homicídio doloso, porque Maria realizou a conduta finalista de ¿matar alguém¿, apesar de não ter desejado a morte da vítima.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201702558128)
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	(OAB-RJ 31°) 
Na teoria finalista, o dolo exige:
		
	
	O conhecimento das permissões.
	
	O conhecimento da ilicitude;
	 
	O conhecimento dos elementos que integram o tipo objetivo;
	
	O conhecimento dos elementos que integram o tipo subjetivo;
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201702548631)
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	(FCC - MPU - ANALISTA PROCESSUAL) João, dirigindo um automóvel, com pressa de chegar ao seu destino, avançou com o veículo contra uma multidão, consciente do risco de ocasionar a morte de um ou mais pedestres, mas sem se importar com essa possibilidade. João agiu com
		
	
	culpa consciente
	
	dolo direto
	 
	dolo eventual
	
	dolo alternativo
	
	culpa
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201702648426)
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	Maria, desempregada, no dia de sua festa de formatura, pegou o vestido novo e exclusivo de sua prima  Paula, sem avisá-la, e o usou na festa. Após usar o vestido Maria o lavou, passou a ferro e o recolocou no armário. A dona do vestido descobriu a conduta de Maria quando viu as fotos da festa postadas no Facebook e registrou a ocorrência do furto junto à Delegacia de Polícia. Intimada, Maria prestou depoimento alegando que subtraiu o vestido da prima porque "nada tinha para vestir na sua própria festa de formatura". Com base no relatado, marque a alternativa correta:
		
	 
	Maria não responderá penalmente por ausência do especial fim de agir de apropriação da coisa subtraída.
	
	Maria responderá penalmente por crime de furto tentado.
	
	Maria responderá penalmente por crime de furto consumado.
	
	Maria responderá penalmente por crime de furto de uso.
	 
	Maria não responderá penalmente porque configurado o estado de necessidade.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201702548674)
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	A partir do estudo dos elementos do tipo penal é correto afirmar que culpa imprópria é aquela em que:
		
	
	o agente não quer o resultado, mas, com sua conduta, assume o risco de produzi-lo
	 
	o agente quer o resultado, mas incide em erro vencível ou inescusável
	
	o agente tem apenas previsão quanto ao resultado
	
	o agente não quer o resultado, mas ele lhe era, no entanto, previsível
	
	DIREITO PENAL I
CCJ0007_A8_201702479609_V1
	
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
	
PPT
	
MP3
	 
	Aluno: JOSÉ PEREIRA DE MELO
	Matrícula: 201702479609
	Disciplina: CCJ0007 - DIREITO PENAL I 
	Período Acad.: 2017.1 (G) / EX
	
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3).
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
CULPABILIDADE – AULA 08
	
	
		1.
		VI Exame de Ordem Unificado
No dia 18/10/2005, Eratóstenes praticou um crime de corrupção ativa em transação comercial internacional (Art. 337-B do CP), cuja pena é de 1 a 8 anos e multa. Devidamente investigado, Eratóstenes foi denunciado e, em 20/1/2006, a inicial acusatória foi recebida. O processo teve regular seguimento e, ao final, o magistrado sentenciou Eratóstenes, condenando-o à pena de 1 ano de reclusão e ao pagamento de dez dias-multa. A sentença foi publicada em 7/4/2007. O Ministério Público não interpôs recurso, tendo, tal sentença, transitado em julgado para a acusação. A defesa de Eratóstenes, por sua vez, que objetivava sua absolvição, interpôs sucessivos recursos. Até o dia 15/5/2011, o processo ainda não havia tido seu definitivo julgamento, ou seja, não houve trânsito em julgado final. Levando-se em conta as datas descritas e sabendo-se que, de acordo com o art. 109, incisos III e V, do Código Penal, a prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, verifica-se em 12 (doze) anos se o máximo da pena é superior a quatro e não excede a oito anos e em 4 (quatro) anos se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não exceda a dois, com base na situação apresentada, é correto afirmar que
	
	
	
	
	 
	ocorreu prescrição da pretensão punitiva superveniente, que pressupõe o trânsito em julgado para a acusação e leva em conta a pena concretamente imposta na sentença.
	
	
	ocorreu prescrição da pretensão punitiva retroativa, pois, após a data da publicação da sentença e a última data apresentada no enunciado, transcorreu lapso de tempo superior a 4 anos.
	
	
	não houve prescrição da pretensão punitiva nem prescrição da pretensãoexecutória, pois desde a publicação da sentença não transcorreu lapso de tempo superior a doze anos.
	
	 
	não houve prescrição da pretensão punitiva, pois, como ainda não ocorreu o trânsito em julgado final, deve-se levar em conta a teoria da pior hipótese, de modo que a prescrição, se houvesse, somente ocorreria doze anos após a data do fato.
	
	
	
		2.
		 
(OAB-SP 129°) Verifique a seguinte afirmação: Quaisquer das condições que compõem a totalidade dos antecedentes é causa do resultado, pois a sua inocorrência impediria a produção do evento. Trata-se da teoria da:
	
	
	
	
	
	 
causalidade adequada, adotada pelo Código Penal.
	
	
	 
equivalência das condições, não adotada pelo Código Penal.
	
	
	 
causalidade adequada, não adotada pelo Código Penal.
	
	 
	 
equivalência das condições, adotada pelo Código Penal.
	
	
	
		3.
		No que se refere à teoria da conditio sine qua non, julgue os itens subseqüentes: (Procurador do Estado/RR -2004 1° fase). Marque a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	
	
	Um indivíduo mortalmente ferido por outro foi colocado em uma ambulância, que, no trajeto para o hospital, colidiu com um poste, oportunidade em que a vítima morreu em razão dos novos ferimentos. Nessa situação, por se tratar de hipótese de causa relativamente independente, o autor responde por tentativa pela tentativa de homicídio.
	
	 
	Ana atirou com um revólver contra Bia, atingindo-lhe o braço. A vítima, por ser hemofílica, sangrou até a morte. Nessa situação, a hemofilia é causa concomitante absolutamente independente em relação à conduta de Ana;
	
	
	Amauri quis matar Beto e o esfaqueou; porém, Carlos já havia ministrado veneno a Beto, que morreu em virtude da ação de Carlos. Nessa situação, o envenenamento é causa preexistente absolutamente independente em relação à conduta de Amauri, que exclui o nexo de causalidade;
	
	 
	Causa é toda circunstância anterior sem a qual o resultado ilícito não teria ocorrido;
	
	
	
		4.
		 
(OAB-SP 128°) Sobre relação de causalidade, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	
	 
causa é a ação sem a qual o resultado não teria ocorrido, não se incluindo no conceito de causa a omissão.
	
	 
	 
a omissão é penalmente relevante quando o omitente tinha o dever de agir, como sucede com quem, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
	
	
	 
se houve superveniência de causa independente que exclua a imputação, os fatos anteriores ficam abrangidos pela exclusão.
	
	
	 
a superveniência da causa relativamente independente nunca exclui a imputação.
	
	
	
		5.
		Tendo em vista as teorias adotadas pelo Código Penal acerca da relação de causalidade, solucione o caso concreto a seguir:
"Angélica ao sair da casa de sua amiga Anastácia, por volta das 22h em um sábado, é abordada por Adilson que se aproxima gritando: isto é um assalto, passa tudo rápido! Aterrorizada com a situação, Angélica nada faz, o que gera raiva em Adilson que acaba por atirar em sua vítima vindo a acertá-la no braço. Angélica é prontamente socorrida por sua amiga Anastácia que vira tudo da janela da sua casa e telefonara para a polícia, todavia já chega ao hospital morta e, por meio dos exames cadavéricos realizados - necropsia, restou comprovado que Angélica falecera em razão de um ataque cardíaco sofrido no momento do assalto e não da hemorragia traumática decorrente das lesões causadas pelo projétil, oriundo da arma de fogo de Adilson".
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, é correto afirmar que Adilson:
	
	
	
	
	 
	Será responsabilizado, pois não houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de causa relativamente independente concomitante, ataque cardíaco, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, caput, do Código Penal.
	
	 
	Não será responsabilizado, face à interrupção do nexo causal, haja vista o ataque cardíaco configurar causa relativamente independente concomitante, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	Não será responsabilizado, face à interrupção do nexo causal, haja vista o ataque cardíaco configurar causa relativamente independente superveniente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	Será responsabilizado, pois não houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de causa relativamente independente superveniente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, caput, do Código Penal.
	
	
	
		6.
		Ronaldo ao descobrir que sua mulher tinha um amante, passou a segui-la até flagrá-la em um motel com ele. Revoltado, ingressou no motel fingindo ser cliente, procurou pelo apartamento no qual o casal se encontrava e, ao deparar-se com sua mulher, sacou de um revólver e desferiu três tiros, tendo atingido apenas sua mulher. Ato contínuo, em decorrência da confusão provocada por Ronaldo, Flávia foi levada ao hospital pelos funcionários do motel e, após submeter-se a uma cirurgia para a retirada dos projéteis, com resultado positivo, o médico resolveu aproveitar a anestesia para operar varizes de suas pernas, haja vista a iminente necessidade de retirada de uma safena, porém, por uma imperícia do médico, não especialista em varizes, a paciente teve uma hemorragia incontrolável na perna, vindo a falecer no centro cirúrgico. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade,assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Ronaldo:
	
	
	
	
	
	não poderá o resultado morte ser imputado a Ronaldo, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	será responsabilizado pelo delito de lesões corporais seguidas de morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal ¿ teoria da equivalência das condições.
	
	 
	não poderá o resultado morte ser imputado a Ronaldo, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	
		7.
		(EXAME OAB / SC - 1999) A. com dolo de homicídio, fere mortalmente B., que é levado a um hospital. Operado em condições de emergência, B. tinha boas probabilidades de sobrevivência, não fosse por insuficiência renal de que era portador havia vários anos, e que determinou complicações no pós operatório, causa imediata de sua morte. De acordo com nosso Código Penal, A
	
	
	
	
	
	responde por lesão corporal seguida de morte (homicídio preterdoloso).
	
	 
	responde por homicídio consumado
	
	
	responde por lesão corporal grave
	
	 
	responde por homicídio tentado
	
	
	
		8.
		Antônio, em decorrência de atropelamento, sofre múltiplas lesões graves que determinam sua internação no Hospital de Pronto-Socorro, onde permanece vários dias imobilizado. Em razão do acontecido, Antônio contrai broncopneumonia que acaba por matá-lo. Pedro, o motorista causador do atropelamento por imprudência, responderá processo criminal por: (Concurso Magistratura/RS-2003)
	
	
	
	
	 
	lesões corporais culposas, pois a broncopneumonia é considerada causa relativamente independente, não figurando a morte da vítima, no entanto, na linha de desdobramento físico do atropelamento.
	
	
	lesões corporais culposas, poisa broncopneumonia é considerada causa absolutamente independente.
	
	
	tentativa de homicídio, absorvidas as lesões, porque, no caso, a broncopneumonia é reputada causa superveniente relativamente independente.
	
	
	lesões corporais seguidas de morte, não incidindo, no caso, a regra geral da relação de causalidade prevista no Código Penal.
	
	 
	homicídio culposo, pois a morte de Antônio, determinada por causa relativamente independente, situa-se na linha de desdobramento físico do atropelamento.

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