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ECONOMICAMENTE A madeira é um material extremamente flexível quanto à sua nobreza ou à sua vulgaridade. Especialmente em relação aos custos, sempre será necessário fazer uma avaliação criteriosa, comparando-se orçamentos provenientes de projetos bem feitos e racionais. A madeira é um material renovável e que durante a sua produção (crescimento) a árvore ECOLOGICAMENTE consome impurezas da natureza, transformando-as em madeira. A não utilização da árvore depois de vencida sua vida útil devolverá à natureza todas as impurezas nela armazenada. existe um bastante importante que é a beleza arquitetônica. Talvez por ser um material natural, a madeira gera um visual atraente e aconchegante, que agrada a maioria das pessoas. OBTENÇÃO A madeira pode ser proveniente de: Florestas naturais: apesar da provável melhor qualidade da madeira, seu custo pode ser elevado, pois estas florestas encontram-se em regiões distantes dos centros maispovoados. Florestas induzidas: os chamados reflorestamentos, permite o reaproveitamento de áreas desmatadas e garante o atendimento de interesses pré-estabelecidos, geralmente vinculados a uma indústria, tais como a de móveis, lápis, aglomerados, compensados, estruturas pré-fabricadas, etc. Neste caso, a madeira passa a ser uma espécie de lavoura, tal como é o café, a laranja, a borracha, etc., com a vantagem de ter um custo de manutenção extremamente baixo, além de recompor parcialmente o meio ambiente. DESVANTAGENS Susceptibilidade ao ataque de fungos e insetos; Inflamabilidade.No entanto, estas desvantagens podem ser facilmente contornadas através da utilização de preservativos, que representa uma exigência indispensável para os projetos de estruturas de madeira expostas às condições favoráveis à proliferação dos citados efeitos daninhos. O tratamento da madeira é especialmente indispensável para peças em posições sujeitas a variações de umidade e de temperatura propícias aos agentes citados. Vale lembrar que a madeira tem a desvantagem da sua inflamabilidade. Contudo, ela resiste a altas temperaturas e não perde resistência sob altas temperaturas como acontece especialmente com o aço. Em algumas situações a madeira acaba comportando-se melhor que o aço, pois apesar dela ser lentamente queimada e provocar chamas, a sua seção não queimada continua resistente e suficiente para absorver os esforços atuantes. Ao contrário da madeira, o aço não é inflamável, mas em compensação não resiste a altas temperaturas. CARACTERISTICAS BIOLOGICAS Coníferas: são chamadas de madeiras moles, pela sua menor resistência, menor densidade em comparação com as dicotiledôneas. Têm folhas perenes com formato de escamas ou agulhas; são típicas de regiões de clima frio. Os dois exemplos mais importantes desta categoria de madeira são o Pinho do Paraná e os Pinus. Dicotiledôneas: são chamadas de madeiras duras pela sua maior resistência; têm maior densidade e aclimatam-se melhor em regiões de clima quente. Como exemplo temos praticamente todas as espécies de madeira da região amazônica. CARACTERISTICAS FÍSICAS Umidade: (NBR 7190/1997) apresenta um roteiro detalhado para a determinação da umidade de. Para fins de aplicação estrutural da madeira e para classificação de espécies, a norma brasileira específica a umidade de 12% como de referência para a realização de ensaios e valores de resistência nos cálculos. Retratibilidade: Redução das dimensões em uma peça de madeira pela saída de águade impregnação. Densidade: A norma brasileira apresenta duas definições de densidade a serem utilizadas em estruturas de madeira: a densidade básica e a densidade aparente.A densidade aparente é determinada para uma umidade padrão de referência de 12% , A densidade básica da madeira é definida como a massa específica convencional obtida pelo quociente da massa seca pelo volume saturado. DEFEITOS NATURAIS Defeitos naturais: nós e bolsas de resina. Defeitos de processamento: empenamentos e rachas de secagem. CLASSIFICAÇÕES POR DEFEITOS A classificação por defeitos pressupõe que a peça de madeira será utilizada nas dimensões originais, portanto não sujeita a ser recortada em outras dimensões correspondentes àquelas requeridas pelo uso final. Nesse sistema é considerado o número, a importância e a distribuição dos defeitos que apareçam em uma ou ambas as faces da peça serrada. BITOLAS COMERCIAIS vigotas ou terças: 6x12 cm e 6x16 cm sarrafos: 2,5x5 cm; 2,5x10 cm e 2,5x15 cm pranchas: 8x20 cm caibros: 5x6 cm e 6x6 cm tábuas: 2,5x20 cm; 2,5x25 cm e 2,5x30 cm ripas: 1,2x5 cm e 1,5x5 cm pontaletes: 8x8 cm CALCULO SESSÃO TRANSVERSAL MADEIRA ROLIÇA D=D1+(D2-D1)/3 não adm D<1,5 D1 CLASSES DE RESISTENCIA A madeira passa a ser considerada por classes de resistência, onde cada classe representa um conjunto de espécies cujas características podem ser consideradas iguais dentro de cada classe. São definidos dois grupos básicos: o das Coníferas e o das Dicotiledôneas, cujos valores representativos. SOLICITAÇÕES PREVISTAS DE CARREGAMENTO com probabilidade aceitável, ela deve permanecer adequada ao uso previsto, tendo-se em vista o custo de construção admitido e o prazo de referência da duração esperada; com apropriado grau de confiabilidade, ela deve suportar todas as ações e outras influências que podem agir durante a construção e durante a sua utilização, a um custo razoável de manutenção. NÃO PREVISTAS Na eventual ocorrência de ações excepcionais, como explosão, impacto de veículos ou ações humanas impróprias, os danos causados à estrutura não devem ser desproporcionais às causas que os provocaram. Os danos potenciais devem ser evitados ou reduzidos pelo emprego de concepção estrutural adequada e de detalhamento eficiente das peças estruturais e de suas uniões e ligações. SEGURANÇA A condição de madeira de primeira categoria somente pode ser admitida se todas as peças estruturais forem classificadas como isentas de defeitos, por meio de método visual normalizado, e também submetidas a uma classificação mecânica que garanta a homogeneidade da rigidez das peças que compõem o lote de madeira a ser empregado. Não se permite classificar as madeiras como de primeira categoria apenas por meio de método visual de classificação. TIPO DE AÇÕES As ações são as causas que provocam o aparecimento de esforços ou deformações nas estruturas. As forças são consideradas como ações diretas e as deformações impostas como ações indiretas. As ações podem ser: a) ações permanentes, que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de sua média, durante praticamente toda a vida da construção; b) ações variáveis, que ocorrem com valores cuja variação é significativa durante a vida da construção; c) ações excepcionais, que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser consideradas no projeto de determinadas estruturas. a) carga permanente; b) cargas acidentais verticais; c) impacto vertical; d) impacto lateral; e) forças longitudinais; f) força centrífuga; g) vento. CARGA PERMANENTE A carga permanente é constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso das partes fixas não estruturais. CARGAS ACIDENTAIS VERTICAIS As cargas acidentais verticais são consideradas como de longa duração.
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