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1 
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AO 
SUMÁRIO 
1 
SUMÁRIO 
Acesse o conteúdo disponível clicando nas figuras abaixo 
Cap. 1 
Natureza Jurídica 
do CDC 
Cap. 2 
Relação Jurídica 
de Consumo 
Cap. 3 
Política Nacional 
das Relações de 
Consumo 
Cap. 4 
Direitos Básicos 
do Consumidor 
Cap. 5 
Responsabilidade 
Civil no CDC 
Cap. 6 
Práticas 
Comerciais 
Cap. 7 
Proteção 
Contratual 
Cap. 8 
Proteção 
Administrativa 
Cap. 9 
Proteção Penal 
Cap. 10 
Defesa do 
Consumidor em 
Juízo 
FALE COM O 
PROFESSOR 
HERCÍLIO 
Bibliografia 
Citações e 
Referências 
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AO 
SUMÁRIO 
2 
Cap. 1 
NATUREZA 
JURÍDICA DO 
CDC 
Art. 1º 
2 
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AO 
SUMÁRIO 
3 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para: 
 
 compreender a natureza jurídica do CDC; 
 conceituar norma de ordem pública e 
interesse social de caráter principiológico (art. 
1º); 
 explicar a evolução das relações de consumo; 
 explicar porque as relações de consumo são 
merecedoras da proteção do Estado. 
Objetivos da aprendizagem 
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AO 
SUMÁRIO 
4 
O objeto de 
regulamentação 
pelo Código de 
Defesa do 
Consumidor é a 
relação de 
consumo. 
3 
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AO 
SUMÁRIO 
5 
Entender a evolução das 
relações de consumo passa 
pela compreensão: 
 
da transformação dos 
modos de produção, 
 
de oferta de produtos e 
serviços, 
 
da logística e, 
 
da comunicação. 
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AO 
SUMÁRIO 
6 
Depois da Revolução Industrial 
a sociedade se viu dividida em 
dois grandes grupos: 
 
O dos fornecedores 
(controladores dos bens de 
produção) 
 
O dos consumidores 
(que por não controlarem os 
bens de produção, se 
submetem ao poder econômico 
do primeiro grupo.) 
4 
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AO 
SUMÁRIO 
7 
O desequilíbrio entre 
consumidores e 
fornecedores foi 
acentuado pela 
Globalização que 
agravou os conflitos de 
consumo e a 
vulnerabilidade 
informacional, técnica, 
fática e jurídica do 
consumidor. 
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AO 
SUMÁRIO 
8 
A produção e o 
consumo em massa 
geraram a sociedade 
de massa, sofisticada 
e complexa. 
Os novos mecanismos de 
produção e distribuição fizeram 
surgir novos instrumentos 
jurídicos, cujas as cláusulas são 
preestabelecidas unilateralmente 
pelo fornecedor, sem qualquer 
participação do consumidor. 
5 
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AO 
SUMÁRIO 
9 
EFEITOS DA 
GLOBALIZAÇÃO 
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AO 
SUMÁRIO 
10 
Desequilíbrio 
da 
Relação 
Jurídica de 
Consumo. 
6 
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AO 
SUMÁRIO 
11 
No Brasil o Código Civil foi 
aplicado até o dia 10 de março de 
1991. Esse esquema legal 
privatista se demonstrou 
inadequado e equivocado para 
interpretar os contratos de 
consumo, porque o consumidor 
não se senta à mesa para 
negociar cláusulas contratuais. 
Na verdade, o consumidor vai 
ao mercado e recebe produtos e 
serviços postos e ofertados 
segundo as regras do 
fornecedor. 
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AO 
SUMÁRIO 
12 
Art. 1° 
O presente código 
estabelece normas de 
proteção e defesa do 
consumidor, de 
ordem pública e 
interesse social... 
7 
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AO 
SUMÁRIO 
13 
“O consumidor é o elo mais 
fraco da economia; e nenhuma 
corrente pode ser mais forte do 
que seu elo mais fraco.”2 
(Henry Ford) 
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AO 
SUMÁRIO 
14 
Em face do 
desequilíbrio da 
relação jurídica de 
consumo, achou 
por bem, o Estado, 
proteger a parte 
mais fraca, 
vulnerável e 
hipossuficiente – o 
consumidor.8 
8 
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AO 
SUMÁRIO 
15 
A partir da CF/88 a 
defesa efetiva dos 
interesses dos 
consumidores passou a 
ser considerada 
 
direito fundamental 
(art. 5º, XXXII) e, 
 
 
 princípio geral da ordem 
econômica 
(art. 170, V). 
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AO 
SUMÁRIO 
16 
Para tornar mais efetiva a 
tutela desse sujeito 
especial de direitos é que 
o CDC, em seu art. 6º, 
instituiu uma lista de 
direitos básicos, inspirada 
nos direitos fundamentais 
e universais do 
consumidor, reconhecidos 
pela ONU por meio da 
Resolução 32/248, de 
10/04/1985. 
art. 6º 
DIREITOS 
BÁSICOS 
DO 
CONSUMI
DOR 
9 
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AO 
SUMÁRIO 
17 
O art. 7º, caput, dispõe: “os direitos básicos 
previstos neste Código não excluem outros...”. 
Este dispositivo é uma cláusula de abertura do 
MICROSISTEMA do CDC, o que significa dizer 
que sempre que outra lei assegurar algum direito 
para o consumidor, poderá se somar ao CDC. 7 
Com isso, possibilita-se que o 
mandamento constitucional de 
defesa do consumidor seja 
concretizado por todo sistema 
jurídico, em DIÁLOGO DAS 
FONTES, e não somente pelo 
CDC. 7 
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AO 
SUMÁRIO 
18 
O CDC, portanto, é 
Lei de ordem pública 
e interesse social - 
norma cogente, 
indisponível e 
inafastável que não 
pode ser modificada 
pela vontade das 
partes; 
10 
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AO 
SUMÁRIO 
19 
Lei de caráter 
principiológico – 
pois submete todas 
as demais normas 
que regulem 
relações específicas 
de consumo aos 
seus preceitos 
básicos, gerais e 
fundamentais; 
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AO 
SUMÁRIO 
20 
Lei integrada a um 
microssistema que 
possibilita que o 
mandamento 
constitucional de 
defesa do 
consumidor seja 
concretizado por todo 
sistema jurídico, em 
diálogo das fontes. 
11 
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AO 
SUMÁRIO 
21 
Cap. 2 
RELAÇÃO 
JURÍDICA DE 
CONSUMO 
Arts. 2º, 3º, 17 e 29 
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AO 
SUMÁRIO 
22 
Ao final deste capítulo você terá subsídios 
para: 
 
 conceituar relação jurídica de consumo; 
 identificar elementos envolvidos na 
relação jurídica de consumo; 
 definir consumidor (arts. 2º caput, 2º, 
parágrafo único, 17 e 29); 
 definir fornecedor (art. 3º); 
 Definir produto (art. 3º, § 1º); 
 Definir serviço (art. 3º, § 2º). 
Objetivos da aprendizagem 
12 
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AO 
SUMÁRIO 
23 
 Logo, são 
elementos 
constitutivos 
de uma 
relação de 
consumo: 
 Sujeitos 
Objeto 
 Finalidade 
PJ 
PF 
CONSUMIDOR FORNECEDOR 
ADQUIRE 
PRODUTO/SERVIÇO 
PARA USO PRÓPRIO 
COMO DESTINATÁRIO FINAL 
(VULNERÁVEL E 
HIPOSSUFICIENTE) 
ENCERRANDO O CICLO DE 
PRODUÇÃO 
ENTES 
DESPERSONALIZADOS 
são considerados 
fornecedores 
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AO 
SUMÁRIO 
24 
O QUE É 
CONSUMIDOR 
13 
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AO 
SUMÁRIO 
25 
Art. 2° 
 Consumidor é toda pessoa 
física ou jurídica 
 que adquire ou utiliza produto 
ou serviço como destinatário 
final. 
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AO 
SUMÁRIO 
26 
Art. 2° 
 Parágrafo 
único. 
Equipara-se a 
consumidor a 
coletividade depessoas, ainda 
que 
indetermináveis, 
que haja 
intervindo nas 
relações de 
consumo. 
CONSUMIDOR EM 
SENTIDO 
COLETIVO 
Universalidade de 
Consumidores 
14 
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AO 
SUMÁRIO 
27 
Art. 17. 
Para os efeitos desta 
Seção, equiparam-se 
aos consumidores 
todas as vítimas do 
evento. 
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AO 
SUMÁRIO 
28 
ART. 29 
 
CONSUMIDOR 
POTENCIAL 
15 
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AO 
SUMÁRIO 
29 
CONSUMIDOR 
POTENCIAL 
O art. 29 equipara a consumidor 
as pessoas determináveis ou 
não, expostas à oferta, à 
publicidade, às práticas 
comerciais abusivas, à cobrança 
de dívidas, à inserção de seus 
nomes em banco de dados ou 
cadastros, e às cláusulas 
contratuais abusivas. 
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AO 
SUMÁRIO 
30 
CONSUMIDOR 
STRICTU SENSU 
 (Art. 2º, Caput) 
EQUIPARADO 
SENTIDO COLETIVO 
(Art. 2º, § único) 
BYSTANDER 
(Art. 17) 
 
POTENCIAL 
(Art. 29) 
 
16 
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AO 
SUMÁRIO 
31 
O QUE É 
FORNECEDOR 
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AO 
SUMÁRIO 
32 
Art. 3° 
 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, 
 
pública ou privada, 
 
nacional ou estrangeira, 
 
bem como os entes despersonalizados, 
 
que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de 
serviços. 
17 
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AO 
SUMÁRIO 
33 
O CONCEITO DE FORNECEDOR 
ENVOLVE: 
 
ATIVIDADE PROFISSIONAL 
DESENVOLVIDA NO MERCADO DE 
CONSUMO, 
 
DE FORMA HABITUAL, 
 
EM CONDIÇÃO DE 
SUPERIORIDADE EM RELAÇÃO AO 
CONSUMIDOR 
 
VISANDO VANTAGEM 
ECONÔMICA. 
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AO 
SUMÁRIO 
34 
O QUE É 
SERVIÇO 
18 
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AO 
SUMÁRIO 
35 
Atividades de 
natureza trabalhista 
estão fora da 
hipótese de 
incidência do CDC. 
Art. 3° 
 
§ 2° 
 
Serviço é qualquer 
atividade fornecida no 
mercado de consumo, 
mediante remuneração, 
inclusive as de natureza 
bancária, financeira, de 
crédito e securitária, 
salvo as decorrentes 
das relações de caráter 
trabalhista. 
Serviço é toda 
atividade 
remunerada. 
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SUMÁRIO 
36 
Art. 3° 
 
§ 2° 
 
Serviço é qualquer 
atividade fornecida no 
mercado de consumo, 
mediante remuneração, 
inclusive as de natureza 
bancária, financeira, de 
crédito e securitária, 
salvo as decorrentes 
das relações de caráter 
trabalhista. 
Serviços efetivamente 
gratuitos estão afastados 
da hipótese de incidência 
do CDC por não 
representarem nenhuma 
espécie de proveito 
econômico para o 
prestador. 
Serviços aparentemente 
gratuitos são aqueles em que 
o fornecedor, ainda que 
indiretamente, perceba 
alguma vantagem 
econômica. (Ex.: 
estacionamento gratuito – 
custo embutido nos preços 
dos produtos). Incidência do 
CDC. 16 
19 
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AO 
SUMÁRIO 
37 
O QUE É 
PRODUTO 
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AO 
SUMÁRIO 
38 
Art. 3° 
 
§ 1° Produto 
é qualquer 
bem, móvel 
ou imóvel, 
material ou 
imaterial. 
20 
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AO 
SUMÁRIO 
39 
E A AMOSTRA 
GRÁTIS É OBJETO 
DA RELAÇÃO DE 
CONSUMO 
O produto 
diferentemente do 
serviço não precisa ser 
remunerado. 
 
Os produtos oferecidos 
gratuitamente aos 
consumidores também 
podem ser objeto da 
relação de consumo. 18 
 (art. 39, Parágrafo único) 
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AO 
SUMÁRIO 
40 
Cap. 3 
POLÍTICA 
NACIONAL DAS 
RELAÇÕES DE 
CONSUMO 
Arts. 4º e 5º 
21 
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AO 
SUMÁRIO 
41 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para: 
 
 identificar os princípios que regem as relações de 
consumo; 
 conceituar o Princípio da Vulnerabilidade do 
consumidor e suas variações; 
 conceituar o Princípio da Boa-fé objetiva; 
 conceituar o Princípio Equilíbrio das relações de 
consumo; 
 conceituar o Princípio da Educação e Informação; 
 Identificar os instrumentos de que dispõe o Poder 
Público para executar a Política Nacional de Consumo. 
Objetivos da aprendizagem 
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AO 
SUMÁRIO 
42 
Art. 4º 
 
A Política Nacional das Relações 
de Consumo tem por objetivo o 
atendimento das necessidades 
dos consumidores, o respeito à 
sua dignidade, saúde e 
segurança, a proteção de seus 
interesses econômicos, a 
melhoria da sua qualidade de 
vida, bem como a transparência 
e harmonia das relações de 
consumo, atendidos os 
seguintes princípios: 
22 
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AO 
SUMÁRIO 
43 
PRINCÍPIO DA 
VULNERABILIDADE 
DO CONSUMIDOR 
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AO 
SUMÁRIO 
44 
PRINCÍPIO DA 
BOA-FÉ OBJETIVA 
23 
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AO 
SUMÁRIO 
45 
PRINCÍPIO DO 
EQUILÍBRIO 
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SUMÁRIO 
46 
PRINCÍPIO DA 
EDUCAÇÃO E 
INFORMAÇÃO 
24 
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AO 
SUMÁRIO 
47 
Art. 5° 
 
Para a execução da Política Nacional das 
Relações de Consumo, contará o poder público 
com os seguintes instrumentos, entre outros: 
 
 I - manutenção de assistência jurídica, integral 
e gratuita para o consumidor carente; 
 
 II - instituição de Promotorias de Justiça de 
Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério 
Público; 
 
 III - criação de delegacias de polícia 
especializadas no atendimento de consumidores 
vítimas de infrações penais de consumo; 
 
 IV - criação de Juizados Especiais de 
Pequenas Causas e Varas Especializadas para a 
solução de litígios de consumo; 
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AO 
SUMÁRIO 
48 
Cap. 4 
DIREITOS 
BÁSICOS DO 
CONSUMIDOR 
Arts. 6º e 7º 
25 
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AO 
SUMÁRIO 
49 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para: 
 
 identificar e interpretar a lista de direitos básicos do consumidor; 
 compreender como o CDC assegura o equilíbrio econômico do 
contrato; 
 estabelecer a distinção e o conceito do direito de modificação de 
cláusulas contratuais, e o direito de revisão; 
 Empreender uma análise comparativa do instituto da lesão jurídica 
no CDC e no CC; 
 compreender a Teoria da Base Objetiva do Negócio Jurídico (art. 6, 
V, CDC) e a Teoria da Imprevisão (art. 478, CC), conceituando e 
estabelecendo a distinção; 
 conceituar inversão do ônus da prova, identificar os requisitos e o 
momento de sua concessão, bem como, a responsabilidade pelo 
custeio das provas; 
 Identificar em quais situações os serviços públicos são objeto da 
relação de consumo. 
Objetivos da aprendizagem 
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AO 
SUMÁRIO 
50 
Art. 6°, I 
 
O consumidor 
tem o 
fundamental 
direito de não ser 
exposto a riscos 
à sua vida, saúde 
e segurança. 
26 
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AO 
SUMÁRIO 
51 
Art. 6°, II 
 
Direito à educação buscando-se minimizar a 
vulnerabilidade técnica e informacional, 
mediante a inserção de disciplinas de direitodo 
consumidor no ensino fundamental e superior 
(educação formal), ou informalmente, através 
dos próprios fornecedores, órgãos de defesa do 
consumidor, ONG´s e imprensa. 
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AO 
SUMÁRIO 
52 
Art. 6°, III 
 
Direito à informação. 
 
O direito de informação do consumidor gera o 
dever de informar por parte do fornecedor de 
maneira clara, precisa, adequada e eficaz, não se 
admitindo falhas ou omissões. 
 
Este dever deve ser observado pelo fornecedor: 
 
no momento pré-contratutal 
(art. 31), 
na conclusão do negócio 
(art. 30), 
na execução do contrato (art. 46) e, 
Inclusive, no momento pós-contratual (art. 10, § 
1º) 
27 
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AO 
SUMÁRIO 
53 
Art. 6°, IV 
 
Direito à proteção contra 
práticas e cláusulas 
abusivas. 
 
Traduz-se na proteção contra 
a publicidade enganosa, a 
abusiva, métodos comerciais 
coercitivos ou desleais, bem 
como, contra práticas e 
cláusulas abusivas impostas 
no fornecimento de produtos 
e serviços. 
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AO 
SUMÁRIO 
54 
Art. 6°, VIII 
 
Direito à inversão do ônus da 
prova. 
 
a facilitação da defesa de 
seus direitos, inclusive com a 
inversão do ônus da prova, a 
seu favor, no processo civil, 
quando, a critério do juiz, for 
verossímil a alegação ou 
quando for ele 
hipossuficiente, segundo as 
regras ordinárias de 
experiências. 
28 
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AO 
SUMÁRIO 
55 
Cap. 5 
Responsabilidade 
Civil nas 
Relações de 
Consumo 
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AO 
SUMÁRIO 
56 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para: 
 
 Conhecer os fundamentos da responsabilidade civil objetiva no CDC e discorrer sobre 
os mecanismos de reparação de danos causados aos consumidores; 
 Definir e estabelecer a distinção entre defeito (teoria da qualidade-segurança) do 
produto ou serviço e vício (teoria da qualidade-adequação) do produto ou serviço; 
 Definir responsabilidade pelo fato do produto e discorrer sobre os mecanismos de 
reparação de danos; 
 Definir responsabilidade pelo fato do serviço e discorrer sobre os mecanismos de 
reparação de danos; 
 Definir responsabilidade pelo vício do produto e discorrer sobre os mecanismos de 
reparação de danos; 
 Definir responsabilidade pelo vício do serviço e discorrer sobre os mecanismos de 
reparação de danos; 
 Interpretar a responsabilidade dos profissionais liberais; 
 Identificar quando a responsabilidade é solidária ou subsidiária; 
 Identificar as causas que excluem a responsabilidade; 
 Discorrer sobre os prazos de reclamação, a decadência e a prescrição; 
 Conceituar e estabelecer a distinção entre a garantia legal e a garantia contratual; 
 Conceituar desconsideração da personalidade jurídica no CDC e elencar as hipóteses 
de sua concessão. 
Objetivos da aprendizagem 
29 
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AO 
SUMÁRIO 
57 
Responsabilidade Civil 
Fundamento Teoria da Qualidade 
 
Responsabilidade 
 
Qualidade-segurança 
Qualidade-adequação 
Noção de Defeito 
Noção de Vício 
Fato do Produto 
 Fato do Serviço 
Vício do Produto 
e do Serviço 
Objetiva 
Conduta, nexo e dano 
Do Comerciante 
Direito de Regresso 
Denunciação da Lide 
Causas Exclusão 
Defeito 
Responsáveis 
Causas Exclusão 
Profis. Liberal 
Médico, Hospital, 
Planos de Saúde e Provedores da Web 
Solidariedade 
Vício de Qualidade 
Vício de Quantidade 
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AO 
SUMÁRIO 
58 
Responsabilidade 
Civil 
Decadência Prescrição 
Garantia 
Contratual e 
Legal 
Desconsideração 
Da 
Personalidade 
jurídica 
30 
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SUMÁRIO 
59 
Cap. 6 
Práticas 
Comerciais 
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SUMÁRIO 
60 
Objetivos da aprendizagem 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para: 
 
 Conceituar oferta; 
 Discorrer sobre o princípio da vinculação da oferta e do dever 
de informar; 
 Elencar as hipóteses que se abre para o consumidor no caso 
de recusa do cumprimento da oferta por parte do fornecedor; 
 Definir publicidade e identificar as suas modalidades – quando 
abusiva e quando enganosa; 
 Conceituar inversão do ônus da prova, momento e requisitos 
para sua concessão; 
 Analisar, interpretar e identificar as práticas comerciais 
abusivas, em especial, às referentes a cobrança de dívida e aos 
cadastros e bancos de dados relativos aos consumidores. 
31 
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SUMÁRIO 
61 
PRÁTICAS 
COMERCIAIS 
OFERTA 
PUBLICIDADE 
PRÁTICAS ABUSIVAS 
COBRANÇAS DE DÍVIDAS 
BANCO DE DADOS 
E CADASTRO DE CONSUMIDORES 
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AO 
SUMÁRIO 
62 
Art. 30. 
 
Toda informação ou publicidade, 
suficientemente precisa, veiculada 
por qualquer forma ou meio de 
comunicação com relação a 
produtos e serviços oferecidos ou 
apresentados, obriga o fornecedor 
que a fizer veicular ou dela se 
utilizar e integra o contrato que vier 
a ser celebrado. 
32 
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AO 
SUMÁRIO 
63 
Art. 31. 
 
A oferta e apresentação de 
produtos ou serviços devem 
assegurar informações 
corretas, claras, precisas, 
ostensivas e em língua 
portuguesa sobre suas 
características, qualidades, 
quantidade, composição, 
preço, garantia, prazos de 
validade e origem, entre 
outros dados, bem como 
sobre os riscos que 
apresentam à saúde e 
segurança dos 
consumidores. 
DEVER DE INFORMAR 
Um dos maiores 
fatores de 
desequilíbrio nas 
relações de consumo 
é o déficit 
informacional do 
consumidor, 
decorrente, entre 
outros motivos, do 
fato dele participar 
apenas da última 
etapa do processo 
produtivo – o 
consumo. 
 
A oferta deve 
assegurar 
informações: 
 
Verdadeiras; 
 
De fácil 
entendimento; 
 
Objetivas; 
 
De fácil percepção e, 
 
Em língua 
portuguesa. 
 
 O que não se admite é que 
a utilização de palavras em 
língua estrangeira venha a 
determinar confusão ou 
equívoco do consumidor. 
 
 Ou seja, caso algum 
consumidor venha a 
adquirir o produto ou 
serviço de modo 
equivocado e o 
desconhecimento da 
expressão ou palavra na 
língua estrangeira tenha 
sido a razão do erro, o 
fornecedor responde pelos 
danos que porventura 
venha a causar. 41 
 
A violação do dever de 
informar pode acarretar 
vários efeitos para o 
fornecedor: 
 
 Ineficácia da obrigação 
estipulada ao consumidor 
(art. 46); 
 
 Responsabilização civil do 
fornecedor pelo vício ou 
defeito do produto ou 
serviço (arts. 12 a 25); 
 
 Responsabilização penal 
(art. 66, § 2º). 
 
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AO 
SUMÁRIO 
64 
Art. 35. 
 
Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar 
cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o 
consumidor poderá, alternativamente e à sua livre 
escolha: 
 
 I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos 
termos da oferta, apresentação ou publicidade; 
 
 II - aceitar outro produto ou prestação de serviço 
equivalente; 
 
 III - rescindir o contrato, com direito à restituição 
de quantia eventualmente antecipada, monetariamente 
atualizada, e a perdas e danos. 
33 
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AO 
SUMÁRIO 
65Toda a comunicação de 
entidades públicas ou privadas, 
inclusive as não personalizadas, 
feita através de qualquer meio, 
destinada a influenciar o público 
em favor, direta ou 
indiretamente, de produtos ou 
serviços, com ou sem finalidade 
lucrativa. 42 
DEFINIÇÃO DE PUBLICIDADE 
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AO 
SUMÁRIO 
66 
Art. 38. 
 
O ônus da prova 
da veracidade e 
correção da 
informação ou 
comunicação 
publicitária cabe 
a quem as 
patrocina. 
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
A inversão aqui prevista, ao 
contrário daquela fixada 
no art. 6º, VIII, não está na 
esfera de 
discricionariedade do 
juiz. É obrigatória. Refere-
se a dois aspectos da 
publicidade: a veracidade 
e a correção. 
 
A inversão da prova é ope 
legis, independendo de 
qualquer ato do juiz. 
Logo, não lhe cabe sobre 
ela se manifestar, seja no 
saneador ou momento 
posterior. 
34 
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AO 
SUMÁRIO 
67 
Art. 37. 
 
É proibida toda publicidade 
enganosa ou abusiva. 
 
§ 1° 
 
É enganosa qualquer 
modalidade de informação 
ou comunicação de caráter 
publicitário, inteira ou 
parcialmente falsa, ou, por 
qualquer outro modo, mesmo 
por omissão, capaz de 
induzir em erro o consumidor 
a respeito da natureza, 
características, qualidade, 
quantidade, propriedades, 
origem, preço e quaisquer 
outros dados sobre produtos 
e serviços. 
Na caracterização da publicidade 
enganosa não se exige a 
intenção de enganar por parte 
do anunciante. 
 
É irrelevante, pois, sua boa ou má-
fé. 
 
Logo, sempre que o anúncio for 
capaz de induzir o consumidor 
em erro, mesmo que tal não 
tenha sido querido pelo 
anunciante, caracterizada está a 
publicidade enganosa. 
 
A enganosidade é aferida, pois, em 
abstrato. não sendo, por 
conseguinte, exigível qualquer 
prejuízo individual. A 
publicidade por si só produz 
danos. 
 
O que importa não são os efeitos 
reais da publicidade, mas, ao 
contrário, sua capacidade de 
afetar decisões de compra. 
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AO 
SUMÁRIO 
68 
Art. 37. 
 
É proibida toda publicidade enganosa ou 
abusiva. 
 
 § 2° 
 
É abusiva, dentre outras 
 
a publicidade discriminatória de 
qualquer natureza, 
 
a que incite à violência, 
 
explore o medo ou a superstição, 
 
se aproveite da deficiência de 
julgamento e experiência da criança, 
 
desrespeita valores ambientais, 
 
ou que seja capaz de induzir o 
consumidor a se comportar de forma 
prejudicial ou perigosa à sua saúde ou 
segurança. 
As diversas 
modalidades de 
publicidade 
abusiva, ao 
contrário da 
publicidade 
enganosa, não 
atacam o bolso do 
consumidor, isto é, 
não têm, 
necessariamente, o 
condão de causar-
lhe prejuízo 
econômico. 
35 
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AO 
SUMÁRIO 
69 
Art. 39, I 
condicionar o 
fornecimento de 
produto ou de 
serviço ao 
fornecimento de 
outro produto ou 
serviço, bem como, 
sem justa causa, a 
limites 
quantitativos; 
PRÁTICAS ABUSIVAS 
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AO 
SUMÁRIO 
70 
Art. 39, II 
recusar 
atendimento às 
demandas dos 
consumidores, na 
exata medida de 
suas 
disponibilidades de 
estoque, e, ainda, 
de conformidade 
com os usos e 
costumes; 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
36 
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AO 
SUMÁRIO 
71 
Art. 39, III 
enviar ou 
entregar ao 
consumidor, sem 
solicitação 
prévia, qualquer 
produto, ou 
fornecer qualquer 
serviço; 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
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AO 
SUMÁRIO 
72 
Art. 39, IV 
prevalecer-se da 
fraqueza ou 
ignorância do 
consumidor, tendo em 
vista sua idade, 
saúde, conhecimento 
ou condição social, 
para impingir-lhe seus 
produtos ou serviços; 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
37 
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AO 
SUMÁRIO 
73 
Art. 39, V 
exigir do 
consumidor 
vantagem 
manifestamente 
excessiva; 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
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AO 
SUMÁRIO 
74 
Art. 39, VI 
executar serviços 
sem a prévia 
elaboração de 
orçamento e 
autorização 
expressa do 
consumidor, 
ressalvadas as 
decorrentes de 
práticas anteriores 
entre as partes; 
ORÇAMENTO 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
38 
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AO 
SUMÁRIO 
75 
Art. 39, VII 
repassar 
informação 
depreciativa, 
referente a ato 
praticado pelo 
consumidor no 
exercício de 
seus direitos; 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
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AO 
SUMÁRIO 
76 
Art. 39, VIII 
colocar, no mercado de 
consumo, qualquer 
produto ou serviço em 
desacordo com as 
normas expedidas pelos 
órgãos oficiais 
competentes ou, se 
normas específicas não 
existirem, pela 
Associação Brasileira de 
Normas Técnicas ou outra 
entidade credenciada pelo 
Conselho Nacional de 
Metrologia, Normalização 
e Qualidade Industrial 
(Conmetro); 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
39 
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AO 
SUMÁRIO 
77 
Art. 39, XI 
recusar a venda de 
bens ou a prestação 
de serviços, 
diretamente a quem 
se disponha a 
adquiri-los mediante 
pronto pagamento, 
ressalvados os 
casos de 
intermediação 
regulados em leis 
especiais; 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
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AO 
SUMÁRIO 
78 
Art. 39, XI 
elevar sem 
justa causa 
o preço de 
produtos 
ou 
serviços; 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
40 
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AO 
SUMÁRIO 
79 
Art. 39, XII 
deixar de estipular 
prazo para o 
cumprimento de 
sua obrigação ou 
deixar a fixação de 
seu termo inicial a 
seu exclusivo 
critério ; 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
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AO 
SUMÁRIO 
80 
Art. 39, XIII 
aplicar fórmula 
ou índice de 
reajuste diverso 
do legal ou 
contratualmente 
estabelecido. 
PRÁTICAS 
ABUSIVAS 
41 
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AO 
SUMÁRIO 
81 
Art. 42. 
 
Na cobrança de 
débitos, o 
consumidor 
inadimplente não 
será exposto a 
ridículo, nem será 
submetido a 
qualquer tipo de 
constrangimento ou 
ameaça. 
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AO 
SUMÁRIO 
82 
Art. 71. 
 
Utilizar, na cobrança de dívidas, de 
ameaça, coação, constrangimento 
físico ou moral, 
 
afirmações falsas incorretas ou 
enganosas 
 
ou de qualquer outro procedimento 
que exponha o consumidor, 
injustificadamente, a ridículo 
 
ou interfira com seu trabalho, 
descanso ou lazer: 
 
Pena Detenção de três meses a um 
ano e multa. 
CRIME DE CONSUMO 
42 
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AO 
SUMÁRIO 
83 
Art. 42. 
Parágrafo único. 
 
 O consumidor 
cobrado em quantia 
indevida tem direito à 
repetição do indébito, 
por valor igual ao 
dobro do que pagou 
em excesso, 
acrescido de 
correção monetária e 
juros legais, salvo 
hipótese de engano 
justificável. 
 
O CDC só cuida 
das dívidas 
oriundas de 
relação de 
consumo. 
 
Ao passo que o CC 
se aplica às 
dívidas 
decorrentes de 
relação civil 
(entre iguais) 
 
Para o CC, basta 
a cobrança dadívida. 
 
Pelo CDC exige-
se que o 
consumidor já 
tenha efetuado 
o pagamento 
em excesso. 
 
O CC só se 
ocupa da 
cobrança 
judicial. 
 
O CDC alcança 
tanto a 
cobrança 
judicial quanto 
a extrajudicial. 
 
O CC exige a 
má-fé do 
credor. 
 
O CDC se 
contenta com 
a simples 
culpa do 
fornecedor-
credor. 
 
No CDC, presentes os 
pressupostos, a repetição 
de indébito é sempre pelo 
dobro do valor que o 
consumidor pagou em 
excesso. 
 
No CC, é preciso distinguir: 
 
 para cobrança de dívidas já 
pagas, no todo ou em parte, 
a repetição é por valor igual 
ao dobro do que foi 
cobrado; 
 
 para cobrança de valor 
superior ao devido, a 
repetição é pelo valor 
equivalente ao que foi 
cobrado em excesso. 
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AO 
SUMÁRIO 
84 
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso 
às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados 
pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as 
suas respectivas fontes. 
 § 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, 
claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não 
podendo conter informações negativas referentes a período superior a 
cinco anos. 
 § 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de 
consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando 
não solicitada por ele. 
 § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus 
dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o 
arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos 
eventuais destinatários das informações incorretas. 
 § 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os 
serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados 
entidades de caráter público. 
 § 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do 
consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de 
Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou 
dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores. 
43 
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AO 
SUMÁRIO 
85 
Cap. 7 
Proteção 
Contratual do 
Consumidor 
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AO 
SUMÁRIO 
86 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para: 
 
 Entender os fundamentos da proteção contratual do consumidor; 
 Definir e compreender o princípio da boa-fé objetiva; 
 Compreender as funções do princípio da boa-fé objetiva – como regra de 
interpretação, como fonte de direitos e deveres jurídicos, como limite ao 
exercício de direitos subjetivos; 
 Compreender e estabelecer a distinção entre as teorias que 
fundamentam o princípio da boa-fé objetiva – a teoria do adimplemento 
substancial e a teoria dos atos objetivos; 
 Discorrer sobre os princípios específicos da proteção contratual – 
princípio da transparência, da interpretação mais favorável ao 
consumidor, da vinculação da oferta e da preservação dos contratos; 
 Discorrer sobre o direito de arrependimento e a garantia contratual; 
 Identificar os mecanismos de proteção das cláusulas gerais dos 
contratos de consumo – a administrativa e a judicial, nas modalidades 
concreta e abstrata. 
Objetivos da aprendizagem 
44 
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AO 
SUMÁRIO 
87 
O princípio da 
Boa-fé Objetiva 
é a base da 
Proteção 
Contratual 
no CDC. 
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AO 
SUMÁRIO 
88 
Princípio da 
Boa-fé Objetiva 43 
Regra de 
Interpretação 
Fonte de Direitos 
e 
Deveres Jurídicos 
Limite ao 
Exercício de 
Direitos Subjetivos 
Teoria do 
Adimplemento 
Substancial 
 
Teoria dos 
Atos Objetivos 
 
45 
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AO 
SUMÁRIO 
89 
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AO 
SUMÁRIO 
90 
O CDC em seu art. 
51, enuncia um 
elenco meramente 
exemplificativo de 
cláusulas abusivas 
e evidencia a 
possibilidade da 
existência de 
outras cláusulas 
abusivas. 
46 
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AO 
SUMÁRIO 
91 
São cláusulas abusivas: 
1. Cláusula de não indenizar e cláusula de 
renúncia de direitos; 
2. De não reembolso de quantias pagas; 
3. Transferência de responsabilidade a terceiros; 
4. Cláusula incompatível com a boa-fé e 
equidade; 
5. Inversão prejudicial do ônus da prova; 
6. Arbitragem compulsória; 
7. Imposição de representante; 
8. Conclusão do contrato a critério exclusivo do 
fornecedor; 
9. Alteração unilateral de preço; 
10. Cancelamento unilateral de contrato; 
11. Ressarcimento unilateral dos custos de 
cobrança; 
12. Alteração unilateral de contrato 
13. Violação de normas ambientais; 
14. Cláusula ofensiva ao sistema de proteção ao 
consumidor; 
15. Renúncia à indenização de benfeitorias 
necessárias; 
 
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AO 
SUMÁRIO 
92 
47 
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AO 
SUMÁRIO 
93 
DIREITO DE ARREPENDIMENTO 
 
Art. 49. 
O consumidor pode desistir do 
contrato, no prazo de 7 dias a 
contar de sua assinatura ou do ato 
de recebimento do produto ou 
serviço, sempre que a contratação 
de fornecimento de produtos e 
serviços ocorrer fora do 
estabelecimento comercial, 
especialmente por telefone ou a 
domicílio. Art. 49. 
Parágrafo único. 
Se o consumidor exercitar o direito de 
arrependimento previsto neste artigo, os 
valores eventualmente pagos, a qualquer 
título, durante o prazo de reflexão, serão 
devolvidos, de imediato, monetariamente 
atualizados. 
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AO 
SUMÁRIO 
94 
GARANTIA 
COMPLEMENTAR 
 
Art. 50. 
A garantia 
contratual é 
complementar à 
legal e será 
conferida 
mediante termo 
escrito. 
48 
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AO 
SUMÁRIO 
95 
Cap. 8 
Proteção 
Administrativa do 
Consumidor 
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AO 
SUMÁRIO 
96 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para: 
 
 Compreender a integração da atuação dos diversos 
órgãos públicos e entidades privadas de defesa do 
consumidor que compõem o Sistema Nacional de 
Defesa do Consumidor; 
 Identificar as diversas atividades e atribuições dos 
diversos órgãos de defesa do consumidor dentro de 
suas esferas de competência; 
 Entender como é exercida a fiscalização e o controle das 
relações de consumo; 
 Definir e elencar as diversas modalidades de sanções 
administrativas; 
 Compreender a atuação do Ministério Público. 
Objetivos da aprendizagem 
49 
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AO 
SUMÁRIO 
97 
CONTROLE DAS 
CLÁUSULAS 
GERAIS DO 
CONTRATO 
ADMINISTRATIVO JUDICIAL 
ÓRGÃOS DE DEFESA 
DO 
CONSUMIDOR 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
 
FISCALIZAÇÃO 
E APLICAÇÃO DE 
SANÇÕES 
ADMINISTRATIVAS 
 
 
INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO 
TERMO 
DE AJUSTE 
DE CONDUTA 
 
 
AÇÃO INDIVIDUAL 
PROPOSTA 
PELO 
CONSUMIDOR 
 
AÇÃO COLETIVA 
PROPOSTA 
PELOS LEGITIMADOS 
DO ART. 82, CDC 
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AO 
SUMÁRIO 
98 
Cap. 9 
Tutela Penal 
do Consumidor 
50 
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AO 
SUMÁRIO 
99 
Ao final deste capítulo 
você terá subsídios 
para: 
 
Tipificar os crimes 
contra as relações de 
consumo. 
Objetivos da aprendizagem 
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AO 
SUMÁRIO100 
Art. 63. 
Omitir dizeres ou 
sinais ostensivos 
sobre a nocividade ou 
periculosidade de 
produtos, nas 
embalagens, nos 
invólucros, recipientes 
ou publicidade: 
 
Pena - Detenção de 
seis meses a dois anos 
e multa. 
Trata-se à evidência de 
crime formal, ou de mera 
conduta, consumando-se 
com a simples 
constatação da omissão 
dos deveres do art. 63. 
 
A culpa, no caso, 
consiste na negligência. 
 
O responsável tem o 
dever de alertar e 
informar contra os riscos 
que determinado produto 
ou serviço apresenta, 
mas não procede como 
determina os dispositivos 
legais. 
51 
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AO 
SUMÁRIO 
101 
Art. 64. 
Deixar de comunicar à 
autoridade competente 
e aos consumidores a 
nocividade ou 
periculosidade de 
produtos cujo 
conhecimento seja 
posterior à sua 
colocação no mercado: 
 
Pena - Detenção de 
seis meses a dois anos 
e multa. 
RECALL 
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AO 
SUMÁRIO 
102 
Art. 65. 
Executar serviço de 
alto grau de 
periculosidade, 
contrariando 
determinação de 
autoridade 
competente: 
 
Pena - Detenção de 
seis meses a dois 
anos e multa. 
Art. 65. 
Executar serviço de 
alto grau de 
periculosidade, 
contrariando 
determinação de 
autoridade 
competente: 
 
Pena - Detenção de 
seis meses a dois 
anos e multa. 
52 
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AO 
SUMÁRIO 
103 
Art. 66. 
Fazer afirmação falsa 
ou enganosa, ou omitir 
informação relevante 
sobre a natureza, 
característica, 
qualidade, quantidade, 
segurança, 
desempenho, 
durabilidade, preço ou 
garantia de produtos 
ou serviços: 
 
Pena - Detenção de 
três meses a um ano e 
multa. 
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AO 
SUMÁRIO 
104 
Art. 68. 
Fazer ou promover 
publicidade que sabe 
ou deveria saber ser 
capaz de induzir o 
consumidor a se 
comportar de forma 
prejudicial ou 
perigosa a sua saúde 
ou segurança: 
 
Pena - Detenção de 
seis meses a dois 
anos e multa: 
53 
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AO 
SUMÁRIO 
105 
Art. 69. 
Deixar de 
organizar dados 
fáticos, técnicos 
e científicos que 
dão base à 
publicidade: 
 
Pena - Detenção 
de um a seis 
meses ou multa. 
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AO 
SUMÁRIO 
106 
Art. 70. 
Empregar na 
reparação de 
produtos, peça ou 
componentes de 
reposição usados, 
sem autorização do 
consumidor: 
 
Pena - Detenção de 
três meses a um ano 
e multa. 
54 
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AO 
SUMÁRIO 
107 
Art. 72. 
Impedir ou dificultar o acesso do 
consumidor às informações que 
sobre ele constem em cadastros, 
banco de dados, fichas e 
registros: 
 
Pena - Detenção de seis meses a 
um ano ou multa. 
Art. 73. 
Deixar de corrigir imediatamente 
informação sobre consumidor 
constante de cadastro, banco de 
dados, fichas ou registros que 
sabe ou deveria saber ser 
inexata: 
 
 Pena - Detenção de um a seis 
meses ou multa. 
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AO 
SUMÁRIO 
108 
Art. 74. 
Deixar de entregar ao 
consumidor o termo 
de garantia 
adequadamente 
preenchido e com 
especificação clara 
de seu conteúdo; 
 
Pena - Detenção de 
um a seis meses ou 
multa. 
GARANTIA 
55 
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AO 
SUMÁRIO 
109 
Cap. 10 
Defesa do 
do Consumidor 
Em Juízo 
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AO 
SUMÁRIO 
110 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para: 
 
 Entender o contexto das ações individuais na defesa do 
consumidor; 
 Entender o contexto das ações coletivas na defesa do 
consumidor; 
 Definir direito difuso, direito coletivo strictu sensu e direitos 
individuais homogêneos; 
 Explicar o regime da coisa julgada na ações coletivas: 
 Efeitos da sentença; 
 Coisa julgada secundum eventum litis; 
 Coisa julgada in utilibus; 
 Coisa julgada secundum eventum probationes; 
 implicações da ação coletiva sobre a individual 
Objetivos da aprendizagem 
56 
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AO 
SUMÁRIO 
111 
DIREITO 
OBJETIVO 
DIREITO 
PÚBLICO 
DIREITO 
PRIVADO 
 
DIREITO 
COLETIVO OU 
TRANSINDIVIDUAL 
 
Normas que 
disciplinam as 
relações entre o 
Estado e os 
particulares, 
predominando o 
interesse público. 
 
As partes 
envolvidas são sempre 
determinadas, e 
predomina a 
supremacia da 
Administração Pública. 
Normas que 
disciplinam as 
relações entre 
particulares ou entre 
estes e o Estado, 
predominando o 
interesse privado. 
 
As partes 
envolvidas são sempre 
determinadas, estão 
em pé de igualdade, 
gozam de autonomia e 
os direitos podem ser 
fruídos ou dispostos 
de forma unilateral. 
Direitos e interesses 
de espectro coletivo, 
consagrados a partir da 
segunda e da terceira 
dimensões de direitos 
humanos. 
 
Pertencem a grupos, 
classes ou categorias 
mais ou menos 
extensas de pessoas, 
por vezes 
indetermináveis, e não 
são passíveis de 
apropriação e 
disposição individual. 
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AO 
SUMÁRIO 
112 
DIREITO 
OBJETIVO 
DIREITO 
PÚBLICO 
DIREITO 
PRIVADO 
 
DIREITO 
COLETIVO OU 
TRANSINDIVIDUAL 
 
 
DIFUSOS 
 
 
COLETIVOS 
(strictu) 
 
 
INDIVIDUAIS 
HOMOGÊNEOS 
 
57 
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SUMÁRIO 
113 
DEFESA 
DO CONSUMIDOR 
EM JUÍZO 
 
AÇÃO INDIVIDUAL 
PROPOSTA PELO 
CONSUMIDOR 
 
AÇÃO COLETIVA 
PROPOSTA PELOS 
LEGITIMADOS 
DO ART. 82, CDC 
Direitos 
Difusos 
 
Direitos 
Coletivos 
 
Direitos 
Individuais 
Homogêneos 
Art. 81. 
 
A defesa dos 
interesses e direitos 
dos consumidores e 
das vítimas poderá 
ser exercida em juízo 
individualmente, ou a 
título coletivo. 
 
 
Art. 83. 
 
Para a defesa dos 
direitos e interesses 
protegidos por este 
código são 
admissíveis todas as 
espécies de ações 
capazes de propiciar 
sua adequada e efetiva 
tutela. 
 
 
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AO 
SUMÁRIO 
114 
DEFESA 
DO CONSUMIDOR 
EM JUÍZO 
 
AÇÃO INDIVIDUAL 
PROPOSTA PELO 
CONSUMIDOR 
 
AÇÃO COLETIVA 
PROPOSTA PELOS 
LEGITIMADOS 
DO ART. 82, CDC 
Direitos 
Difusos 
 
Direitos 
Coletivos 
 
Direitos 
Individuais 
Homogêneos 
Art. 81(...) 
 
Parágrafo único. 
 
A defesa coletiva será exercida 
quando se tratar de: 
 
 I - interesses ou direitos 
difusos; 
 
 II - interesses ou direitos 
coletivos; 
 
 III - interesses ou direitos 
individuais homogêneos; 
 
 
SÃO OS CHAMADOS DIREITOS 
 
 TRANSINDIVIDUAIS 
 
 SUPRAINDIVIDUAIS 
 
 METAINDIVIDUAIS 
58 
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SUMÁRIO 
115 
COISA JULGADA NAS 
AÇÕES COLETIVAS 47 
SENTENÇA 
SECUNDUM 
EVENTUM 
LITIS 
SECUNDUM 
EVENTUM 
PROBATIONES 
IN UTILIBUS 
IMPLICAÇÕES DA 
 AÇÃO COLETIVA 
SOBRE A 
INDIVIDUAL 
NAS AÇÕES SOBRE 
INTERESSES DIFUSOS 
E COLETIVOS 
 
NAS AÇÕES SOBRE 
INTERESSES 
INDIVIDUAISHOMOGÊNEOS 
 
Ciência, na ação 
individual, sobre 
a existência de 
uma ação coletiva 
Sentença individual 
transitada 
em julgado antes 
da sentença coletiva 
 
Ciência, antes de propor 
uma ação 
Individual, sobre 
A existência de 
uma ação coletiva 
 
Sentença coletiva 
transitada em 
Julgado 
antes de proposta 
a ação individual 
Procedência 
Improcedência por 
insuficiência de 
provas 
Improcedência por 
pretensão 
infundada 
 
Procedência 
 
 
Improcedência 
 
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AO 
SUMÁRIO 
116 
Bibliografia: 
Bibliografia em Português 
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 2-15. 
ALVIM, Arruda. Cláusulas abusivas e seu controle no direito brasileiro.Revista de Direito do Consumidor, São Paulo, v. 64, n. 20, p. 25-70, out./dez. 1996. 
AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Proteção do consumidor no contrato de compra e venda. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1993. v. 2. 
ARAÚJO FILHO, Luiz Paulo da Silva. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor: direito processual. São Paulo: Saraiva, 2002. 
ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2003. 
AZEVEDO, Antônio Junqueira de. Insuficiências, deficiências e desatualização do projeto de código civil na questão da boa-fé objetiva nos contratos. Revista dos Tribunais, São Paulo, a. 
89, n. 775, p. 17, maio 2000. 
BESSA, Leonardo Roscoe. O Consumidor e os Limites dos Bancos de Dados de Proteção ao Crédito. São Paulo: RT, 2003. 
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FARIA, José Eduardo. Qual o futuro dos direitos?. São Paulo: Max Limonad, 2002. 
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 1994. 
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Agências Reguladoras: legalidade e constitucionalidade. Artigo disponível em [http://www.reformadagestaopublica.org.br/ver_file_3.asp?id=13] 
FREITAS FILHO, Roberto. Os alimentos geneticamente modificados e o direito do consumidor à informação: uma questão de cidadania. Revista de Informação Legislativa, Brasília, a. 40, n. 
158, p. 143-161, abr./jun. 2003. 
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HARE, Michard Mervyn. A linguagem da moral. Tradução de Eduardo Pereira e Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 
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consumidor e o Código Civil de 2002: convergências e assimetrias. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. (Biblioteca de direito do consumidor, v. 26). 
LOPES, José Reinaldo de Lima. Responsabilidade civil do fabricante e a defesa do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. 
LOPES, José Reinaldo. Crédito ao consumidor e superendividamento; uma problemática geral. Revista de Direito do Consumidor, volume 17. 
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MORAES, Paulo Valério Dal Pai. Código de defesa do consumidor: o princípio da vulnerabilidade no contrato, na publicidade, nas demais práticas comerciais. Porto Alegre: Síntese, 1999. 
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NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, direito material. São Paulo: Saraiva, 2000. 
OLIVEIRA, Luciano. Não fale do Código de Hamurábi! – a pesquisa sócio-jurídica na pós-graduação em direito. In:______. Sua excelência e comissário: e outros ensaios de sociologia 
jurídica. Rio de Janeiro: Letra Legal, 2004. 
PASQUALOTO, Adalberto. Os efeitos Obrigacionais da Publicidade no Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: RT, 1997 
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RIBEIRO, Joaquim de Souza. O problema do contrato: as cláusulas contratuais gerais e o princípio da liberdade contratual. Coimbra: Almedina, 1999. 
RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2004 
SANTANA, Héctor Valverde. Dano moral. Tese de doutorado. 2005. 
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Bibliografia em Língua Estrangeira 
CAMPBELL, David. Ian Macneil and the Relational Theory of Contract. Capítulo I do livro The Relational Theory of Contract: Selected Works of Ian Macneil: Sweet and Maxell, 2001., disponível em [www.cdams.kobe-
u.ac.jp/archive/dp04-1.pdf] 
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SCHULZE Reiner & SCHULTE-NOLKE Hans, eds., A Casebook on European Consumer Law. Oxford; Portland, Oregon : Hart, 2002 
WEATHERILL, Stephen, EU Consumer Law and Policy - expanded edition; Cheltenham, UK : Northampton, MA: Edward Elgar, 2005 
WHITFORD, William C. Ian Macneil’s Contribution to Contracts Scholarship. Wisconsin Law Review. Volume 1985, number 3. 545-560 
WHITFORD, William C. Relational Contracts and the New Formalism: commentary. Wisconsin Law Review. Volume 2004, number 2. 631-643 
WILHELMSSON, Thomas. Twelve Essays on Consumer Law and Policy. Helsinki 1996. 
59 
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AO 
SUMÁRIO 
117 
1. SMITH, Adam. A Riqueza das Nações, Livro II, Capítulo II, p.329 
2. FILOMENO, José Geraldo Brito et al. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. p. 61. 
3. NERY JÚNIOR, Nelson. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 5. ed. São Paulo: RT, 1998, p.348. 
4. ANDRADE, Adriano. et al. Interesses difusos e coletivos esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 1. ed. 2011, p. 389. 
5. REsp 586.316/MG, Rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, j. 14.04.2007. 
6. NERY JUNIOR, Nelson. Código brasileiro de defesa do consumidor:comentado pelos autores do anteprojeto. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001, p.444. 
7.REsp 1.037.759/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 23.02.2010. 
8. NOVAIS, Alinne Arquette Leite. Os novos paradigmas da teoria contratual: o princípio da boa-fé objetiva e o princípio da tutela do hipossuficiente. In: TEPEDINO,Gustavo (Coord.).Problemas de Direito Civil-Constitucional, Rio de 
Janeiro:Renovar, 2001, p.17. 
9. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 557. 
10. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 556. 
11. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 557. 
12. REsp 519.310/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 20.04.2004. 
13. AgRg no Ag 150.829/DF, Rel. Min. Waldemar Zveiter, j. 19.03.1998. 
14. MIRAGEM, Bruno. Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. p. 94-95. 
15. REsp 519.310/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 20.04.2004. 
16. Resp 566.468/RJ Rel. Min. Jorge Scartezzini, j. 23.11.2004. 
17. AgRG no REsp 621.254/SP, Rel. Min. Og Fernandes, j. 12.05.2009. 
18. BONATTO, Cláudio.; MORAES, Paulo Valério Dal Pai. Questões controvertidas no Código de Defesa do Consumidor. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. p. 94. 
19. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 401. 
20. FILOMENO, José Geraldo et al, op. cit., p. 55. 
21. MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no código de defesa do consumidor. 4. ed. São Paulo: RT, 2003. p. 148. 
22. MARQUES, op. cit., p. 182-183. 
23. REsp 595.631/SC, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 08.06.2004. 
24. REsp 802.832/MG, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, j. 13.04.2011 (informativo 469 do STJ) 
25. REsp 1.063.639/MS, Rel. Min. Castro Meira, j. 01.10.2009. 
26. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 429. 
27. REsp. 793.422/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 03.09.2006. 
28. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Responsabilidade Civil. 9ª Ed., Rio de Janeiro: Forense, 1999. 
29. BENJAMIN, Antônio Herman. Manual de direito do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. p. 108-110. 
30. JÚNIOR, Nelson Nery. Novo Código Civil e Legislação extravagante anotados. São Paulo: RT, 2002, p. 725. 
31. REsp 967.623/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 16.04.2009. 
32. RIZZATO NUNES, Luiz Antônio. Curso de direito do consumidor. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 181. 
33. REsp. 1.024.791/SP, Rel. Min. Aldir Passarinho, 4ª Turma, unânime, j. 09.03.2009. 
34. REsp. 287.849/SP, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJ. 13.08.2001. 
35. REsp. 908.359/SC, 2ª Seção, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJe 17.12.2008. 
36. CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. p. 384-385. 
37. REsp 1.193.764/SP, 3ª Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 14.12.2010. 
38. REsp. 1.111.403/RJ, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, j. 09.09.2009. 
39. REsp. 255.147/RJ, Rel. Min. Waldemar Zveiter, DJ. 02.04.2001. 
40. REsp. 341.405, rel. Min. Nancy Andrighi, DJ. 28.04.2003. 
41. GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do consumidor. Código comentado. 2ª. ed. São Paulo: RT, 1995. p. 197. 
42. PASQUALOTTO, Adalberto. Os efeitos obrigacionais da publicidade no Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: RT, 1997. p. 25. 
43. ANDRADE, Adriano. et al. Interesses difusos e coletivos esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 1. ed. 2011, p. 556-567. 
44. FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Lineamentos acerca da interpretação do negócio jurídico. Revista de Direito Privado, n. 31, jul-set. 2007, p.08-30. 
45. REsp 1.131.073-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 5/4/2011. 
46. REsp. 1.061.530/RS, rel. Min. Nancy Andrighi, DJ 10.03.2009. 
47. ANDRADE, Adriano. et al. Interesses difusos e coletivos esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 1. ed. 2011, p. 207-227.

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