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FARMÁCIA CLÍNICA

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FARMÁCIA CLÍNICA
Acadêmicos: Ana Carolina Pereira Rocha
 Matheus Martins Guimarães
FARMÁCIA CLÍNICA 
DEFINIÇÃO
A Resolução n° 585, de 2013, do Conselho Federal de Farmácia define a farmácia clínica como área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar e prevenir doenças. Esta prática pode ser desenvolvida em hospitais, ambulatórios, unidades básicas de saúde, farmácias comunitárias, homecare, entre outros locais (FONTE: CFF).
FARMÁCIA CLÍNICA 
PAPEL DO FARMACÊUTICO
O farmacêutico clínico é o profissional que participa ativamente na assistência ao paciente e está inserido na equipe multiprofissional. Para o desenvolvimento da farmácia clínica, é essencial que o farmacêutico possua os seguintes conhecimentos técnicos: 
 Farmacologia/Farmacoterapia; 
 Farmacotécnica; 
 Farmacocinética e Farmacodinâmica; 
 Fisiologia; 
 Interpretação de Exames Laboratoriais. 
Nesse sentido, o farmacêutico clínico tem a responsabilidade de aplicar conhecimentos que promovam saúde e bem-estar a todos os seus pacientes (FONTE: CRF-SP).
FARMÁCIA CLÍNICA
ARTIGO CIENTÍFICO
“O farmacêutico clínico deve ter a habilidade para atuar em todas as partes do processo que envolve medicamentos, desde a prescrição (colaborando com os médicos), dispensação, administração (provendo informação à equipe de enfermagem sobre como administrar de forma segura os medicamentos) e monitoramento (de reações adversas e da efetividade dos medicamentos prescritos), para garantir o mais seguro uso de medicamentos(2). Apropriadamente treinado e experiente, o farmacêutico clínico é especialista no uso de medicamentos, que são a sua área de foco principal(3), contribui para o cuidado do paciente por revisar e fazer recomendações, racionalizar a terapia medicamentosa com o objetivo de maximizar a segurança e os resultados(4).” 
 FARMÁCIA CLÍNICA EM PACIENTES CRÍTICOS.
FARMÁCIA CLÍNICA
HISTÓRIA DA FARMÁCIA CLÍNICA;
PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA;
FARMÁCIA CLÍNICA NO SUS;
FARMÁCIA CLÍNICA LEGISLAÇÃO
 
A seguir relacionam-se as principais legislações que podem ser consultadas pelos farmacêuticos clínicos: 
RESOLUÇÃO CFF n° 300, de 30 de janeiro de 1997 - Regulamenta o exercício profissional em Farmácia e unidade hospitalar, clínicas e casas de saúde de natureza pública ou privada. 
RESOLUÇÃO CFF n° 308, de 02 de maio de 1997 - Dispõe sobre a Assistência Farmacêutica em farmácias e drogarias. 
RESOLUÇÃO CFF n° 349, de 20 de janeiro de 2000 - Estabelece a competência do farmacêutico em proceder a intercambialidade ou substituição genérica de medicamentos.
RESOLUÇÃO CFF n° 354, de 20 de setembro de 2000 - Dispõe sobre Assistência Farmacêutica em atendimento pré-hospitalar às urgências/emergências.
RESOLUÇÃO CFF n° 357, de 20 de abril de 2001 - Aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia.
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LEGISLAÇÃO
RESOLUÇÃO CFF n° 386, de 12 de novembro de 2002 - Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito da assistência domiciliar em equipes multidisciplinares. 
RESOLUÇÃO Anvisa/MS n° 338, de 06 de maio 2004 - Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, estabelecida com base nos princípios no anexo desta Resolução. 
RESOLUÇÃO CFF n° 499, de 17 de dezembro de 2008 - Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras providências. 
RESOLUÇÃO – RDC Nº44 de 17 de agosto de 2009 – Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.
 
FARMÁCIA CLÍNICA 
LEGISLAÇÃO
RESOLUÇÃO MS n° 7, de 24 de fevereiro de 2010 - Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências.
DECRETO Nº 7.508, de 28 de junho de 2011 - Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. 
RESOLUÇÃO CFF n° 585, de 29 de agosto de 2013 - Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. 
RESOLUÇÃO – RDC Nº58 de 10 de outubro de 2014 – Regulamenta a intercambialidade de similares.
FARMÁCIA CLÍNICA
ATRIBUIÇÕES CLÍNICAS
Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente; 
Desenvolver, em colaboração com os demais membros da equipe de saúde, ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde;
 Participar do planejamento e da avaliação da farmacoterapia, para que o paciente utilize de forma segura os medicamentos de que necessita, nas doses, frequência, horários, vias de administração e duração adequados, contribuindo para que o mesmo tenha condições de realizar o tratamento e alcançar os objetivos terapêuticos;
Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos; 
Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros da equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente; 
Participar e promover discussões de casos clínicos de forma integrada com os demais membros da equipe de saúde;
Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento; 
Fazer a anamnese farmacêutica, bem como verificar sinais e sintomas, com o propósito de prover cuidado ao paciente; 
 Acessar e conhecer as informações constantes no prontuário do paciente; 
Organizar, interpretar e, se necessário, resumir os dados do paciente, a fim de proceder à avaliação farmacêutica; 
Solicitar exames laboratoriais, no âmbito de sua competência profissional, com a finalidade de monitorar os resultados da farmacoterapia;
Avaliar resultados de exames clínico laboratoriais do paciente, como instrumento para individualização da farmacoterapia;
FARMÁCIA CLÍNICA
ATRIBUIÇÕES CLÍNICAS
 Monitorar níveis terapêuticos de medicamentos, por meio de dados de farmacocinética clínica; 
Determinar parâmetros bioquímicos e fisiológicos do paciente, para fins de acompanhamento da farmacoterapia e rastreamento em saúde; 
Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos e a outros problemas relacionados à farmacoterapia; 
 Identificar, avaliar e intervir nas intera- ções medicamentosas indesejadas e clinicamente significantes; 
 Elaborar o plano de cuidado farmacêutico do paciente;
 Pactuar com o paciente e, se necessário, com outros profissionais da saúde, as ações de seu plano de cuidado; 
 Realizar e registrar as intervenções farmacêuticas junto ao paciente, família, cuidadores e sociedade;
 Avaliar, periodicamente, os resultados das intervenções farmacêuticas realizadas, construindo indicadores de qualidade dos serviços clínicos prestados;
 Realizar, no âmbito de sua competência profissional, administração de medicamentos ao paciente; 
Orientar e auxiliar pacientes, cuidadores e equipe de saúde quanto à administração de formas farmacêuticas, fazendo o registro destas ações, quando couber;
 Fazer a evolução farmacêutica e registrar no prontuário do paciente;
Elaborar uma lista atualizada e conciliada de medicamentos em uso pelo paciente durante os processos de admissão, transferência e alta entre os serviços e níveis de atenção à saúde;
Dar suporte ao paciente, aos cuidadores, à família e à comunidade com vistas ao processo de autocuidado, incluindo o manejo de problemas de saúde autolimitados;
Prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua competência profissional;
Avaliar e acompanhar a adesão dos pacientes ao tratamento, e realizar ações para a sua promoção;
Realizar
ações de rastreamento em saúde, baseadas em evidências técnico científicas e em consonância com as políticas de saúde vigentes.
FARMÁCIA CLÍNICA
ENTREVISTA
NOME DO FARMACÊUTICO: 
Ismael Rosa.
IDADE:
29 anos.
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UniEVANGÉLICA.
TEMPO DE FORMADO:
8 anos.
POSSUI PÓS-FORMADO:
Sim. Vigilância Sanitária na Indústria Farmacêutica e Prescrição Farmacêutica e Farmácia Clínica.
LOCAL DE TRABALHO:
ICTQ – Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade e atendimento personalizado em drogaria.
TRABALHA HÁ QUANTO TEMPO NA EMPRESA:
3 anos.
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ENTREVISTA
JÁ TRABALHOU EM OUTROS LOCAIS? QUAIS?
Sim. União Química Farmacêutica Nacional S/A, Vitapan Indústria Farmacêutica (Vitamedic) e Geolab Indústria Farmacêutica.
CARGA HORÁRIA DE TRABALHO:
44 horas semanais, de segunda à sexta-feira.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL:
Drogaria e HomeCare – Todas as atividades prescritas nas atribuições do farmacêutico clínico, principalmente a atenção farmacêutica, consulta farmacêutica, conciliação medicamentosa e interação medicamentosa. 
ICTQ – Pesquisas farmacêuticas, gestão e orientação de TCC, aplicação de cursos de atualização presenciais e EaD.
ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO:
Gerente comercial, farmacêutico pesquisador, gestão técnica, comercial e marketing de pós-graduações e cursos de atualização presenciais e EaD, elaboração e revisão de artigos, matérias, colunas, anuários, e-books etc, porta voz do ICTQ para a imprensa, palestrante e atendimento personalizado homecare.
REMUNERAÇÃO:
Mais que o piso salarial farmacêutico do estado de Goiás.
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ENTREVISTA
FORMA DE INGRESSO NO LOCAL DE TRABALHO? O FARMACÊUTICO GOSTA DA ÁREA DE ATUAÇÃO?
Ingressei na área da indústria e desenvolvi uma carreira sólida e de sucesso. Porém, fui chamado para fazer parte da equipe do ICTQ, onde conclui as duas pós-graduações e abdiquei da indústria para desenvolver as atividades de farmacêutico clínico em drogarias e também no ICTQ. Gosto muito da área que atuo, pois era uma das áreas que despertava um interesse maior em mim na época da graduação.
QUAL ERA SUA OPINIÃO SOBRE O CURSO ANTES DE INGRESSAR NA UNIVERSIDADE E O QUE O LEVOU A ESCOLHÊ-LO?
Antes de me ingressar no curso de farmácia, sempre visualizei que seria uma excelente área de atuação, a qual poderia me proporcionar um vasto campo de trabalho e grandes oportunidades de evoluir pessoalmente e profissionalmente. Isso tendo em vista principalmente a região onde nasci e moro até hoje, a qual possui o 3º maior polo fármaco-químico do Brasil. Escolhi esta profissão por gostar muito da área da saúde, aliada à multidisciplinariedade que a mesma proporciona, através dos conhecimentos técnicos como a química, biologia, matemática, física, aplicados à promoção, proteção e recuperação da saúde das pessoas.
O CURSO DE FARMÁCIA OFERECE UM LEQUE DE OPÇÕES PARA SEUS GRADUANDOS. POR QUAL MOTIVO VOCÊ ESCOLHEU A ÁREA EM QUE ATUA HOJE?
Escolhi estar nas áreas acadêmica e acompanhamento farmacêutico por sempre amar e desejar atuar nas mesmas. 
FARMÁCIA CLÍNICA
ENTREVISTA
FALE UM POUCO SOBRE O MERCADO DE TRABALHO FARMACÊUTICO:
O mercado de trabalho farmacêutico é um dos mais amplos e estáveis do mundo. Reitero hoje temos regulamentado pelo CFF 72 áreas de atuação, e ficar desempregado neste vasto mercado é realmente algo quase que impossível. Cito como exemplo o comércio de medicamentos. Tanto entre os anos de forte crescimento da economia (2004 a 2010), quanto na desaceleração (2011 a 2014) o varejo e a indústria farmacêutica cresceram mais que o resto da economia. Para 2017 a projeção é de um crescimento de 10 a 12%, enquanto o PIB brasileiro talvez chegue a 1%. Ademais, desde 2013 quando CFF regulamentou as atribuições clínicas do farmacêutico e a prescrição farmacêutica que transformou a farmácia em estabelecimento de saúde e reiterou a presença integral do farmacêutico nas farmácias, surgiu aí um outro nicho de trabalho para este profissional, o qual resgatou principalmente as origens da profissão farmacêutica – o consultório farmacêutico. Este, na verdade, não é o futuro, mas sim o presente dessa profissão.
O FARMACÊUTICO PODE PRESCREVER QUALQUER MEDICAMENTO?
Não. O farmacêutico que possua apenas a graduação, só pode prescrever medicamentos isentos de prescrição médica, incluindo os medicamentos industrializados e magistrais, plantas medicinais e drogas vegetais.
FARMÁCIA CLÍNICA
ENTREVISTA
 NOS CASOS DE MEDICAMENTOS QUE EXIGEM RECEITA MÉDICA, HÁ ALGUMA EXCEÇÃO PARA A PRESCRIÇÃO DO FARMACÊUTICO?
Não se trata de uma exceção, mas uma previsão dada de acordo com a Resolução do CFF nº 586/2013, que diz em seu Art. 6º “O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde. 
O FARMACÊUTICO PODE ACRESCENTAR OU RETIRAR MEDICAMENTOS PRESCRITOS POR OUTROS PROFISSIONAIS?
Não. É vedado ao farmacêutico retirar ou acrescentar medicamentos prescritos por outros profissionais salvo quando previsto em acordo de colaboração, sendo que, neste caso, a modificação, acompanhada da justificativa correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor (CFF, 2013). O farmacêutico poderá – “realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros da equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente.”.
FARMÁCIA CLÍNICA
ENTREVISTA
QUAL A VISÃO DAS PESSOAS EM RELAÇÃO À SUA ATUAÇÃO NO ICTQ?
Inicialmente muitos ficam com dúvidas, perguntam se sou professor, por se tratar de um Instituição de pesquisa e pós-graduação. Entretanto, após entenderem todo o trabalho que realizo, ficam maravilhados. Muitos colegas farmacêuticos me procuram querendo trabalhar no ICTQ, justamente por acreditarem, como eu acredito, no trabalho desta Instituição frente aos profissionais e o mercado farmacêutico.
VOCÊ SE CONSIDERA UM PROFISSIONAL ATUALIZADO EM RELAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO?
Sim, me considero muito atualizado. Estudo muito, leio muito, contribuo diariamente para que eu consiga manter-me conectado a tudo que se passa na minha profissão.
O QUE É SER FARMACÊUTICO PARA VOCÊ?
Para mim ser farmacêutico é amar o que faz, cuidar das pessoas, ensinar e aprender, ter orgulho de dizer: eu sou um profissional de excelência. “Farmacêutico, produtor de bem-estar, manipulador da cura, administrador da vida”.
RECADO PARA OS ACADÊMICOS DE FARMÁCIA
“Escolheram ser farmacêuticos? Então sejam os melhores, com humildade, sabedoria e conhecimento. Comecem desde já a amar esta profissão e lutar por ela. Busquem, estudem, atualizem-se, sejam exímios acadêmicos, pois a partir do momento que colarem grau vocês terão duas escolhas: virar estatística ou colher os frutos de uma academia feita com excelência.”
Ismael Rosa
Farmacêutico Clínico
Sanitarista
CRF-GO 7311
Arquivo pessoal dos autores.
FARMÁCIA CLÍNICA
PONTOS POSITIVOS
Trabalhar, na maioria das vezes, com prescritores interessados na parceria farmacêutico-médico;
Ver a satisfação do paciente quando o tratamento é concluído com sucesso;
Ajudar colegas de profissão a se profissionalizarem;
Mostrar ao Brasil o quão gratificante é a profissão de farmacêutico;
 
PONTOS NEGATIVOS
Carga horária exaustiva e, por este motivo, ainda não ter conseguido ingressar em um mestrado;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alves FADL, Locatelli J. Farmácia clínica em pacientes críticos. In: Ferracini FT, Filho WMB, editors. Farmácia Clínica: Segurança na Prática Hospitalar. São Paulo: Atheneu; 2011. 
Bourne RS, Dorward BJ. Clinical pharmacist interventions on a UK neurosurgical critical care unit: A 2-week service evaluation. International Journal
of Clinical Pharmacy, 2011;33(5):755-8. 
Bourne RS, Choo CL. Pharmacist proactive medication recommendations using electronic documentation in a UK general critical care unit. International Journal of Clinical Pharmacy, 2012, 34:351-357.

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