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Fisiologia feminina antes da gravidez e hormônios femininos - Álef Lamark Alves Bezerra

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Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
		Fisiologia feminina antes da gravidez e hormônios femininos
	Superfície externa do ovário: é coberta pelo epitélio germinativo (cristas germinativas).
	Cada óvulo reúne em torno de si uma camada de células fusiformes do estroma ovariano – células da granulosa.
	Óvulo + Células da granulosa = Folículo primordial (imaturo)
	Oócito primário = quando puder ser fertilizado
SISTEMA HORMONAL FEMININO
Hormônio de liberação hipotalâmica: hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH).
Hormônios hipofisários anteriores: FSH e LH.
Hormônios ovarianos: estrógeno e progesterona.
CICLO OVARIANO MENSAL
Duração: 28 dias (20 – 45)
Um só óvulo é liberado dos ovários a cada mês.
O endométrio uterino é preparado antecipadamente para a implantação do óvulo fertilizado.
As mudanças ovarianas dependem inteiramente dos hormônios FSH e LH.
FASES DO CICLO OVARIANO
FASE FOLICULAR DO CICLO OVARIANO: crescimento do folículo ovariano.
O LH e o FSH causam o crescimento acelerado de 6 a 12 folículos primários por mês, porém apenas 1 amadurece, o restante sofre atresia. O efeito inicial é a rápida proliferação das células da granulosa, levando ao aparecimento de muitas outras camadas dessas células.
Células da granulosa: secretam o líquido folicular (estrogênio), que leva a formação do antro. A partir daí ocorre crescimento muito acelerado, folículos vesiculares.
Teca interna: secretam estrogênio e progesterona.
Teca externa: cápsula de tecido conjuntivo muito vascular, a cápsula do folículo em desenvolvimento.
O crescimento acelerado dos folículos vesiculares é causado pelos seguintes fatores:
 O estrogênio é secretado no folículo e faz com que as células da granulosa formem quantidades cada vez maiores de receptores de FSH = feedback positivo (aumenta a sensibilidade ao FSH);
 O FSH e o estrogênio se combinam para promover receptores de LH, nas células da granulosa, assim, ocorre estimulação pelo LH além da estimulação do FSH, provocando aumento ainda mais rápido na secreção folicular;
 Estrogênio mais a quantidade de LH agem em conjunto, causando a proliferação das células tecais foliculares e aumentando também a sua secreção.
Hipótese para a atresia: grande quantidade de estrogênio do folículo em crescimento inibe o hipotálamo, deprimindo a secreção mais intensa de FSH pela hipófise anterior, bloqueando, o crescimento dos demais folículos menores.
OVULAÇÃO:
O folículo recebe o nome de folículo maduro.
O pico de LH é necessário para a ovulação: para o crescimento folicular final e para a ovulação. Mesmo grandes quantidades de FSH estando disponíveis, o folículo não progredirá ao estágio de ovulação.
LH + FSH = Sinergismo que estimula o crescimento do folículo.
O LH converte as células da granulosa e da teca, em células secretoras de progesterona.
A secreção de estrogênio começa a cair cerca de 1 dia antes da ovulação, enquanto quantidades cada vez maiores de progesterona começam a ser secretadas.
FASE LÚTEA DO CICLO OVARIANO
Após a expulsão do óvulo, as células da granulosa e tecais internas se transformam em células luteínicas.
Corpo lúteo = Massa total de células.
As células da granulosa formam grande quantidade de progesterona e estrogênio.
Involução: 12 dias após a ovulação/corpo albicans (vira tecido conjuntivo e, é absorvido ao longo dos meses).
O processo de luteinização é garantido pelo LH.
Após a ação do LH, as células luteínicas seguem a seguinte sequência: em 12 dias: proliferação; aumento; secreção; degeneração.
Estrogênio e progesterona secretados na fase luteínica mantém a secreção de FSH e LH baixa.
Células luteínicas secretam a inibina que inibe a secreção de FSH pela hipófise anterior.
As concentrações reduzidas de FSH e LH fazem com que o corpo lúteo se degenere.
Hipófise anterior: grande quantidade de FSH e LH.
FSH e LH: inicio de um novo ciclo.
Escassez de progesterona e estrogênio: menstruação.
HORMÔNIOS OVARIANOS: ESTROGÊNIO (ESTRADIOL) E PROGESTINA (PROGESTERONA)
FUNÇÕES DO ESTROGÊNIO: características sexuais femininas primárias e secundárias.
Função primária: causar proliferação celular e crescimento dos tecidos dos órgãos sexuais e outros tecidos relacionados à reprodução.
EFEITO SOBRE O ÚTERO E OS ÓRGÃOS SEXUAIS FEMININOS EXTERNOS: ocorre na puberdade sob a influência do LH e FSH. 
Ovários, trompas, útero e a vagina aumentam de tamanho várias vezes.
A genitália externa aumenta com depósito de gordura no monte pubiano e nos grande lábios, aumento dos pequenos lábios.
Altera o epitélio vaginal do tipo cuboide para estratificado (resistente a trauma e infecções).
Útero aumenta nos primeiros anos da puberdade (2 a 3x).
EFEITO SOBRE AS TROMPAS DE FALÓPIO: aumentam o número de células ciliadas que ajudam a propelir o óvulo fertilizado na direção do útero.
EFEITO SOBRE AS MAMAS: desenvolvimento dos tecidos estromais das mamas, crescimento de vasto sistema de ductos e depósito de gordura nas mamas.
EFEITOS SOBRE O ESQUELETO: inibem a atividade osteoclástica nos ossos, estimulando o crescimento ósseo, causam a união das epífises com a haste dos ossos longos;
OSTEOPOROSE: menopausa (maior atividade osteoclástica, diminuição da matriz óssea e menos depósito de cálcio e fosfato ósseos).
AUMENTAM LIGEIRAMENTE O DEPÓSITO DE PROTEÍNAS: efeito promotor do crescimento do estrogênio sobre os órgãos sexuais, ossos e alguns tecidos do corpo.
AUMENTAM O METABOLISMO CORPORAL E O DEPÓSITO DE GORDURA
NA GRAVIDEZ PODE CAUSAR AUMENTO DA RETENÇÃO DE LÍQUIDO
FUNÇÕES DA PROGESTERONA
Durante a última metade do ciclo, promove alterações secretórias no útero para a implantação do óvulo fertilizado.
Diminui a frequência e a intensidade das contrações uterinas, evitando a expulsão do óvulo implantado.
EFEITO SOBRE AS TROMPA DE FALÓPIO: promove maior secreção pelo revestimento mucoso das trompas, para nutrir o óvulo fertilizado e em divisão, antes de implantar o útero.
PROMOVE O DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS
FASE ENDOMETRIAL MENSAL E MENSTRUAÇÃO
Proliferação do endométrio uterino
Desenvolvimento de alterações secretórias no endométrio
Descamação do endométrio = Menstruação
FASE PROLIFERATIVA (estrogênica) DO CICLO ENDOMETRIAL, ANTES DA OVULAÇÃO
Sob influencia do estrogênio, durante a primeira parte do ciclo, as células do estroma e as células epiteliais proliferam rapidamente ao ponto de antes da ovulação, a espessura do endométrio aumentar.
FASE SECRETORA (progestacional) DO CICLO ENDOMETRIAL, APÓS A OVULAÇÃO – CORPO LÚTEO
Aumento do citoplasma das células estromais.
Depósito de lipídios e glicogêneo nas células estromais.
Aumento do aporte sanguíneo.
As glândulas aumentam em tortuosidade, excesso de substâncias secretórias se acumulam nas células epiteliais glandulares.
Os estrogênios causam leve proliferação celular adicional do endométrio durante essa fase do ciclo, enquanto a progesterona causa inchaço e desenvolvimento secretório acentuado do endométrio.
MENSTRUAÇÃO: se o óvulo não for fertilizado, cerca de 2 dias antes do final do ciclo
Causada pela redução de estrogênio e progesterona.
Ocorre: menor estimulação de células endometriais; involução do próprio endométrio; os vasos sanguíneos tortuosos ficam vasoespásticos; vasoespasmo; o sangue penetra a camada vascular do endométrio e as áreas hemorrágicas crescem rapidamente.
REGULAÇÃO DO RITMO MENSAL FEMININO – INTERAÇÃO ENTRE OS OVARIANOS E HIPOTALÂMICOS - HIPOFISÁRIOS
PROGESTERONA E ESTROGÊNIO COMEÇA AUMENTANDO A QUANTIDADE DE FSH E LH E DEPOIS QUE OCORRE A OVULAÇÃO ELES DIMINUEM A QUANTIDADE DE FSH E LH.
CICLO ANOVULATÓRIO
Quando não ocorre o pré ovulatório de LH suficiente
Não ocorrerá a ovulação
Não há desenvolvimento do corpo lúteo
Quase nenhuma secreção de progesterona
Encurtamento do ciclo
Ocorre: no início da puberdade e nos anos que antecede a menopausa
PUBERDADE E MENARCA
Puberdade: inicio da fase adulta
Menarca: primeiro ciclo menstrual
MENOPAUSA
Períododurante o qual o ciclo para, e os hormônios femininos caem a quase zero;
Ocorre entre 40 e 50 anos;
Ciclo irregular e ausência de ovulação
Causa “esgotamento” dos ovários
SINTOMAS
“Fogachos” (rubor extremo da pele)
Sensações psíquicas de dispneia
Irritabilidade
Fadiga
Ansiedade
Diminuição da resistência e da calcificação dos ossos do corpo inteiro
O ATO SEXUAL FEMININO 
ESTIMULAÇÃO DO ATO SEXUAL FEMININO
Psíquica e local
Maior desejo em torno da época da ovulação (níveis elevados de estrogênio)
Sinais sensoriais são transmitidos aos segmentos sacros da medula espianal, são transmitidos ao cérebro.
EREÇÃO E LUBRIFICAÇÃO
Existe tecido erétil localizado em torno do introito até o clitóris, controlado pelo sistema nervoso parassimpático (vago).
Nas fases iniciais da estimulação, sinais parassimpáticos dilatam as artérias do tecido erétil, decorrente da liberação de Ach, óxido nítrico e polipeptídeo intestinal vasoativo (VIP) nas terminações nervosas;
Rápido acúmulo de sangue no tecido erétil, fazendo com que o introido se contraia ao redor do pênis, facilitando a ejaculação.
Sinai parassimpáticos passam para as glândulas bilaterais de Bartholin (sob os grande lábios), secretando muco.
O ORGASMO FEMININO: clímax feminino
É análogo a emissão e ajaculação no homem.
Contração dos músculos perineais, aumento da motilidade uterina e falopiana, ajudando a propelir os espermatozoides.
Dilatação do canal cervical por até 30 minutos, facilitando o transporte dos espermatozoides.
FERTILIDADE FEMININA
SUPRESSÃO HORMONAL DA FERTILIDADE – A PÍLULA
Administração de estrogênio ou progesterona, com o intuito de evitar o pico pré-ovulatório, essencial para a ovulação.
São utilizados hormônios sintéticos porque os naturais são destruídos pelo fígado pouco tempo depois de serem absorvidos.
CONDIÇÕES ANORMAIS QUE CAUSAM ESTERELIDADE FEMININA
Falta de ovulação.
Endometriose: tecido endometrial cresce na cavidade pélvica, nas trompas e nos ovários.
Salpingite: inflamação das trompas.
Secreção anormal de muco.
ANORMALIDADES DA SECREÇÃO PELOS OVÁRIOS
Hipogonadismo: secreção reduzida pelos ovários.
Eunuquismo feminino: ausência congênita dos ovários, ou quando eles se tornam não funcionais antes da puberdade.
As características sexuais secundárias não surgem e os órgãos permanecem infantis.
Crescimento prolongado dos ossos longos – mulher eunuca
Quando os ovários das mulheres totalmente desenvolvidas são removidos, os órgãos sexuais regridem. O mesmo acontece no período da menopausa.
IRREGULARIDADES DA MENSTRUAÇÃO E AMENORREIA CAUSADA POR HIPOGONADISMO
Pouca secreção de estrogênio, sem pico de LH pré-ovulatório.
Ciclo ovariano normal.
HIPERSECREÇÃO PELOS OVÁRIOS
Excesso de progesterona que inibe a hipófise anterior, impedindo a ovulação.
Presença de tumor feminilizante.
Tumores pós menopausa: atinge as células da granulosa e secreta muito estrogênio, causando a hipertrofia do endométrio e sangramento irregular.
Álef Lamark 	Contato:www.facebook.com/alef.lamark	 Página 1

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