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Artigo DOENÇA DE ALZHEIMER

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DOENÇA DE ALZHEIMER¹
Alice de Souza Pereira²
Amanda Cristina Barbosa² 
Ana Claudia Soares Silva² 
Cintia Fernandes Nunes da Silva²
Helenice Almeida²
Júlia Alvarenga de Sousa Santos² 
Larissa Moreira Batista² 
Phriscilla Rosa de Andrade²
Thayná Millene da Silva Simões²
Vivian Leticia de Paula² 
Denise Maria Rover Rabelo³
RESUMO: O presente artigo foi baseado numa revisão bibliográfica de periódicos, com o objetivo de tratar das alterações cerebrais que podem provocar a doença de Alzheimer, assim como também os danos psíquicos e cognitivos. Tal doença tem o envelhecimento como um dos principais fatores, portanto pessoas idosas são mais propícias a DA. Com o aumento da longevidade da população mundial, proporcionado pela melhora da qualidade de vida e do aprimoramento das tecnologias médicas, o número de casos de Alzheimer também tende a aumentar, o que desperta mais interesse e necessidade de estudar mais minuciosamente aspectos físicos e mentais dessa e outras doenças que afetam a terceira idade.
Palavras-chave: Alzheimer, doença, idosos.
ABSTRACT: The present article was based on a bibliographical review of periodicals, with the objective of treating the cerebral alterations that can provoke Alzheimer's disease, as well as the psychic and cognitive damages. Such a disease has aging as a major factor, so elderly people are more conducive to AD. With the increase in the longevity of the world population due to the improvement of the quality of life and the improvement of medical technologies, the number of Alzheimer's cases also tends to increase, which arouses more interest and need to study more thoroughly the physical and mental aspects of this disease. And other diseases affecting the elderly.
Key words: Alzheimer's disease, elderly.
¹ Trabalho apresentado à disciplina de Anatomo-Fisíologia, para a obtenção parcial de créditos.
² Graduandas do 1º período do curso de Psicologia Matutino, da UEMG/Unidade Divinópolis, para obtenção parcial de crédito.
³ Professora orientadora.
ENTENDENDO UM POUCO SOBRE A DA
A expectativa de vida aumentou e juntamente os casos de problemas de saúde comuns aos idosos também. Doenças cardiovasculares, diabetes, doenças reumáticas e neoplasias são comuns em idosos acima de 65 anos, já as doenças neurodegenerativas são comuns em idosos acima de 95 anos. E como a expectativa de vida dos brasileiros está aumentando muito, no futuro os casos de doenças neurodegenerativas será maior, em consequência da longevidade. Isso justifica o aumento do interesse por esse assunto.
O envelhecimento traz consigo muitas questões relacionadas ao declínio da saúde, e dentre elas está a Doença de Alzheimer, que afeta 26% dos indivíduos com mais de 84 anos (Canadian Study of Health and Aging Working Group, 1994), duplica a cada cinco anos entre pessoas acima dos 65 anos (Caramelli & Barbosa, 2002; Dunkin & Hanley, 1998) e é responsável por cerca de metade dos casos de disfunções cognitivas (Ebly, Parhad, Hogan & Fung, 1994; Herrera, Caramelli, Silveira & Nitrini, 2002). Os indivíduos com Alzheimer conseguem prolongar seu tempo de vida a partir do início da doença por até oito anos (Caramelli, 1998). 
O diagnóstico de Alzheimer é dividido em três grupos: o definido, cujo critério é um exame anatomopatológico pós-morte, e, por isso, chama a atenção para a necessidade de observação de aspectos cognitivos a fim de oferecer um diagnóstico rápido; o provável, que avalia distúrbios de memória e o comprometimento de atividades cognitivas; e o possível, que relaciona a doença a fatores diversos (McKhann & cols. 1984). Boller e Duyckaerts dividem a doença em três estágios com duração média de dois anos: 1) alterações da memória e na capacidade de interpretar a linguagem, 2) perda gradativa da percepção de objetos e sensações, do modo próprio de agir e pensar e da capacidade de execução de atividades cotidianas e resolução de problemas e 3) perda de autonomia.
A doença de Alzheimer caracteriza-se, histopatologicamente, pela grande perda sináptica e morte neuronal observada nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, o córtex entorrinal e o estriado ventral. As características presentes no parênquima cerebral de pacientes portadores da DA incluem depósitos fibrilares amiloidais localizados nas paredes dos vasos sanguíneos, que são associados a diferentes tipos de placas senis, acúmulo de filamentos anormais de proteína tau e também a formação de novelos neurofibrilares, perda neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação.
Pode-se dizer a demência na população idosa está em sua maioria ligada a DA. Entende-se por demência um conjunto de sinais e sintomas relacionados a deterioração das capacidades intelectuais, incluindo perda da memória e defasagem no raciocínio lógico. Em torno de metade dos casos de demência são de DA. 
Há um declínio cognitivo progressivo que compromete o funcionamento ocupacional e social do indivíduo, os padrões de declínio e manifestação da DA são iguais em relação a gêneros distintos. Algumas mudanças neurofisiopatologicas na DA só são notadas a nível macroscópico, sendo variantes pelas idades, nas pessoas que tem manifestação precoce da doença, menos de 65 anos a atrofia cortical, responsável pela perda de movimentos voluntários, dificuldades de julgamento e percepção, é mais acentuada do que a atrofia central em contrapartida em casos tardios, depois dos 65 anos a atrofia central que afetam as mudanças de humor, de personalidade, dificuldades para ler, memorizar e aprendizagem, é mais evidente que a atrofia cortical. Essas lesões provocadas pela DA provocam uma perda neuronal de cerca de 30% do normal para indivíduos saudáveis na mesma faixa etária, e também perda das sinapses nas zonas subcorticais do cérebro, como também no hipocampo e regiões do córtex associativo.
Como consequência dessas lesões há uma alteração nas funções cognitivas, que atingem a memória e a capacidade de aprender, ainda no começo das manifestações da doença são a perda paulatina da capacidade de entender o que é lido (Bayles, Tromoeda & Trosset, 1993) e de escrever sem erros de grafia (Horner, Heyman, Dawson & Rogers, 1988), características conectadas à perda de memória e de atenção. O quadro avança até que o doente perca completamente a capacidade de escrever (Platel e cols., 1993).
Além de lesões, em relação a aspectos histológicos e neuropatológicos apresentam-se lesões típicas como o aparecimento de placas senil (associadas à função intelectual) e emaranhados neurofibrilares, a severidade da demência está mais relacionada aos emaranhados do que as placas. As regiões mais afetadas pelas lesões são os lobos parieto-temporais do córtex, responsáveis pelas sensações de dor e também tem papel importante no processamento da memória e emoção, e as áreas motoras além das sensoriais primárias.
 Em relação as alterações neuroquímicas, atingem o sistema colinérgico na base do cérebro e o sistema glutamatérgicos do hipocampo, a diminuição do sistema colinérgico afeta diretamente a memória, já que a acetilcolina é um dos neurotransmissores importantes no processo da memória. Dentre os sintomas mais comuns da DA estão a desorientação espacial, dificuldade de aprendizagem e comunicação além da já citada perda de memória. Os fatores responsáveis pelo aparecimento da DA além da idade avançada e histórico familiar, esta nas mutações nos genes da proteína percussora da amiloide e mutações de genes localizados nos cromossomos 21,14 e 1 todos de origem autossômica dominante.
Outros fatores como ser do sexo feminino, ter baixa escolaridade, ter histórico de depressão e possuir doenças vasculares ainda estão sendo estudados. Porém, o envelhecimento e a herança genética são os principais fatores de risco para o aparecimento da DA. É estimado que em 100 mil pessoas entre 40 e 60 anos, 2 a 3 possuem DA. Nos indivíduos acima de 60 anos, o número é de 130 pessoas a cada 100 mil. Estudos mostraram uma concentração dos casosem indivíduos acima de 65 anos e que a idade é um importante fator. A DA é considerada uma síndrome progeroide genética, o que significa que é associada ao envelhecimento e a genética. 
Podemos destacar como sinais e sintomas típico do Alzheimer a perda da memória, dificuldades para completar tarefas, perda da noção do tempo (como confusão entre datas, estações e o passar das horas), problemas de linguagem (exemplo: o indivíduo pode parar no meio de uma frase e não ter a menor ideia de como continuá-la), alterações no comportamento, angústia, alterações visuais, problemas de discernimento e insônia. Quanto a evolução dessa doença ela é marcada por ter uma evolução lenta/gradativa.
A alteração da memória é um dos estados iniciais da demência tipo Alzheimer, no caso concreto essa doença é de difícil constatação no diagnóstico. As síndromes demenciais podem ser classificadas em degenerativas e não-degenerativas. As demências não-degenerativas ocorrem de acidentes vasculares, tumores, dentre outras. Já as demências degenerativas têm causa cortical ou subcortical, esta divisão está relacionada ao padrão de transtorno cognitivo.
No início do estágio os pacientes com diagnóstico de Alzheimer apresentam transtornos de personalidade, condutas antissociais e desinibição, e na medida que a doença vai avançando o paciente começa a ter uma redução progressiva em sua memória, em sua cognição e em sua linguagem. 
Um aspecto importante e ainda pouco explorado sobre a Doença de Alzheimer é a linguagem, uma vez que se relaciona muito profundamente com a perda de memória e de atenção. Pessoas no início do estado de demência já apresentam dificuldades para elaborar narrativas satisfatórias, e, por isso, a identificação desses traços logo no início é fundamental para a eficácia do tratamento. 
Dois fatores devem ser enfatizados na análise dos padrões interativos de pessoas com DA: a ideia de que as habilidades de trocas de turnos são mantidas até o estágio moderado grave do Alzheimer e a proposição de que determinadas características discursivas que eram consideradas déficits consistem, agora, em estratégias compensatórias. Conclui-se que os déficits, ou fracassos, das respostas de pessoas com DA, na realidade, manifestam os meios usados por elas para a comunicação.
Geralmente, as pessoas quando estão no estágio declínio cognitivo moderado ainda reconhecem as próprias dificuldades e comentam, para justificar os problemas discursivos e para ter conhecimento do interlocutor afim de que, este ajude a compreender a situação. Esse “pedido de socorro” demonstra relativa preservação da habilidade meta-discursiva. 
O QUE A PSICOLOGIA TEM A VER COM ISSO
A Neuropsicologia vem adotando a ideia de que uma diferença no desempenho de indivíduos que apresentam lesões cerebrais pode refletir o uso de uma estratégia em resposta a um déficit. Isso modifica a forma de abordar a doença, pois tira do centro o foco apenas no déficit por si no desempenho cognitivo e linguístico e passa a focalizar as estratégias da produção do discurso. Como bem disse van Dijk, essas estratégias demonstram hipóteses do falante sobre o significado daquilo que é expresso.
A intervenção neuropsicologica na DA precisa de mais estudos, mas já mostra resultados que contribuem para que sua aplicação aconteça. Acredita-se que a plasticidade neural, que é a capacidade do cérebro de reorganizar seus circuitos neurais que não foram afetados após uma lesão, permaneça mesmo na terceira idade. Existiria então uma reserva cognitiva mesmo em pacientes com demência. O objetivo da intervenção neuropsicológica é melhorar a memória. Existem alguns caminhos para trabalhar nesse objetivo, um deles é estimular modalidades especificas da memória que ainda estão preservadas para compensar as que estão prejudicadas. Já existem muitas técnicas, e essas podem ser divididas em três grupos, segundo Clare e Woods. Elas são:
Estimulação cognitiva: começa com a orientação para a realidade. Tem como objetivo reduzir a desorientação e a confusão. Pode ser feita em grupos. É de natureza informal e continua, e se dá por meio de comentários sobre a situação atual do sujeito, como onde ele está, o dia, a hora, etc. As informações são passadas através de gestos, olhares, contato físico, voz, objetos, etc.
Reabilitação neuropsicológica: é uma abordagem individualizada para ajudar o paciente e sua família. Aborda as dificuldades cognitivas, levando em conta o contexto social do paciente. Em indivíduos com DA, busca-se um bom funcionamento físico, psicológico e social para que ele consiga exercer seu papel em atividades sociais. A reabilitação é muito importante para que a funcionalidade cognitiva se mantenha, apesar das dificuldades.  
Treino cognitivo: diz que ao se exercitar uma função, seu funcionamento melhora. É uma pratica guiada de tarefas do dia-a-dia. A pratica regular mostrou eficácia em alguns estudos.
Mais investigações devem ser feitas para assegurar que essas técnicas têm benefícios efetivos e possibilitar a aplicação.
Pesquisadores do Departamento Científico de Neurologia de Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia desenvolveram uma pesquisa bibliográfica por meio de questionários, testes e escalas já aplicados no Brasil para o diagnóstico de DA. Como primeiro passo do diagnóstico ocorre o exame clínico de aplicação breve e simples e, caso esse não apresente resultados suficientes, busca-se uma avaliação neuropsicológica especializada para concluir o diagnóstico.
O diagnóstico de demência deve basear-se principalmente nos critérios da Associação Psiquiátrica Americana (DSM) e o de DA nos critérios do NINCDS-ADRDA. Para o diagnóstico da DA é preciso que o indivíduo esteja com mais de uma função cognitiva comprometida além da memória, e as mais comumente afetadas são as funções executivas, a linguagem ou a atenção seletiva e dividida. Após esse processo, deve-se avaliar a intensidade da síndrome demencial e realizar orientações concernentes à reabilitação através de uma avaliação neuropsicológica abrangente. O consenso não estabelece recomendações práticas referente à avaliação neuropsicológica abrangente. 
Uma vez diagnosticada a doença de Alzheimer, essa como se sabe, não tem cura. Só é possível amenizar e retardar seus efeitos com medicamentos. É muito importante também estimular as habilidades cognitivas restantes, tentar melhorar as que estão ruins e incentivar atividades de lazer para gerar alegria e atenuar o sofrimento do portador, o papel do Psicólogo é fundamental nessa situação.
É importante salientar que a psicoterapia é indicada somente para a fase inicial da doença, e recomenda-se que as sessões tenham maior frequência para que seja estabelecido o laço terapêutico e que o paciente não se esqueça do psicólogo.
Pode-se ainda estimular as habilidades cognitivas preservadas, incentivar o convívio social e atividades de lazer, tão importantes não só para o paciente como também para aqueles que são responsáveis pelo seu cuidado.
Ressaltando sobre os cuidadores de pacientes com DA, cerca de 30 a 55% tem muita propensão a desenvolver depressão (Cerqueira & Oliveira, 2002; Engelhardt et al., 2005; Garrido & Almeida, 1999; Garrido & Menezes, 2004; Grafstrom et al., 1992; Haley, 1997; Rodrigues, Andrade & Mendes, 1995). Quem desempenha este papel tem chances de duas a três vezes maiores de desenvolver a doença que o restante a população. Ainda não há estudos definitivos relacionando o tempo dos cuidados com o declínio da saúde do cuidador, mas uma pesquisa afirmou que quanto maior o período que o cuidador se dispõe a trabalhar com o paciente, mais debilitada fica a sua saúde (Garrido & Menezes, 2004).
A família tem um papel social importante no bem-estar do paciente, que pode contribuir ou não para uma melhora no quadro dele e para a saúde emocional do cuidador, uma vez que as altas expectativas depositadas nele não são cumpridas, o que gera frustração e, consequentemente, a tentativa de culpar o responsável pelo paciente com Alzheimer.Os familiares que exercem papel de cuidadores acabam por dedicar todo o seu tempo a esta tarefa, acabando por adquirir estresse exacerbado. 
Cuidadores que desenvolvem uma relação harmônica com o paciente antes que este entre em estado de morbidez têm mais chances de permanecerem saudáveis (Cerqueira & Oliveira, 2002; Dunkin & Hanley, 1998; Garrido & Almeida, 1999; Mohide, 1999), assim como aqueles que participam de grupos de apoio (Cerqueira & Oliveira, 2002; Dunkin & Hanley, 1998; Garrido & Almeida, 1999; Haley, 1997) ao contrário daqueles que mantém com o paciente um vínculo baseado em hostilidade ou extrema dependência, afetando não só a própria saúde como a do doente. Por isso, a terapia individual e papel do psicólogo é fundamental para ambos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Buscamos através desse artigo estudar as perdas cognitivas decorrentes do mal de Alzheimer, que é considerada uma demência progressiva que atinge o cérebro, e provoca a perca de memória, atingindo também o comportamento e a capacidade de raciocínio dos portadores. A doença causa uma perca gradativa de autonomia do sujeito, além de uma grande confusão mental. Alguns dos sintomas do paciente com DA é a agressividade e depressão, o que torna ainda mais complexo e doloroso o cuidado por parte da família e, principalmente, o processo para o paciente.
Embora seja reconhecido que o diagnóstico clínico é o ponto chave para a identificação da DA, o que se observa com essa pequena revisão bibliográfica sobre o diagnóstico da DA é uma carência de informações e por várias vezes percebe-se muito que pesquisas se confundem e trazem informações controversas como o que de fato desencadeia a doença.
O papel do psicólogo tanto na avaliação neuropsicológica, como na terapia individual é de suma importância em paciente com suspeita ou diagnóstico da DA. Principalmente se levarmos em conta que os sintomas iniciais são representados pelos déficits cognitivos e diminuição da funcionalidade, podendo esse profissional identificar mais rapidamente e viabilizar o tratamento imediato e que ofereça uma melhor qualidade de vida ao paciente que sofre desse mal, infelizmente sem cura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CRUZ, Marília da Nova; HAMDAN, A. C. O Impacto da Doença de Alzheimer no Cuidador. Psicologia em Estudo, 2008. 13(2), Pg. 223-229.
DAMASCENO, Benito Pereira et al. Diagnóstico de doença de Alzheimer no Brasil: Avaliação Cognitiva e Funcional. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ /anp/v63n3a/a34v633a.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2017.
CHAVES, M.I.F. Diagnóstico diferencial das doenças demenciais, 2002. São Paulo: Atheneu.
LIMA, Juliane Silveira. Envelhecimento, demência e doença de Alzheimer: o que a psicologia tem a ver com isso? 2006. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/viewFile/17666/16231>. Acesso em: 21 abr. 2017.
MANSUR, L. L; CARTHERY, M. T.; CARAMELLI, P.; NITRINI, R. Linguagem e Cognição na Doença de Alzheimer. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2005. 18(3), Pg. 300-307.
SERENIKII, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2017.

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